Monthly Archives: novembro 2016

Parada Gay de Maceió é CANCELADA por falta de apoio

 

Evento ocorreria de 5 a 11 de dezembro, mas infelizmente por falta de apoio do governo do Estado e da prefeitura de Maceió foi CANCELADO

O Evento ocorreria de 5 a 11 de dezembro, mas infelizmente por falta de apoio do governo do Estado e da prefeitura de Maceió foi CANCELADO

Grupo Gay de Alagoas – GGAL , organização não governamental, sem fins lucrativos e nem partidário, fundadora do movimento LGBT em Alagoas, fundada em 1993, e instituída em cartório em 1995, com o propósito de promover, defender os direitos humanos, sobretudo das minorias, e difundir políticas anti-discriminatórias a gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais, vem através desta nota tornar público a noticia a baixo.

A Parada do Orgulho LGBT ou simplesmente parada Gay, e uma série de eventos de ações afirmativas para a comunidade LGBT, que ao longo de 16 anos forma o Ciclo de Ativismo LGBT de Alagoas. No estado ela era realizada, regularmente ao longo dos anos anteriores, desenvolvendo ações nas áreas da “saúde, cultura, educação, geração de emprego e renda, entretenimento, esporte e lazer, entre outras.

Infelizmente, em virtude da falta de apoio do Governo do Estado de Alagoas e da Prefeitura Municipal de Maceió, viemos através desta nota informar a toda a imprensa , e a população alagoana, que a 16ª edição da PARADA DO ORGULHO LGBT DE MACEIÓ, evento reconhecido como cultural e turístico da cidade de Maceió, através de projeto de lei, e todo o CICLO DE ATIVISMO, que seria realizados de 5 a 11 de dezembro, foi CANCELADA.

Pedimos desculpas a todos, ao mesmo tempo em que lamentamos o ocorrido.

Maceió, 29 de novembro de 2016.

Nildo Correia – Pres. do GGAL e Organizador do Evento

Garoto de 13 anos se suicida após anos de bullying homofóbico
   25 de novembro de 2016   │     11:37  │  0

No último dia 22 de novembro, um adolescente australiano de apenas 13 anos chamado Tyrone Unsworth, pôs fim à própria vida depois de sofrer por anos com bullying homofóbico. Sua mãe confirmou a provável causa da decisão tão trágica do garoto: “Ele era alvo de gozações por conta da própria sexualidade. Era um menino muito afeminado, adorava moda, maquiagem e os garotos viviam apontando pra ele, chamando de bicha, viado, viadinho… Isso era uma constante na vida dele desde os 5 anos de idade.”, contou ela ao jornal australiano The Courier Mail.

A maneira como ele decidiu tirar sua própria vida não foi divulgada pela família e nem pelas autoridades policiais que já investigam o caso. Um mês antes do suicídio, Tyrone havia sido hospitalizado após uma briga violenta com um outro estudante fora da escola. A mãe contou que na ocasião, seu filho tinha sido atingido na mandíbula e ficou tão aterrorizado com o acontecido que não queria mais voltar para a escola depois que saiu do hospital.

Ela ainda fez uma última homenagem ao filho em seu Facebook, onde escreveu: “Nós te amamos e sentiremos muito a sua falta, Tyrone. Vamos lutar e lutar como pudermos pra ajudar outros a não cometerem este mesmo ato e DIZER NÃO AO BULLYING.” O funeral está planejado para o dia 1º de Dezembro e sua mãe pediu que todos compareçam com roupas coloridas e brilhantes, da maneira que seu filho gostaria que fosse.

A direção da escola onde ele estudava lamentou profundamente o acontecido, mas afirmou que nunca foi procurada e nem tinha conhecimento sobre os graves casos de bullying que ocorriam na escola (será? Difícil de acreditar se tinha inclusive caso de violência física…).  Um dos líderes do Senado da Austrália, o senador Penny Wong, emitiu nota em resposta ao acontecido, dizendo: “As pessoas precisam perceber o quão terrível podem ser as consequências do bullying. Este evento é trágico e meu coração está com a família. É por isso que programas anti-bullying são necessários e por isso temos que defendê-los nos programas de ensino

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Fundador do Grupo Gay da Bahia cobra de Temer agenda positiva aos homossexuais
   24 de novembro de 2016   │     12:04  │  0

 Mott pede liberação do kit Anti-Homofobia


Mott pede liberação do kit Anti-Homofobia

O “decano” do Movimento Homossexual Brasileiro, Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB) e professor aposentado da Ufba enviou carta ao presidente Michel Temer pedindo que ele libere “imediatamente” o chamado Kit Anti-Homofobia, vetado em 2011 pela ex-presidente Dilma Rousseff e seu ministro da Educação Fernando Haddad. O kit não foi distribuído, conforme o ativista, “por pressão das forças mais intolerantes do nosso parlamento”.

Mott lembrou que se trata de material composto de milhares de livretos, cartazes, vídeos e folders, aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia, Unesco e Ministério da Educação, “destinado a capacitar professores e mais de seis milhões de estudantes de ensino médio de todo Brasil sobre o respeito que todos devemos ter à livre orientação sexual e identidade de gênero da população LGBT”.

Denunciou também que o material “encontra-se mofando nos armazéns do Ministério da Educação simplesmente à espera da autorização da Presidência da República para ser distribuído, afim de cumprir sua missão histórica: retirar o Brasil da triste condição de campeão mundial de crimes homofóbicos”.

O segundo pedido do fundador do GGB é para que Temer mobilize os partidos de sua base aliada – “já que os partidos de oposição manifestaram reiteradamente seu apoio” – para que seja votado em regime de urgência o Projeto de Lei de Criminalização da Homofobia, (PL 7582/2014 em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça) equiparando a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero ao crime de racismo.

Diz Mott que “a cada 28 horas um LGBT é barbaramente assassinado no Brasil, vítima da intolerância heteronormativa: só no presente ano já foram contabilizados 270 homicídios, sendo 129 durante a presidência de Dilma (janeiro a maio) e 141 na presidência de Temer (junho a novembro)”.

Embora não tenha votado na chapa Dilma/Temer, o ativista espera não se decepcionar com o novo governo. “Que Michel Temer fique na história como o presidente que teve a vontade e coragem política de desengavetar e distribuir o Kit Anti-Homofobia e em cujo mandato o Brasil tratou com isonomia mais de 10% de sua população constituída pelo segmento LGBT, ao aprovar lei equiparando a homofobia ao crime de racismo. Caso contrário, Temer estará na lista dos presidentes com as mãos sujas do sangue LGBT”. Além de correr o risco de receber o troféu “Pau de Sebo” dedicado aos inimigos dos homossexuais.

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Famoso no mercado LGBT, empresário Douglas Drumond assume direção do Green Park Motel
   23 de novembro de 2016   │     15:33  │  0

Empresário Douglas Drumond, o maior empresário do ramo no mercado Gay no país.

Empresário Douglas Drumond, o maior empresário do ramo no mercado Gay no país.

A hotelaria sempre esteve fortemente presente no DNA da família Drumond, sobrenome que está por trás de grandes empreendimentos do ramo dentro e fora da capital mineira. É com essa expertise conquistada ao longo dos anos que o jornalista e empresário Douglas Drumond assume a direção do Green Park Motel. Já tradicional em BH e apontado como um dos principais motéis da cidade, o estabelecimento passará por uma série de mudanças de estrutura e atendimento, visando a manutenção da qualidade dos serviços. Com o conforto e a privacidade dos hóspedes como principais preocupações, a nova diretoria iniciou um processo de reformulação para trazer melhorias significativas. “Investir em novidades é primordial para que o negócio vá adiante, mas estamos modernizando sem perder a excelência do lugar, que já é muito conhecido na cidade”, pontua o empresário.

Há mais de 30 anos no mercado, o Green Park Motel foi o pioneiro do setor em Belo Horizonte e se mantém entre os mais frequentados da capital. O sucesso, segundo Drumond, é um retorno do investimento do seu pai, o empresário José Décio Drumond, fundador do espaço, falecido em setembro de 2011.

“Ele sempre se preocupou com a excelência do negócio e hoje conseguimos retomar tudo o que ele construiu, oferecendo uma estrutura de ponta, cardápio internacional e uma extensa área verde – o que garante privacidade e um ambiente aconchegante”, pontua Douglas, que reafirma que seu principal foco é dar continuidade ao padrão de qualidade, que era um dos valores do patriarca da família.

SOBRE O GREEN PARK
Com infraestrutura que faz jus a um motel de luxo, mas prezando por manter preços que atendam todos os bolsos, o motel tem hoje 113 quartos, sendo 39 luxo, 8 masters com sauna , 8 super luxo e 1 presidencial com sauna. Os trajetos internos de acesso e circulação têm um charmoso projeto paisagístico. E o alto padrão não para por aí: a higiene é uma das principais preocupações no estabelecimento, que tem lavanderia própria, com equipamentos de alta tecnologia que atende aos padrões internacionais de qualidade e oferece serviços de limpeza e higienização rápidos e eficientes.

Outro diferencial está na cozinha internacional, que conta com um chef exclusivo, oferecendo as mais saborosas opções para jantares, almoços, sobremesas, lanches e cafés-da-manhã. Além do atendimento diário, o motel também disponibiliza opções de pacotes para feriados e datas comemorativas, que fogem do clichê oferecido pela maioria dos estabelecimentos na cidade.
 O Green Park Motel fica localizado na Rodovia MG 5, km 1 – Rio Negro, MG.

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O passivo versátil e o machismo gay
   8 de novembro de 2016   │     0:00  │  0

Esse machismo cultural enraizado causa estranheza quando conhecemos um passivo que é feliz.
O termo “orientação sexual” substitui a expressão “opção sexual”, de escolha consciente virou desejo orientado pelo cérebro.

O termo “orientação sexual” substitui a expressão “opção sexual”, de escolha consciente virou desejo orientado pelo cérebro.

Nunca vi uma pessoa dizer que é passivo versátil com orgulho, a exemplo dos ativos que adoram este título secundário. Ora, ou se é versátil ou não. Não gosto de supor generalizações mas podemos dizer que todo gay gosta de pênis, e que gosta de outro homem, normalmente outro gay… Bem, mas por que tanto medo de assumir a passividade?

Há problemas sérios com muitos gays pseudo ativos. Assim como mulheres que não conseguem o orgasmo, muitos homens não sentem prazer na posição de passivos. Não necessariamente eles não são passivos, mas em muitos casos não se permitem ser. Há um machismo dominante, que joga os passivos para a inferioridade, que reproduz a situação enfrentada pelas mulheres na sociedade. Passivos que tiveram muitos parceiros são “putas”, ativos que tiveram muitos parceiros são “pegadores”. Passivos são “mulherzinha”, como nos bullyings lá da infância, e que mal tem nisso? A mulher não é inferior ao homem, ora… mas para alguns gays criados em ambientes machista, ou seja, quase todos, é sim. #sejoga

Esse machismo cultural enraizado causa estranheza quando conhecemos um passivo que é feliz, se assume como passivo, fala naturalmente sobre o assunto e escacara nossos preconceitos. Se ele for efeminado ainda, choca mais. E quem se choca ainda nos dias de hoje? Todos nós, os caretas que não podemos ver as nossas limitações intelectuais, culturais, mentais, físicas, financeiras ou emocionais superadas nos outros. #recalque

Há um preconceito grande no meio gay contra os passivos e afeminados. Parte por causa da programação preconceituosa que recebemos de nossos pais heterossexuais e da sociedade heteronormativa machista, parte por nossa falta de capacidade de se colocar no lugar do outro. Se uma pessoa assume o que gosta, seja ser passivo, seja ser afeminado, em nada isso nos prejudica, ou mesmo ao movimento, ou mesmo à imagem dos gays. Se um indivíduo é todo o estereótipo que rejeitamos para nós, não quer dizer que nossa individualidade será prejudicada. #acorda

Os afeminados, nem sempre compreendido por passivos sexualmente, são rejeitados pelos “discretos”, que também não são integrados por ativos apenas. Se a gente fala em “opção sexual”, talvez, nem ser ativo ou passivo seja uma escolha consciente, e menos ainda ser discreto ou não. Trata-se de uma construção de auto imagem, que serve muito mais para nossa auto avaliação do que para a avaliação do outro. “Sou feliz assim”, deve dizer essa identidade social. A nossa avaliação do outro deve se pautar por caráter, afinidades e “interesses”. Sim, interesses, pois conheço muito ativo discreto versátil que adora um passivo afeminado versátil, e chega na cama invertem os tais “papéis”. #safada

Eu detesto os rótulos, mas não é possível ignorá-los quando os mesmos são usados para promover a hipocrisia. Tem gente que não gosta do rótulo gay, ou tantos outros, mas enquanto os gays, sobretudo os afeminados, estiverem sendo alvo do fogo amigo ou inimigo, temos que falar assim, rotulando, para mostrar o preconceito pontual e discutir o assunto. #nolabel

O termo “orientação sexual” substitui a expressão “opção sexual”, de escolha consciente virou desejo orientado pelo cérebro, sentir atração involuntária. Há alguns anos o termo “condição sexual” foi proposto, logo foi rejeitado por condição indicar uma “doença” ou “fator anômalo”. Mas quando falamos em gay, ativo, passivo, discreto, afeminado, assumido ou não, podemos perceber que estes rótulos ou situações indicam algo importante para a felicidade, ou seja, não há escolhas, mas fatores importantes para a autorrealização e felicidade individual e ninguém tem nada a ver com isso. #sejafeliz

Parabéns a todos os passivos que são muito mais “machos” (ou não covardes) e assumem o risco de enfrentar o machismo da sociedade, o mesmo que fomenta a homofobia, pois para muitos o homossexual deveria ficar no armário, discreto e caladinho. E tem gay que concorda… pois ao se preocuparem tanto com a auto imagem esqueceram de perceber que são claramente infelizes. E não há nada mais visível e triste do que um ser mal comido.

Por: Alan John

 

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