Monthly Archives: junho 2016

Montagem mostra as 49 vítimas do ataque em boate gay de Orlando
   21 de junho de 2016   │     0:00  │  0

Entre as 49 vítimas, aparecem 42 homens e sete mulheres.
Atirador Omar Mateen, de 29 anos, feriu ainda outras 53 pessoas.

A partir da esquerda e de cima para baixo, Amanda Alvear, Angel L. Candelario-Padro, Anthony Luis Laureano Disla, Antonio Davon Brown, Christopher Leinonen, Christopher Joseph Sanfeliz, Darryl Roman Burt II, Edward Sotomayor Jr., Enrique L. Rios Jr., Eric Ivan Ortiz-Rivera, Frank Hernandez, Franky Jimmy De Jesus Velazquez, Gilberto Ramon Silva Menendez, Jason Benjamin Josaphat, Javier Jorge-Reyes, Jean Carlos Mendez Perez, Joel Rayon Paniagua, Jonathan Antonio Camuy Vega, Juan P. Rivera Velazquez, Juan Ramon Guerrero, Kimberly Morris, Leroy Valentin Fernandez, Luis D. Conde, Luis Daniel Wilson-Leon, Luis Omar Ocasio-Capo, Luis S. Vielma, Martin Benitez Torres, Mercedez Marisol Flores, Miguel Angel Honorato, Oscar A Aracena-Montero, Paul Terrell Henry, Peter O. Gonzalez-Cruz, Rodolfo Ayala-Ayala, Shane Evan Tomlinson, Simon Adrian Carrillo Fernandez, Stanley Almodovar III, Tevin Eugene Crosby, Xavier Emmanuel Serrano Rosado, Yilmary Rodriguez Solivan, Eddie Jamoldroy Justice, Brenda Lee Marquez McCool, Geraldo Ortiz-Jimenez, Juan Chavez Martinez, Jerald Arthur Wright, Jean Carlos Nieves Rodriguez, Akyra Murray, Deonka Deidra Drayton, Cory James Connell e Alejandro Barrios Martinez (Foto: AP)

A partir da esquerda e de cima para baixo, Amanda Alvear, Angel L. Candelario-Padro, Anthony Luis Laureano Disla, Antonio Davon Brown, Christopher Leinonen, Christopher Joseph Sanfeliz, Darryl Roman Burt II, Edward Sotomayor Jr., Enrique L. Rios Jr., Eric Ivan Ortiz-Rivera, Frank Hernandez, Franky Jimmy De Jesus Velazquez, Gilberto Ramon Silva Menendez, Jason Benjamin Josaphat, Javier Jorge-Reyes, Jean Carlos Mendez Perez, Joel Rayon Paniagua, Jonathan Antonio Camuy Vega, Juan P. Rivera Velazquez, Juan Ramon Guerrero, Kimberly Morris, Leroy Valentin Fernandez, Luis D. Conde, Luis Daniel Wilson-Leon, Luis Omar Ocasio-Capo, Luis S. Vielma, Martin Benitez Torres, Mercedez Marisol Flores, Miguel Angel Honorato, Oscar A Aracena-Montero, Paul Terrell Henry, Peter O. Gonzalez-Cruz, Rodolfo Ayala-Ayala, Shane Evan Tomlinson, Simon Adrian Carrillo Fernandez, Stanley Almodovar III, Tevin Eugene Crosby, Xavier Emmanuel Serrano Rosado, Yilmary Rodriguez Solivan, Eddie Jamoldroy Justice, Brenda Lee Marquez McCool, Geraldo Ortiz-Jimenez, Juan Chavez Martinez, Jerald Arthur Wright, Jean Carlos Nieves Rodriguez, Akyra Murray, Deonka Deidra Drayton, Cory James Connell e Alejandro Barrios Martinez (Foto: AP)

A agência “Associated Press” divulgou na quinta-feira (16) uma montagem que mostra todas as 49 vítimas do ataque contra a boate gay Pulse de Orlando, no estado da Flórida (EUA), no último domingo (12). Outras 53 pessoas ficaram feridas.

Entre as 49 vítimas, segundo a imprensa americana, aparecem 42 homens e sete mulheres. As mulheres mortas são Mercedez Marisol Flores, Amanda Alvear, Deonka Deidra Drayton, Brenda Lee Marquez McCool, Kimberly Morris, Akyra Murray e Yilmary Rodriguez Solivan.

O atirador Omar Mateen, de 29 anos, invadiu a casa noturna durante um evento de música latina no clube, onde estavam mais de 300 pessoas. Muitas das 49 pessoas mortas eram latinas, mais da metade era de origem portorriquenha.

Mateen acabou morto por policiais que invadiram a boate Pulse na madrugada de domingo, pondo fim a um cerco de três horas iniciado quando o atirador entrou no local e abriu fogo com uma pistola e um rifle semi-automático AR-15.

Segundo as autoridades americanas, o ataque contra a boate Pulse foi o pior ataque a tiros da história moderna dos Estados Unidos e o mais violento ocorrido no país desde os atentados de 11 de setembro de 2001.

Frequentador
Após o ataque, surgiram relatos de testemunhas de que Omar Mateen, americano de origem afegã, era um frequentador regular do estabelecimento. A afirmação foi feita por clientes aos jornais “Orlando Sentinel” e “Los Angeles Times”.

O americano Ty Smith afirmou, em entrevista ao jornal, que viu Omar Mateen, de 29 anos, na boate Pulse diversas vezes.

“Às vezes, ele sentava em um canto para beber sozinho. Outras vezes ficava tão bêbado que era barulhento e ofensivo”, disse Smith.

Ele contou ainda que Mateen era fechado. “Não falávamos muito com ele, mas lembro de ter ouvido, às vezes, dizer coisas sobre seu pai. Ele disse que tinha esposa e um filho”, completou.

Kevin West, outro frequentador regular da Pulse, disse ao jornal “Los Angeles Times” que trocou mensagens com Mateen em um aplicativo voltado para o público gay por pelo menos um ano.

Outros clientes da casa noturna afirmaram à imprensa que Mateen havia utilizado aplicativos como o Grindr, que é voltado para gays, bissexuais e curiosos. No Grindr, o usuário pode combinar encontros ou fazer amigos.

Mulher de atirador
A polícia americana passou a investigar se a mulher do atirador tem alguma ligação. Noor Salman teria dito à polícia que tentou impedir que o marido realizasse o ataque. Mas ela pode ser indiciada como cúmplice e ainda por não ter alertado sobre a iminência do ataque.

Segundo uma fonte da rede de TV Fox, Mateen pode ter ligado para a mulher de dentro da boate durante o tiroteio.

Na última terça-feira, a mídia americana divulgou ainda que Noor Salman estava com Omar Mateen quando o marido comprou munição e que o levara de carro para a Pulse em outra ocasião, porque ele queria investigar o local.

Noor Salman, mulher de Omar Mateen, teria dito à polícia que tentou impedir que o marido realizasse o ataque (Foto: Reprodução Facebook)Noor Salman, mulher de Omar Mateen, teria dito à polícia que tentou impedir que o marido realizasse o ataque (Foto: Reprodução Facebook)

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O adeus a Cláudia Oliveira, agente de prevenção que batalhou pela dignidade das travestis e pessoas com HIV/aids
   20 de junho de 2016   │     16:36  │  0

Morreu neste sábado (18), em São Paulo, a agente de prevenção Cláudia Oliveira, aos 51 anos, em decorrência de um tromboembolismo pulmonar. Ativista de direitos humanos, Cláudia sempre batalhou pela inclusão e dignidade das travestis e pessoas vivendo com HIV/aids.

Cláudia nasceu e passou sua infância no Rio de Janeiro. Formada como técnica de enfermagem, trabalhou no Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids de São Paulo, em 1999. Desde 2005, era agente de prevenção, no SAE Lapa, pelo Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo.

“A Cláudia sempre teve coragem de viver com doçura e solidariedade. Nunca entrou em histórias do mal. Ela sempre semeou cidadania e promovia as pessoas”, conta Nair Brito, ativista e uma das fundadoras do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP).

Segundo Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo, antes de atuar no CRT-SP, Cláudia desempenhava um trabalho de atenção mútua na Casa de Apoio Brenda Lee, que acolhe o público GLBTT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) portadores de HIV/aids.

“Meu primeiro contato com ela tem mais de 17 anos. Eu admirava muito o carinho e força que ela tinha para ajudar as pessoas. Ela era o vínculo entre a Casa de Apoio Brenda Lee, onde era voluntária e o CRT-SP. Ela se preocupava muito em melhorar as condições de vida da população de travestis e transexuais. Sempre convivemos de uma maneira bem próxima, o diálogo sempre foi muito aberto. Ela foi uma grande militante e pessoa maravilhosa. Tinha uma postura admirável. Agora, fará muita falta”, diz Maria Clara.

“Cláudia foi uma lutadora que semeou cidadania. Sempre acolhendo, auxiliando e espalhando amor. Tivemos uma relação próxima e compartilhamos bons e alegres momentos. Eu, particularmente, tenho muita gratidão e carinho por ela, que deve ter sido recebida com muito amor e respeito por Deus. Foi o que nos deixou por aqui: exemplos de amor e respeito”, afirma Roseli Tardelli, diretora desta Agência

O enterro será realizado neste domingo (19), no Cemitério de Vila Nova Cachoeirinha, localizado na Av. João Marcelino Branco, S/N, na zona norte de São Paulo.

 

Redação da Agência de Notícias da Aids

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A Diva é Mara !
   16 de junho de 2016   │     23:26  │  0

ivete-fã-agredido-palco-pheeno-capaA cantora Ivete Sangalo surpreendeu, nesta quarta-feira (15/06) os fãs Caio Irineu Tomaz da Rocha e Daniel Paschoal Camargo, casal que foi agredido durante um show da cantora em São Paulo, por seguranças do CTN (Centro de Tradições Nordestinas), local onde Ivete se apresentava.

Durante participação no programa “Superpop”, onde foram relatar o caso, os casal recebeu uma ligação da artista os convidando para retornar ao show, com tratamento VIP, assistindo tudinho pelo palco: “Vão curtir comigo e protegidos por mim, que vou estar na frente. Eu mesma vou proteger vocês”. Por telefone, a cantora ainda reprovou as agressões sofridas pelos fãs. “Não entendo a energia da violência. Quem faz isso, um dia acaba sendo vítima de algo parecido também”, comentou a cantora.

“É tão difícil quando você não tem liberdade para ser o que você é. É tão desumano. Eu abomino. Isso é uma pobreza de espírito”, acrescentou. Segundo a própria cantora, uma investigação policial foi aberta para apurar o caso e que o CTN trocou sua equipe de segurança após esse vexame.

Ser gay e latino em Orlando é mais do que uma luta
   15 de junho de 2016   │     0:17  │  0

Orlando é uma cidade localizada no estado norte-americano da Flórida, no condado de Orange, do qual é sede. Foi fundada em 1873 e incorporada em 1875. A cidade está localizada na região central do estado, possuíndo um clima subtropical.

A Florida possui hoje uma população totalizada em 255.483.00 habitantes

A Florida possui hoje uma população totalizada em 255.483.00 habitantes

O massacre em uma boate LGBTT no domingo em Orlando desatou uma onda de solidariedade sem precedentes para com a comunidade gay, e também recordou que ainda restam muitos obstáculos a superar para este grupo, principalmente para os hispânicos.

A ajuda não para de chegar. O pessoal do Center, o maior centro de acolhida da comunidade LGBTT (lésbicas, homossexuais, transsexuais e trangêneros) está distribuindo a todo vapor a comida e a bebida que chegam, mas não está dando conta.

O McDonald’s enviou um novo carregamento, afirma, emocionada, Dee Richter, mãe de Rob Domenico, um dos administradores do centro.

No domingo, respondendo ao chamado do centro, 200 psiquiatras e psicólogos se apresentaram para atender aos familiares das vítimas ou a qualquer pessoa que precisasse de apoio.

O massacre na discoteca gay Pulse deixou 49 mortos – além do agressor – e mais de 50 feridos.

 Uma coleta para arrecadar fundos foi lançada pelos familiares e os feridos através do site gofundme. Já foram arrecadados 257.000 dólares, segundo uma medicação feita até a noite de segunda-feira.

“É incrível ver o número de ligações que recebemos de pessoas que nos perguntam como podem ajudar”, explica, entusiasmado, Rob Domenico.

“Para mim, é uma das razões pelas quais fomos um alvo. Mostramos como as duas comunidades (LGBT e heterossexuais) podem funcionar bem juntas”, observa.

Justo uma semana antes do atentado, Orlando recepcionou os “Gay Days”, um evento festivo pouco conhecido fora da comunidade, mas que atrai cerca de 150.000 pessoas de todas as partes.

O gerente do estabelecimento gay Parliament House, Tim Evanicki, disse ter notado este ano um número significativo de casais heterossexuais durante um show do “Gay Days”.

– O peso da religião –

Essa mistura e a onda de solidariedade a favor da comunidade LGBTT depois do ataque mostram um avanço. Mas o atentado assinala também que inúmeros obstáculos persistem.

“Se você está nas redes sociais, é repugnante ver como os evangélicos (protestantes radicais) postam mensagens de ódio, dizendo que merecemos o que aconteceu”, observa Domenico.

“Tenho a esperança de que tudo isso vá ajudar as pessoas a se dar conta dos danos que causa esse discurso de ódio”, explica o pastor Kathy Schmitz, da First Unitarian Church, igreja conhecida por sua abertura para os LGBTT.

Islã ou cristianismo, o peso da religião continua presente entre os gays, principalmente na comunidade hispânica, da qual faz parte a maioria das vítimas do atentado.

“Em nossos países hispânicos, as pessoas são geralmente mais fechadas em relação aos gays”, explica Angel Garmendi, gay de origem porto-riquenha que trabalha em um hospital no qual foram atendidos os feridos depois do atentado.

Geralmente entre os hispânicos, “o homem heterossexual é muito machista e o homossexual se sente ainda mais intimidado”, explica.

Garmendi perdeu onze amigos no ataque. Em três casos, as famílias souberam ao mesmo tempo da morte e da homossexualidade de seus entes queridos.

“Foi um duplo choque para eles. Eles não aceitam”, conta. “Mas esse é o problema: por que não sabiam? Sem dúvida, é a discriminação que existe em nossa famílias”.

Para Mark Krueger, militante gay do estado da Geórgia, a religião está em franca oposição aos homossexuais, principalmente no sul dos Estados Unidos.

Para ele, o problema não é o grupo Estado Islâmico. “São os cristãos daqui, que dizem que os gays são pessoas ruins”.

Ele conta que um grupo de jovens o agrediu violentamente na saída de um bar de sua cidade, Savannah, sul do estado de Geórgia, em 2000.

Seu carro é regularmente alvo de danos durante a noite e foi salpicado com tinta rosa.

“A única razão pela qual continuo lá é peo clima”, afirma, algo decepcionado.

Até mesmo a cidade de Orlando, que parece tão aberta, tem seus problemas.

“Se você pega na mão de outro homem, se mostra afeto na rua, melhor ter cuidado”, alerta.

“As coisas evoluíram um pouco, mas apenas um pouco”, conclui.

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O ataque terrorista homofóbico que abalou o mundo
   14 de junho de 2016   │     0:00  │  0

Comoção, o mundo chora e lamenta a morte dos jovens mortos e dos feridos em Orlando, Florida – EUA.
O ataque nos Estados Unidos gerou comoção mundial e muitos líderes internacionais se solidarizaram com as quase 100 vítimas LGBT entre mostos e feridos.

O presidente francês, François Hollande, disse que ficou “horrorizado” com a notícia e que os Estados Unidos poderiam contar com todo o apoio da França. No Canadá, o primeiro-ministro, Justin Trudeau, afirmou que está “profundamente chocado e abalado” pelo que aconteceu. “Nós prestamos solidariedade a Orlando e a toda a comunidade LGBT. Estamos em luto com nossos amigos dos Estados Unidos e da Flórida e oferecemos toda a ajuda que estiver ao nosso alcance.”

No Twitter, a hashtag #‎LoveIsLove‬ (Amor é Amor) figurou o dia todo como uma das mais compartilhadas mundialmente na rede social em apoio às vítimas do ataque.

Quem também se manifestou sobre o tiroteio foram os pré-candidatos à Presidência, Hillary Clinton, dos Democratas, e Donald Trump, dos Republicanos. Precisamos ser duros”, disse Trump. “Para a comunidade LGBT: por favor, sei que vocês tem milhões de aliados em todo o nosso país. Eu sou um deles, continuaremos lutando por seu direito de viver livremente, abertamente e sem medo. O ódio não tem absolutamente nenhum lugar na América”, disse Clinton, que assim como Obama, chamou o tiroteio de “ato de terror” e endossou o discurso dele sobre a questão das armas.

A Torre Eiffel foi iluminada com as cores do arco-íris e cidades como Londres (Inglaterra) e Sydney (Austrália) organizaram concentrações nesta segunda-feira (13) em solidariedade para com os homossexuais um dia depois do ataque em um clube gay na Flórida.

“Queremos mostrar nossa resolução de não ficarmos calados, de viver e de lutar contra os obscurantistas e o terrorismo”, explicou.

O mesmo sentimento tomou conta de Londres, Hong Kong (China), Bangcoc (Tailândia) e Seul (Coreia do Sul), onde serão realizadas manifestações em homenagem às vítimas do pior ataque do gênero na história dos Estados Unidos.

Em solidariedade para com a comunidade homossexual, a ponte do porto de Sydney foi adornada com as cores do arco-íris, enquanto que a prefeitura da cidade se vestiu de rosa. Centenas de pessoas se concentraram com velas na mão para pedir, em especial, o fim das discriminações.

De maneira espontânea, pequenas concentrações ocorreram desde domingo em Paris, Madri, Guadalajara e também em Orlando, onde cerca de 300 pessoas rezaram e cantaram em memória das vítimas.

Nesta segunda (13), alemães e turistas depositaram flores ante o portal de Brandenburgo, em Berlim, e em Washington as bandeiras estavam a meio mastro.

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