Monthly Archives: dezembro 2012

Um Feliz 2013
   31 de dezembro de 2012   │     1:28  │  4

Desejo a tod@s os leitores do Blog Diversidade.. Um feliz 2013

Parece que foi ontem que 2011 terminou. Agora já estamos vivendo os últimos momentos de 2012. Esse ano todos nós tivemos que superar dificuldades e decepções. Choramos, sorrimos, perdemos e conquistamos. E tudo isso faz parte da vida.

 
Quero registrar aqui que o mais importante não é o que conseguimos, mas o que somos. Pois ao findar essa vida o que vamos levar? Nada, absolutamente nada. Entretanto alguma coisa nós podemos deixar. E não me refiro as riquezas materiais, pois elas nunca vão refletir aquilo que realmente somos, mas o amor que cada um carrega, mesmo que muitas vezes pareça imperceptível, dentro de cada coração que bate nos permitindo ver as obras maravilhosas de um Deus, Oxalá, Alá, Buda ou em que ou o que queiremos acreditar, na verdade não podemos ver com os olhos físicos, mas pela fé podemos ver com os olhos espirituais em toda sua plenitude, glória e majestade. Somos partes de toda essa criação, pois os Céus, a Terra, e tudo que nela há revelam sua  grandeza para aqueles que creem. 
Não guarde mágoas, guarde lembranças, não chore sobre águas passadas , recorde alegrias, não viva do passado, aproveite o presente, não fuja do agora prepare o amanhã, escolha o roteiro da sua vida e faça e faça de 2013 o melhor que você poder. Tenha nas lembranças triste de 2012 um aprendizado.
 
Desejo muito que todos tenham um ano novo repleto de realizações, saúde e paz. Por mais que seja difícil, espero que em 2013 possamos viver num mundo onde o amor supere barreiras intransponíveis. E que no próximo ano — sonhos se tornem realidade, afinal enquanto há vida sempre haverá esperança.

Secretária Nacional de Segurança Pública desconhece a existência de homofobia e racismo no Brasil
   29 de dezembro de 2012   │     23:55  │  0

As entidades defensoras dos direitos LGBT reunidas na sede da OAB/AL nesta sexta-feira, 28, decidiram exigir a retratação da Secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, que em entrevista concedida ao programa jornal da pajuçara manhã em Maceió, disse que “o programa Brasil Mais Seguro não tem políticas para raça, etnia, opção sexual, pois tratamos todo mundo como iguais na hora da violência. Quando apuramos os crimes contra homofobia, verificamos que a motivação não é homofobia, mais as pessoas morreram por homicídio comum.”

Para o presidente do Grupo Gay de Alagoas, Nildo Correia, “é lamentável a postura da Secretária Regina Miki, ao excluir os grupos comprovadamente mais vulneráveis a violência – LGBT, negros, mulheres, jovens, do programa Brasil Mais Seguro. Estamos exigindo que o Ministério da Justiça reconsidere essas temáticas nas estratégias de enfrentamento a violência no Brasil, pois a secretaria desconstrói toda a fala do Governo Federal, que reconhece a necessidade deste foco nas minorias” afirmou.

Já o sociólogo Carlos Martins, pesquisador das relações étnicoracinais da UFAL e ativista do movimento negro, “A secretária Regina Miki usar de má fé quando nega as especificidades inerentes aos diversos segmentos sociais e demonstra imensa falta de respeito e deliberada intenção de invisibilizar as causas reais dos problemas que esses segmentos enfrentam além de ir na contra mão de seu próprio governo,” concluiu.

A secretária esta totalmente equivocada. Infelizmente este tipo de fala, só vem de gente como a mesma, que são brindadas contra a violência, pois acredito que se caso ela for/ou fosse lésbica, jamais iria sofrer estupro corretivo, ter um pedaço de madeira introduzida em seu órgão genital, torturada, esquartejada como foi Renildo José dos Santos entre outras atrocidades, barrada em porta de supermercado acusada de roubo, lixada em praça pública, ser chamada de negra ou veado safado. Afirma Maria Santos – Presidente do Grupo Dandára.

Segundo Luiz Mott, fundador do movimento LGBT, “A secretária Regina Miki tem de se retratar, pois se até a ministra Maria do Rosário reconheceu a extrema violência nos crimes contra LGBT, que comprovam o ódio homofóbico, agora vem esta cara pálida dizer que são crimes comuns. Tem de se retratar ou ser demitida já! Que a ABGLT, o Cons.Nac. LGBT e os novos Comitês contra a Homofobia se posicionem severamente exigindo explicações,” declarou o decano do movimento.

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Alagoas terá comitê de enfrentamento à Homofobia
   27 de dezembro de 2012   │     23:41  │  0

 

Alagoas é o décimo estado da confederação brasileiro, a discutir a criação do comitê de enfrentamento à Homofobia

Os altos índices de assassinatos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT e o grande número de ocorrências de violações de direitos humanos desta comunidade, a partir do disque 100, fez com que a Secretaria Municipal de Educação de Maceió, o Grupo Gay de Alagoas e a OAB chamassem para amanha, as 10 Horas, na seccional da Ordem, a audiência pública para discussão do Comitê de enfrentamento a Homofobia em Alagoas.De acordo com Marcelo Nascimento, fundador do Movimento LGBT e Secretário Adjunto de Educação de Maceió, um dos coordenadores do processo o comitê terá como competências: Acompanhar a implementação dos Termos de Cooperação Técnica de Combate a Homofobia ou Sensibilizar o estado para sua assinatura; Acompanhar os casos de discriminação e violência homofóbica relatados diretamente ao Comitê, ou ao Sistema de Segurança Pública, ou e as Corregedorias e Ouvidorias de Policia Estadual, assim como, aqueles de grande repercussão social;Contribuir para o aprimoramento da comunicação entre os órgãos que recebem e atuam nas denúncias provenientes do Disque Direitos Humanos (Disque 100) em relação ao público LGBT;Colaborar e incentivar a presença das temáticas de direitos humanos, orientação sexual e identidade de gênero nos cursos universitários, nas formações dos profissionais de segurança pública, profissionais do sistema penitenciário, profissionais do sistema socioeducativo, profissionais do sistema de justiça e da rede de assistência social;Divulgar em todas as suas ações e publicações o Disque Direitos Humanos (Disque 100) e seguir as diretrizes e preceitos legais definidos nacionalmente para os Comitês.

 

O Consultor de políticas para LGBT da Secretaria de Direitos Humanos da Presidencia da República – SDH/PR, Léo Mendes, participará da audiência apresentando os dados da violência homofobica no Brasil e em Alagoas, nos anos de 2011 e 2012. Podem participar da audiência pública que acontecerá as 10 horas, desta sexta-feira, na sede da OAB/AL, representantes de conselhos de Classe, Gestores estaduais e Municipais de Direitos Humanos, Justiça, Defesa Social, Educação, Cultura, Saúde, Juventude, Igualdade Racial, Mulheres, representantes de ONG LGBT, Jovens, negros, mulheres, cultura, defensoria pública, ministério público, OAB, Universidade, Centros acadêmicos, gremios estudantis, e todas pessoas interessadas na composição do comite estadual de enfrentamento a homofobia em Alagoas.

 

Jane Souza, presidente da AHBENTES, diz que a criação do Comitê de Enfrentamento à Homofobia em Alagoas, é mais um mecanismo em prol da luta contra a impunidade dos crimes homofóbicos, entidades governamentais e ONGs somarão e muito no bom funcionamento do comitê que servirá para monitorar e colaborar na solução dos crimes homofóbicos.  Em 2012, em Alagoas, 18 homossexuais foram assassinados, além dos homocídios, o Disk 100 registrou um grande número de denúncias de agressões causada em virtude da homofobia.   Souza também explica que o papel do comitê não é o mesmo de um conselho, nem delibera ações, mais sim de monitoramento e acompanhamento do mapa da homofobia nos estados. Frisa também que a criação dos comitês nos estados, é uma ação sugerida pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da Republica.

Alagoas terá comitê de enfrentamento à Homofobia
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Alagoas é o décimo estado da confederação brasileiro, a discutir a criação do comitê de enfrentamento à Homofobia

Os altos índices de assassinatos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT e o grande número de ocorrências de violações de direitos humanos desta comunidade, a partir do disque 100, fez com que a Secretaria Municipal de Educação de Maceió, o Grupo Gay de Alagoas e a OAB chamassem para amanha, as 10 Horas, na seccional da Ordem, a audiência pública para discussão do Comitê de enfrentamento a Homofobia em Alagoas.De acordo com Marcelo Nascimento, fundador do Movimento LGBT e Secretário Adjunto de Educação de Maceió, um dos coordenadores do processo o comitê terá como competências: Acompanhar a implementação dos Termos de Cooperação Técnica de Combate a Homofobia ou Sensibilizar o estado para sua assinatura; Acompanhar os casos de discriminação e violência homofóbica relatados diretamente ao Comitê, ou ao Sistema de Segurança Pública, ou e as Corregedorias e Ouvidorias de Policia Estadual, assim como, aqueles de grande repercussão social;Contribuir para o aprimoramento da comunicação entre os órgãos que recebem e atuam nas denúncias provenientes do Disque Direitos Humanos (Disque 100) em relação ao público LGBT;Colaborar e incentivar a presença das temáticas de direitos humanos, orientação sexual e identidade de gênero nos cursos universitários, nas formações dos profissionais de segurança pública, profissionais do sistema penitenciário, profissionais do sistema socioeducativo, profissionais do sistema de justiça e da rede de assistência social;Divulgar em todas as suas ações e publicações o Disque Direitos Humanos (Disque 100) e seguir as diretrizes e preceitos legais definidos nacionalmente para os Comitês.

 

O Consultor de políticas para LGBT da Secretaria de Direitos Humanos da Presidencia da República – SDH/PR, Léo Mendes, participará da audiência apresentando os dados da violência homofobica no Brasil e em Alagoas, nos anos de 2011 e 2012. Podem participar da audiência pública que acontecerá as 10 horas, desta sexta-feira, na sede da OAB/AL, representantes de conselhos de Classe, Gestores estaduais e Municipais de Direitos Humanos, Justiça, Defesa Social, Educação, Cultura, Saúde, Juventude, Igualdade Racial, Mulheres, representantes de ONG LGBT, Jovens, negros, mulheres, cultura, defensoria pública, ministério público, OAB, Universidade, Centros acadêmicos, gremios estudantis, e todas pessoas interessadas na composição do comite estadual de enfrentamento a homofobia em Alagoas.

 

Jane Souza, presidente da AHBENTES, diz que a criação do Comitê de Enfrentamento à Homofobia em Alagoas, é mais um mecanismo em prol da luta contra a impunidade dos crimes homofóbicos, entidades governamentais e ONGs somarão e muito no bom funcionamento do comitê que servirá para monitorar e colaborar na solução dos crimes homofóbicos.  Em 2012, em Alagoas, 18 homossexuais foram assassinados, além dos homocídios, o Disk 100 registrou um grande número de denúncias de agressões causada em virtude da homofobia.   Souza também explica que o papel do comitê não é o mesmo de um conselho, nem delibera ações, mais sim de monitoramento e acompanhamento do mapa da homofobia nos estados. Frisa também que a criação dos comitês nos estados, é uma ação sugerida pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da Republica.

Tendência conservadora é forte no país, diz Datafolha
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Fonte: Folha de São Paulo

A maioria dos brasileiros é tolerante com a homossexualidade, mas é contra a liberação do uso de drogas. A maioria acha que a desigualdade social alimenta a pobreza, mas acredita que a maldade das pessoas é a principal causa da criminalidade.

Esse contraste entre posições liberais e conservadoras é uma marca da sociedade brasileira, de acordo com pesquisa nacional feita pelo Datafolha no último dia 13. Foram realizadas 2.588 entrevistas em 160 municípios.

Inspirado por uma metodologia adotada por institutos de pesquisa estrangeiros, o Datafolha submeteu os entrevistados a uma bateria de perguntas sobre assuntos polêmicos para verificar a inclinação das pessoas por valores liberais e conservadores.

Entre os temas explorados pelo levantamento, a questão que menos divide a sociedade brasileira diz respeito à influência da religião na vida das pessoas. Para 86%, crer em Deus torna as pessoas melhores. Só 13% acham que isso não é necessariamente verdadeiro, afirma o Datafolha.

A questão que mais divide os brasileiros, de acordo com a pesquisa, tem a ver com o papel dos sindicatos. Para 49%, eles são importantes para defender os interesses dos trabalhadores. Mas 46% acham que eles servem mais para fazer política do que para representar seus filiados.

Para 61% dos entrevistados, parte da pobreza brasileira pode ser explicada pela falta de oportunidades iguais para que todos possam subir na vida. Para 37% o problema é a preguiça de pessoas que não querem trabalhar.

A desigualdade é o fator principal na opinião dos mais jovens, e uma explicação menos convincente para os mais velhos. Na região Sul do país, 50% acham que a falta de oportunidades é o problema, e 48% culpam a preguiça.