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Obama nomeia primeiro homossexual para chefia civil do Exército
   21 de setembro de 2015   │     0:33  │  0

Eric Fanning ocupou nos últimos 25 anos cargos no Congresso e no Pentágono.

Fanning é especialista em questões de Defesa e Segurança Nacional

Fanning é especialista em questões de Defesa e Segurança Nacional

O Presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou na sexta-feira à noite a nomeação de Eric Fanning para secretário do Exército. Se for confirmado pelo Senado, será o primeiro dirigente reconhecidamente homossexual a ocupar o lugar.

O secretário do Exército é o chefe civil deste ramo, que dirige em conjunto com o chefe de Estado-Maior, cargo atualmente ocupado pelo general Mark Milley.

Diplomado pela Universidade de Dartmouth (New Hampshire), Fanning é especialista em questões de Defesa e Segurança Nacional e ocupou nos últimos 25 anos cargos diferentes com responsabilidade no Congresso e no Pentágono.

“Eric vai trazer anos de experiência e as suas qualidades excecionais de líder para este posto”, sublinhou Obama em comunicado.

No fim dos anos 2000, Fanning integrou a administração do Gay & Lesbian Victory Fund, uma organização que milita pelo aumento do número de pessoas LGBT [lésbica, gay, bissexual, transgénero] em todos os níveis do governo.

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Governo Federal lança campanha sobre saúde de mulheres lésbicas e bissexuais
   18 de setembro de 2015   │     0:00  │  0

.Ação é mais uma etapa de uma grande campanha de valorização da saúde de populações em situação de vulnerabilidade social.

O Ministério da Saúde (MS) lançou dia 02 de setembro, em parceria com as Secretarias de Políticas para as Mulheres (SPM) e de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), a campanha sobre a saúde integral das mulheres lésbicas e bissexuais. O lançamento da campanha esta semana acontecei em alusão ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, celebrado em 29 de agosto. A ação é mais uma etapa de uma grande campanha de valorização da saúde de populações em situação de vulnerabilidade social intitulada ‘Políticas de equidade. Para tratar bem de todos’.

A solenidade aconteceu no auditório Emílio Ribas, na sede do MS, e contou com as presenças do ministro da saúde, Arthur Chioro; Eleonora Menicucci, ministra da SPM; Pepe Vargas, ministro da SDH; da deputada federal Érika Kokay, membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados ; Verônica Lourenço, conselheira nacional de saúde e representante da Liga Brasileira de Lésbicas e do secretário substituto da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do MS, Rogério Carvalho.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, refletiu que não é possível falar em consolidação de direitos dos usuários, de integralidade e equidade, dentro do SUS, sem respeito às especificidades de saúde de grupos minoritários e marginalizados. “Não podemos falar da concretização da saúde como direito de todos enquanto tivermos pessoas excluídas. Nenhuma mulher lésbica ou bissexual pode deixar de ser incluída ou ser tratada com preconceito ou ter o seu acesso aos cuidados necessários para a sua saúde colocados em segundo plano”, disse.

LESBOFOBIA E MISOGINIA – Segundo dados apresentados pelo secretário da SGEP, secretaria responsável pela condução da Política Nacional de Saúde Integral da População de Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), as mulheres são maioria entre a população brasileira (97 milhões, segundo o IBGE), assim como estão em maior número entre os usuários e trabalhadores do SUS.

“Mais de 68 mil mulheres, entre 10 e 60 anos, sofreram violências no ano de 2014. As mulheres lésbicas e bissexuais, além da violência que as afeta simplesmente por serem mulheres, também são alvo de violência por homofobia, lesbofobia e bifobia. É importante ressaltar que essas políticas de equidade reafirmam e colocam em outro patamar o debate da saúde como um direito”, disse Rogério Carvalho.

EQUÍVOCOS E PRESSUPOSIÇÕES – Uma das queixas mais recorrentes feitas por usuárias lésbicas e bissexuais nos serviços de saúde diz respeito à crença de que, por não manterem relações sexuais com homens, estas mulheres possam estar menos propensas a doenças como cânceres de mama e colo de útero, o que pode fazer com que a prevenção dessas doenças seja negligenciada. “Nossa prática sexual não pode ser alvo de discriminação e de ‘desatendimento’”, disse a conselheira nacional de saúde, Verônica Lourenço.

CONQUISTAS – Desde que foi instituída pelo MS por meio da Portaria 2836, de 2011, a Política Nacional de Saúde Integral LGBT tem como meta estimular e orientar as políticas de saúde para o respeito às especificidades e necessidades da população LGBT dentro do SUS. Em 2004, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher já preconizava, pela primeira vez, ações de saúde mais focadas e que consideram os determinantes sociais que atingem as mulheres.

Ao longo dos últimos anos, um dos avanços de maior destaque foi a inclusão dos campos nome social, orientação sexual e identidade de gênero na Ficha de Notificação de Violência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), o que auxilia a gestão com informações para qualificar o planejamento de ações. A partir desses números, é possível melhorar o planejamento das ações de prevenção e promoção da saúde para essa população.

Outros avanços são a inserção do nome social no Cartão SUS; a criação de comitês técnicos consultivos de assessoramento à execução do Plano Operativo da Política Nacional de Saúde Integral LGBT; a inserção de campo para preenchimento da violência motivada por homofobia/lesbofobia/transfobia, também no SINAN.

PROTAGONISMO E RECONHECIMENTO – As ações em prol a reafirmação de direitos, atenção e cuidado à saúde da população LGBT, implementados pelo MS, demonstram o empenho do governo em eliminar preconceitos e discriminações que impliquem em comprometimento na qualidade de vida das populações minoritárias. “Com essa campanha, o MS está ajudando a acabar com a discriminação e o preconceito em nosso país”, refletiu o ministro da SDH, Pepe Vargas. “Em meio a tantos retrocessos, essa é uma campanha que reafirma o nosso compromisso com o processo civilizatório do nosso país”, reiterou o secretário da SGEP, Rogério Carvalho.

CAMPANHA – A campanha oferece informações para que os trabalhadores e profissionais de saúde possam prestar atendimento qualificado e que considere as necessidades específicas desta população, de modo que ela se sinta acolhida nos serviços de saúde. Além de ações nas mídias sociais, serão distribuídos 100 mil cartazes para secretarias de saúde e 20 mil folders destinados aos movimentos sociais, Comitês Estaduais e Municipais de Saúde das Populações de Gays Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). Todas as informações estão disponíveis no site www.saude.gov.br/saudelgbt.

Fonte: Assessoria de comunicação do Ministério da Saúde

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Vai casar ? Saiba quais são seus direitos e deveres
   26 de janeiro de 2015   │     0:00  │  0

 Artigo
Por:Chyntia Barcellos é vice-presidente da Comissão da Diversidade Sexual do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Sim, eu posso casar
Não existe plenitude maior do que exercer livremente o direito à felicidade. Nos últimos três anos (desde o dia 5 de maio de 2011), começamos a dar os primeiros passos rumo a essa grande conquista. A data representa decisão histórica, na qual foi reconhecida a união homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF).Hoje, casais homossexuais podem se casar efetivamente, de modo pleno, com direitos e obrigações comuns a todos. A partir do dia 16 de maio de 2013, passou a ser obrigatória a realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em todos os cartórios de registro civil do País. Essa regulamentação veio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução 175/2013.Desde então, qualquer casal homossexual, se assim desejar, pode se habilitar ao casamento ou pedir a conversão da união homoafetiva já realizada. Para aqueles que não querem casar, o principal documento continua sendo uma Escritura Pública de União Estável, que deve ser formalizada em um cartório de notas. Esta tem fé pública e é oponível a terceiros.De qualquer forma, o avanço e a conquista de direitos implicam da mesma forma em deveres.  Por isso, no casamento e na união estável, é preciso escolher o regime de bens que irá direcionar o patrimônio do casal, adquirido no decorrer do tempo. O esclarecimento antecipado minimiza conflitos e pode resguardar mais do que bens: a relação, a família.Não podemos nos esquecer das uniões estáveis já pré-existentes mesmo antes da decisão do STF e que precisam sim ser formalizadas. Tanto você quanto eu conhecemos casais homossexuais, que vivem juntos uma vida de 10, 20 e até 30 anos.Por isso, é importante lembrar: somente com a formalização dos vínculos é que parceiros poderão se tornar co-dependentes um do outro, seja em clubes, associações, planos de saúde, imposto de renda, dentre outros. O exercício da vida plena do casal, inclusive até para reconhecimento dos filhos sociafetivos, adotados e oriundos de reprodução assistida pede também esse importante passo.

Casar, viver em união implica um olhar adiante, de vida comum, de afeto, mas que pode estremecer, adoecer, romper, ruir.

O que fazer?
Planejar, conhecer o regime de bens a ser escolhido, analisar possibilidades, isso também é amor. Dentre os regimes de bens os mais utilizados são: comunhão parcial de bens e separação total.

O Regime de Comunhão Parcial de Bens é o mais comum e é aquele que regerá a união estável, mesmo que esta seja não seja formalizada em um cartório ou na Justiça. Para que uma união estável seja caracterizada, é necessário que alguns requisitos legais sejam preenchidos: convivência pública, contínua e duradoura e com intenção de constituição de família. Não existe um prazo determinado, basta que exista a vontade, o desejo de realização de uma vida em comum. Nesse regime, o patrimônio do casal em caso de separação é partilhado em partes iguais, sem a necessidade de provar esforço comum, ou seja, o que é adquirido em nome particular, mesmo se o outro não contribuiu pertencerá ao casal. O mesmo se dá em caso de casamento civil, quando a comunhão de bens é adotada.

O segundo mais utilizado é o Regime de Separação Total de Bens. Este só será utilizado quando os companheiros ou cônjuges (pessoas casadas) declararem expressamente tal intenção. Os bens adquiridos na constância da união ou do casamento pertencerão exclusivamente àquele que os adquiriu. Somente serão partilhados os bens adquiridos por esforço comum de ambos os parceiros, desde que conste em instrumento público ou haja outros meios contundentes de se provar tal aquisição.

Em ambos os regimes, os bens adquiridos individualmente antes do casamento ou da união estável não entrarão na partilha. Também aqueles doados ou recebidos por herança são bens que chamamos de particulares.

Após o dia 16 de maio de 2013, quase a grande maioria dos casais homossexuais por todo o País optou não pelos dois regimes mais utilizados, mas sim pela Comunhão Universal de Bens. Aqui tudo é comum, ou seja, o que foi adquirido antes e durante o vínculo, por esforço próprio, comum, herança, doação é dos dois, do casal.

Já cantava Tom Jobim: “porque o amor é a coisa mais triste quando se desfaz…”. E para que seja eterno enquanto dure, é preciso esforço, muita conversa e conhecimento para que fique o “amor em paz”.

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T-Lovers, os admiradores de Travestis, Crossdressers e Transexuais
   11 de abril de 2014   │     10:22  │  15

Muitas pessoas sabem o que é gay, lesbica, bissexuais, travestis e transexuais. Mas muita gente não sabe o que são os T-Lovers, os admiradores de Travestis, Crossdressers e Transexuais.

Muita gente acha que os homens que gostam de travestis são gays. Tempos atrás este assunto veio a discussão em debate. Isso foi quando as pessoas tinham muitas dúvidas sobre a sexualidade .

Adotei essa última hipótese e me considero hetero. Sou um homem que gosta de mulher biológica, travestis, crossdressers e trans. Mas o que é o T-Lover, afinal de contas?

T-Lover é a pessoa que admira Travestis e Transexuais. Um homem que ama, sente tesão e atração por Travestis e Trans. Eu sou a prova disto, pois eu gosto muito de Travestis. Sou louco por elas e não conseguiria ser um homem completo sem exercer essa orientação.

Para mim travestis tem algo especial: uma sensualidade e um charme que me atrai (e que me deixa louco de paixão e com certeza de tesão….).

T-Lover não é simplesmente aquele homem casado que sai às escondidas para fazer programa com uma travesti. T-Lover é um cara que quer ter uma relação emocional e duradoura com uma travesti ou transexual.

Muitos se passam por T-Lover para conseguir sexo com as travestis e depois as abandona. Esse comportamento e acaba por gerar uma imagem negativa associada à palavra T-Lover.

Eu já fiquei com diversas travestis, já tive relações sexuais com elas e atualmente estou conhecendo uma crossdresser de Brasília chamada Melissa. Apesar da distância geográfica nós nos identificamos muito bem e temos planos de nos ver pessoalmente.

Sou T-Lover assumido. Gosto mesmo de Travestis e não pense que nós não sofremos preconceito. No meu antigo emprego, na qual eu pedi para sair, eu tinha meio que ocultar o meu real gosto por elas. Às vezes dava uma aliviada e soltava um comentário sobre travestis. Tinha gente que já começava a dizer “Gosto muito de mulher!” , como se a sexualidade do indivíduo estivesse em xeque!

Faz um tempo encontrei com uma travesti que mora em Cascadura (RJ), beijei-a em público, andamos abraçadinhos e algumas pessoas que passavam por nós nos olhavam com aqueles olhares estranhos e outros davam risadinhas, mas eu nem ligava e seguia firme e forte. Pena que o relacionamento não deu certo, mas temos a vida toda pela frente e muitas águas ainda vão rolar!

O que eu quis relatar aqui é um pouco sobre a vida de um T-Lover através de uma experiência pessoal. Que também é intransferível. Só vivenciando pra saber.

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