Monthly Archives: junho 2023

Pesquisa aponta que 45% dos héteros já pensaram em ter uma relação gay
   29 de junho de 2023   │     12:18  │  0

Uma pesquisa feita pelo Gleeden, aplicativo de encontros extraconjugais, revelou que 45% dos heterossexuais já pensaram em ter um relacionamento homossexual. De acordo com o levantamento, 20% das pessoas que se declaram hétero afirmaram já ter transado com alguém do mesmo sexo, mas apenas 18% delas apostaram na relação homoafetiva.

Embora os números sejam significativos, apenas 10% das pessoas inscritas no aplicativo se declaram bissexuais e 1% homossexual. Mas não é só, os dados também mostraram que 70% dos participantes da pesquisa acreditam que todas as pessoas poderiam ser bissexuais. Para eles, o que impede isso são as condições morais, culturais e religiosas.

“Há vários motivos que explicam a tendência ascendente da bissexualidade. Um deles se deve à identificação da própria sexualidade e outro por curiosidade e necessidade de experiências de sexos mais diversos”, afirma Laia Cadens, psicóloga clínica especializada em sexologia e conselheira do Gleeden. Ela ressalta que 96% dos usuários que participaram do estudo concordam com a bissexualidade e não a condenam.

A amostra também destaca que mulheres costumam tender mais para o lado da bissexualidade do que homens. Laia explica que “as mulheres, muitas por insatisfação ou tédio, viram novas oportunidades se abrirem e satisfazerem suas necessidades sexuais”.

Além disso, destaca que muitos homens passam pela bissexualidade quando estão em dúvida sobre a orientação sexual. “Muitos deles afirmam que a ideia de fazer sexo com homens está na cabeça deles e fantasiam com isso, mas do pensar à execução há um processo.”

 

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Homens trans devem ir ao urologista ? E mulheres trans, ao ginecologista ?

Por: Dr. Marcelo Magalhães – Médico graduado pela Universidade de Brasília. Tenho especialização em Cirurgia Geral pelo Hospital de Base do Distrito Federal e Urologia 

Artigo

Vivendo em uma sociedade onde a genitália “define” seu gênero, estamos cansados de ver as dificuldades que pessoas trans e travestis passam em seu dia a dia. Isto não é diferente quando precisam acessar serviços de saúde, em especial áreas como a urologia e ginecologia, especialidades que se acredita tratar apenas da genitália do indivíduo.

Se já é difícil um homem trans (com ovários, útero e vagina) conseguir um atendimento digno em ginecologia ou uma mulher trans (com próstata, pênis e testículos) em urologia, imagina o contrário? É escancarada a falta de informação e violência quando vemos notícias e relatos do tipo: “Homens trans não sabem quando ir ao urologista” ou “Ginecologista recusa atendimento a mulher trans alegando não atender homens”. Gostaria de deixar alguns pontos claros a este respeito aqui.

Para mulheres trans/ travestis/ pessoas que nasceram com pênis

Estes são alguns dos motivos para elas frequentarem o consultório urológico:

  • Aquelas que não realizaram ou não desejam a cirurgia de afirmação de gênero devem manter uma rotina com o urologista enquanto tiverem vida sexual ativa. Além dos cuidados com os genitais em si, também tratamos de questões sexuais como libido, ereção e ejaculação;
  • Quem deseja a cirurgia de redesignação sexual deve ser avaliada, entre outros especialistas, pelo urologista e cirurgião plástico especializados neste tipo de procedimento. Todo o processo e acompanhamento cirúrgicos devem ser feitos com estes cirurgiões de forma regular, para cuidados com a uretra e neovagina, por exemplo;
  • Independente de ter feito cirurgia ou não, pessoas que nasceram com pênis devem manter a rotina habitual de rastreamento para o câncer de próstata. É importante saber que a próstata não é removida durante a cirurgia de redesignação. Todas necessitam realizar exame de PSA e toque prostático a partir dos 50 anos, exceto quem possui histórico familiar da doença, quando a idade é adiantada para os 45 anos.

E, afinal, mulheres trans devem ir ao ginecologista também? Sem dúvida.

  • Embora as chances de desenvolver câncer de mama sejam menores em comparação às mulheres cis, este risco é pelo menos 50 vezes maior comparado a homens cis quando mulheres trans/ travestis estão em hormonioterapia. Este já é motivo o bastante para visitas regulares ao ginecologista e realizar palpação de mamas e mamografia. A partir dos 50 anos ou aquelas há mais de 10 anos em hormonização já precisam realizar este check-up a cada 2 anos (critério idade) e 4 anos (critério tempo de hormonização);
  • Além disto, ginecologistas podem ajudar no tratamento de condições como alterações da libido, anorgasmia, dores durante o sexo e cuidados com a neovagina;
  • É importante também não subestimar o significado que pode ter para uma mulher trans a visita ao profissional desta área – uma forma de reconhecer e afirmar seu gênero – e que deveria ser feito de forma natural e acolhedora.

Para homens trans/ pessoas que nasceram com vagina

Homens trans certamente devem frequentar o consultório ginecológico:

  • Mesmo aqueles que foram submetidos à mastectomia (e apresentam menores chances de evoluir com câncer de mama), devem seguir um programa de rastreamento. Isto porque nem todo o tecido glandular é 100% removido durante a cirurgia. Uma mamografia não sendo mais possível, pode ser substituída por exames de ultrassom ou ressonância magnética;
  • Não tendo realizado cirurgias genitais, o homem trans deve seguir também com os cuidados referentes à saúde do colo do útero, coletando o preventivo a cada 1-2 anos, e exames do endométrio e ovários. Mesmo homens trans submetidos à hormonização com testosterona devem manter tais cuidados pois este hormônio não altera o risco de doenças nestes órgãos;
  • Outro papel fundamental do profissional aqui é quando há o desejo de o paciente engravidar. Todo o processo de fertilização, gestação e parto devem ser feitos junto a uma equipe multiprofissional capacitada e da forma mais acolhedora possível,Quanto à urologia, existe espaço para atuar junto a homens trans? Sem dúvida também garantindo a humanização de todo o processo.

Quanto à urologia, existe espaço para atuar junto a homens trans? Sem dúvida também.

  • Preciso lembrar que a especialidade trata também de condições relacionadas aos rins, bexiga e canais urinários, comuns a qualquer indivíduo. Pessoas com vagina, por exemplo, apresentam chances maiores de infecções urinárias durante toda a vida – o constrangimento que uma pessoa trans pode passar ao usar banheiros coletivos agrava ainda mais este cenário. Outras situações comuns incluem: incontinência urinária, cálculos renais e tumores nestes órgãos;
  • Ainda, de forma semelhante, a urologia e cirurgia plástica também estão envolvidas com cirurgias genitais para afirmação de gênero em homens trans. Os procedimentos são: metoidioplastia (criação de um falo usando apenas tecidos genitais locais) e faloplastia (criação de um falo usando tecidos de áreas doadoras, próteses testiculares e eréteis). O acompanhamento e tratamento de possíveis complicações devem também fazer parte da rotina urológica nestes pacientes.

Infelizmente a população LGBTQIAP+ ainda sofre com uma assistência à saúde que não enxerga suas necessidades. Talvez a sigla ‘trans’ sinta isto ainda mais na pele, pelo simples despreparo nosso, cuidadores da saúde. Seja no desconforto e falta de naturalidade ao lidar com a pessoa trans, desconhecimento técnico específico, até agressões verbais e morais, especialmente em torno de assuntos relacionados ao trato geniturinário, quem sai perdendo somos todos nós.

 

Homossexuais pós tratamento de câncer de próstata
   25 de junho de 2023   │     14:42  │  0

iO Cancro na Próstata na Comunidade LGBTQIA+: será que existem diferenças no diagnóstico e no tratamento? O cancro prostático é uma doença que pode afectar qualquer pessoa que tenha próstata. Isto inclui heterossexuais, homossexuais, bissexuais e mulheres transexuais (que continuam a ter a glândula).

Homens gays que tenham sido submetidos a tratamento para câncer de próstata tem relatos de baixa qualidade de vida relacionada à saúde em comparação com dados da população em geral de outras pesquisas, de acordo com um estudo apresentado na Reunião Anual em 2011, da Associação Americana de Urologia (AUA). No estudo transversal com 92 homens gays dos Estados Unidos e Canadá realizado pela Internet, baseado no Índice Expandido de Câncer de Próstata (EPIC) e no Questionário Curto de Saúde Sexual Masculina, além de questões relativas ao medo de recorrência do câncer. Os homossexuais, em  comparação com dados normativos de populações em geral, relatou estatisticamente piores funcionamentos e incômodo mais grave quanto a parte urinária, intestinal e hormonal pelas escalas de sintomas do EPIC; pior funcionamento sexual e ejaculatório pela pontuação do EPIC; significativamente pior funcionamento da saúde mental, além de maior medo de recorrência do câncer. O estudo aparece para ser o primeiro a analisar quantitativamente o impacto do câncer de próstata em homens gays.

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São João do Club Metrópole agita a Veneza Brasileira no feriadão
   24 de junho de 2023   │     14:40  │  0

O Club Metrópole está em ritmo de festas juninas e preparou um São João 2023 com eventos para todos os gostos com a finalidade de atrair turistas que aterrissam em Pernambuco nesta época. Os festejos começaram na quinta-feira 22/06 com a Freaks Junina uma colab que terá o show da cantora brega romântica Eliza Mell considerada a Rainha do Gogó que cantará seus sucessos ‘Ânsia‘, “Garota de Programa”, “Me deliciar”, “Orvalho”, entre outros.

Os DJ’s também farão a festa. No LINE UP estão os nomes.de Harry D’Melo, Lucas Estevão, Davs, Merson, Ramon Cabral, América, Koda, Manen, Jonny Potter e Kauan Kard. A Freaks terá barraca do beijo e open fotos de pipoca e algodão doce e muitos doces.

Na sexta-feira 23/06 (véspera de São João) a boate apresenta o Arraiá Metrópole com o show do artista Ciel Santos que traz para a boate sua arte, cultura popular e liberdade. O cantor, ator e bailarino natural de Bezerros (PE) fará uma apresentação exclusiva e recheada de hits do nosso forró. O artista é dono de uma voz andrógina e tem influências da cultura popular nordestina intercambiada com ritmos latinos e jazz. Na noite quadrilha improvisada e os DJ’s Leo Galize, Josafá e Macaxeira.

No sábado 24/06 a grande noite do tradicional concurso O Rei da Espiga que irá eleger o maior homem da noite que ganhará o prêmio de R$ 2 mil. O som será assinado pelos DJ’S Alex Bloon, Lucas Estevão, Leo Galize, Harry D’Melo, Josafa e Ary Z.

Todos os eventos começam a partir das 22h e os ingressos custam entre R$ 10,00 (meia-entrada) até R$ 50,00 (casadinha). É bom confirmar o valor do lote na plataforma de vendas. sympla.com.br/clubmetropole
Informações no
(81) 99828-1640 ou no Instagram @clubmetropole. O Club Metrópole fica na rua das Ninfas, 125, Boa Vista.

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Destinos Gay Friendly que você poderia ter conhecido no mês do Orgulho
   23 de junho de 2023   │     12:32  │  0

Quando decidimos viajar, nos damos oportunidades de novas experiências de vida. Independente de que tipo de Viajante você é, vai encontrar pessoas, lugares, animais e ambientes novos e isso é emocionante. E os inúmeros destinos desse mundo oferecem tudo quanto é tipo de experiência a um voo ou dois.

Os destinos citados abaixo oferecem uma combinação única de diversão, cultura e aceitação para os viajantes LGBT. No entanto, é sempre importante pesquisar sobre a legislação e a cultura local para garantir uma experiência segura e agradável durante a viagem.

Durante o mês do orgulho LGBT, existem diversos destinos ao redor do mundo que são conhecidos por serem acolhedores e vibrantes para a comunidade. Aqui estão sete lugares populares para viajar no mês do orgulho LGBT:

1. EUA: São Francisco, Estados Unidos: A cidade é famosa por sua comunidade LGBT+ e abriga o icônico bairro de Castro, considerado um dos centros históricos do movimento LGBT. Durante o mês do orgulho, São Francisco realiza uma das maiores paradas LGBT do mundo.

2. Holanda: Amsterdã, Holanda: Conhecida por sua atmosfera liberal e progressista, Amsterdã é um destino popular entre os viajantes LGBT. A cidade abriga diversos bares, clubes e eventos voltados para a comunidade.

3. Alemanha: Berlim, Alemanha: Berlim é uma cidade aberta e inclusiva, com uma cena LGBT vibrante. O bairro de Schöneberg é especialmente conhecido como um ponto de encontro para a comunidade.

4. Reino Unido: Brighton, Reino Unido: Esta cidade à beira-mar é famosa por sua comunidade LGBT e pelo evento anual Brighton Pride. Possui uma atmosfera descontraída e acolhedora, com uma variedade de bares, clubes e eventos temáticos.

5. Israel: Tel Aviv, Israel: Tel Aviv é conhecida por sua cena LGBT vibrante e progressista. A cidade realiza a maior parada do orgulho LGBT do Oriente Médio e abriga uma série de eventos e festas durante todo o mês.

6. Espanha: Barcelona, ​​Espanha: Com sua atmosfera descontraída e acolhedora, Barcelona é um destino popular para viajantes LGBT. A cidade tem uma cena vibrante, com bairros como Eixample e Raval que são conhecidos por sua vida noturna e cultura LGBT.

7. Brasil: Rio de Janeiro, Brasil: O Rio de Janeiro é conhecido por suas belas praias e cultura acolhedora. Durante o mês do orgulho, a cidade realiza a Parada LGBT, que atrai turistas de todo o mundo.

Acredita-se que viajar é algo natural do ser humano e que nós gostamos de compartilhar nossas experiências com as outras pessoas quando exploramos um novo lugar ou voltamos pra outro que morremos de amores. Cada bi está em sua própria jornada de descoberta e, claro, vai ter histórias únicas e pessoais pra contar.      O mundo está lá fora, mas também pode está aqui pertinho… você só precisa ir além!
da sua ousadia!

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