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GGAL fará live hoje para discutir formas de prevenção ao suicídio
   9 de julho de 2020   │     16:21  │  0

Segundo dados do Ministério da Saúde, o público LGBT tem seis vezes mais chance de cometer o ato  do suicídio.      De acordo com a revista científica americana “Pediatrics”, o risco de suicídio é 21,5% maior quando LGBTs convivem em ambientes hostis à sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Pensando neste contexto problemático, e em contribuir com a redução de casos de suicídios entre a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e mais, o Grupo Gay de Alagoas – GGAL iniciará um ciclo de lives na noite de hoje, a partir das 20 horas, abordando formas e praticas de prevenção ao suicídio.

O tema será discutido e abordado por Nildo Correia – presidente do Grupo Gay de Alagoas e blogueiro deste canal de comunicação , na companhia da convidada Wilzacler Rosa, psicologa e fundadora da ONG CAVIDA, entidade referência nas técnicas de abordagem e prevenção ao suicídio em Alagoas.

Os interessados em assistir e interagir com perguntas e sugestões, poderão acompanhar a live através do facebook @ggayal ou pelo instagram @ongcavida e @grupogaydealagoas.

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Maior parte dos suicídios é de adolescentes que ficam no armário, diz estudo
   19 de abril de 2018   │     22:35  │  0

Suicídio já representa a terceira principal causa de morte entre adolescentes.

Quem assiste ao clipe Indestrutível, recentemente lançado por Pabllo Vittar, se depara com cenas fortes e reais de bullying com jovens LGBT. Infelizmente, o preconceito que esses adolescentes sofrem diariamente é capaz de levá-los à depressão e até ao suicídio.

Poucas semanas antes do clipe ser lançado, um estudo norte-americano revelou que os jovens LGBT que escondem a orientação sexual são mais propensos a apresentar comportamento suicida.

Orisco é ainda maior entre adolescentes que sofreram bullying ou foram forçados a fazer sexo.

Publicado no American Journal of Preventive Medicine, o estudo foi centrado em adolescentes que se identificaram como gays ou lésbicas, mas tiveram contato sexual com o sexo oposto ou ambos os sexos, ou os que se identificaram como heterossexuais, mas tiveram contato sexual com o mesmo sexo ou ambos os sexos. Aproximadamente 7 mil alunos do Ensino Médio dos Estados Unidos responderam cerca de 100 perguntas sobresaúde, orientação sexual e comportamentos de risco.

 

De acordo com o resultado da pesquisa, 4% dos entrevistados tiveram a chamada “discordância da orientação sexual“. Entre eles, 32% eram gays e lésbicas. O estudo também reuniu dados sobre tentativas de suicídios entre os adolescentes e mostrou que quase metade dos jovens com orientação sexual discordante respondeu que possuem pensamentos ou comportamentos suicidas.

 

Em entrevista a Reuters Health, o Dr. John Blosnich, da West Virginia University, afirmou que as novas descobertas são importantes para o estudo da violência interpessoal e auto-dirigida entre grupos LGBT. “O suicídio tem sido a décima principal causa de morte na população geral dos Estados Unidos por pelo menos uma década e a terceira principal causa de morte entre adolescentes“, disse. Segundo ele, uma das maiores preocupações para o adolescente que sofre conflitos com a identidade sexual é se ele será rejeitado pela família e amigos.

 

No último dia 14 de março, o adolescente Yago Oliveira acabou entrando para essa triste estatística brasileira. Após se assumir gay, ele teve que lidar com a pressão da família extremamente religiosa e preconceituosa. Em um desabafo no Facebook, Yago chegou a escrever um texto listando todas as hipocrisias da família que se dizia cristã, mas não exercia o amor ao próximo. “A vergonha da família sou eu, pelo simples fato de ser gay. Ser gay é pecado, mas ser racista, corrupto, assassino, estuprador, pedófilo e não criar os filhos tá de boa, o importante é você não ser gay“, dizia um trecho do relato. Dois meses depois, Yago se suicidou.

 

Em entrevista ao MixturandoWeb, a mãe de Yago declarou: “prefiro um filho morto do que vivo e pecador”.

 (Facebook/Reprodução)

Segundo o co-autor da pesquisa, Francis Annor, é importante inicialmente entender os desafios que os adolescentes em conflito com a sexualidade passam, para ter sucesso no aumento da luta contra o suicídio. Acima de tudo, é necessário compreender que o suicídio pode ser evitado.

 

Se você está passando por esta situação ou conhece alguém que esteja, entre em contato com o CVV (Centro de Valorização da Vida). A organização realiza apoio emocional gratuito para todas as pessoas que desejam conversar por telefone, e-mail ou chat.

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Garoto de 13 anos se suicida após anos de bullying homofóbico
   25 de novembro de 2016   │     11:37  │  0

No último dia 22 de novembro, um adolescente australiano de apenas 13 anos chamado Tyrone Unsworth, pôs fim à própria vida depois de sofrer por anos com bullying homofóbico. Sua mãe confirmou a provável causa da decisão tão trágica do garoto: “Ele era alvo de gozações por conta da própria sexualidade. Era um menino muito afeminado, adorava moda, maquiagem e os garotos viviam apontando pra ele, chamando de bicha, viado, viadinho… Isso era uma constante na vida dele desde os 5 anos de idade.”, contou ela ao jornal australiano The Courier Mail.

A maneira como ele decidiu tirar sua própria vida não foi divulgada pela família e nem pelas autoridades policiais que já investigam o caso. Um mês antes do suicídio, Tyrone havia sido hospitalizado após uma briga violenta com um outro estudante fora da escola. A mãe contou que na ocasião, seu filho tinha sido atingido na mandíbula e ficou tão aterrorizado com o acontecido que não queria mais voltar para a escola depois que saiu do hospital.

Ela ainda fez uma última homenagem ao filho em seu Facebook, onde escreveu: “Nós te amamos e sentiremos muito a sua falta, Tyrone. Vamos lutar e lutar como pudermos pra ajudar outros a não cometerem este mesmo ato e DIZER NÃO AO BULLYING.” O funeral está planejado para o dia 1º de Dezembro e sua mãe pediu que todos compareçam com roupas coloridas e brilhantes, da maneira que seu filho gostaria que fosse.

A direção da escola onde ele estudava lamentou profundamente o acontecido, mas afirmou que nunca foi procurada e nem tinha conhecimento sobre os graves casos de bullying que ocorriam na escola (será? Difícil de acreditar se tinha inclusive caso de violência física…).  Um dos líderes do Senado da Austrália, o senador Penny Wong, emitiu nota em resposta ao acontecido, dizendo: “As pessoas precisam perceber o quão terrível podem ser as consequências do bullying. Este evento é trágico e meu coração está com a família. É por isso que programas anti-bullying são necessários e por isso temos que defendê-los nos programas de ensino

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