Monthly Archives: maio 2022

É verdade que a próstata é o ponto G de todo homem ?
   31 de maio de 2022   │     15:45  │  0

Doutor, é verdade que a próstata é o “ponto G” do homem? Corre o risco de ter uma ereção durante o exame de toque?

É pouco provável que o indivíduo tenha uma ereção ou ejaculação fazendo o exame de próstata. Geralmente, ele está tenso e em um local desconfortável. Muitos homens têm esse medo, mas, normalmente, isso não acontece.

A próstata é uma região que, para aquelas pessoas que gostam de explorar essa parte do corpo e fazer sexo anal, é um local que pode dar prazer e, por isso, existe essa ideia de “ponto G” masculino.

Por ser uma área que detém muitos nervos, acaba ocorrendo a relação entre o estímulo na próstata e a sensação de prazer. É importante dizer que não é necessário que o homem seja homossexual ou bissexual para sentir isso. Qualquer indivíduo, através da masturbação, pode alcançar essa parte do corpo e sentir prazer estimulando a região da próstata.

Quando fazer o exame de próstata?

Geralmente, o indicado é que o homem realize o exame de próstata a partir dos 50 anos de idade. Porém, caso ele tenha algum caso de câncer nessa região na família, o ideal é que o acompanhamento comece um pouco mais cedo.

A próstata é uma glândula localizada na frente do intestino reto e embaixo da bexiga. Para realizar o exame, o médico utiliza uma luva com lubrificante e introduz o dedo no ânus para checar o tamanho e o formato, que podem indicar uma série de questões.

Além do exame de toque, atualmente há outras formas de fazer o acompanhamento dessa região. Por exemplo, com o Antígeno Prostático Específico (PSA), uma enzima produzida pela próstata) que pode aumentar em casos de tumor, e por meio do ultrassom. Em alguns casos, a partir dos 50 a 55 anos, é recomendado exames periódicos de toque retal como uma complementação.

Não deixe para depois

A Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo reforça a importância de realizar o exame de toque com regularidade e, consequentemente, identificar cedo possíveis tumores de próstata. Assim como para outros tipos de câncer, a detecção precoce é determinante para o sucesso do tratamento.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o país teve 65.840 novos casos da doença em 2020, o que equivale a 63 novos casos a cada 100 mil homens. O câncer de próstata é o segundo tumor maligno mais comum entre os homens, perdendo somente para o câncer de pele não melanoma.

Embora a maioria dos casos seja tratável, 25% dos pacientes que descobrem ser portadores de um tumor de próstata morrem devido à doença, segundo a SBU. A cultura patriarcal vigente na sociedade estimula um comportamento dos homens que resistem em cuidar da saúde. Por isso, é importante mudar essa mentalidade com objetivo de aumentar a expectativa e a qualidade de vida.

Por : Dr Jairo Bouer

 

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Peu Queiroga fará show no Club Metróle
   26 de maio de 2022   │     0:00  │  0

Peu Queiroga pode ser considerado hoje um dos melhores interpretes da nova geração pernambucana

O cantor pernambucano fará sua apresentação neste sábado 28/05 e promete um espetáculo recheado de hits e ritmos diversificados

Peu Queiroga pode ser considerado hoje um dos melhores interpretes da nova geração pernambucana e uma das apostas de cantores que promete brilhar na cena nacional. O artista que tem no seu DNA a arte do canto nasceu em uma família onde a música está enraizada com influências de sua avó, mãe e tios, todos artistas contemporâneos e de grandes palcos. Peu dentro dessa geração traz a sua cultura da noite, dos clubbers ver o seu visual de cabelo pintado de rosa e raspadinho nas laterais dialoga com a juventude e a música popular que surge nas ruas e nos guetos da região metropolitana do Recife. Com seu estilo e cheio de bossa o cantor faz uma apresentação imperdível neste sábado 28 de maio, na festa Rebel XX no Club Metrópole.

Será um pocket show relembrando os primeiros lançamentos de Peu Queiroga, além de suas canções autorais. “Terá muito piseiro, inclusive músicas que não são originalmente neste ritmo. Alguns pops nacionais, brega funk e o brega raiz recifense”, adianta Peu Queiroga.

“Estamos com o projeto de lançamento oficial do meu primeiro álbum chamado Zodíaco, são 12 músicas, uma representando cada signo de acordo com o olhar do ariano torto aqui. Ou seja, é uma viagem de ritmos, cores e sabores que mudam de track a track”, revela Peu Queiroga.

De acordo com Peu Queiroga, sobre o momento atual de sua carreira é de novas conquistas. “O trabalho vem sendo feito com muito amor e atingindo corações, estômagos e ouvidos pelo mundo afora nas plataformas musicais, mas para consolidar é necessário que as pessoas abram a mente pra ouvir artistas diferentes dos que já tocam em todo canto. Hoje a arte está realmente em toda parte, a exploração precisa vir do lado contrário, das pessoas que consomem”, opina o cantor.

Sua maior influência na música moderna é Pabllo Vittar, na sua regionalidade, essência e performance. “Mas sempre tive artistas de diversos espaços como influência: Rihanna, Britney Spears, Destiny’s Child, Daniel Bedingfield, B2K, sempre fui muito influenciado pelo pop internacional na minha história”, completa o cantor. .

Peu Queiroga diz que será eternamente casado com a música, independente de números. Mas relações pessoais, como casamento é algo muito conservador pra ele. “Sou adepto do poliamor somente a música vai ser minha única companheira e pra sempre”, finaliza.

Na festa Rebel XX também será animada pelos DJs Thiago Rocha, Hilary Salt bsb Cavechini, Josafá (Pista Brasil), Pax, Toinha (JP) e Alê (Pista New York).

SERVIÇO

XX REBEL

Sábado 28 DE MAIO

22:00 HORAS

INGRESSOS: R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira)

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FRED QUEIROZ

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IBGE: Brasil tem quase 3 milhões de homossexuais ou bissexuais
   25 de maio de 2022   │     14:43  │  0

Presença aumenta entre faixas de maior renda e com mais escolaridade. Boa parte não quis responder

Mais de 2,9 milhões de pessoas se declararam homossexuais (1,836 milhão) ou bissexuais (1,085 milhão) no país, o correspondente a 1,8% da população adulta, mostra pesquisa do IBGE divulgada nesta quarta-feira (25). Outros 1,718 milhão disseram não saber sua orientação sexual, enquanto 3,622 milhões preferiram não responder.

Os dados, referentes a 2019, fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). O IBGE incluiu o quesito orientação sexual, “que investigou, pela primeira vez, e em caráter experimental, essa característica da população brasileira”. De um total de 159,2 milhões de pessoas com 18 anos ou mais naquele ano, 53,2% eram mulheres e 46,8%, homens. Pela PNS, 94,8% se declararam heterossexuais, 1,2% eram homossexuais e 0,7% bissexuais. Já 1,1% não sabiam sua orientação sexual, 2,3% não quiseram responder e 0,1% declararam outra orientação, “como assexual e pansexual, por exemplo”.

Receio da identificação

Dos aproximadamente 1,1 milhão que se declararam bissexuais, dois terços (65,6%) eram mulheres. Já entre os 1,8 milhão de homossexuais, homens eram maioria: 56,9%. Segundo o instituto, não houve diferença “estatisticamente significativa” entre brancos (1,8%) e pretos ou pardos (1,9%) que se declararam homossexuais ou bissexuais. Essa diferença aparece entre aqueles que vivem em área urbanas, com 2%, ante 0,8% na zona rural dos municípios.

“O número de pessoas que não quiseram responder pode estar relacionado ao receio do entrevistado de se autoidentificar como homossexual ou bissexual e informar para outra pessoa sua orientação sexual”, observa a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira. “Diversos fatores podem interferir na verbalização da orientação sexual, como o contexto cultural, morar em cidades pequenas, o contexto familiar, se sentir inseguro para falar sobre o tema com uma pessoa estranha, a desconfiança com o uso da informação, a indefinição quanto a sua orientação sexual, a não compreensão dos termos homossexual e bissexual, entre outros”, acrescenta.

Mais entre jovens

A faixa de 18 a 29 anos mostrou o maior percentual de pessoas que se declararam homo ou bissexuais (4,8%). Mas também registrou as taxas mais altas de quem não soube (2,1%) ou se recusou a responder (3,2%). “O maior percentual de jovens que não souberam responder pode estar associado ao fato de essas pessoas ainda não terem consolidado o processo de definição da própria sexualidade. Resultados semelhantes foram obtidos em pesquisas realizadas em outros países, como o Reino Unido, por exemplo”, afirma Maria Lucia.

A presença de pessoas que se declaram homo ou bissexuais cresce entre as que têm mais escolaridade e renda maior. Os que têm curso superior, por exemplo, têm 3,2% nesse caso, ante 0,5% no grupo de pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto. Nos domicílios om renda per capita acima de cinco salários mínimos, o percentual sobe para 3,5%. “Isso sugere que pessoas com maior nível de instrução e renda têm menos barreiras para declarar sua orientação sexual ou ainda maior entendimento dos termos usados”, diz a coordenadora.

Estigma social

Entre as regiões, 2,1% dos adultos se declaram homo ou bissexuais no Sudeste, 1,9% no Norte e no Sul, 1,7% no Centro-Oeste e 1,5% no Nordeste. Nas unidades da federação, o percentual sobe para 2,9% no Distrito Federal, 2,8% no Amapá e 2,3% no Rio de Janeiro, São Paulo e Amazonas. A média nas capitais é de 2,8%, subindo para 5,1% em Porto Alegre, 4% em Natal e 3,9% em Macapá. O IBGE faz uma ressalva: “Os percentuais obtidos para os estados e as capitais não devem ser comparados, pois não são considerados significativamente diferentes entre si em função do intervalo de confiança dessas estimativas”.

O instituto afirma ainda que procurou preservar a privacidade dos entrevistados. “Ciente de que esse tema é sensível, o IBGE buscou assegurar, durante a entrevista, a privacidade para que o informante pudesse responder à pergunta, sendo inclusive oferecido que ele mesmo preenchesse a resposta no Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), utilizado pelos entrevistadores para o registro das informações.”

“Tivemos esse cuidado porque sabemos que o estigma social existente sobre lésbicas, gays e bissexuais, assim como o medo da discriminação e violência, gera um maior receio do entrevistado informar verbalmente para outra pessoa sua orientação sexual, especialmente em cidades pequenas”, explica Maria Lúcia Vieira.

A pesquisa se baseia na auto-identificação, sem investigar, por exemplo, atração ou comportamento sexual. “O fato de uma pessoa se autoidentificar como heterossexual não impede que ela tenha atração ou relação sexual com alguém do mesmo sexo”, diz a pesquisadora. “Ao realizar essa divulgação, o IBGE pretende dar uma primeira contribuição com estimativas da população de homossexuais e bissexuais, com estatísticas em âmbito nacional relacionadas a uma amostra probabilística e representativa das diferentes regiões do país, ainda que em processo de avaliação de possíveis melhorias em futuras coletas”, acrescenta o diretor de Pesquisas do instituto, Cimar Azeredo. Realizada em parceria com o Ministério da Saúde, a PNS foi feita a partir de visitas a mais de 100 mil domicílios.

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Club Metrópole recebe hoje drag do reality da HBO Max
   21 de maio de 2022   │     14:56  │  0


A artista fará apresentação na festa X Pander hoje, sábado 21/05 na boate

A drag queen Arquiza, natural de João Pessoa (PB) se apresentará neste sábado 21/05, a partir das 22h, no Club Metrópole na festa eletrônica X Pander. A artista ficou muito conhecida depois de ter participado e ido para a final do reality “Queen Stars Brasil” da HBO Max e que teve Luísa Sonza e Pabllo Vittar como apresentadoras.

Arquiza começou na música desde cedo quando aprendeu trompete na banda marcial da escola. Posteriormente se formou em Viola de Arco pelo IFPB e tocou em diversas orquestras da Paraíba. Desde 2018 vem chamando atenção por seu trabalho como drag queen cantora e instrumentista.

Na Metrópole, a Drag promete um show inesquecível com acompanhada de sua banda, passeando por um repertório diversificado exaltando o pop e suas raizes regionais.

A X Pander ainda vai contar com apresentações dos DJs Marcelo Azevedo, Sasha Dowsley b2b Gabe Paraiso e Vands na Pista Brasil. Na pista eletrônica estarão nas pick-ups Pax, Diego Marcelo b2b Jheff Filgueira (RN) e Lucas Monteiro.

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X Pander

Sábado 21 DE MAIO

22:00 HORAS

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Como a afetividade entre homens gays é gerida pelas normas de gênero
   16 de maio de 2022   │     0:00  │  0

Proponho uma reflexão sobre a aliança afetiva entre as pessoas. Se nos detivermos a mirar, veremos quão surpreende é a maneira como os afetos se constroem e se estabelecem e, se em algum momento chegamos a pensar que “o afeto não é atravessado pelas normas de gênero”, deixaremos a ideia de mão. Nada mais falso que isso. Até porque o afeto não é algo que simplesmente surge; isto é, o desejo pode ser algo um tanto inexplicável dada sua tamanha complexidade, mas a pergunta fundamental é: quanto do nosso desejo pode ser construído e formatado por normas culturais e aprendizagens sociais?

O afeto carrega em seu íntimo fortes intervenções do que se articula e se propõe como “belo”, como “amável” e como “desejável”, e todos esses adjetivos só têm sentido levando em conta o contexto sociocultural do qual fazem parte e no qual emergem. Assim, é impossível atribuir um significado a um desses adjetivos fora de um entorno cultural.

Em alguns círculos de pessoas LGBTQIA+, pode ser comum haver um tom crítico quando algum relato sobre as relações afetivas de um homem gay remete a padrões hegemônicos e faz-nos pensar por que alguns homens gays, constituindo um grupo social ainda tão discriminado, terminam assumindo uma postura demasiado conservadora (no modo de vestir, de se expressar, de pensar politicamente, de projetar os anseios da carreira, de amar, etc.). Esse modelo conservador sob o qual vivem tantos homens gays (que também se trata de um modelo sociocultural) nos remete ao que, no âmbito dos estudos queer, podemos chamar de “homonormatividade”. Ou seja, padrões normativos de viver como homens gays, que criam um estândar para o que seria um gay “respeitável” e um gay “palatável” por uma sociedade reacionária que tem a heterossexualidade compulsória como um dos seus pilares.

É possível que não nos demos conta, nem a devida dimensão de importância a como os homens gays, hegemonicamente, se relacionam. Essa tendência homonormativa atravessa essas vidas e projeta as alianças que se dão entre elas. Nesse espaço, as normas de gênero fecham o cerco e fazem o seu espetáculo: gays bastante masculinos, brancos, com seus músculos, penteados, barba feita e looks bem postos, que só se atraem por gays bastante masculinos, brancos, com seus músculos, penteados, barba feita e looks bem postos. Percebem como as normas de gênero atuam sobre esses corpos? Fazem criar a imagem de homem gay desejável como aquele que reforça ao máximo os ideais de uma masculinidade hegemônica. Isso, portanto, sugere a pergunta: quanto do nosso afeto se consolida por estratégias de opressão?

Nesse sentido, se essa dinâmica acaba projetando-se como a regra, inevitavelmente outros grupos de homens gays passarão a não ser alvos do nosso desejo. Em geral, são os gays com fortes marcadores de feminilidade, com uma voz não tão grave, que não fazem uso de uma linguagem adaptada pelo masculinismo, que são muito expressivos (os julgados “escandalosos”), que pintam as unhas, usam eyeliner ou compram algumas peças nas sessões femininas das lojas. E também, numa sociedade definida em termos étnico-raciais, há deslocamentos de raça e etnia nessa afetividade gay; assim, os gays negros, indígenas, não brancos tornam-se “menos desejáveis” para os homonormativos. E se adicionarmos a esse nó uma questão de classe, a homonormatividade se revela também classista: o homem gay que goza de uma respeitabilidade social também, necessariamente, circula nos espaços de poder econômico; é um empresário, é um arquiteto que modela o seu apartamento com móveis planejados, é um professor universitário cuja sexualidade, dentro do seu departamento, passa praticamente desapercebida e ele é quase visto como ‘hétero’. E tudo isso, ainda, entrelaça-se com a indústria da beleza, que espezinha os sujeitos e os transforma discricionariamente: a barba (marcador de gênero) tem de estar bem aparada, o cabelo tem de ser cortado pela barbearia cool do bairro que serve chope (marcador de gênero) enquanto se está esperando, o abdome e o peitoral têm que seguir à risca os estereótipos corporais (marcador de gênero).

Dessa forma, as normas de gênero se inscrevem nos sujeitos, alterando os seus corpos, e fabricam os homens gays que podem ser alvo do “afeto”. E os entrecruzamentos são pouquíssimos: poucas vezes vemos um casal de homens gays em que um deles é engenheiro mecânico e o outro é vendedor de loja de departamento (as riquezas têm que se acumular dentro de um mesmo núcleo para que não se dispersem); ou em que um deles está em dia com a academia e o outro é super afeminado e tinge o cabelo de azul turquesa (o reino masculinista precisa de uma reafirmação constante, se não se desintegra). Normalmente, o que se encontra visibilizado como “casal gay”, que constitui o que acaba se tornando como o casal gay “respeitável”, é uma união necessariamente monogâmica, com idealizações de futuro familiar, com um cachorrinho, com uma carreira de vento em popa e corpos impecavelmente bisturizados pelos estereótipos de masculinidade.

E o resto se torna gente menos amável, menos alvo do desejo, menos possível para desenvolver uma relação afetiva. Não é completamente esdrúxulo que essa construção pré-encaminhada da afetividade ocorra; afinal, as pessoas constantemente (e até inconscientemente) reproduzem estruturas sociais perversas, ao mesmo tempo que essa reprodução é em algum nível sempre uma produção. Entretanto, será que realmente não podemos em alguma medida desconstruir o nosso desejo e afastá-lo dessa herança racista, classista e masculinista?

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