Monthly Archives: abril 2021

Transexual ex. BBB Ariadna é uma das participantes do reality show No Limite
   25 de abril de 2021   │     22:07  │  0

Confirmada em ‘No Limite’, ex-BBB Ariadna é a única mulher trans a participar dos realities

A esteticista Ariadna Arantes, de 36 anos, única transexual a participar do ‘Big Brother Brasil’ agora é também a primeira trans a integrar o elenco de ‘No Limite’. Dez anos após sua passagem pela casa mais vigiada do Brasil, no BBB11, a carioca que mora na Itália traz novamente à tona a importância da visibilidade e representatividade trans nos realities.realities.

Após muita ansiedade e rumores, foi divulgado na noite deste domingo, 25, os primeiros ex-BBBs confirmados na quinta edição do reality show No Limite.

Apresentado por André Marques, os anúncios serão feitos a partir dos intervalos do Domingão.

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Grupo Gay de Alagoas e outras entidades da sociedade civil querem pastor homófobico enquadrado no crime de racismo
   16 de abril de 2021   │     14:44  │  0

No inicio da próxima semana o Grupo Gay de Alagoas e outras entidades irão protocolizar representação no Ministério Público Estadual solicitando que seja movida uma ação penal pela prática de racismo em desfavor do pastor José Olimpio

O pastor sugeriu nas redes sociais que ora pela morte do ator e humorista Paulo Gustavo, que está intubado em estado crítico na UTI de um hospital na Zona Sul do Rio de Janeiro.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que até o Congresso Nacional editar lei específica, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, devem ser enquadradas nos crimes previstos na Lei 7.716/2018.

No seu voto o Ministro Gilmar Mendes ressaltou que “que a criminalização da homofobia é necessária em razão dos diversos atos discriminatórios – homicídios, agressões, ameaças – praticados contra homossexuais e que a matéria envolve a proteção constitucional dos direitos fundamentais, das minorias e de liberdades.

*Para Nildo Correia, as declarações do pastor se configuram claramente entre as condutas homófobicas abrangidas pela decisão do STF. “È nítido o discurso de ódio do pastor, ao desejar a morte do Paulo Gustavo, esperamos que o Ministério Público e a Justiça alagoana façam cumprir a decisão da Suprema Corte. Homofobia é crime!” finalizou.*

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Por que homens ‘heteros’ fazem sexo com outros homens?
   14 de abril de 2021   │     15:29  │  0

Não os chame de gays, e sim de heterossexuais flexíveis. Estão seguros de sua identidade.

Sim, você leu certo: homens que fazem sexo com outros homens e não são homossexuais. É mais habitual do que se pode imaginar. E é bem simples: um homem heterossexual conhece outro (num bar, numa rede social, tanto faz) e eles decidem fazer alguma brincadeira sexual. E, como se não bastasse, gostam. Depois, cada um segue com sua vida perfeitamente hétero, sem que o encontro os faça duvidar da sua orientação. O que leva alguns homens a essas práticas? E por que é incorreto catalogá-los como gays?

Hoje em dia, a aceitação da diversidade sexual é muito maior do que no passado. “À medida que há uma maior tolerância, todos saímos um pouquinho dos nossos armários”, argumenta o psicólogo, psicoterapeuta e sexólogo espanhol Joan Vílchez. “Homens que não chegam a se sentir muito satisfeitos sexualmente podem ter a chance de manter relações com outras mulheres, com um homem, ou de experimentar certas práticas que em outros tempos eram mais censuradas.” Para Juan Macías, psicólogo especializado em terapias sexuais e de casal, “conceitos como heteroflexível ou heterocurioso estão permitindo aos homens explorar sua sexualidade sem a necessidade de questionar sua identidade como heterossexuais”. Por outro lado, a Internet facilita o contato, que pode ser virtual ou físico.

A orientação sexual é construída socialmente, são categorias rígidas e excludentes, com implicações que afetam a identidade individual e social”

Os especialistas acham isso a coisa mais natural do mundo, pois partem da premissa de que uma coisa é a orientação sexual de um indivíduo, e outra as práticas que ele realiza. “A orientação sexual”, explica Macías, “é construída socialmente, são categorias rígidas e excludentes, com implicações que afetam a identidade individual e social”. Forçosamente, alguém precisa se encaixar em alguma destas três classificações: heterossexual, homossexual ou bissexual. Por outro lado, “a prática sexual é mais flexível e mais livre, é um conceito descritivo. Um espaço tremendamente saudável na exploração do desejo se abre quando a pessoa se liberta da identificação com uma orientação sexual”, diz Macías.

Isso é tão natural que vem de longe. Na Roma antiga, não era raro que um homem comprometido com uma mulher mantivesse um amante. Por não falar do que acontecia nos bacanais. E jovens de todas as épocas recorreram a passatempos com uma conotação sexual difusa. “Na adolescência é bastante comum que haja jogos de certa forma associados aos genitais: ver quem urina mais longe, ver quem tem o maior, existem toques…”, diz Vílchez. “Não deixam de ser incursões homossexuais, mas ainda prepondera o modelo heterossexual, e acontecem a partir da transgressão própria da juventude”, observa o psicólogo.

Um novo modelo: SMSM

Em 2006, um estudo sobre a discordância entre comportamento sexual e identidade sexual realizado por pesquisadores da Universidade de Nova York revelou que 131 homens, de um total de 2.898 entrevistados, admitiram ter relações com homens apesar de se definirem como heterossexuais. Pelos cálculos dos especialistas, esse grupo representa 3,5% da população. Há anos, os médicos empregam a sigla HSH para se referir ao conjunto dos homens (héteros ou gays) que fazem sexo com outros homens. Mas, recentemente, aflorou outro acrônimo mais preciso para definir esse grupo: SMSM (“straight men who have sex with other men”, ou homens heterossexuais que fazem sexo com outros homens). Sites como o Straightguise.com se dedicam ao tema

Em julho do mesmo ano, saiu os EUA o livro Not Gay: Sex Between White Straight Men (“Não gay: sexo entre homens brancos heterossexuais”), em que a professora Jane Ward, da Universidade da Califórnia, fazia a seguinte colocação: uma garota hétero pode beijar outra garota, pode gostar disso, e mesmo assim continua sendo considerada hétero; seu namorado pode inclusive estimulá-la a isso. Mas e os rapazes? Eles podem experimentar essa fluidez sexual? Ou beijar outro garoto significa que são gays? A autora acredita que estamos diante de um novo modelo de heterossexualidade que não se define como o oposto ou a ausência da homossexualidade. “A educação dos homens tem sido bastante homofóbica. Fizeram-nos acreditar que é antinatural ter esses impulsos por outros homens”, explica Vílchez.

Experimentando, experimentando

O perfil mais estendido é o do explorador sexual: aquele a quem gosta de provar coisas novas

As motivações, logicamente, são múltiplas. O perfil mais difundido é o do explorador sexual, que gosta de provar coisas novas. “Experimentar uma relação homossexual é uma novidade para ele e, mesmo que ele goste, não podemos dizer que seja homossexual, e sim que goste dessa prática”, diz o médico de família e sexólogo Pedro Villegas. Vílchez compartilha dessa ideia. “A bissexualidade está muito na moda, e na verdade somos todos bissexuais: se você fechar os olhos, dificilmente conseguiria identificar quem está lhe acariciando, se é um homem ou uma mulher. Não há um homem que seja 100% homossexual, nem 100% heterossexual”, sentencia.

Outra das causas é um desencanto com as mulheres, frequente depois de alguns rompimentos conjugais. Vílchez explica: “Quando um casal heterossexual está em crise, é habitual que alguns homens sintam que não se entendem com as mulheres, que são incapazes de se dar bem com elas, e é como se olhassem para o outro lado. Acontece uma espécie de regressão, volta-se a um estágio anterior no qual os homens se sentiam bem juntos, como na adolescência. Em muitos casos é uma necessidade mais afetiva do que realmente sexual”.

De fato, para esse especialista, essas relações eróticas às vezes escondem uma necessidade de afeto que o homem não está acostumado a expressar. “Nos homens há muita tendência à genitalização. Entre a cabeça e os genitais há o coração, que representa os sentimentos, e os intestinos, que simbolizam os comportamentos mais viscerais e as emoções mais intensas, e é como se os homens tivessem aprendido a fazer um desvio: passamos da cabeça diretamente para os genitais, sem viver plenamente as emoções. No caso das mulheres, por tanta repressão da sua sexualidade e por medo da gravidez, acontece o contrário: elas têm muita dificuldade de genitalizar. Para um homem às vezes é mais fácil fazer isso do que expressar emoções mais sutis ou dizer a outro homem: ‘É que me sinto inseguro, tenho medo, sinto-me frágil, não sei o que quero’.”

O impulso narcisista

Entre os homens héteros que vão para a cama com outros homens também há muitos narcisistas. “É aquele sujeito que gosta que prestem atenção nele. Acontece muito nas academias de ginástica: ele gosta de despertar admiração, e não se importa se isso provém de homens ou mulheres”, aponta Eugenio López, também psicólogo e sexólogo. Outros simplesmente têm vontade de transar e recorrem a inferninhos gays, porque acham que lá será mais fácil.

Há homens heterossexuais que se envolvem com homens porque gostam; outros, por falta de alternativas – pensemos nos que são privados do contato com mulheres por períodos prolongados (será que eram mesmo gays os caubóis de O Segredo de Brokeback Mountain?). “O ser humano se rege por seus pensamentos”, argumenta López. “E, se ele acreditar que está perdendo sua sexualidade pela falta de uma mulher, pode reafirmá-la com outro homem. Costuma começar com um simples roçar.”

Se não houver conflito, não há problema

Alguns desses neo-heterossexuais podem ter sentido impulsos desse tipo no passado, mas sem se atreverem a dar o passo. “Aí vêm as circunstâncias da vida que colocam isso de bandeja e eles decidem viver a experiência, mas isso gera um conflito para eles, porque por um lado lhes proporciona prazer, mas por outro ameaça um pouco seu status e sua imagem: ‘Sou ou não sou?’, perguntam-se”, comenta Vílchez. Também podem ficar confusos aqueles que chegam ao SMSM pela carência de uma figura paterna positiva na sua infância: “Às vezes, para reforçar sua masculinidade, integram-se a atividades ‘de homens’ (futebol, musculação) ou têm contatos sexuais com outros homens, mas o que procuram é sobretudo compreensão e carinho”, acrescenta. Os psicólogos são unânimes em dizer que sua intervenção é dispensável quando essas experiências não provocam um conflito no indivíduo. “Se não estão incomodados, não há nada para tratar”, conclui Villegas.

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Herdeiro do título de príncipe Philip já foi obrigado a declarar que não era gay
   12 de abril de 2021   │     18:51  │  0

A morte do pai, o príncipe Philip, na semana passada, aos 99 anos, jogou luz em seu filho caçula, Edward, de 57 anos, que herdará seu título de duque de Edimburgo. Edward, aliás, já foi obrigado a declarar que não era gay, como lembrou o jornalista Jeff Benício, do blog Sala de TV, do Terra. “Nas décadas de 1980 e 1990, Edward suscitou a atenção dos jornalistas especializados em monarquia por fugir às tradições de sua dinastia. Ele não concluiu treinamento militar, como seus irmãos e antepassados. Abandonou o curso na Marinha para se dedicar ao teatro”, escreve o jornalista. Reprodução “Seu pai, o príncipe Philip, que era o Capitão-geral dos Fuzileiros Navais, teria ficado decepcionado, porém aceitou a decisão. Dedicado a musicais, Edward foi assistente de direção de montagens de ‘Cats’ e ‘O Fantasma da Ópera’. Mais tarde, produziu shows e documentários para TV”.

“Nessa época, o jovem conde de Wessex foi alvo de fofocas a respeito da sexualidade. A imprensa sensacionalista insinuava que ele era gay e não se declarava em público por temer a reação da mãe-rainha, do pai autoritário e dos súditos”. Segundo o blog, “espalhou-se o rumor de que Edward namorava o cantor Michael Ball. Certa vez, abordado por um repórter do jornal The Sun, o príncipe reagiu com fúria. “Eu não sou gay”, disse, exaltado. ‘É ultrajante sugerir isso. Injusto comigo e com a minha família.’

Repercussão bombástica no reino”. Em 1999, Edward se casou com Sophie, de família aristocrata. Os boatos não cessaram completamente. Falou-se em casamento de fachada para encobrir a suposta homossexualidade do caçula de Elizabeth.

Fonte: Jeff Benício, do blog Sala de TV, do Terra

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