Category Archives: lésbofobia

GGAL formaliza denúncia contra empresa realizadora do Maceió Verão
   4 de janeiro de 2018   │     13:41  │  0

No início da tarde do dia de hoje, 4/1/18, o presidente do Grupo Gay de Alagoas – GGAL, Nildo Correia , fez um B.O contra a empresa responsável pela realização do evento Maceió Verão, que ocorrerá ao longo dos quatro sábados deste mês de janeiro.

Segundo Nildo Correia, Pres. do GGAL, a comissão organizadora da Parada de Maceió, e voluntários do GGAL estavam trabalhando na produção de uma barraca denominada Fruta Gogoya, que ao longo das edições do Maceió Fest, anualmente era montada.

Seguindo as orientações da Fundação Municipal de Ação Cultural da Cidade de Maceió – FMAC, o mesmo entrou em contato com  o departamento comercial da empresa Branco Promoções e Eventos, para buscar informações de como proceder para garantir um quiosque no MCZ Verão. Correia afirma que uma senhora por nome de Jucy foi quem lhe atendeu, e seria a pessoa responsável pelas negociações, a mesma buscou saber qual seria o tipo de produto que seria comercializado, para daí repassar os valores, mas que depois de ser informada que tratava-se de um espaço, onde a comunidade LGBTI e demais tribos teriam como referência, a mesma em frações de segundos enviou um outro áudio informando que infelizmente não tinha mais espaço para comercialização de produtos, e que a parceria ficaria para um próximo evento.

Já a empresa ao ser procurada pela imprensa informou que o quiosque não estaria em padrões exigidos pelo evento, mas Nildo Correia questiona. Qual seria o padrão, o que eles chamam de padrão, se não teria mais espaço para comercialização, porque a mesma buscou saber qual o serviço, e só depois  de constatar que seria um espaço voltado a população LGBT, a mesma voltou atrás.

Nildo Correia afirma que não ficará só no B.O, e que a partir de agora acionará o Ministério Público do Estado de Alagoas, através da Promotoria de Justiça Coletiva e Direitos Humanos, Ordem dos Advogados e outros, vamos mover céus e terra, e se for constatado que ouve impasse em virtude da orientação sexual, a instituição moverá uma ação contra a empresa, e exigirá danos morais e materiais, e fará com que a Lei Municipal que pune práticas discriminatórias em virtude da orientação sexual e gênero seja aplicada.

Fonte: ASCOM – GGAL

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Denúncias de agressões contra LGBTI+ agora podem ser direcionadas a CGU através de App
   23 de dezembro de 2017   │     12:47  │  0

Dados também serão utilizados para subsidiar a priorização de ações do governo à população LGBTI

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) começou a receber denúncias feitas pelo aplicativo TODXS relativas à discriminação e agressão a membros da comunidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, Intersexuais). Lançado em junho deste ano, o aplicativo já foi baixado por mais de 3 mil pessoas.

O objetivo da parceria com a startup social ‘é a triagem e o correto direcionamento, por meio da Ouvidoria-Geral da União, aos órgãos e entidades púbicos responsáveis pela adoção de providências ou medidas preventivas’.

A TODXS é a primeira instituição a aderir ao Me-Ouv, lançado pela Controladoria em novembro, que permite o acesso automatizado da startup ao Sistema Informatizado de Ouvidorias do Poder Executivo Federal (e-Ouv).

Além do tratamento adequado das denúncias, os dados coletados serão utilizados para subsidiar o planejamento e a priorização de ações de governo voltadas à população LGBTI, em diversas áreas como Direitos Humanos, Educação, Saúde e Segurança.

De acordo com o ouvidor-geral da União, Gilberto Waller, a parceria com a TODXS ‘é uma mudança importante nos paradigmas de comunicação entre governo e cidadão, inaugurando uma forma inovadora de diálogo entre grupos da sociedade e o Estado’.

“Se nós queremos trazer a voz do cidadão para o centro da tomada de decisão do governo, é necessário que busquemos essa voz onde quer que ela esteja. Nesse sentido, é um grande avanço privilegiar a forma e os meios que o cidadão quer se comunicar”, afirma.

Além de coletar denúncias de violência LGBTIfóbica e avaliar o atendimento policial no caso de ter sido feito Boletim de Ocorrências, o aplicativo TODXS App ainda oferece duas opções aos usuários – consultar normas jurídicas específicas à comunidade LGBTI, através de palavras-chaves, do estado onde se encontra o usuário ou por tema (como família, educação, nome social), e consultar organizações representativas ou de apoio por todo o Brasil.

O aplicativo compila mais de 800 normas jurídicas – decretos, pareceres, etc – de todo o país.

As pesquisas foram feitas junto à Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, em assembleias legislativas, câmaras municipais e prefeituras de cidades com mais de 300 mil habitantes, que disponibilizam seus dados em plataformas online.

O objetivo da organização é alcançar 10 mil pessoas até o final de 2018.

“Trabalhamos pela população LGBTI+, através de diversas ações que eduquem a sociedade e reduzam o cenário de violência. Concluir esses seis primeiros meses com uma parceria com a CGU nos deixa imensamente felizes. Estamos alinhados para construir uma sociedade mais segura para todos”, afirma Ewerton Carlos Assis, diretor de tecnologia da TODXS.

Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, até setembro 277 pessoas foram mortas, vítimas de LGBTIfobia, ou seja, sua orientação sexual e/ou identidade de gênero foi o motivo do crime.

O Brasil é considerado pela associação Transgender Europe um dos países que mais mata transexuais, segundo dados de 2008 a 2016.

A integração com aplicativos cívicos é uma forma de facilitar a participação da sociedade na análise e, consequente, melhoria dos serviços públicos. O Me-Ouv faz parte do Programa de Avaliação Cidadã de Serviços e Políticas Públicas (Procid), criado pelo Ministério da Transparência (CGU) em 2016.

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Lideranças criarão a 1ª casa de acolhimento para LGBT de Alagoas
   6 de agosto de 2017   │     22:37  │  0

Com a cara e a coragem, os militantes LGBT: Nildo Correia – presidente do Grupo Gay de Alagoas-GGAL, Laffon Pires – Presidente do Grupo Gay do  Tabuleiro-GGT, Messias Mendonça – Presidente do Grupo Gay de Maceió-GGM e Maria Santos – Presidente do Grupo de Mulheres Negras e lésbicas de Alagoas-DANDARA, estarão abrindo até o final do mês em curso, ou início de setembro, a primeira casa de acolhimento voltada para a população LGBT e pessoas vivendo com HIV/AIDS do Estado de Alagoas.

O espaço chamará, Casa de Acolhimento e Apoio Ezequias Rocha Rego, em homenagem a um dos fundadores do GGAL, assassinado em 2011. 

A casa será no centro da cidade de Maceió, e contará com a prestação dos serviços em assistência jurídica, psicológica, social; cursos profissionalizantes; entrega de preservativo, gel lubrificante e material informativo; espaço para encontros de convivência, além de oferecer abrigo a lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais espulsos  de casa por seus familiares, LGBT idoso e pessoas vivendo com HIV/AIDS.

A iniciativa será feita na raça, mas já conta com o apoio e doações de simpatizantes da causa.

Para Maria Santos – presidente do Dandara, a iniciativa chega a Alagoas para somar na luta contra a exclusão da população LGBT alagoana. “Tomamos está iniciativa, porque se não for a gente a darmos a cara a bater de início, as coisas não andarão”

Para Laffon Pires – Presidente do GGT, são iniciativas como está que fazem a diferença, e vamos em frente, promovendo ações nas áreas da saúde, geração de emprego e renda, educação, cultura e outras necessidades que fortaleça a equiparação de direitos civis e sociais para lésbicas,  gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas vivendo com HIV/AIDS.

Messias Mendonça – Presidente do GGM, fala na importância e impacto social na vida do público assistido. “Você aí que está lendo esta matéria, sabe a importância de se dá colhida a um jovem LGBT que foi espulso de casa, que se encontra sem chão e desnorteado, com medo do que encontrará pela frente?, Reflita!”.

Já Nildo Correia- presidente do GGAL, aproveitou o momento para convidar toda a militância LGBT alagoana, simpatizantes da luta a se engajar em prol desta causa. “Causa está limpa, sem fins lucrativos, cheia de sede de igualdade de direitos”.

Os interessados em contribuir com doações como: cama; colchão; roupa de cama, mesa e banho; remédios, ou outros donativos, além de serviço voluntário, deverão entrar em contato pelo whatzapp: 82 99644-1004.

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Essa Coca-Cola é Fanta e daí ?
   29 de junho de 2017   │     14:39  │  0

Ontem, quarta-feira, 28 de junho, data em que é comemorada o Dia Internacional do Orgulho LGBT  em todo o mundo, funcionários da Coca-Cola receberam latas do refrigerante principal da companhia porém com Fanta em seu conteúdo. A empresa aproveitou uma brincadeira popular para abordar um tema sério.

Com a inscrição “Essa Coca-Cola é Fanta e daí?” na lata, mostra seu apoio à causa da diversidade sexual e contra o preconceito.

“Acreditamos que ações como essa geram orgulho e empatia e ajudam na cultura positiva do nosso dia a dia”, diz Marina Peixoto, diretora de comunicação da Coca-Cola Brasil.

As Cocas-Cola que são Fanta, porém, não serão comercializadas. Foi uma ação interna da companhia que recheou as geladeiras dos 13 andares da sede da empresa, no bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro, para lembrar a data.

E viva a Coca Cola e demais empresas que a cada dia abrem seus braços para divulgar e Visibilizar uma cultura de paz e tolerância.

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Filhos do Arco-Íris: Artistas se unem em prol da causa LGBT
   12 de junho de 2017   │     16:51  │  0

“Filhos do Arco-Íris” é uma música apresentada pelo produtor Rick Bonadio, com assinatura de Joca Beta e Nizan Guanaes. Nos vocais, estão Sandy, Preta Gil, Daniella Mercury, Pabllo Vittar, Luiza Possi, Gloria Groove, Kell Smith, Di Ferrero e outros destaques. 

Foi divulgado, nesta terça-feira (6), o áudio da música feita para o Mês do Orgulho LGBT no Brasil, celebrado no dia 28 de junho. Intitulada ‘Filhos do Arco-Iris’, a música conta com a participação de ícones nacionais como Preta Gil, Gloria Groove, Pabllo Vittar, Daniela Mercury, Sandy, Fafá de Belém, Carlinhos Brown, Luiza Possi, Paulo Miklos, Rogério Flausino e Di Ferrero e foi produzida por Rick Bonadio.

Os lucros rendidos com a canção irão ser revertidos para fundações que lutam para prevenir a epidemia do HIV.

Segundo o compositor Nizan Guanaes, a canção “é o início de uma campanha de mobilização e conscientização que irá culminar na Parada LGBT de 2018, ano da eleição presidencial e do Legislativo, cuja causa LGBT precisa influenciar”.

A versão completa da música será lançada no Spotify em breve, mas um trecho de 2 minutos já circula na internet, inclusive na página oficial de Pabllo Vittar no Facebook.

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