Category Archives: Homossexualidade

Primeira cena de sexo gay da TV aberta brasileira irá ao ar no próximo dia 12/07
   26 de junho de 2016   │     0:00  │  0

Aos poucos, o militar também acaba se revelando gay, mas esse romance proibido pode levar os dois à morte.

Aos poucos, o militar também acaba se revelando gay, mas esse romance proibido pode levar os dois à morte.

Em Liberdade, Liberdade, André tenta esconder sua verdadeira orientação sexual, tanto que até acompanha o pai ao bordel de Virgínia (Lilia Cabral). Mas nos próximos capítulos, o rapaz ficará cada vez mais próximo do capitão Tolentino (Ricardo Pereira).

E se alguém ainda tinha dúvidas de que André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira) vão levar seu romance às últimas consequências em Liberdade, Liberdade, agora não há mais motivos para isso. Segundo a colunista Patricia Kogut, do jornal O Globo, a Globo não só vai mostrar um beijo e um sensual banho de rio , mas também exibirá a primeira cena de sexo gay na TV aberta brasileira. A cena deve ir ao ar no próximo dia 12/07.

Aos poucos, o militar também acaba se revelando gay, mas esse romance proibido pode levar os dois à morte, caso o autor queira levar a história a risca, já que na época em que a história se passa em 1808, época do Brasil Colonial, onde  a homossexualidade era considerada crime e a punição era a forca.

Então por tanto, tire as crianças da sala, pois Cenas de sexo foi, é e sempre será para maiores de 18 anos.

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Está longe de a homossexualidade ser uma questão de escolha ou estilo de vida
   7 de junho de 2016   │     0:00  │  0

* Sinto atração por homem, mas não quero mais sentir, porque quero desejar mulher. Tenho um problema para transar com elas, o negócio não quer funcionar. Mas sofro muito por isso! Faz um tempo que estou infeliz, e minha família não sabe. Digo que fico nervoso, mas, na verdade, não sinto tesão. Meu último relacionamento acabou por não fazer sexo.

Querido leitor, nos últimos 20 anos, acumulamos evidências científicas satisfatórias para afirmar que a homossexualidade está longe de ser uma questão de escolha ou estilo de vida. Está enraizada na biologia humana, com um forte componente genético.

 Segundo os pesquisadores, nunca houve nem existirá sociedade em que a homossexualidade esteja ausente. É um fenômeno de natureza tão biológica como a heterossexualidade. Esperar que uma pessoa homossexual não sinta atração por outra do mesmo sexo é pretensão tão descabida como convencer heterossexuais a não desejarem o sexo oposto.

Sempre houve e haverá mulheres e homens que desejam pessoas do mesmo sexo, porque essa é uma característica inerente à condição humana.

Não há escolha

Com persistência e determinação, muitas pessoas podem controlar o comportamento sexual, mas não o desejo, pois é uma força da natureza íntima. Por isso, falamos que a gente não escolhe ter tesão por alguém do mesmo sexo, é uma questão de orientação sexual, não de opção como muitos ainda pensam. Então, dá para entender que você não tenha tesão por mulheres.

Lembre, não há quem consiga esconder de si mesmo suas preferências sexuais. Para que insistirmos no preconceito contra algo biologicamente inerente à condição humana?

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Pais revelam pormenores sobre a percepção da homossexualidade dos filhos
   6 de junho de 2016   │     0:55  │  0

“Como reagirias se o teu filho(a) te dissesse que é homossexual?” Esta é uma pergunta que seguramente já ouviu ou que até já terá feito em conversas com amigos e familiares, mas é também uma situação que, muito provavelmente, nunca testemunhou.

A homossexualidade ainda é um tema tabu para muitas pessoas, mas não nos casos que protagonizam o vídeo que poderá ver mais em baixo.

Também com o intuito de abrir mentalidades às diferentes opções sexuais de cada um, o site “Upworthy” juntou pais e os respetivos filhos homossexuais e filmou-os em conversas de livro aberto sobre esse tema.

Entre gargalhadas, abraços sentidos e algumas confissões, nota-se ainda a preocupação que paira na generalidade desses progenitores relativamente à aceitação (ou falta dela) da sociedade em relação à preferência dos seus filhos.

O vídeo foi originalmente produzido em jeito de celebração do Dia do Pai, mas a mensagem que passa é de harmonia e compreensão, conforme pode testemunhar aqui:

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Hoje é 17 de Maio ! Você sabe o que significa o dia de hoje ?
   17 de maio de 2016   │     0:00  │  0

Dia Internacional contra a Homolésbotransfobia. 

Dia Internacional contra a Homolésbotransfobia.

Transviado. Pervertido. Anormal. Doente. Estes termos utilizados contra os homossexuais já tiveram suporte da medicina, com direito a “tratamentos” que incluíam castração, hipnose, choques elétricos e lobotomia, mas deixaram de fazer sentido há 25 anos. Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou o homossexualismo de seu rol de distúrbios mentais, deixando de considerar essa tendência como um desvio e, ao mesmo tempo, abolindo o termo (já que, na área de saúde, o sufixo “ismo” caracteriza uma condição patológica). Assim, dizer que a homossexualidade é vício, tara ou algo doença a ser curada passou oficialmente à categoria de ignorância e preconceito. E, por isso, 17 de maio foi declarado o Dia Internacional de Combate à Homofobia, quando pessoas de todo o mundo se mobilizam para falar de diversidade e tolerância.

“O fato de tirar esta experiência humana da condição de doença é algo que ainda merece ser comemorado”, afirma Benedito Medrado-Dantas, doutor em psicologia social, que pesquisa sexualidade e masculinidades na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Para Benedito, contudo, não se pode olhar só para as conquistas ocorridas desde então. “Este é um marco importante, que só ocorreu pela pressão de um movimento forte. Porém, as pessoas tendem a achar que não há mais problemas, que não é necessário discutir o assunto. O fato é que vivemos no Brasil um momento de retrocesso. Às vezes é mais fácil lidar com a homofobia explícita, do que quando ela acontece de forma cortês”, alerta.

Conheça alguns países que ainda criminalizam a população LGBT

Conheça alguns países que ainda criminalizam a população LGBT

A legislação brasileira não considera a homossexualidade como um crime desde 1830 (ao contrário do que ainda acontece em diversos países, como pode ser visto no gráfico abaixo), mas a iolência e o preconceito são pautas centrais do movimento LGBT. Segundo especialistas, ainda há uma espécie de “pena de morte” não-oficial imputada a muitas destas pessoas, que sofrem com a falta de amparo familiar e governamental e com dificuldades de inserção no mercado de trabalho.

Entre 2011 e 2012, Roberto Efrem, que é professor de sociologia da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), realizou a pesquisa “Corpos Brutalizados”, levantando crimes ligados ao ódio contra homossexuais na Paraíba e em Pernambuco. Ele destaca que ambos estão entre os cinco Estados brasileiros onde mais se mata por homofobia. “As políticas públicas para o segmento são muito precárias e, em especial, os crimes contra travestis e transexuais impressionam pela brutalidade. É como se tivessem que ser exterminados da sociedade. Uma das vítimas levou mais de 30 facadas”, relata o pesquisador.

A situação dos transexuais e travestis é atualmente um paradoxo dentro da realidade do movimento LGBT brasileiro, por ainda serem considerados portadores de um “desvio” de personalidade. “A decisão da OMS desestigmatizou toda uma população ao declarar que a homossexualidade não é doença, mas essa questão ainda é discutida no que diz respeito aos transexuais”, conta Roberto Efrem. A batalha deste segmento, que é visto de forma estereotipada e enfrenta maior rejeição do público heteronormativo, ainda tem muito o que avançar. Ao contrário do que acontece em outros países, no Brasil eles precisam se declarar “doentes” para obter tratamento médico e adequação para seu “transtorno”.

Por outro lado, em 2013 foi arquivado um polêmico projeto na Câmara dos Deputados, que com apoio da bancada religiosa tentava suprimir uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e assim permitir tratamentos de “reversão” e “cura”. A proposta gerou protestos e foi vista como retrocesso por psicólogos e outros profissionais da área de saúde, que temiam que os pacientes, por pressão da família ou de setores religiosos, se submetessem a tratamentos sem base científica. A tendência do CFP, aliás, é encarar a homofobia e não a homossexualidade como doença, especialmente nos casos que envolvem medo, repulsa, violência e empobrecimento da vida e do comportamento social.

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Existe 33% de chance do segundo filho homem nascer gay, diz estudo
   8 de maio de 2016   │     0:00  │  0

Algumas pesquisas tentam entender, também, se não seria o meio e a criação que “formaria” os indivíduos homossexuais.

Algumas pesquisas tentam entender, também, se não seria o meio e a criação que “formaria” os indivíduos homossexuais.

Falar sobre a sexualidade humana ainda causa muito incômodo nas pessoas, principalmente pra quem vive uma religiosidade extremista e considera pecado os diferentes arranjos amorosos. Aquele papo de que “Deus fez o Adão e Eva, e não Adão e Ivo”. Muitos acreditam que uma “opção” sexual “errada” pode ser facilmente “consertada”.

No entanto, nós sabemos que não se trata de uma escolha. Afinal, quem é que escolheria enfrentar a sociedade para poder ter direito à própria felicidade sem ninguém ficar metendo o bedelho onde não é chamado? Para nós gays e lésbicas, é claro e evidente que nascemos assim e ponto final. E é aí que a ciência fica ao nosso lado.

Graças a Deus, novos estudam apontam que existe, de fato, um gene que está relacionado à sexualidade humana. Pesquisas feitas com gêmeos homossexuais tentam elucidar como isso acontece, já que eles compartilham do mesmo DNA. Em 2014, o maior estudo desse gênero completou duas décadas, propondo que o cromossomo X e o cromossomo 8 são os responsáveis pela orientação sexual das pessoas.

Porém, nem tudo ainda está comprovado pela genética. Voltado aos gêmeos: se um dos irmãos é homossexual, existem 20% de chance de o outro também ser. E se a mulher já tem um filho homem, a chance de o próximo ser homossexual (caso seja homem) é de 33%. Pesquisas que chegaram a essas conclusões explicam que esses resultados indicam, sim, que um fator genético pode estar envolvido no desenvolvimento sexual dos indivíduos.

Além da genética

Algumas pesquisas tentam entender, também, se não seria o meio e a criação que “formaria” os indivíduos homossexuais. Para isso, existe a epigenética, que tenda entender se certas características são passadas de pai para filho através de informações “genéticas”, mas que, de fato, não fazem parte dos genes. É como no caso dos judeus que teriam passado o trauma do Holocausto a seus filhos.

Os estudos em epigenética querem entender se existe alguma relação entre informações “escondidas” nos genes e que não fazem parte diretamente do DNA – a homossexualidade poderia ser uma dessas características. Ela explicaria como, por exemplo, existem gêmeos com DNA idêntico e comportamentos sexuais diferentes.

Uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia, feita com 37 pares de irmãos gêmeos em que apenas um deles era gay, analisou a estrutura molecular de seu DNA e padrões de marcas epigenéticas. Para efeito de pesquisa, 10 pares de gêmeos em que os dois são heterossexuais fizeram parte do estudo.

Depois que todos os indivíduos tiveram seu mapeamento de DNA feito, descobriu-se que cinco marcas epigenéticas apareciam com frequência muito mais alta nos homossexuais. Tanto que, depois de esses dados serem inseridos em um algoritmo de computador, era possível determinar com precisão de 67% se o indivíduo da amostra era gay ou não. Esse valor alto de acerto abriu caminhos para mais estudos na área da epigenética.

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