Tag Archives: Acolhimento LGBT

Centro de acolhimento LGBTQIA+ alagoano cria ferramenta para captação de custeio de suas ações pontuais
   23 de novembro de 2022   │     12:15  │  0

Espera-se que os recursos recebidos possam ajudar a desenvolver as atividades do CAERR

Espera-se que os recursos recebidos possam ajudar a desenvolver as atividades do CAERR

Tendo em vista que as políticas públicas vigentes no estado de Alagoas não reparam a violência e vulnerabilidades sofridas por essa população, sobretudo quanto analisadas em conjunto com outros marcadores sociais, o Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego – CAERR, primeiro e único destinado a prestação de acolhimento fisico e assistencia social, destinada a população de lésbicas, gays, travestis, transexuais, intersexuais e mais em Alagoas, criou mais uma ferramenta de captação de custeio das ações desenvolvidas.

Espera-se que os recursos recebidos possam ajudar a desenvolver as atividades do CAERR nos seguintes eixos: assistência social, direitos humanos, saúde, educação, esporte e lazer, cultura e arte, assim contribuindo para que o CAERR atue nas dimensões sócio-histórico-político-culturais de pessoas LGBTQIA+ em Maceió.

Isto significa dizer que os resultados esperados pelo CAERR se situam na contramão de necropolíticas da população LGBTQIA+ em Maceió, e são imbricadas no fortalecimento da rede de apoio para pessoas LGBTQIA+ na capital alagoana, em especial, no acolhimento, valorização, incentivo e potencialização de pessoas LGBTQIA+, na manutenção do Centro de acolhimento, nas atividades desenvolvidas junto a movimentos sociopolíticos LGBTQIA+, na parceria com empresas privadas, secretarias de saúde, e em ações com a sociedade alagoana. Visto que diversos estudos científicos apontam para as realidades subalternas que interseccionam as vivências de pessoas e grupos LGBTQIA+ em Maceió, espera-se, ainda, que o mapeamento dos equipamentos sociais, na região circunvizinha ao CAERR, promova o fortalecimento da rede de apoio e assistência a pessoas LGBTQIA+, na efetivação de encaminhamentos des usuaries que estão abrigades no CAERR para as referidas instituições de saúde, educação, assistência social, dentre outras. Além disso, espera-se que os suportes jurídico-educacionais e artísticos possam iniciar um movimento de autonomia com o público LGBTQIA+ alagoano em vulnerabilidades, promovendo ações de incentivo a estudos e capacitações para inserção no mercado de trabalho, a aproximação e desenvolvimento das potencialidades artísticas, atuando em relação aos índices de desemprego de pessoas LGBTQIA+, de evasão escolar e de acesso à justiça, na garantia de direitos.

Objetivo alcansado futuramente, o CAERR também pretende utilizar o apoio no investimento de recursos materiais que permitam realizar esse trabalho pioneiro em Maceió, visto que o projeto busca, através da instituição, oferecer não só um suporte que dispõe de recursos humanos, mas também de um suporte ao espaço físico que Já acolhe e traz segurança e apoio à esse público já tão marginalizado.

Então Vocë que busca ajudar e contribuir com ferramentas afirmativas de transformações sociais na vide pessoas LGBTQIA+, nos a jude a fortalecer o CAERR, doando em nossa vaquinha que você acessa através do link abaixo, ou atraves de nossa conta ou pix descrito a seguir também.

DADOS BANCÁRIO:

Instituição: 403
Banco Cora SCD
Agência: 0001
Conta: 1789771-2
Nome do beneficiário: Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego – CAERR

PIX – CNPJ: 44.752.195/0001-00

Duvidas e informações poderão ser tiradas através de nosso tel/Whatsapp *82 98158-3098* ou através do inbox de nossas redes sociais Instagram ou twitter @caerr_alagoas

*LINK DA VAQUINHA*

https://benfeitoria.com/projeto/centro-de-acolhimento-para-a-comunidade-lgbtqia-e-hivaids-em-vunerabilidade-130e

Tags:, , , , ,

Universidade Federal de Pernambuco lança Política de Acolhimento LGBT
   16 de maio de 2016   │     10:27  │  0

O programa espera que  a política sirva de modelo para outras universidades

O programa espera que a política sirva de modelo para outras universidades

A Universidade Federal de Pernambuco passa a contar, de forma pioneira entre as instituições de ensino superior brasileiras, de uma série de ações voltadas para sua população de LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros. O documento foi lançado durante evento realizado na tarde dessa segunda-feira (11) na Biblioteca Central da UFPE. “Essa é uma política que vai ter uma inserção direta na vida da comunidade LGBT da Universidade Federal de Pernambuco. E é importante dizer que ela é para os alunos e alunas, para os docentes e técnicos e técnicas. A gente espera que ela sirva de modelo para outras universidades”, afirmou a professora Luciana Vieira, do Departamento de Psicologia.

A Política LGBT da UFPE tem o objetivo de favorecer o acolhimento, a inserção e a permanência dessa comunidade na Universidade. A partir dela, vão ser promovidas ações afirmativas objetivando minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais, reduzir as taxas de retenção e evasão escolar das pessoas travestis, transexuais, transgêneros e intersexuais, e também promover a inclusão social pela educação. “A universidade, como uma instituição pública pertencente à sociedade, forma pessoas com uma visão ética, uma visão de cidadania, e que possam reagir a quaisquer tipos de violência ou de assédio às opções de gênero a que qualquer um tem naturalmente direito”, disse o reitor Anísio Brasileiro durante o evento de lançamento. “Essas são políticas concretas voltadas para o acolhimento e a diversidade das opções de gênero de todos e de todas”, completou o reitor.

O documento prevê ainda a promoção de ações protetivas direcionadas à saúde dessa população e voltadas à pesquisa LGBT. “Isso é uma ação importante da instituição no sentido de acolhimento a uma população que é cultural e historicamente marginalizada. Ela se insere em um contexto mais amplo de uma política federal de acolhimento e afirmação da população LGBT que tem dimensões preventivas, na área de proteção dessas pessoas e de acolhimento também. É de fundamental importância que a gente tenha, dentro da Universidade Federal de Pernambuco, uma política de acolhimento à população trans”, disse o diretor de Informações da Pró-Reitoria de Comunicação, Informação e Tecnologia da Informação (Procit), Rômulo Pinto, que citou ações como a portaria que permite à população trans utilizar o nome social em todos os documentos institucionais, já em vigor, bem como a campanha de sensibilização da comunidade universitária, que vai estar presente em cartilhas, banners e em inserções na TV Universitária, entre outros espaços.

A estudante Maria Clara Araújo elogiou a política LGTB da UFPE

O evento contou ainda com o debate “Políticas de Educação para as Pessoas LGBT: Pensando Acesso e Permanência”, que teve entre seus participantes a ativista e aluna do Curso de Pedagogia da Universidade Maria Clara Araújo. “Toda política que venha transformar essa universidade em um lugar seguro para as pessoas LGBT como um todo é muito importante, porque a gente vê a universidade sendo do povo, para o povo. E a universidade popular é um caminho que nós devemos trilhar”, disse. “Eu fico muito feliz por estar sendo implantada toda uma estrutura para amparar esse público, que precisa de um olhar específico para suas demandas”, completou Maria Clara Araújo.

O lançamento da Política LGBT da Universidade Federal de Pernambuco teve ainda a participação do promotor do Ministério Público de Pernambuco Maxwell Vignole “Nós precisamos não só do anteparo da academia, mas dessa luz, dessa informação que a parte científica e técnica pode nos dar para que nós, técnicos e aplicadores do direito, possamos conseguir, efetivamente, uma mudança.”

Promotor Maxwell Vignole faz palestra na abertura do eventoA iniciativa faz parte das ações que estão sendo promovidas na Semana do Amor Igual, evento organizado pela UFPE, Ministério Público de Pernambuco, Movimento Mães pela Igualdade, Humanitas-Unicap e Instituto José Ricardo. A ação segue até o próximo dia 18 com audiências públicas, rodas de diálogos, exibição de curtas-metragens em diversas comunidades da Região Metropolitana do Recife, apresentações artísticas e outras ações voltadas a enfrentar a lesbo-homo-transfobia.

Ações da Política LGBT da UFPE

1. Ações afirmativas
Projeto “Vai ter trans na UFPE, sim!”
Minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais; reduzir as taxas de retenção e evasão escolar das pessoas trans; promover a inclusão social pela educação; e garantir a prioridade no acesso à bolsa de manutenção dessa população.
Projeto “No mundo do trabalho cabem todas as cores”
Criar parcerias com instituições públicas e privadas para inserção dos (as) alunos (as) LGBT no mundo do trabalho.
Elaboração do programa “Na UFPE ninguém precisa ficar no armário”
Programa de TV que será realizado por docentes e alunos (as) LGBT na grade da TVU.
Criação da “Diretoria de Assuntos LGBT”
Instância ligada ao Gabinete do Reitor que será responsável pela execução da Política LGBT da UFPE.

2. Ações preventivas
Lançamento da campanha de sensibilização da comunidade da UFPE em relação ao uso do nome social e ao uso do banheiro pelas pessoas trans.
Campanhas de afirmação dos diretos LGBT.
Exposições itinerantes e cinedebates voltados à temática LGBT.
Cursos de capacitação dos(as) servidores(as) em relação à temática LGBT.

3. Ações protetivas
Elaborar um regimento ético que preveja punições para lesbo-homo-bi-transfobia na UFPE.
Criar um aplicativo para mapear e denunciar estas práticas na UFPE.
Criar a ouvidoria da diversidade.

4. Ações direcionadas à saúde da população LGBT
Ampliar o quadro de funcionários (as) e construir um novo local para o “Espaço de acolhimento e cuidado para pessoas trans do HC-UFPE”.
Criar a linha de cuidado LGBT no SPA (Serviço de Psicologia Aplicada).

5. Ações voltadas para pesquisa LGBT
Produzir uma linha editorial LGBT.
Elaborar editais de fomento a pesquisa relacionados à problemática LGBT.
Criar o prêmio “A diversidade na UFPE” para estimular e fortalecer as pesquisas sobre esta temática.
Realizar seminários e congressos voltados às temáticas LGBT

Fonte: ASCOM

Tags:, ,