Monthly Archives: agosto 2018

Morre DJ Mauro Borges, incone gay da década de 90
   31 de agosto de 2018   │     14:21  │  0

A causa da morte ainda não foi divulgada.

A causa da morte ainda não foi divulgada.

 Morreu nesta sexta-feira, aos 56 anos, Mauro Borges, um dos responsáveis pelo movimento clubber que sacudiu a noite paulistana na década de 1990. O DJ que ferveu a cena GLS era referência de uma geração. Foi o rei das noites e viveu intensamente tudo o que rolou comandando as pick ups da Nation e do clube Massivo – ícone da época, considerado o primeiro hotspot gay a ganhar fama nacional, com suas filas intermináveis na porta. E Mauro, junto com Bebete Indarte, personificavam e comandavam esse momento em que a ordem era jogação sem medo de ser feliz. Também encabeçava o projeto Que Fim Levou Robin?, com hits das pistas como “Aqui não tem Chanel”. Glamurama amava e ficou muito triste com a notícia. RIP Mauro Borges.

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GGAL faz convocatória de organização da Parada LGBTI+ de Maceió 2018
   29 de agosto de 2018   │     16:59  │  0

O grupo Gay de Alagoas – GGAL, entidade fundadora do movimento LGBTI+ no Estado, vem através desta convocatória, convocar representantes de instituições da sociedade civil em geral, estudantes das mais diversas áreas, como também demais civis, para participarem da primeira reunião ordinária, de montagem da 17* PARADA DO ORGULHO LGBTI+ DE MACEIÓ, e suas atividades em alusão.

A reunião citada acima será realizada no próximo dia 13 de setembro, às 8 horas, na Casa dos Conselhos do Estado, localizada na Rua das Árvores, s/n, ( em frente ao Borrachão) – centro de Maceió/AL.

A pauta:

  • Deliberação de coordenações organizadora da Parada e suas ações. (1* Ciclo de Ativismo LGBTI+ de Alagoas, IV Festival de Arte e Cultura LGBTI+ de Alagoas, III Casamento Coletivo LGBTI+ de Alagoas, I Cãominhada de Alagoas, I Campeonato de Esportes LGBTI+ de Praia de Alagoas , outras).
  • Recrutamento dos voluntários da Parada e suas atividades em alusão.
  • Montagem da pré – programação do Ciclo de Ativismo LGBTI+ de Alagoas.
  • Mapeamento de parceiros e apoiadores do Ciclo.
  • Definição do tema da Parada.
  • Discussão de ideias da lyout da Parada.
  • Início do desenho do IV Festival de Arte e Cultura LGBTI+ de Alagoas.

Tragam suas idéias, propostas e contribua na construção do maior evento LGBTI+ de Alagoas.

Att,

Janiere Silva – Presidente interina do GGAL

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O grau da desonestidade do candidato dorminhoco

É, é o candidato que defende a família tradicional, mas já foi casado quatro vezes. É o candidato militar que defende os militares, mas em 30 anos de mandato não aprovou nenhum projeto em prol da classe. É o candidato que defende a punição severa de estupradores, mas agrediu moralmente sua amiga com insultos de apologia ao estupro. É o candidato que defende os cortes público, mas não abre mão de suas mordomias como parlamentar.  É o candidato que vai salvar o brBras da violência e da corrupção, nas não salvou nem o Estado de origem, e nunca denunciou o cartel do crime no Rio de Janeiro, e escarra na cara da sociedade, o que osurfluia nas festas do crime político.

Mesmo assim, com todo passado e presente afogado em lamos, o farsante da polipolí brasileira não perde a oportunidade de usar de sabotagem, para por todos no balaio de gato que ele faz parte. Ou melhor, balaio do crime, o qual inclusive lhe gerol n processos e punicopu na própria área, a qual iniciou sua carreira pública. Area militar.

Para esclarecer as afirmações mentirosas feita pelo candidato Jair Bolsonaro, ao afirmar que foi realizado um Seminário LGBT infantil no Congresso Nacional, em 2009. A afirmação é falsa.

A verdade é que em maio de 2012 a Comissão de Direitos Humanos e Minorias e a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados realizaram o IX Seminário LGBT no Congresso Nacional – Respeito à Diversidade se Aprende na Infância: Sexualidade, Papéis de Gênero e Educação na Infância e na Adolescência.    Confira o vídeo completo do evento AQUI

O candidato também levou um livro de PORTUGAL feito para adolescentes português ao Jornal Nacional na noite de ontem, ee descaradamende apresentou dizendo ser material didático para crianças Brasileiras, e que teria sido uma proposição do movimento LGBTI+ brasileiro, e produzindo e custeado pelo MEC – Ministério da Educação.

Nunca existiu kit gay, crianças de 6 anos estão se alfabetizando, e não aprendendo práticas sexuais nas escolas.

Veja abaixo o desmentido da NOVA ESCOLA e divulgue.

É, infelizmente vivemos na repurepúbdas bananas, lugar este que pessoas inescrupulosas como este desequilibrado de plantão arma, sabota, e nada é feito, com isso, mesmo sendo ele o dormioco, quem vive o pesadelo é a população, com isso só nos resta orar, rezar e clamar por nosso povo.

Garoto de 9 anos comete suicídio após assumir homossexualidade e sofrer bullying
   28 de agosto de 2018   │     16:41  │  0

DENVER — A americana Leia Pierce está tentando transformar o luto pelo suicídio do filho em um alerta contra o bullying e a homofobia nas escolas. Jamel Myles, de 9 anos, tirou a própria vida na última quinta-feira, dia 23. Segundo a mãe, a atitude desesperada foi resultado de abusos e intimidações que ele sofreu de colegas da Escola Fundamental Joe Shoemaker, em Denver, nos EUA, após Jamel se declarar gay.

Em entrevista ao jornal “Denver Post”, a mãe relatou que, durante as férias de verão, o menino disse a ela pela primeira vez que era homossexual.

— Ele parecia tão assustado quando me contou. Ele disse: “mamãe, eu sou gay”. Eu pensei que ele estava brincando, então olhei para trás, porque estava dirigindo, e ele estava tão assustado. E eu disse: “e eu continuo amando você” — contou Leia, acrescentando que o filho queria muito contar para seus colegas da escola. — Ele foi para a escola e disse que iria contar para as pessoas que era gay porque estava muito orgulhoso.

As aulas começaram na segunda-feira. Quatro dias depois, Jamel foi encontrado morto em casa.

— Quatro dias foi tudo o que durou na escola. Eu nem consigo imaginar o que disseram para ele — lamentou Leia. — Meu filho contou para a minha filha mais velha que as crianças da escola disseram a ele para se matar. É tão triste que ele não tenha me procurado.

Escola cria espaço para discutir situação

O Distrito Escolar do Condado de Denver instalou uma comissão de conselheiros para os estudantes da escola de Jamel. Cartas foram enviadas aos pais na sexta-feira, lamentando a morte de Jamel, “uma perda inesperada para a nossa comunidade escolar”, e aconselhando as famílias a ficarem atentas a sinais de estresse nas crianças.

“Nosso objetivo é ajudar vocês a contarem a notícia aos seus filhos da forma mais apropriada possível, com todo o apoio necessário. Então, sintam-se à vontade para nos procurar para saberem como lidar com a situação”, diz a carta.

Em entrevista à BBC, Will Jones, porta-voz do distrito, afirmou que os professores da Escola Fundamental Joe Shoemaker “estão criando um espaço para os estudantes compartilharem como estão se sentindo e processarem suas emoções”. Professores do 4º e do 5º ano se reunirão com as famílias individualmente:

— Nossa prioridade é cobrir todas as questões envolvidas neste caso, para manter todos os estudantes seguros e revisar de forma justa e completa os fatos envolvidos nesta trágica perda.

Apesar da dor, a mãe do menino tenta alertar as famílias sobre as consequências do bullying. Ela também cobra responsabilização dos pais daquelas crianças que praticam bullying contra outras.

— Nós, pais, devemos ter responsabilidade pelo bullying — afirmou Leia. — Eu acho que os pais devem ser punidos porque, obviamente, eles estão ensinando as crianças a agirem assim ou estão tratando-as dessa forma.

Especialista pede que pais não deixem assunto ‘só em casa’

Para a psicóloga Sally Carvalho, especialista em clínica infantil pela PUC-Rio, não basta que uma criança homossexual tenha aceitação e apoio dentro da própria família. Ela precisa, também, se sentir aceita pelos grupos sociais nos quais está inserida — e a escola é, em geral, o principal deles. Por isso, além de dar suporte, é importante que qualquer família nessa situação informe a escola e discuta esse assunto com diretores, professores e psicólogos.

— No caso de Jamel, quando ele disse “mãe, eu sou gay”, ele estava dizendo ” mãe, eu sou gay, o que eu faço?”. Era um pedido de orientação, de ajuda. Ele teve como resposta que é amado pela família, o que é muito importante, mas não costuma bastar. Ele também tinha a necessidade de ser aceito pelo grupo, ainda mais em se tratando de uma criança. A mãe, por não ser orientada sobre como lidar com o assunto, não falou sobre essa questão com a escola e com os responsáveis por outros ambientes que o filho pudesse frequentar. Ela pode ter subestimado a situação. A família deveria, ao tomar conhecimento, ir à escola e, junto à coordenadora e ao psicólogo, falar para a turma. Isso contribuiria para que o menino fosse mais protegido contra o bullying — afirma Sally.

A poucos dias do início da campanha Setembro Amarelo, dedicado à prevenção ao suicídio, a psicóloga ressalta que é importante falar sobre o assunto. Só assim é possível, segundo ela, evitar que mais pessoas — inclusive crianças — cheguem ao extremo. Sally defende o fim do tabu em torno do suicídio.

— A sociedade tem que ficar mais aberta a discutir isso. Tratar como tabu ou como vergonha é ruim — pontua ela.

Sexualidade pode ser percebida ainda na fase infantil

Quanto à descoberta da sexualidade ainda na infância, Sally também explica que esse entendimento ocorre em fases diferentes da vida para cada indivíduo. Alguns compreendem sua própria sexualidade ainda bem crianças, enquanto outros só vão articular isso mais tarde. Isso vale, claro, para hétero ou homossexuais.

— Pode ser que uma criança com 7 anos já perceba como é a própria sexualidade. Isso nada tem de anormal. Já outras pessoas podem racionalizar isso só uma década depois. Só que, se essa sexualidade não for o que a sociedade como um todo espera da pessoa, o que é o caso dos homossexuais, pode haver um conflito interno. Isso é gerado por um sentimento de exclusão do grupo — destaca ela.

Acesse aqui o site do Centro de Valorização da Vida (CVV) para buscar apoio emocional. O telefone do CVV é 188.

 

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Escritor português lançará livro sobre travestis brasileiras em Portugal
   25 de agosto de 2018   │     11:04  │  0

O livro Travestis Brasileiras em Portugal, do escritor português Francisco Luis será lançado no dia 8 de setembro, as 14:30, Chiado Clube Literário, que fica localilzado na Rua de Cascais, nº 57, Alcântara em Lisboa.

Francisco J. S. A. Luís nasceu em Lisboa em 1971. Foi investigador do Centro em Rede de Investigação em Antropologia, é Doutorado em Antropologia Social e Cultural e Mestre em Direito Administrativo e Administração Pública. Travestis Brasileiras em Portugal foi certamente o seu primeiro grande exercício antropológico de integração conceitual  e humana do “outro”, diferente. Trata-se de um trabalho de 10 anos que finalmente cumpre o seu propósito; dar voz a quem não a tem.

Além do lançamento, o livro tera apresentações na casa do Brasil de Lisboa, e no rio de Janeiro, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Um pouco sobre a importância da obra Travestis Brasileira em Portugal.llll

O século XXI acentuou a celeridade dos processos globalizantels e a densificação de tecidos urbanos repletos de contrastes. O mundo já não é a preto e branco e o anonimato trouxe consigo a cor sob a forma de diferença, que, enquanto experiência vivida, se tornou comunitariamente possível na cidade. Quebra-se na prática a uni-direccionalidade entre sexo e género ou entre sexo e sexualidade, enfrentando-se esquemas de pensamento enraizados. O paradigma máximo desta autonomia sistémica alcança-se na construção de uma identidade travesti mutante, mutável e instável que acompanha um mundo profusamente povoado por fluxos intensos e interdependências várias. É na sociedade global que as travestis encontram espaço para a vivência transnacional e comunitária das viagens trans. Brasil, europa, cidade, prostituição e migração surgem como fatores chave para a sua disseminação geográfica e identitária. A rua tornou-se a sua nova casa e as outras travestis são agora a sua família.

Citações:

1

“Ao postular a correlação entre sistema sexo/sexualidade e sistema género, e a sua separação em termos de análise em trabalho posterior (in Vance, 1984), parece ela própria reconhecer o carácter utópico de uma sociedade sem géneros. Rubin vê assim a sua utopia também contraditada na prática por um ethos travesti, que assenta essencialmente no masculino e feminino, estruturais – ainda que, como se verá, de forma ambígua.”

2

“A forma como em contextos específicos se produzem sujeitos particulares revela‑se com carácter de evidência, segundo o autor, pelo facto de o SIM dito por uma mulher a uma proposta de sexo, poder colocá‑la fora do âmbito estabelecido pela heteronormatividade. “A yes to sex can also produce female subjects as being outside heteronormativity.” (Kulick 2003 in Cameron e Kulick, 2006:287). O dizer SIM num determinado sistema sociolinguístico marca sujeitos específicos. O homem deve dizer SIM e a mulher deve dizer NÃO, embora o seu NÃO possa ser entendido como um SIM. A mulher que diga SIM poderá deixar de ser apenas mulher – heteronormativamente integrada – e passar ser muitas outras coisas, maioritariamente pejorativas – heteronormativamente excluída pelos sistemas sexo e género. A linguística tem visto a sua relevância negligenciada como fator de ordenamento de comportamentos.”

3

“A São Paulo eu não queria voltar porque era muito problema e existia uma cidade perto que era Campinas. Fui para essa cidade, cheguei na cidade e lá tinha normas…para ficar na cidade tinha que fazer aplicação de 3 litros de silicone no mínimo com uma das cafetinas – aqui se diz chula – e se tinha que fazer uma conta no mínimo de $R1500 – (fumando) – eu queria ficar para trabalhar, tinha que fazer essa conta para deixarem a “gente” trabalhar lá. Fiz a conta e fui fazer aplicação de silicone.”

4

“Chegou uma época que começou a chegar amigas que queriam morar comigo e aí elas não gostaram (as cafetinas), acharam ruim e vieram falar para mim. Eu disse que eram só aquelas pessoas e que dali não saía mais, só que eu já estava cansada de rua…de muita coisa. Conheci um rapaz em Campinas que era muito temido lá! Não usava droga nem nada, mas era uma pessoa de atitude se tivesse que matar um, matava! E ele se interessou por mim e eu para poder ter um local tendo pessoas a trabalhar para mim, eu tinha que ter uma pessoa forte do meu lado!”

5

“Adriana é uma das muitas que um dia se cruzou com Cris Negão. Após um episódio dramático em que as forças policiais brasileiras a ameaçaram deter por tráfico de droga (que não possuía) ou, em alternativa, ficar com todo o seu dinheiro (chantageando‑a) viu‑se novamente obrigada a recomeçar do zero, momento coincidente com a detenção policial do seu marido em Campinas. Estes dois acontecimentos estimularam uma nova migração, desta feita para Indianápolis, centro de São Paulo. “Quando eu vi aquele negão vindo na minha direcção, meu coração bateu!” Era Cris Negão!” Rapidamente Adriana ficaria a conhecer as regras daquele ponto na cidade e quem as fazia. “Ei! Pra ficar aqui tem que roubar! Bicha que não rouba, aqui não fica! Eu digo! Ai meu deus do céu!”

6

“Também as travestis se enquadram neste perfil do migrante brasileiro que envia periodicamente remessas para o país de origem tendo como destino os familiares, maioritariamente “ ajudando” as mães.

Ajudo! Minha mãe, meus irmãos… é, a gente têm família, né? Sangue do sangue, não quero que ninguém passe necessidades! Aqui a gente não ganha muito, mas o pouquinho que a gente ganha aqui no Brasil é muito, né? O euro no Brasil são quase três vezes mais, quase três reais. Se eu junto 1000€ são R$3000.

As remessas não só reestruturam afectos, como revitalizam relações familiares total ou parcialmente destruídas aquando da sua saída de casa, motivada por desavenças familiares originadas pela orientação sexual e expressão de género.”

7

Demonstra‑se que em diferentes contextos, diferentes equações; pelo que ser travesti Brasileira está longe de significar criminalidade. O que as pessoas desejam é acesso a projectos de cidadania plena. Assim e apesar de tudo, iniciada quando ainda são adolescentes, a viagem de género parece tornar‑se menos tumultuada pela mobilidade geográfica. Todavia, há dilemas que durarão para sempre:

A todas entristece… claro… você vai chegando a uma certa idade que a solidão aperta… a solidão afecta a “gente”, a solidão… nós somos seres humanos… nós temos coração, nós… nós gostamos das pessoas, nós temos sentimentos, nós somos uma pessoa normal como qualquer uma outra. Não somos diferentes de ninguém, então quer dizer… chega a uma certa altura da nossa vida que a solidão chega e aperta… e quando aperta… olha… é triste, a “gente” sofre, chora e… mas não pode fazer nada! É uma viagem sem volta, é o que a “gente” tem de pagar pela mudança que a “gente” fez e o que podemos tirar disso é seguir a vida para a frente e tentar tirar proveito disso.”

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