Category Archives: Sexualidade e Gênero

A história por trás da bandeira arco-íris, símbolo do orgulho LGBT
   2 de junho de 2017   │     15:51  │  0

Baker nasceu em 2 de junho de 1951 em Chanute, no Estado americano do Kansas.

O criador de um dos principais símbolos da comunidade LGBT – a bandeira arco-íris – morreu aos 65 anos em sua casa em Nova York, nos Estados Unidos, informou a imprensa americana.

Gilbert Baker morreu enquanto dormia. As causas da morte ainda não foram divulgadas.

Mas qual é a história por trás de sua maior criação? E como a bandeira arco-íris se tornou um símbolo da comunidade LGBT?

Baker criou o estandarte, originalmente com oito cores, em 1978, para o Dia de Liberdade Gay de San Francisco, na Califórnia (Estados Unidos).

A bandeira original tinha as seguintes cores, cada uma representando um aspecto diferente da humanidade:

  • Rosa – sexualidade
  • Vermelho – vida
  • Laranja – cura
  • Amarelo – luz do sol
  • Verde – natureza
  • Turquesa – mágica/arte
  • Anil – harmonia/serenidade
  • Violeta – espírito humano

Naquela ocasião, 30 voluntários ajudaram Baker a pintar a mão as duas primeiras bandeiras arco-íris. Elas foram hasteadas para secar no último andar de galeria de um centro da comunidade gay em San Francisco.

Sujos de tinta, eles tiveram de esperar até a noite para lavar suas próprias roupas – já que não podiam lavá-las em lavanderias públicas.

Tempos depois, a bandeira foi reduzida a seis cores, sem o rosa e o anil. O azul também acabaria por substituir o turquesa.

Falando sobre sua criação, Baker disse que queria transmitir a ideia de diversidade e inclusão, usando “algo da natureza para representar que nossa sexualidade é um direito humano”.

Em 2015, o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa, adquiriu a bandeira para a sua coleção de obras, chamando-a de “poderoso marco histórico do design”.

“Decidi que tínhamos de ter uma bandeira, que uma bandeira nos encaixasse em um símbolo, o de que somos pessoas, um tribo”, disse Baker ao museu em uma entrevista.

“E as bandeiras são sobre proclamar poder, então é muito apropriado”, acrescentou na ocasião.

Bandeira arco-írisDireito de imagemREUTERS
Image captionO aniversário de 25 anos da bandeira foi celebrado em 2003

Homenagem

A bandeira arco-íris foi hasteada no centro de San Francisco para homenagear Baker.

Em sua conta no Twitter, o roteirista americano Dustin Lance Black disse: “Os arco-íris choram. Nosso mundo é bem menos colorido sem você, meu amor. Gilbert Baker nos deu a bandeira do arco-íris para nos unir. Nos unirmos de novo”.

O senador pelo Estado da Califórnia Scott Weiner afirmou que o trabalho de Baker “ajudou a definir o movimento LGBT moderno”.

Parada gay em Nova York (2005)Direito de imagemGETTY IMAGES
Image captionBandeira tornou-se símbolo da diversidade e da inclusão

Das Forças Armadas ao design

Baker nasceu em 2 de junho de 1951 em Chanute, no Estado americano do Kansas. Ele cresceu em Parsons, também no mesmo Estado, onde sua avó tinha uma pequena loja de roupas. Seu pai era juiz e sua mãe, professora.

De 1970 a 1972, ele serviu nas Forças Armadas americanas. Quando deixou o Exército, Baker aprendeu a costurar sozinho e usou a habilidade para criar pôsteres para marchas de protesto anti-guerra e a favor dos direitos LGBT.

Foi durante esse período que ele se tornou amigo de Harvey Milk, o primeiro parlamentar abertamente homossexual da história dos Estados Unidos.

Baker criou a bandeira arco-íris em 1978, mas se recusou a registrá-la como sua marca.

Em 1994, ele se mudou para Nova York, onde viveu até sua morte.

Naquele ano, ele criou a maior bandeira do mundo em comemoração ao 25º aniversário da Rebelião de Stonewall – como ficou conhecidas as manifestações da comunidade LGBT contra a invasão da polícia de Nova York ao bar Stonewall Inn, em Manhattan.

Os protestos anteciparam o movimento moderno de libertação gay e a luta dos direitos LGBT nos Estados Unidos.

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Pansexualidade “?!”
   7 de abril de 2017   │     19:05  │  0

Pansexual é um termo que não faz parte dos dicionários de língua portuguesa. O conceito, porém, é usado para qualificar a pessoa que se sente atraída sexualmente por outros indivíduos para além do seu género. Isto significa que um sujeito pansexual pode ter relações românticas com mulheres, homens, transexuais, intersexuais (ou hermafroditas), etc.

Pode-se dizer, por conseguinte, que os pansexuais podem ter vínculos íntimos com qualquer ser humano, uma vez que não dão relevância às condições de género e sexo. A pansexualidade, efectivamente, caracteriza-se pela minimização da importância da sexualidade e o género, algo que diferencia os membros deste grupo relativamente aos indivíduos bissexuais (que podem ter relações com mulheres ou homens, mas reconhecendo a relevância do género).

Muitas vezes, porém, é associada a pansexualidade com a bissexualidade. O qualificativo de pansexual não é muito difundido e a ideia de bissexualidade costuma ser suficiente para fazer referência aos gostos sexuais e românticos do indivíduo em questão.

A legisladora norte-americana Mary González, representante do estado de Texas, é uma das poucas figuras públicas que se autodefinem como pansexuais. Segundo ela, a classificação binária homem/mulher não é importante, uma vez que a identidade de género não é aquilo que “define” a sua atracção por outro ser humano, conforme comentou em declarações publicadas por Huffington Post.

No âmbito da ficção, personagens de series como “Will & Grace” e “Doctor Who” definiram-se como pansexuais.

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Cis, trans, pan, intersexual: entenda os termos de identidade e orientação sexual
   2 de março de 2017   │     1:12  │  0

A primeira coisa a saber é que a identidade de gênero é o modo como a pessoa se sente dentro do corpo com o qual nasceu.

A primeira coisa a saber é que a identidade de gênero é o modo como a pessoa se sente dentro do corpo com o qual nasceu.

O que às vezes causa confusão em quem é menos engajado nas causas de diversidade sexual são os diversos termos utilizados para descrever identidade, orientação e desejo sexuais. E não só entre os trans. Cisgênero, identidade não-binária, intersexualidade: o que significa cada um desses termos? Conversamos com Eric Seger de Camargo, bolsista do Núcleo de Pesquisa sobre Sexualidade e Relações de Gênero (Nupsex) da UFRGS e membro do Instituto Brasileiro de Transmasculinidade (Ibrat), que nos ajudou a explicar (e entender) as coisas.

Orientação sexual ou com que tipo de pessoa eu gosto de me relacionar

Uma das camadas que constituem a sexualidade de uma pessoa é a sua orientação sexual. É aqui que se trata sobre os desejos e atrações. Quase todo mundo conhece os termos heterossexual (aquele que sente atração pelo gênero oposto) e homossexual (aquele que sente atração pelo mesmo gênero), mas há um espectro muito mais amplo de possibilidades: bissexual é aquele que se sente atraído pelos gêneros masculino e feminino, assexual é aquele que não tem desejo puramente sexual, pansexual é aquele que tem atração por todos os tipos de pessoas.

Mas o que, de fato, é gênero? 

É corriqueiro responder essa pergunta da maneira mais simples: quem tem pênis é do gênero masculino, quem tem vagina é do gênero feminino. Mas, atualmente, defende-se que o termo “identidade de gênero” passe a ser utilizado.

O que define, de fato, é a auto-identificação – resume Seger.

Ou seja, identidade de gênero tem muito mais a ver com a maneira como a pessoa se vê do que com o órgão genital que possui no meio das pernas. A partir daí, se utilizam dois termos: transgênero (pessoa que não se identifica com as características do gênero designado a ela no nascimento) e cisgênero (pessoa que se identifica com as características do gênero designado a ela no nascimento).

Thammy Gretchen, por exemplo: quando nasceu, os médicos disseram “é uma menina”. Ela cresceu e viu que, não, não queria ser uma menina, mas um menino – no conceito mais raso do termo. Gostava de meninas, não queria ter seios, gostava de sair sem camisa, tinha vontade de ter barba. Ou seja, transgênero.

– Muita gente diz que “um homem trans é um homem que nasceu mulher”. Se pensar assim, sempre vai dar legitimidade ao preconceito e ao discurso de que não é natural. Na verdade, foi dito que ela era de um sexo e, quando ela pôde pensar sobre isso, ela viu que não era – explica.

Então é sobre isso a discussão de banheiros masculinos e femininos?

Basicamente, sim. No início do mês, o governo federal garantiu que alunos podem usar os banheiros da escola de acordo com sua identidade de gênero. Independentemente do órgão sexual que têm, os alunos devem ter a permissão de usar o banheiro que mais se aplica à sua identidade de gênero. A nova lei também vale para uniformes escolares que são diferentes para meninas e meninos (distinção que, levando-se em conta tudo que já foi explicado, é pelo menos discutível, mas vá lá).

– Quando se levanta essa discussão, existe uma confusão muito grande entre orientação sexual e identidade de gênero. Parece que vai ter banheiro para gays e banheiro para héteros – diz Seger.

Não é isso. Identidade de gênero não tem nada a ver com orientação sexual. Há quem se identifique com o gênero feminino e se sinta atraída por pessoas que também se identificam com o gênero feminino e pessoas que se identificam com o gênero feminino e, ao contrário, se sentem atraídas por pessoas que se identificam com o gênero masculino – ou seja, identidade de gênero semelhante e orientação sexual totalmente diferente.

Para complicar um pouco mais: identidade não-binária

Entendeu? Então agora vamos para as identidades não-binárias. Falamos delas lá em cima, mas é uma boa hora para retomar. Todas essas identidades de gênero e orientações sexuais abrangem uma boa gama de pessoas. Mas e quem não se identifica com nenhuma delas? Existem as identidades não-binárias, que não se sentem confortáveis em uma divisão entre gênero masculino e gênero feminino. Talvez não se importem com isso, talvez se sintam atraídas por pessoas independentemente de identidade de gênero. O que for. A isso, costuma-se denominar identidade não-binária.

Mas como eu vou saber o que cada pessoa é?

A questão sexual é muito mais complexa do que esse texto de alguns parágrafos. Há especificidades em cada termo, há quem não goste de ser posto em uma caixinha com uma palavra, há os intersexuais (pessoas cuja anatomia não se encaixa no padrão macho/fêmea, o que um dia se chamou hermafrodita) e há quem não se identifique com nenhum desses termos e prefira utilizar outros. Por isso, Eric Seger resume:

– A melhor maneira de saber o que cada pessoa é e como deve se referir a ela é perguntando de que maneira ela se identifica. Simples.

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O passivo versátil e o machismo gay
   8 de novembro de 2016   │     0:00  │  0

Esse machismo cultural enraizado causa estranheza quando conhecemos um passivo que é feliz.
O termo “orientação sexual” substitui a expressão “opção sexual”, de escolha consciente virou desejo orientado pelo cérebro.

O termo “orientação sexual” substitui a expressão “opção sexual”, de escolha consciente virou desejo orientado pelo cérebro.

Nunca vi uma pessoa dizer que é passivo versátil com orgulho, a exemplo dos ativos que adoram este título secundário. Ora, ou se é versátil ou não. Não gosto de supor generalizações mas podemos dizer que todo gay gosta de pênis, e que gosta de outro homem, normalmente outro gay… Bem, mas por que tanto medo de assumir a passividade?

Há problemas sérios com muitos gays pseudo ativos. Assim como mulheres que não conseguem o orgasmo, muitos homens não sentem prazer na posição de passivos. Não necessariamente eles não são passivos, mas em muitos casos não se permitem ser. Há um machismo dominante, que joga os passivos para a inferioridade, que reproduz a situação enfrentada pelas mulheres na sociedade. Passivos que tiveram muitos parceiros são “putas”, ativos que tiveram muitos parceiros são “pegadores”. Passivos são “mulherzinha”, como nos bullyings lá da infância, e que mal tem nisso? A mulher não é inferior ao homem, ora… mas para alguns gays criados em ambientes machista, ou seja, quase todos, é sim. #sejoga

Esse machismo cultural enraizado causa estranheza quando conhecemos um passivo que é feliz, se assume como passivo, fala naturalmente sobre o assunto e escacara nossos preconceitos. Se ele for efeminado ainda, choca mais. E quem se choca ainda nos dias de hoje? Todos nós, os caretas que não podemos ver as nossas limitações intelectuais, culturais, mentais, físicas, financeiras ou emocionais superadas nos outros. #recalque

Há um preconceito grande no meio gay contra os passivos e afeminados. Parte por causa da programação preconceituosa que recebemos de nossos pais heterossexuais e da sociedade heteronormativa machista, parte por nossa falta de capacidade de se colocar no lugar do outro. Se uma pessoa assume o que gosta, seja ser passivo, seja ser afeminado, em nada isso nos prejudica, ou mesmo ao movimento, ou mesmo à imagem dos gays. Se um indivíduo é todo o estereótipo que rejeitamos para nós, não quer dizer que nossa individualidade será prejudicada. #acorda

Os afeminados, nem sempre compreendido por passivos sexualmente, são rejeitados pelos “discretos”, que também não são integrados por ativos apenas. Se a gente fala em “opção sexual”, talvez, nem ser ativo ou passivo seja uma escolha consciente, e menos ainda ser discreto ou não. Trata-se de uma construção de auto imagem, que serve muito mais para nossa auto avaliação do que para a avaliação do outro. “Sou feliz assim”, deve dizer essa identidade social. A nossa avaliação do outro deve se pautar por caráter, afinidades e “interesses”. Sim, interesses, pois conheço muito ativo discreto versátil que adora um passivo afeminado versátil, e chega na cama invertem os tais “papéis”. #safada

Eu detesto os rótulos, mas não é possível ignorá-los quando os mesmos são usados para promover a hipocrisia. Tem gente que não gosta do rótulo gay, ou tantos outros, mas enquanto os gays, sobretudo os afeminados, estiverem sendo alvo do fogo amigo ou inimigo, temos que falar assim, rotulando, para mostrar o preconceito pontual e discutir o assunto. #nolabel

O termo “orientação sexual” substitui a expressão “opção sexual”, de escolha consciente virou desejo orientado pelo cérebro, sentir atração involuntária. Há alguns anos o termo “condição sexual” foi proposto, logo foi rejeitado por condição indicar uma “doença” ou “fator anômalo”. Mas quando falamos em gay, ativo, passivo, discreto, afeminado, assumido ou não, podemos perceber que estes rótulos ou situações indicam algo importante para a felicidade, ou seja, não há escolhas, mas fatores importantes para a autorrealização e felicidade individual e ninguém tem nada a ver com isso. #sejafeliz

Parabéns a todos os passivos que são muito mais “machos” (ou não covardes) e assumem o risco de enfrentar o machismo da sociedade, o mesmo que fomenta a homofobia, pois para muitos o homossexual deveria ficar no armário, discreto e caladinho. E tem gay que concorda… pois ao se preocuparem tanto com a auto imagem esqueceram de perceber que são claramente infelizes. E não há nada mais visível e triste do que um ser mal comido.

Por: Alan John

 

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10 fetiches sexuais mais comuns entre os gays
   26 de julho de 2016   │     0:00  │  2

Quando o assunto é sexo, fetiches podem ser peça-chave para apimentar a relação.

Quando se fala em fetiche, logo se imagina um tabu, algo proibido ou rejeitado pela sociedade, não é mesmo?

Mas você sabia que a palavra fetiche, no alto da ingenuidade do português arcaico, significava nada mais que relíquias religiosas com propriedades mágicas? Pois é, gatíssima, foi só no século XIX que o termo ganhou a conotação de objetos para desencadear ou aumentar a excitação sexual.

Independente do significado e de suas conotações, uma coisa é verdade: quando o assunto é sexo, fetiches podem ser peça-chave para apimentar a relação.

Todo mundo tem fetiches, não adianta negar. Pode ate dar um pouco de vergonha de assumir, mas confessemos: quem nunca pensou e e se excitou com algo bem particular?

Usar objetos sugestivos, sentir cheiros diferentes, transar em locais proibidos e até um pouco de masoquismo são coisas que vivem no imaginário das pessoas. Felizes são aqueles que conseguem botar suas fantasias em prática e e tornar até os desejos mais secretos realidade…

E será que os fetiches gays são muito diferentes dos heteros? Para tirar a dúvida, conversamos com alguns leitores e perguntamos quais são as suas vontades sexuais mais ocultas.

Confira na lista abaixo 10 fetiches curiosos que são bem comuns universo gay. Tenho certeza de que você vai se identificar com pelo menos um deles!

#1. Salirofilia

gay-suadoEnquanto muita gente prefere ir para debaixo dos lençóis com parceiros limpinhos e perfumados, há quem fique mais excitado por um boy suado após um dia inteiro de trabalho.

Dá uma olhada na confissão deste leitor:

Eu adoro cheirar um pezão de um macho, sabe? Aquele com um cheirão forte de suor, depois de ficar várias horas calçado. Pegar as meias úmidas, e levemente sujas, e esfregar na minha cara. Pegar o calçado e cheirar la dentro também (hmmmm). Tudo isso me deixa doido de tesão!

Salirofilia é o fetiche pela saliva e pelo suor, o que pode inclui ser lambido, lamber, cuspir ou ser cuspido durante o ato sexual. Importante ressaltar que não se refere, necessariamente, a mau odor, mas sim a “cheiro de homem”.

O salirofílico, por exemplo, também sentiria prazer ao conversar aquelas pessoas que falam cuspindo

#2. Klismafilia

como-fazer-a-chucaSe você pensa que a lavagem anal é apenas uma necessidade com fins higiênicos, está muito enganado! Saiba que ela pode ser algo muito sensual e prazeroso.

Como assim? Há quem fique de pau duro quando faz a chuca? Sim, gatuxa!

Acredite, tem muita gay por aí que morre de tesão quando está dominada pelo chuveirinho. Esse fetiche é conhecido como klismafilia e consiste na prática de introdução de água ou outros líquidos no orifício anal como forma de prazer.

Próxima vez que algum amigo disser que ficou horas no banheiro fazendo a limpeza babadeira, você já sabe: o medo do cheque pode não ser a única motivação!

#3. Agorafilia

sexo-gay-publicoTransar em lugar público: tá aí um fetiche que se você ainda não realizou, aposto que está na sua wish list!

Pode ser proibido por lei, pode ser perigoso e até imoral, mas quem nunca sonhou em sentir tesão a céu aberto?

Nada como a adrenalina e a sensação de que a qualquer momento alguém vai lhe flagrar com as calcas no chão. Para muitos a ideia de ser pego – e até mesmo ser pego de fato – é a parte mais excitante de todas.

E engana-se quem pensa que só solteiros são adeptos à prática. Até mesmo nas relações mais estáveis, nas quais casais gays moram juntos, com toda comodidade de um quarto próprio, há aqueles que querem levar um pouco do amor para fora das quatro paredes.

Os lugares mais escolhidos pelos casais são parques, banheiros públicos, banheiros de avião, cinemas, teatros, carros, elevadores e provadores.

Mas atenção: se você tem vontade de experimentar a agorafilia, esteja ciente de todos os riscos que essa brincadeira pode trazer. Não se esqueça de que sexo em público é ilegal na maioria dos países e ao fazer isso você pode encontrar grandes problemas. Escolha um lugar no qual você acredita que há a menor possibilidade de alguém te surpreender.

E, para finalizar, esqueça as preliminares! Transar em público exige foco, sem sobrar tempo para carícias. Se você quer fazer sexo em locais proibidos, essa deve ser a sua única excitação. Ao encontrar o local prefeito, você já sabe: é hora da famosa rapidinha!

#4. Urolagnia

fetiche-gay-chuva-douradaSe você curte levar uma mijada, ou mijar no parceiro, urolagnia é o nome de seu fetiche. Também conhecido popularmente como Chuva Dourada, ele nada mais é do que obter prazer sexual ao entrar em contato com o xixi de outra pessoa, ou ao urinar em alguém.

Há quem descreva a chuva dourada como um esporte aquático sexual. Isso porque, mesmo molhando a cama e enfestando o quarto com cheio de mijo, é algo extremamente prazeroso para os urolagnos. Eles dizem sentir excitação com o calor e o odor da urina na sua pele e roupas.

Estranho? Pode ate ser, mas, como dizem por aí, entre quatro paredes não existe certo ou errado.

Importante: para quem tem curiosidade de experimentar esse fetiche, entenda que uma chuva dourada deve definitivamente ser discutida com o parceiro. Nada de mijar “acidentalmente” no boy.

#5. Podolatria

pes-fetiche-gayTem gente que pira num peitoral definido, tem as que gostam de ombros largos, tem as safadas que olham direto para a neca, mas tem também quem não resiste a nada mais nada menos que os… pés!

Sim, a podolatria, fetiche por pés, é supercomum, tanto para heteros quanto para gays. Inclusive recentemente recebi um depoimento de um leitor que dizia:

Eu sou tarado por pés e tudo relacionado a pés. Mais que isso, tenho vontade de enfiar o dedão de um boy no meu cuzinho ?. Depois lamber e chupar muito o pezão.

#6. Bondage

fetiche-gay-bondageVocê faz a linha passiva submissa? Gosta mesmo de deixar toda autoridade do lado de fora do quarto e ser totalmente dominado pelo boy? Pois saiba que sua tara tem nome.

Bondage, atração por amarrar o ser amarrado durante o sexo, é um dos fetiches de dominação e submissão mais fantasiado pelos gays.

Deixar que o outro faça o que quiser ou estar no comando da situação é aquilo que faz os adeptos ao bondage subir pelas paredes. Eles dizem sentir um auto grau de excitação ao terem os braços ou pernas amarrados, usarem mordaça ou venda ou qualquer outra coisa que limite seus movimentos na hora H.

As armas desta excitante brincadeira não requerem nada muito sofisticado ou elaborado. Cordas simples, como essas que estão à venda em ferragens, servem perfeitamente para realizar a fantasia do passivo que quer ser amarrado. Na falta de cordas, há casais que usam cintos – de preferência o que um deles estiver usando na hora, o que deixa o jogo ainda mais quente.

E engana-se quem imagina que a imobilização, obrigatoriamente, tem que ser com cordas ou cintos. Às vezes, nada disso é necessário, basta apenas a força do boy, que pode imobilizar seu parceiro pegando-o de jeito, seja com um puxão de cabelo ou uma pegada bem firme nos braços.

Também ao contrário do que muita gente pensa, praticar o bondage não se trata de violar a outra pessoa enquanto ela está imobilizada. A “arte” de brincar de dominante e dominador envolve provocações, cócegas, lambidas, chupadas e tudo mais que a criatividade e o parceiro permitam.

#7. Fist Fucking

fist-fucking-gayRecentemente, entrevistamos um garoto de programa – que atende ate celebridades globais – e perguntamos qual é a fantasia sexual mais inusitada de seus clientes. Sua resposta? O Fist Fucking!

Para os desinformados, Fisting, Fist Fuck ou Fist Fucking é a prática de inserir a mão ou o antebraço no ânus.

Segundo um leitor: “É uma sensação maravilhosa sentir a mão e o braço mergulhados num buraco quente, úmido e viscoso”

Sim, pode até parecer um pouco estranho, um pouco agressivo, um pouco – quer dizer, muito – invasivo, mas esse fetiche está bastante popular entre a comunidade gay. E ao contrário do que se imagina, o fisting fuck envolve paciência, sensibilidade e muito, mas muito cuidado.

Isso porque a prática requer uma sintonia e afinidade entre os parceiros ainda maior que numa relação sexual convencional. Fister é o ativo na relação, mas quem controla o babado nesse caso é o Fistee (o passivo). Se ele não estiver totalmente relaxado, seguro e confortável, será praticamente impossível abrir caminhos para uma enfiada de braço.

O lubrificante também é essencial. No fisting anal, inclusive, é recomendado o uso de um lubrificante mais oleoso ou a base de silicone, para que tenha efeito mais duradouro. Afinal, tudo que entra deve sair! Imagine você com um braço enfiado no edy e eis que o lubrificante perde um pouco da sua ação? Como faz para tirar ele de lá?

Atenção para os interessados: É importante que se faça o fist fucking gradativamente. Nada de logo na primeira tentativa enfiar o braço inteiro no cu do boy!

#8. Voyeurismo

voyerismo-fetiche-gayHá quem diga que todos nós temos um lado vouyer. Vouyers da vida, da natureza, da arquitetura, das pessoas, enfim, de todas as coisas bonitas do mundo.

Coincidência ou não, a quantidade de gente que perde horas do seu dia acompanhando reality shows cresce a cada novo Big Brother, mesmo que a qualidade do programa deixe muito a desejar. A verdade é que, mais que descobrir quem vai para o paredão da próxima terça-feira, nós queremos mesmo é acompanhar a vida alheia. Embora detestemos admitir, assim somos nós seres humanos: involuntariamente curiosos.

Você certamente já escutou a expressão comer com os olhos. Ela define bem o que é Voyeurismo: prazer por observar outras pessoas nuas, se vestindo, se despindo ou fazendo sexo.

Na maior parte das vezes, a masturbação faz parte da atividade – o voyeur atinge o orgasmo durante suas sessões de “espionagem”. Os voyeurs gostam de ver sexo, nada mais comum do que gostarem de ver pornô.

Até aí, tudo bem. O problema é quando o prazer está em ser espectador de um show privado… Esse ponto do voyeurismo é bem critico, já que existem voyeurs que gostam de observar outras pessoas sem serem notadas, como aquele seu vizinho safado que te espia pela janela.

#9. Tricofilia

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Quem frequenta a cena gay já se deparou com eles por aí, nas baladas, festas e bares. Sem falar nos aplicativos de encontros. Barbudos, cheinhos, peludos, e muitas vezes vestidos com uma camisa de flanela xadrez, eles se autodenominam como ursos.

E se você ama caras assim e, ainda mais, os pelos pubianos, parabéns, você é um tricófalo.

A tricofilia é o fetiche por cabelos e pelos. Nessa modalidade, o cabelo pode funcionar como brinquedo sexual, já que os praticantes têm prazer em sentir os fios roçando nos órgãos genitais.

#10. Estigmatofilia

fetiche-gay-tatuagemAlgumas pessoas se sentem atraídas por um corpo malhado, outras por dinheiro, outras pelo “conteúdo” e boa conversa. Tem gente que se excita com inteligência, outros com um pacote bem preenchido. E tem gente que, mais do que um físico de causar inveja e uma vida social agitada, curte mesmo perfurações e obras de artes espalhadas pela pele.

É claro que muitas pessoas optam por fazer piercings e tatuagens apenas por que gostam, mas você sabia que isso pode ser uma verdadeira arma de sedução para alguns?

Estigmatofilia é a atração por parceiros que tenham tatuagens, cicatrizes ou perfurações no corpo. Há casos, inclusive, em que nada mais importa. Ou seja, quanto mais tatuado o boy for, melhor.

Qual é o seu?

Conta pra gente, vai!
Deixe um comentário abaixo deste post 🙂

Como conquistar o Meu Boy Magia?

Que tal agora descobrir como fisgar de vez o coração do seu bofe magia, para botar em prática esses e outros fetiches?

Chegou a hora de conhecer a sua outra metade gay da laranja! Você pode se tornar irresistivelmente atraente para as os boys, desenvolvendo suas características e tomando as atitudes certas.

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