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‘Falas de Orgulho’: especial celebra a diversidade LGBTQIA+ e a luta contra a homofobia
   26 de junho de 2021   │     9:39  │  0

O especial será exibido no dia 28 de junho na TV Globo e faz parte da programação de atrações especiais que marcam o mês do Orgulho LGBTQIA+ nos canais Globo e no Globoplay

Por Gshow — Rio de Janeiro

Mês do Orgulho LGBTQIA+, junho marca a atenção do mundo todo à questão da diversidade e da luta contra a homofobia. A TV Globo vai destacar o assunto no especial Falas de Orgulho. O especial vai ao ar na noite do dia 28/6 e nele serão apresentadas as trajetórias de oito personagens de diferentes idades, regiões, trajetórias de vida e religiões – e por trás delas, histórias de superação, preconceito e autoaceitação, passando por temas transversais às letras que formam a sigla LGBTQIA+.

Para contar essas histórias, a equipe do ‘Falas de Orgulho’ percorreu diversos estados do país e acompanhou essas pessoas em seu cotidiano: na intimidade de suas casas, trabalho e no dia a dia com os amigos. Além de dar voz a essa luta na frente das câmeras, o especial também reflete a diversidade nos bastidores, em uma equipe majoritariamente LGBT em diversos setores: desde a direção, passando pelos assistentes, fotografia e roteiristas.

🌈 Formato

A cada edição do ‘Falas’, que faz parte do ‘Projeto Identidade’, propõe-se um diálogo social, a partir de temas que estão vinculados às datas de nosso calendário. Para o ‘Falas de Orgulho’, além dos bastidores do dia a dia desses oito personagens, o público também terá a oportunidade de ouvir seus depoimentos: as histórias marcantes de suas vidas contadas em primeira pessoa em estúdio. Um momento que promete muitas emoções – tanto para eles, quanto para os espectadores. Ao final, a diversidade será celebrada em um clipe musical exclusivo.

🌈 Veja a apresentação especial:

‘Falas de Orgulho’ dá voz para pessoas que foram silenciadas por conta da sua identidade de gênero ou orientação sexual.

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Conheça mais 10 destinos gay friendly do mundo
   5 de maio de 2016   │     0:00  │  0

Receber e atender de maneira adequada o publico gay é um diferencial que tem rendido muito a destinos turísticos pelo mundo todo. Trate-se da mítica San Francisco ou da descolada Berlim, da liberal Amsterdã, da boêmia Praga ou da exótica Bangkok, comprova-se um esforço por atender cada vez melhor as necessidades específicas deste público, considerado exigente e bastante sofisticado.

1. São Francisco, Estados Unidos
São Francisco, Estados UnidosSão Francisco é a cidade gay-friendly por excelência. Bandeiras arco-íris enfeitam as janelas dos apartamentos em vários bairros da cidade. O bairro de Castro provavelmente é o reduto gay mais conhecido do mundo: tem quase todos seus bares e lojas voltados para esse público. A semana do orgulho gay é coroada pela Parada do Orgulho Gay, Lésbico, Bissexual e Transgênero (GLBT), em que cerca de meio milhão de pessoas se divertem durante o último domingo de junho. Também durante o mês de junho ocorre o festival de cinema gay.

2. Sydney, Austrália
Em Sydney, gays e lésbicas são uma parte vital, bem-organizada e colorida da sociedade. Anfitriã dos Jogos Gays em 2002, Sydney também recebe o maior evento turístico do país, o Mardi Gras. A parada hedonista com tons políticos é seguida por mais de quinhentas mil pessoas. A vida de praia também ajuda a apimentar esta cidade australiana, cheia de corpos bronzeados.

3. Brighton, Inglaterra

Foto do site www.viagemnafoto.com.

Talvez seja por causa da associação de longa data de Brighton com a cena teatral, mas, por mais de 100 anos, a cidade tem sido um paraíso gay. A comunidade gay é formada por mais de 40.000 habitantes, quase um quarto de toda a população local. O bairro de Kemptown é onde tudo acontece, com uma série de bares, hotéis, cafés, livrarias e saunas com proprietários gays.

 4. Amsterdã, Holanda Conhecida como a capital gay e lésbica na Europa, Amsterdã teria uma população gay que chegaria a 30%. As estatísticas são provavelmente exageradas, mas o número de locais voltados para o público gay não são: mais de 100 bares, baladas, hotéis, livrarias, academias e todo tipo de serviço. Amsterdã recebe também a única parada gay a ser realizada sobre a água, nos canais da cidade. Em 2010, o evento reuniu, aproximadamente, 500 mil pessoas. Ainda maior é o Dia da Rainha, no dia 30 de abril, ao redor do Homomonument, dedicado àqueles perseguidos pelo nazismo em razão de suas preferências sexuais.

5. Berlim, Alemanha
Berlim, AlemanhaO liberalismo lendário de Berlim gerou uma das maiores cenas gays e lésbicas no mundo. O prefeito Kmaus Woxereit declarou: “eu sou gay, e isso é uma coisa boa”. Como convém a uma cidade descentralizada como Berlim, não há um distrito gay, embora exista um certo número de áreas gay friendly. Grandes multidões se voltam no início de junho para o Schwul-Lesbisches Strassenfest (a feira de rua gay e lésbica, em tradução literal), que serve de aquecimento para o Christopher Street Day, celebração GLBT que ocorre em várias cidades da Europa em junho.

6. Puerto Vallarta, México
Puerto Vallarta, MéxicoPuerto Vallarta, no México, tem se tornado um destino gay friendly nos últimos anos. Muitos hotéis, tours e cruzeiros na região estão voltados para o mercado homossexual. Encontre amigos e amigas na cidade em muitos dos bares de martini, boates de strip-tease e shows de drag queen.

7. Nova York, Estados Unidos
Os bairros de Chelsea e Greenwich Village em Nova York são sinônimos de vida gay. Um bom número de baladas tranquilas e bares gay continua a nascer no centro de Chelsea. Todos os movimentos, sejam de arte ou de moda, são fortes em Nova York, e o movimento gay não é exceção. A parada gay, realizada em junho, foi a primeira desse tipo no mundo e atrai visitantes dos mais distantes locais à cidade.

8. Rio de Janeiro, Brasil
A cena gay no Rio de Janeiro é muito ativa, apesar de ser menos visível do que em cidades como São Francisco ou Sydney. Eleito em 2009 o melhor destino gay, à frente de cidades como Buenos Aires, Londres e mesmo Sydney, o Rio conta com um grande número lojas, cinemas e baladas GLBT. A rua Farme de Amoedo, em Ipanema, é considerado point gay na capital carioca e é um excelente local para fazer amizades, relaxando com uma bela vista para o mar.

9. Praga, República Tcheca
Praga, República TchecaA boêmia cidade de Praga tem muita história e cultura. Em novembro, a capital da República Tcheca recebe um festival de filmes GLBT. Apesar da aceitação geral da cidade a casais do mesmo sexo, há uma cena gay segregada, e as demonstrações públicas de afeto não são aconselháveis.

10. Bangkok, Tailândia
Bangkok, TailândiaO movimento gay é único em Bangkok. A cultura tailandesa admite e aceita a homossexualidade. Mas, apesar de não haver discriminação, recomenda-se uma certa reserva em locais públicos. No entanto, você encontrará na cidade grande numero de karaokês, hotéis, saunas e salões de massagem voltados para a comunidade gay.

Fonte: Agência Andrés Bruzzone Comunicação

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México oferece paraíso para turistas LGBT e aposta no Brasil
   28 de janeiro de 2015   │     0:00  │  0

Casal curte praia em Nayarit

Casal curte praia em Nayarit

A crescente oferta turística, a possibilidade de ter um casamento simbólico e um ambiente sem discriminação transformaram o litoral dos Estados mexicanos de Jalisco e Nayarit em um paraíso para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais de toda parte do mundo.

A faixa de praias que vai desde Puerto Vallarta, em Jalisco, até San Blas, em Nayarit, é o principal destino turístico para LGBTs que vêm de países como Estados Unidos e Canadá e, de maneira crescente, de Europa e América do Sul, segundo revistas especializadas neste segmento.

Richard Zarkin, porta-voz do Escritório de Visitantes e Convenções da Riviera Nayarit, disse que essa agência privada aposta na comunidade LGBT de países como Brasil, Argentina e Chile, e no aumento do número de americanos e canadenses, considerados um mercado cativo.

Zarkin disse que esse tipo de turismo movimenta 30% mais dinheiro que o do segmento heterossexual e pode crescer anualmente até 11% mais.

Em Nuevo Vallarta, Punta Mita, Sayulita e San Francisco (Nayarit), dois hotéis oferecem bodas simbólicas e pacotes de lua de mel para pessoas do mesmo sexo. Outros dois têm certificado “Out Now”, dado a estabelecimentos com profissionais capacitados para prestar atendimento integral ao mercado LGBT, segundo a empresa australiana de marketing neste segmento “Out Now Global”.

Oferecer bodas simbólicas foi um fator para atrair casais do mesmo sexo. Essas cerimônias se baseiam em “unir não corpos, mas almas, e a alma não tem sexo”, segundo Enrique Alejos, criador do conceito e quem organizou quatro bodas deste tipo nos últimos dois anos.

Essas cerimônias têm origem em um ritual pré-hispânico em que o casal “se une em nível espiritual mediante os quatro elementos” frente aos amigos e à família.

Todos os anos, durante duas semanas, chegam a Nuevo Vallarta os cruzeiros “Atlantis” e “Olivia”, exclusivos para turistas LGBTs, muitos deles empresários dos Estados Unidos e do Canadá que buscam um lugar para se divertir.

O canadense Charles, que vai à região todos os anos, escolheu este destino por não precisar se preocupar com “o que os outros dirão”.

“Os turistas chegam cada vez mais e gostam da tranquilidade da cidade. Não há discriminação de nenhum tipo. Inclusive muitos vêm em lua de mel”, disse Marcelo Couto, gerente de um hotel na pequena praia de San Francisco.

Puerto Vallarta também desenvolveu uma ampla oferta para o turismo LGBT na praia de Los Muertos, conhecida como a “zona romântica” ao sul da cidade.

Pelo menos 12 hotéis são “gay friendly”, sendo um exclusivo para este segmento. Além disso, diversos bares, restaurantes, lojas de artesanato e roupas, negócios de massagens e passeios turísticos estão focados na comunidade LGBT.

O americano Matthew Torten visita Puerto Vallarta há 12 anos. Desta vez, tirou férias para fugir do inverno dos EUA e comemorar os 50 anos de seu casal.

“Sempre nos sentimos confortáveis. Não somos pessoas de problemas e aqui somos respeitados. É uma praia limpa, divertida, e as pessoas que nos atendem sempre são amáveis”, disse, enquanto tomava sol.

Dono do estabelecimento hoteleiro para turismo LGBT mais conhecido de Vallarta, que tem cerca de 40 anos, Fidencio Cuevas afirmou que o número destes visitantes aumentou 60% na região nos últimos 10 anos, em grande parte pelo tratamento que recebem.

Segundo ele, os habitantes já estão acostumados a atender a comunidade LGBT. Muitos estrangeiros decidiram se estabelecer na região e montar seus próprios negócios, fatores que colaboraram para tornar Vallarta um destino LGBT.

Fonte: Site Mundo Mais

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Vai casar ? Saiba quais são seus direitos e deveres
   26 de janeiro de 2015   │     0:00  │  0

 Artigo
Por:Chyntia Barcellos é vice-presidente da Comissão da Diversidade Sexual do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Sim, eu posso casar
Não existe plenitude maior do que exercer livremente o direito à felicidade. Nos últimos três anos (desde o dia 5 de maio de 2011), começamos a dar os primeiros passos rumo a essa grande conquista. A data representa decisão histórica, na qual foi reconhecida a união homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF).Hoje, casais homossexuais podem se casar efetivamente, de modo pleno, com direitos e obrigações comuns a todos. A partir do dia 16 de maio de 2013, passou a ser obrigatória a realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em todos os cartórios de registro civil do País. Essa regulamentação veio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da Resolução 175/2013.Desde então, qualquer casal homossexual, se assim desejar, pode se habilitar ao casamento ou pedir a conversão da união homoafetiva já realizada. Para aqueles que não querem casar, o principal documento continua sendo uma Escritura Pública de União Estável, que deve ser formalizada em um cartório de notas. Esta tem fé pública e é oponível a terceiros.De qualquer forma, o avanço e a conquista de direitos implicam da mesma forma em deveres.  Por isso, no casamento e na união estável, é preciso escolher o regime de bens que irá direcionar o patrimônio do casal, adquirido no decorrer do tempo. O esclarecimento antecipado minimiza conflitos e pode resguardar mais do que bens: a relação, a família.Não podemos nos esquecer das uniões estáveis já pré-existentes mesmo antes da decisão do STF e que precisam sim ser formalizadas. Tanto você quanto eu conhecemos casais homossexuais, que vivem juntos uma vida de 10, 20 e até 30 anos.Por isso, é importante lembrar: somente com a formalização dos vínculos é que parceiros poderão se tornar co-dependentes um do outro, seja em clubes, associações, planos de saúde, imposto de renda, dentre outros. O exercício da vida plena do casal, inclusive até para reconhecimento dos filhos sociafetivos, adotados e oriundos de reprodução assistida pede também esse importante passo.

Casar, viver em união implica um olhar adiante, de vida comum, de afeto, mas que pode estremecer, adoecer, romper, ruir.

O que fazer?
Planejar, conhecer o regime de bens a ser escolhido, analisar possibilidades, isso também é amor. Dentre os regimes de bens os mais utilizados são: comunhão parcial de bens e separação total.

O Regime de Comunhão Parcial de Bens é o mais comum e é aquele que regerá a união estável, mesmo que esta seja não seja formalizada em um cartório ou na Justiça. Para que uma união estável seja caracterizada, é necessário que alguns requisitos legais sejam preenchidos: convivência pública, contínua e duradoura e com intenção de constituição de família. Não existe um prazo determinado, basta que exista a vontade, o desejo de realização de uma vida em comum. Nesse regime, o patrimônio do casal em caso de separação é partilhado em partes iguais, sem a necessidade de provar esforço comum, ou seja, o que é adquirido em nome particular, mesmo se o outro não contribuiu pertencerá ao casal. O mesmo se dá em caso de casamento civil, quando a comunhão de bens é adotada.

O segundo mais utilizado é o Regime de Separação Total de Bens. Este só será utilizado quando os companheiros ou cônjuges (pessoas casadas) declararem expressamente tal intenção. Os bens adquiridos na constância da união ou do casamento pertencerão exclusivamente àquele que os adquiriu. Somente serão partilhados os bens adquiridos por esforço comum de ambos os parceiros, desde que conste em instrumento público ou haja outros meios contundentes de se provar tal aquisição.

Em ambos os regimes, os bens adquiridos individualmente antes do casamento ou da união estável não entrarão na partilha. Também aqueles doados ou recebidos por herança são bens que chamamos de particulares.

Após o dia 16 de maio de 2013, quase a grande maioria dos casais homossexuais por todo o País optou não pelos dois regimes mais utilizados, mas sim pela Comunhão Universal de Bens. Aqui tudo é comum, ou seja, o que foi adquirido antes e durante o vínculo, por esforço próprio, comum, herança, doação é dos dois, do casal.

Já cantava Tom Jobim: “porque o amor é a coisa mais triste quando se desfaz…”. E para que seja eterno enquanto dure, é preciso esforço, muita conversa e conhecimento para que fique o “amor em paz”.

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Estão aberta as inscrições de filmes para o Festival de Cinema Queer Lisboa
   19 de janeiro de 2015   │     0:00  │  0

Já estão aberta as inscrições de filmes para a 19ª edição do Festival de Cinema Queer Lisboa, que este ano ocorrerá de 18 a 26 de Setembro, no Cinema São Jorge em Lisboa – Portugal .

Diretores, produtores e distribuidores interessados em participar podem se escrever online, clicando no link do final desta matéria. Lembramos que os interessados deverão  preencher todos os campos existente no formulário online.

Os filmes podem ser enviados até dia 5 de Junho de 2015. O Queer Lisboa aceita filmes de ficção, documentários, experimentais e de animação, nos formatos de longa e curta-metragem, de qualquer ano de produção, só que apenas produções de 2014 ou 2015 são elegíveis para as seções competitivas.

A programação do festival está estruturada nas seguintes nove seções: Competição de Longas-Metragens, Competição de Documentários, Competição de Curtas-Metragens, Competição In My Shorts, Panorama, Queer Art, Queer Focus, Queer Pop e Hard Nights.

 Ano passado em sua 18ª edição, o festival encerrou sua mostra com o filme brasileiro Flores Raras, que foi o título escolhido para a Sessão de Encerramento do Queer Lisboa 18, que aconteceu ás 21h00 na Sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge. O filme conta a história, baseada em fatos reais, da conturbada relação da poetisa americana Elisabeth Bishop com a arquitecta paisagista brasileira Lota de Macedo Soares, interpretada pela atriz Glória Pires.

O Queer Lisboa, que teve inicio em 1990, é o único Festival de filmes realizados em Portugal, dedicado exclusivamente a temática LGBT. 

Interessados em participar  do festival, podem se escreverem clicando  aqui

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