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Um pouco sobre a história da maior instituição LGBT da América Latina
   12 de setembro de 2015   │     14:27  │  0

Caro leitor. Hoje trago aqui, um pouco da história da maior instituição LGBT da América Latina, que mesmo com todas as dificuldades vividas neste país, trabalha na articulação de politicas públicas em prol da comunidade LGBT brasileira, e fortalece o trabalho de suas filiadas, que hoje já são mais de 300.

Eu me orgulho em dizer que faço parte, e dei uma minuscula contribuição na construção da história dela, mas que somando aos demais companheiros, hoje somos o maior tubarão LGBT da América Latina.

#ABGLTdoTamanhodoBrasil

A atual missão da ABGLT é: “Promover ações que garantam a cidadania e os direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo para a construção de uma sociedade democrática, na qual nenhuma pessoa seja submetida a quaisquer formas de discriminação, coerção e violência, em razão de suas orientações sexuais e identidades de gênero”. Neste sentido, a associação desempenha um papel de representação destes segmentos e articulação junto ao Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário, visando cumprir sua missão.

 Em relação à criação da ABGLT, a Plenária Final do VII Encontro Brasileiro de Lésbicas e Homossexuais, realizado no Instituto Cajamar (São Paulo) entre 4 e 7 de setembro de 1993, decidiu pela “constituição de uma Comissão (Rede/Associação) Brasileira de Direitos Humanos para Gays e Lésbicas”.

 No decorrer do ano de 1994 foram realizadas tarefas, como a elaboração do estatuto e da carta de princípios (www.abglt.org.br/port/cartaprinc.php), e houve uma reunião presencial preparatória com participação expressiva em Curitiba nos dias 30 e 31 de julho daquele ano.

 A fundação da organização, que foi batizada com o nome “Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis – ABGLT”, ocorreu em 31 de janeiro de 1995, durante o VIII Encontro Brasileiro de Gays e Lésbicas, na cidade de Curitiba. A associação teve 31 grupos fundadores, sendo a maioria das organizações LGBT existentes na época.

 A formação de ABGLT representou um marco importante na história do movimento LGBT brasileiro porque possibilitou a criação de uma instância de abrangência nacional de representação com capacidade e legitimidade para levar as reivindicações do segmento até o Governo Federal, o que até então havia sido impossível. Foi uma estratégia que, ao mesmo tempo, ajudou o movimento LGBT a se organizar no país e também deu uma voz a um segmento da sociedade tradicionalmente marginalizado, contribuindo assim para a promoção de seus direitos humanos.

 A ABGLT tem cumprido o papel de representação nacional e de organização do movimento. Quando de sua fundação em 1995 havia menos de 40 grupos LGBT em todo o Brasil. Hoje tem mais de 300. Não havia nenhuma parada LGBT, hoje tem mais de 250, muitas em cidades do interior. Hoje há políticas públicas para LGBT, com uma Coordenação LGBT dentro da estrutura da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e o Conselho Nacional LGBT com representação paritária do governo e da sociedade civil. A ABGLT não conseguiu tudo isso sozinha, mas sempre esteve à frente desse processo.

 Além dos direitos humanos, a ABGLT também tem tido atuação na área do enfrentamento da epidemia do HIV e Aids. Juntos a ABGLT e o Programa Nacional, após um desafio lançado pelo então coordenador Dr. Pedro Chequer no IX EBGLT em 1997 em São Paulo, construíram o Projeto Somos no final dos anos 1990. Começando como um projeto piloto com 4 grupos gays capacitando outros grupos incipientes nos temas de desenvolvimento organizacional, prevenção e advocacy, no seu auge por volta de 2005/2006, o projeto chegou a abranger 270 grupos em 220 municípios em todas as regiões do país.

 A ABGLT participou ativamente na construção conjunta (com o Governo Federal) do Programa Brasil Sem Homofobia, lançado em 2004 com 53 ações voltadas para a promoção da cidadania da população LGBT. Depois do lançamento do Programa, a ABGLT atuou com presença marcada durante os dois mandatos do presidente Lula, realizando ações de advocacy no Congresso Nacional e junto aos Ministérios.  Essa atuação contribuiu para vários avanços com as políticas públicas afirmativas para LGBT e a ABGLT foi entre as organizações da sociedade civil que participou da organização da 1ª Conferência Nacional LGBT em 2008. Um marco na história mundial.

 Na área da educação, um desdobramento do Programa Brasil Sem Homofobia foi a aprovação de uma emenda parlamentar articulada pela ABGLT no final de 2007, que permitiu o desenvolvimento do Projeto Escola Sem Homofobia, em parceria com várias organizações de renome, bem com o próprio Ministério da Educação. O Projeto teve vários produtos, incluindo: a realização um seminário em cada região do país a fim de obter um perfil da situação da homofobia na escola a partir da realidade cotidiana dos envolvidos; a realização de uma pesquisa qualitativa sobre homofobia na comunidade escolar em 11 capitais das 5 regiões do país; e a criação de um conjunto de materiais educativos com conteúdos teóricos e sugestões de atividades que ajudam a identificar e erradicar a homo-lesbo-transfobia do ambiente escolar, direcionado para gestores(as) e educadores(as). Como resultado de pressão de parlamentares fundamentalistas religiosos, os materiais educativos foram suspensos pela presidenta da república em maio de 2011. Apesar de não ter sido aplicado pelo Governo Federal, foi mobilizada uma grande discussão sobre a educação no país e o material foi divulgado pela Nova Escola com milhares de downloads, o que superou em muito a quantidade que o governo iria imprimir.

 Em 27 de julho de 2009 a ABGLT ganhou status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas. A ABGLT foi a primeira organização LGBT nas Américas a receber o status consultivo.  Esse status garante as organizações da sociedade civil a participação nos eventos das Nações Unidas, bem como poder falar em seu próprio nome durante as atividades que participa.  A participação efetiva das organizações LGBT, como a ABGLT tem feito, tem contribuído  de forma decisiva para a ampliação da atenção dada pela ONU à violação de direitos humanos e à discriminação por orientação sexual e identidade de gênero que ocorre pelo mundo.A ABGLT tem participado de vários encontros junto ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas; a Organização Mundial de Saúde; a Organização Pan-Americana de Saúde; a UNESCO; a UNICEF, a UNAIDS, etc. contribuindo na elaboração de documentos e consultas sobre a relação da população LGBT e os temas discutidos por cada uma das agencias (saúde, educação, trabalho, direitos humanos, entre outras).

 A ABGLT foi amicus curiae no Supremo Tribunal Federal em relação da Arguição de Descumprimento de Preceito Constitucional nº 132, promovida pelo governo do estado do Rio de Janeiro; e a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4277,  interposta pela Procuradoria-Geral da República, ambas sobre o reconhecimento da união estável homoafetiva. Por diversas vezes a ABGLT teve audiências com ministros(as) do STF, prestando esclarecimentos. Em 5 de maio de 2011, o STF reconheceu unanimemente o direito à equiparação da união homoafetiva à união estável entre casais do mesmo sexo.

 A ABGLT tem como prioridade a criminalização da discriminação e da violência motivadas por orientação sexual e identidade de gênero e vem apoiando constantemente proposições no legislativo e no judiciário voltadas para esta finalidade.

 Periodicamente desde 2005, a ABGLT realiza Congressos onde aprova teses a defina suas prioridades de atuação para o próximo período. O 5º Congresso da ABGLT foi realizado em Niterói em 2014.

 No decorrer de sua história, a ABGLT tem tido representação em instâncias nacionais de controle e participação social. Atualmente tem representação no Conselho Nacional de Saúde, Conselho Nacional de Segurança Pública, Conselho Nacional LGBT, Conselho Nacional de Direitos Humanos, Conselho Nacional de Juventude, no Fórum Nacional de Educação e na Comissão de Articulação com os Movimentos Sociais do Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites do Ministério da Saúde.

 A ABGLT já foi reconhecida por sua atuação, tendo recebido, entre outros, o Prêmio de Direitos Humanos do Governo Federal em 2007, a Ordem do Mérito Cultural em 2008, o Prêmio Aliados e o Prêmio Arco-Íris.

 Hoje a ABGLT hoje a ABGLT é uma rede consolidada com 308 entidades LGBT e congêneres afiliadas.

 ABGLT – 20 anos contribuindo para um Brasil sem discriminação e com liberdade de orientações sexuais e identidades de gênero.

Por: Toni Reis – Secretário de Educação da ABGLT

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Congresso Nacional Brasileiro: Aprovação de marco legal para criminalizacão da homofobia e transfobia
   30 de junho de 2015   │     11:34  │  0

Carlos Magno - Presidente da ABGLT

Carlos Magno – Presidente da ABGLT

No ultimo dia 26 de junho de 2015 os Estados Unidos aprovaram por normativa legal a União Civil entre pessoas do mesmo sexo para todo o seu território nacional. A reação positiva e comemorativa foi instantânea em diferentes partes do mundo, mas em especial pelas redes sociais brasileiras. Diferentes órgãos governamentais, empresas e personalidades manifestaram seu apoio ao livre direito de amar.

É bem verdade que no Brasil, desde 2011 há a possibilidade jurisprudencial de casais do mesmo sexo formalizarem união civil. Normativa esta reconhecida e regulamentada ainda pela Resolução nº 175/2013 do Conselho Nacional de Justiça. Mas então o que estamos comemorando? Frente a onda conservadora e fundamentalista que tem se disseminado no Brasil, o gesto simbólico e catártico presenciado nas redes sociais frente à decisão dos EUA é significativo, pois marca um posicionamento importante a favor das liberdades individuais, por mais direitos, pelo direito de ser.

Trata-se de um posicionamento político frente aos discursos de ódio, frente ao obscurantismo e à intolerância que matam todos os dias LGBT de formas cruéis. Discursos e práticas que cerceiam liberdades; que deixam todos os dias familiares órfãos de seus entes; que expulsam das escolas, dos lares e mesmo do espaço público, jovens e adultos devido ao preconceito contra sua orientação e identidades de gênero. Fatores que torna o Brasil o país que mais mata e discrimina LGBT no mundo.

Deste modo a Associação Brasileira de Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), juntamente com suas 308 entidades parceiras e afiliadas, com artistas e personalidades, bem como com diferentes órgãos públicos e empresas privadas e demais parceiros interessados, viemos por meio deste manifestar nosso repudio a todas as formas de preconceitos, mas sobretudo declarar nosso apoio à urgente aprovação de uma marco legal que criminalize todas as expressões de ódio contra a população LGBT.

Por um Brasil livre de homofobia e transfobia.

Carlos Magno – Pres. da Assocuação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais / ABGLT

MANIFESTO: POR UM BRASIL LIVRE DA HOMOFÓBIA

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“Governo Dilma exclui gays”, diz presidente da ABGLT
   9 de março de 2013   │     16:44  │  9

Carlos Magno – Presidente da ABGLT Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais

Para o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transsexuais (ABGLT), Carlos Magno Silva Fonseca, o governo da presidente Dilma Rousseff, do PT, é contraditório. De acordo com suas observações, de um lado ela avança na área de inclusão social, com a ampliação de programas de transferência de renda. De outro, quando se trata da minoria gay, ela exclui.

 

“Nossa comunidade está fora dos processos de inclusão desse governo”, diz o presidente da maior organização do grupo LGBT do País, com 285 associações filiadas. “Até agora a presidente Dilma não demonstrou nenhum interesse em definir e levar adiante políticas públicas para mudar a realidade de discriminação e violência contra nossa comunidade.”
Carlos Magno aponta como exemplo do desinteresse da presidente a recente indicação do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão da Direitos Humanos da Câmara, graças a articulações com o PT, que abriu mão do cargo. “A presença desse pastor na direção da comissão é um retrocesso, uma ameaça a tudo que já conquistamos.”
Jornalista, com pós-graduação em mídias digitais, Carlos Magno milita no Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais. Com a sua eleição para a ABGLT, em janeiro, a entidade deu uma guinada política: a presidência anterior era menos crítica ao governo e ao PT.
Como avalia o governo da presidente Dilma?
Deixa muito a desejar. Desde que ela suspendeu o kit contra a homofobia e fez declarações dizendo que não iria fazer propaganda de orientação sexual, coisa que nunca pedimos, deu para perceber que nossas questões não seriam incorporadas aos compromissos do governo. Ela está andando na contramão. Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discursa reconhecendo o direito dos casais homossexuais, enquanto a Inglaterra, França, Espanha e até a nossa vizinha Argentina avançam nessa direção, aqui, até agora, a presidente não demonstrou nenhum interesse em definir e levar adiante políticas públicas para mudar a realidade de discriminação e violência contra nossa comunidade.
Uma das grandes bandeiras do governo é a inclusão social.
É um governo contraditório. Não se pode deixar de reconhecer que está em andamento um grande processo de inclusão social no País. Mas, ao mesmo tempo, a questão LGBT é negligenciada. Até parece que não existe nenhuma demanda, que a comunidade não é vítima de agressões, de violências, de perseguições estimuladas por fundamentalistas religiosos.
Está dizendo que a inclusão não chega aos gays?
O governo Dilma exclui gays. Não vi ainda esforço nenhum de inclusão. A presidente não fez nenhum gesto para mostrar que não estamos excluídos. No Brasil, de acordo com levantamento do Grupo Gay da Bahia, um homossexual é assassinado a cada 36 horas – e o governo não tem política efetiva para combater essa violência.
Como vê a polêmica da indicação do pastor Marco Feliciano, do PSC, para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias?
Estamos mobilizados para evitar que isso aconteça. A comissão é estratégica para todos os setores envolvidos com a defesa dos direitos humanos. É extremamente preocupante saber que pode ficar nas mãos do Marco Feliciano, deputado que tem um longo histórico de declarações homofóbicas e racistas. Como é possível que uma pessoa sem o mínimo envolvimento com as bandeiras e conquistas históricas dos direitos humanos seja indicada para a presidência da comissão?
A indicação se deve a articulações e compromissos do PT para manter a governabilidade da gestão Dilma.
O governo não pode, em nome da governabilidade, por em risco as conquistas democráticas. A presença desse senhor na comissão é um retrocesso, uma ameaça a tudo que já conquistamos. 
Como vê essa aproximação entre evangélicos e governo?
Esses pastores estão no congresso para defender seus interesses e convicções religiosas. Isso vai na contramão da questão pública. É um erro deslocar a arena religiosa para a arena política, porque isso interfere no princípio da laicidade do Estado. O mais preocupante, porém, é ver que esse setor está aliado com que há de mais atrasado e conservador. Ceder aqui significa colocar a democracia, as conquistas democráticas e a participação dos movimentos sociais em risco. Trata-se de uma clara ameaça às denominações religiosas de matriz africana, aos direitos das mulheres, ao debate sobre internações compulsória.
O que governo deve fazer?
Em primeiro lugar, deve ouvir os movimentos sociais – e não apenas o setor religioso. Como presidente da República, Dilma tem obrigação de ouvir todos os setores da sociedade. No Congresso, precisa dar atenção aos parlamentares que estão, de fato, comprometidos com as lutas sociais.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ABGLT

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Carlos Magno é eleito presidente da ABGLT
   28 de janeiro de 2013   │     19:21  │  4

Novo presidente da ABGLT – Carlos Magno Fonseca

No sábado, 26 de janeiro, em ato solene e festivo realizado no Hotel Dan Inn, no centro de Curitiba-PR, foi oficialmente empossada a nova Diretoria Executiva da ABGLT, Secretarias e Conselhos Fiscal e de Ética, eleitos em assembleia-geral eleitoral realizada durante a o período vespertino do mesmo dia. Com o slogan “Uma ABGLT democrática e de lutas, por um Brasil sem homofobia”, a ABGLT estreou um novo modelo de gestão.   O mandato da nova diretoria termina em 2015. Veja, a seguir, quem serão os novos diretores da ABGLT.

 

Prestes a completar seu 18º aniversário de fundação nesta quinta-feira, 31 de janeiro, a ABGLT recebeu, na última sexta-feira, 25, dia em que as assembleias-gerais estatuinte e eleitoral da ABGLT 2013 foram iniciadas, uma nota oficial da titular da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República do Brasil, a ministra Ideli Salvatti.

Através de carta, grandes nomes do governo federal fizeram questão de parabenizar a maior instituição LGBT da America Latina, a exemplo da  Secretaria Nacional de Juventude – Ana Paula Madeira, ministra Ideli Salvatti, Presidenta Dilma Vana Rousseff  e o ex presidente Luiz Inacio Lula da Silva, que com grandes palavras reconheceu o trabalho desenvolvido pela instituição no Brasil .
Agradeço muito o convite da ABGLT para seu décimo oitavo aniversário e posse da nova diretoria.
Fala do ex presidente Lula:
Infelizmente não vou poder estar ao lado de vocês nesta ocasião.
            Mesmo assim, quero aproveitar a oportunidade e parabenizar a Associação pelo trabalho sério e persistente que desenvolve para que a diversidade seja celebrada e respeitada no Brasil.
            O trabalho da ABGLT, das associações que vocês reúnem e de toda a militância contribui fortemente para que a dignidade humana seja prioridade para a sociedade e suas instituições.
Todos vocês têm um papel importante para consolidar uma sociedade justa e fraterna, sem homofobia.
Desejo a cada uma e a cada um de vocês um excelente Encontro e faço votos que a nova diretoria tenha sucesso em sua gestão.
Às 11h00 deste domingo, 27 de janeiro, militantes da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a maior rede de organizações LGBT da América Latina, promoveram uma manifestação pública pacífica em frente ao Museu do Holocausto de Curitiba (Rua Coronel Agostinho de Macedo, 248, Bairro do Bom Retiro) para lembrar o aniversário dia da libertação de Auschwitz (Polônia) em 27 de janeiro de 1945. Naquele local, funcionava o maior e mais terrível campo de extermínio dos nazistas.
A manifestação da ABGLT também aconteceu para protestar contra o avanço e os perigos do fundamentalismo religioso, e ratificar às autoridades políticas nacionais, sobretudo ao governo federal, a aprovação de leis no Congresso Nacional que promovam a proteção das pessoas LGBT.
Durante o holocausto estima-se que mais de 200 mil pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) foram violentamente assassinados nos campos de concentração nazistas. O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto foi criado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, através da resolução 60/7 de 1º de novembro de 2005.
A manifestação da ABGLT encerrou a programação oficial das assembleias-gerais estatuinte e eleitoral 2013.
DIRETORIA EXECUTIVA NACIONAL (2013-2015)
Presidente: CARLOS MAGNO FONSECA (CELLOS – MG)
1ª Vice-Presidenta: KEILA SIMPSON (ATRAS – BA)
2ª Vice-Presidenta: GUILHERMINA CUNHA (ADEH – SC)
Secretário-Geral: VÍCTOR DE WOLF (GDN – RJ)
Secretário de Finanças: ALESSANDRO MELCHIOR (APV – SP)
Secretário de Comunicação: TERRY MARCOS DOURADO (ACDHRios Brasil Central – GO)
Secretário de Relações Internacionais: BETO DE JESUS (IEN – SP)
Secretária de Relações Institucionais: FERNANDA BENVENUTTY (ASTRAPA – PB)
Secretário de Relações com os Movimentos Sociais: VINÍCIUS ALVES (Associação Beco das Cores – BA)
Secretário de Formação Política e Organização: CHRISTÓVAM DE MENDONÇA (GOLD – ES)
Secretária de Direitos Humanos: HELIANA HEMETÉRIO (Grupo Dignidade – PR)
 SUPLENTES DA DIRETORIA EXECUTIVA NACIONAL
 1ª Suplente: PHÂMELA GODOY (Grupo Visibilidade – SP)
2ª Suplente: RAFAELLY WIEST (Grupo Dignidade – PR)
3º Suplente: CRISTIANO RAMOS (UPV – PR)
  SECRETARIAS REGIONAIS
 Regional Centro-Oeste
Secretário Regional: EVALDO AMORIM (ELOS – DF)
Secretário Adjunto: CÍCERO (“DINIZ VASCONCELOS”) APARECIDO DA SILVA (AGTLA – GO)
 Regional Nordeste
Secretário Regional: WESLEY (?) (Associação Beco das Cores – BA)
Secretária Adjunta: DEDIANE (?) (GRAB – CE)
 Regional Norte
Secretário Regional: BETO PAES (ALGBTUC – PA)
Secretário Adjunto: GLEYSON OLIVEIRA (GHP – PA)
 Regional Sudeste
Secretário Regional: JÚLIO MOREIRA (Grupo Arco-Íris – RJ)
Secretário Adjunto: DÉBORA SABARÁ (GOLD – ES)
 Regional Sul
Secretário Regional: JULIANA SOUZA (Grupo Dignidade – PR)
Secretária Adjunta: ALEXANDRE BOGAS (ADEH – SC)
 SECRETARIA DE MULHERES
 Secretária: YONE LINDGREN (Movimento D’Ellas – RJ)
Secretária Adjunta: PAULA RAMOS (Grupo Estruturação – DF)
 SECRETARIA DE JUVENTUDE
 Secretário: VINÍCIUS COELHO (CELLOS – MG)
 Secretária Adjunta: ESTHER SILVEIRA (Grupo Arraial Free – RJ)
 SECRETARIA DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS
 Secretário: ANDRÉIA CANTELI (TransGrupo Marcela Prado – PR)
 Secretária Adjunta: VANILI BORGHI (GOLD – ES)
 SECRETARIA DE COMBATE AO RACISMO
 Secretária: MARCELLE ESTEVES (Instituto Arco-Íris – RJ)
 Secretário Adjunto: FELIPE CARVALHO (Grupo Cidadania Gay – RJ)
 SECRETARIA DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA
 Secretária: ANAHÍ GUEADES (ADEH – SC)
 Secretário Adjunto: GLAU FERREIRA (Movimento Gay de Ipatinga – MG)
 SECRETARIA DE IDOSOS
 Secretária: MARCELY MALTA (Grupo Igualdade – PR)
 Secretário Adjunto: OSMAR (?) (Grupo Libertos – MG)
SECRETARIA DE CULTURA
 Secretário: MARCELO GIL (Grupo ABCD – SP)
Secretário Adjunto: FRANK ROSSATTE (Grupo Mescla – MS)
  SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
 Secretário: TONI REIS (Grupo Dignidade – PR)
Secretário Adjunto: LULA RAMIRES (Grupo Corsa – SP)
 SECRETARIA DE SAÚDE
 Secretário: SEBASTIÃO DINIZ (Grupo DiveRRsidade – RR)
Secretário Adjunto: ALEXANDRE CHULVIS (Grupo Vanguarda da Esperança – SP)
 SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER
 Secretário: CLÓVIS ARANTES (Grupo LivreMente – MT)
Secretário Adjunto: FERNANDO RODRIGUES (Grupo Homossexual do Cabo – PE)
 SECRETARIA DE TRABALHO, EMPREGO E ASSISTÊNCIA SOCIAL
 Secretária: TATIANE ARAÚJO (ASTRA – SE)
Secretária Adjunta: ANIKI LIMA (CELLOS – MG)
 SECRETARIA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
 Secretário: MÁRCIO MARINS (Grupo Dom da Terra – PR)
Secretária Adjunta: BÁRBARA PASTANA (GHP – PA)
 SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE
 Secretária: MARINÉSIA FREITAS (Grupo OLGA – SP)
Secretário Adjunto: PABLO BRANDÃO (Grupo Cores da Vida – RJ)
 CONSELHO CONSULTIVO
Conselheiros/Conselheiras: MARCELO NASCIMENTO (RJ) CLÁUDIO NASCIMENTO (RJ) LUIZ MOTT (BA) JULIAN RODRIGUES (SP) SORAYA MENEZES(MG)
CONSELHO DE FISCAL
Conselheiros/Conselheiras:
MARCOS MARTINS (SHAMA – MG)
JOSÉ MARCELO (MGD – MG)
SHARLENE ROSA (GPH – RJ)
 CONSELHO DE ÉTICA
Conselheiros/Conselheiras:
CARLA AYRES (ADES – SC)
ELY BERGO DE CARVALHO (CELLOS – MG)
ÁLVARO BOECHAT CHIARELLOTTO (CELLOS – MG)

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