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Famoso no mercado LGBT, empresário Douglas Drumond assume direção do Green Park Motel
   23 de novembro de 2016   │     15:33  │  0

Empresário Douglas Drumond, o maior empresário do ramo no mercado Gay no país.

Empresário Douglas Drumond, o maior empresário do ramo no mercado Gay no país.

A hotelaria sempre esteve fortemente presente no DNA da família Drumond, sobrenome que está por trás de grandes empreendimentos do ramo dentro e fora da capital mineira. É com essa expertise conquistada ao longo dos anos que o jornalista e empresário Douglas Drumond assume a direção do Green Park Motel. Já tradicional em BH e apontado como um dos principais motéis da cidade, o estabelecimento passará por uma série de mudanças de estrutura e atendimento, visando a manutenção da qualidade dos serviços. Com o conforto e a privacidade dos hóspedes como principais preocupações, a nova diretoria iniciou um processo de reformulação para trazer melhorias significativas. “Investir em novidades é primordial para que o negócio vá adiante, mas estamos modernizando sem perder a excelência do lugar, que já é muito conhecido na cidade”, pontua o empresário.

Há mais de 30 anos no mercado, o Green Park Motel foi o pioneiro do setor em Belo Horizonte e se mantém entre os mais frequentados da capital. O sucesso, segundo Drumond, é um retorno do investimento do seu pai, o empresário José Décio Drumond, fundador do espaço, falecido em setembro de 2011.

“Ele sempre se preocupou com a excelência do negócio e hoje conseguimos retomar tudo o que ele construiu, oferecendo uma estrutura de ponta, cardápio internacional e uma extensa área verde – o que garante privacidade e um ambiente aconchegante”, pontua Douglas, que reafirma que seu principal foco é dar continuidade ao padrão de qualidade, que era um dos valores do patriarca da família.

SOBRE O GREEN PARK
Com infraestrutura que faz jus a um motel de luxo, mas prezando por manter preços que atendam todos os bolsos, o motel tem hoje 113 quartos, sendo 39 luxo, 8 masters com sauna , 8 super luxo e 1 presidencial com sauna. Os trajetos internos de acesso e circulação têm um charmoso projeto paisagístico. E o alto padrão não para por aí: a higiene é uma das principais preocupações no estabelecimento, que tem lavanderia própria, com equipamentos de alta tecnologia que atende aos padrões internacionais de qualidade e oferece serviços de limpeza e higienização rápidos e eficientes.

Outro diferencial está na cozinha internacional, que conta com um chef exclusivo, oferecendo as mais saborosas opções para jantares, almoços, sobremesas, lanches e cafés-da-manhã. Além do atendimento diário, o motel também disponibiliza opções de pacotes para feriados e datas comemorativas, que fogem do clichê oferecido pela maioria dos estabelecimentos na cidade.
 O Green Park Motel fica localizado na Rodovia MG 5, km 1 – Rio Negro, MG.

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População gay no Brasil chega a 18 milhões e marcas ainda estão cegas para agradar consumidores
   15 de agosto de 2012   │     16:58  │  32

O potencial de consumo do público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) ainda não é explorado pelas marcas como poderia. Com uma população estimada em 18 milhões de pessoas no Brasil, 78% dos gays têm cartão de crédito e gastam até 30% mais em bens de consumo do que os heterossexuais. A renda elevada se explica pelas classes sociais em que estão inseridos: 36% pertencem a A e 47% a B, segundo pesquisa da inSearch Tendências e Estudos de Mercado.

Com uma média salarial de R$ 3.247,00 e uma estrutura familiar não-tradicional, boa parte sem filhos, os homossexuais têm mais oportunidades em consumir imóveis, carros e viagens. De acordo com a Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat-GLS), o perfil movimenta R$ 150 bilhões por ano no Brasil.

Cidades como o Rio de Janeiro, considerada uma das mais gay friendlys do mundo, investem em iniciativas para atender o visitante e fomentar o turismo. Uma estratégia realizada pela capital carioca foi a promoção de cursos de capacitação sobre a Lei de Direitos Civis e Humanos para donos e funcionários de estabelecimentos comerciais.

Apesar de bastante rentável, o setor turístico é apenas um entre diversos outros onde o público LGBT espera encontrar hospitalidade. “O primeiro passo das empresas é a exposição. Uma marca que se coloca como friendly ou que tem um produto específico tem que se mostrar dessa forma. Há um preconceito muito grande, mas muitas estão deixando isso de lado e partindo para o que interessa: negócio, desenvolvimento e faturamento”, avalia Luiz Redeschi, empresário e organizador da Expo Business LGBT Mercosul.

Quando mais é menos

O desenvolvimento de produtos, serviços ou ações de marketing específicos para o público LGBT não precisam ser complexas e passar por grandes revoluções na forma de atuação. Iniciativas do Banco Itaú são exemplos de que geraram respostas positivas. A instituição vem dialogando nas redes sociais de forma natural com os gays.

No Dia dos Namorados deste ano, um desenho no Facebook composto por um casal heterossexual teve agregado um casal de gays e um de lésbicas com a frase “Feliz Dia dos Namorados do Seu Jeito”. Para a Parada Gay de São Paulo, uma das maiores do mundo com mais de três milhões de participantes, o Itaú também parabenizou a diversidade por meio da bandeira do movimento LGBT e da frase “A gente é laranja, mas é feito pra todas as cores”.

De forma mais institucional, o banco também permite o financiamento imobiliário com duas pessoas solteiras do mesmo sexo em conjunto, mesmo que não haja relação de parentesco entre si. A possibilidade abre precedentes antes impensáveis pelos gays. Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de legalizar a união estável, pesquisa realizada pela inSearch indicou que dos 58% que têm parceiro fixo, 19% deles pretendem comprar um imóvel financiado no nome do casal.

No setor imobiliário, a Tecnisa realiza desde 2003 ações voltadas para o mercado LGBT, como a campanha “Mais cedo ou mais tarde, vocês vão morar juntos”. O anúncio trazia um varal com duas cuecas penduradas. A construtora se atentou para o mercado e, em 2010, percebeu que o ticket médio de homossexuais chegava a R$ 400 mil.

O diálogo entre as marcas e o público gay não precisa, necessariamente, ser direto, mas pontual. “Não é desenvolver um produto ou serviço, mas conversar bem. Existem empresas mais sensíveis a isso, que fazem um plano de comunicação excelente. A Fnac é um exemplo, assim como o Itaú e a própria Tecnisa. Ao falar com o público LGBT, esses grupos assumem que o mundo vive hoje uma grande diversidade”, analisa Fábio Mariano, especialista em comportamento do consumidor e diretor executivo da inSearch.

Futuro promissor

Ainda que ações específicas para este target encontrem barreiras no mercado brasileiro, a tendência é que as marcas se adequem aos consumidores em potencial. Eventos como a Expo Business LGBT Mercosul, ocorrida pela segunda vez na semana passada no país, são iniciativas que ajudam as marcas a entenderem o perfil dos homossexuais.

Com 32 expositores, entre eles os governos de São Paulo, Pernambuco, Argentina e Uruguai, bem como de marcas voltadas para o turismo e outras como a Dell e a Brazilian Hospitality Group (BHG), o evento propõe o diálogo e a troca de experiências. “O principal aprendizado é que será inevitável não pensar em uma participação cada vez maior dos homossexuais no mercado. Ainda que poucas, as conquistas existiram do ponto de vista cível e até mesmo nas propagandas, hoje é quase inexistente uma novela que não tenha ao menos um gay. A comunicação das empresas terá que passar por mudanças”, aponta Fábio Mariano.

As modificações, no entanto, não precisam necessariamente ser agressivas. Mais do que colocar uma bandeira colorida na porta, as empresas tem de captar a essência do desejo dos homossexuais. “Não adianta só querer investir ou vender um negócio apenas no papel. Tem que comercializar bem, saber conversar, respeitar e recebê-los bem. Caminhou-se muito, mas ainda há um longo período para caminhar. É a hora das empresas saírem do armário”, afirma Luiz Redeschi.

Fonte: Revista Exame

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