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PM gaúcha autoriza soldado homossexual á usar traje de gala militar em seu casamento
   4 de junho de 2016   │     0:19  │  0

o soldado e o noivo vivem na cidade gaúcha de Uruguaiana, a 649 km de Porto Alegre

o soldado e o noivo vivem na cidade gaúcha de Uruguaiana, a 649 km de Porto Alegre

Porto Alegre – O caricatural perfil do gaúcho machista recebeu um revés esta semana. O sonho de um soldado de casar vestindo o traje de gala da Brigada Militar (a Polícia Militar do Rio Grande do Sul) deve ser realizado.

O casamento é entre Miguel Martins, 29 anos, e seu noivo, o modelo Diego Souza, 21. A corporação, com o peso de quase dois séculos de tradição, surpreendeu e já deu aval para as honrarias da cerimônia.

 Martins é policial militar desde os 18 anos. Ele e o noivo vivem na cidade gaúcha de Uruguaiana, a 649 km de Porto Alegre, no extremo oeste do Estado, na fronteira com a Argentina.

Eles se conheceram há menos de um ano e, fazendo jus a toda e qualquer paixão fulminante, dois meses depois já estavam morando juntos. A união foi se intensificando e o desejo de casar se confirmou.

Martins conta que a vontade de usar o traje de gala não fazia parte dos planos do casal. “Não era nossa prioridade para evitar ter toda essa exposição. Surgiu mesmo em resposta ao preconceito a que vínhamos sendo expostos.”

O militar lembra que colegas de farda compartilhavam em tom de deboche nas redes sociais fotos do casal retiradas do Facebook. “Primeiro eu levantei a ideia da farda, mas fui muito criticado. Então o Diego disse que casaríamos, sim, comigo de farda. ‘Para mostrar que tu tens o mesmo direito que um colega teu hétero’, ele falou.”

A ideia ganhou ainda mais força. O casal, que é conhecido na cidade e frequenta como qualquer outro o círculo militar, resolveu ir adiante. Martins requereu o direito de utilizar o traje aos seus superiores, o que foi aprovado.

O mais alto escalão da hierarquia da BM já se pronunciou. “Se para ele é importante casar fardado, assim será”, afirmou à reportagem o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas Moreira.

“Ele tem direito a receber as mesmas honrarias que qualquer outro soldado tem. Esse desejo dele demonstra o seu respeito pela instituição. Ele é muito respeitado na região, é um policial atuante, e nós temos é que incentivar essa questão do casamento”, completa o comandante.

Martins conta que assumiu sua homossexualidade já dentro da BM, quando tinha 23 anos. “Vivi três anos escondido da tropa. Mas assumi minha homossexualidade dentro justamente porque eu tive total apoio dos meus superiores.”

Embora tenha conquistado respeito e admiração, ele admite que ainda é vítima de críticas. “Vivemos um preconceito velado, embora seja muito aquém do apoio que eu tenho recebido.” E dispara: “Mas falou mal de mim, eu dou parte e vai virar processo. Quem fala o que quer, ouve o que não quer e vai responder pelos seus atos.”

“É sinal dos tempos. O soldado Martins é o primeiro que vem a público. Mas temos várias outras uniões estáveis homoafetivas na corporação. Isso é uma realidade que a gente tem tratado. Não estamos mais no tempo de sermos radicais. Se é para ser feliz, vamos ajudar. Nossa preocupação é com o bem estar da tropa. E isso não é nada ilegal”, avalia o comandante-geral.

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5 gênios homossexuais e revolucionários
   1 de maio de 2016   │     0:12  │  0

O diretor Vladimir Carvalho retrata a geração que gerou bandas como Capital Inicial, Legião Urbana e Plebe Rude

O diretor Vladimir Carvalho retrata a geração que gerou bandas como Capital Inicial, Legião Urbana e Plebe Rude

Renato Russo foi o líder de uma das bandas mais emblemáticas do rock nacional – o Legião Urbana. Criada em Brasília, infuenciou os jovens dos anos 80 e primeira metade dos 90 com canções como “Que País é Este?” e “Faroeste Cabloco.”

O cantor e compositor nunca escondeu sua homossexualidade, expressa em letras como “Meninos e Meninas” e “Maurício.”

Eterno galã de “…E o Vento Levou”, Clark Gable (na foto, em cena do filme Mogambo, de 1953) nunca assumiu sua homossexualidade, mas isso não o impediu de ter uma agitada vida amorosa.

É o que defende o britânico David Bret, autor de “Clark Gable – Tormented Star”. A obra é a primeira a tratar, em detalhes, das relações homossexuais do ator. Segundo Bret, Gable se relacionou com alguns dos mais poderosos homens de Hollywood.

Virgínia Woolf foi uma das mais brilhantes escritoras da Inglaterra, atuando também como ensaísta e crítica literária. Embora fosse casada com o editor e teórico Leonard Woolf, sua grande paixão foi a também escritora Vita Sackville-West.

Alguns críticos chegam, inclusive, a afirmar que uma de suas grandes obras, “Orlando”, tenha se inspirado na história de Vita.

Poetisa, escritora e feminista, Gertrude Stein nasceu nos Estados Unidos, mas foi em Paris, na França, que estabeleceu seus vínculos mais importantes com a vanguarda artística da primeira metade do século XX. Entre seus amigos, estiveram Pablo Picasso, Matisse e James Joyce.

Uma de suas obras mais conhecidas é “Autobiografia de Alice B. Toklas”, inspirado na mulher que foi sua companheira e grande paixão por 25 anos. O livro trata de como se formaram algumas das mais importantes correntes artísticas dos anos 10, 20 e 30.

Truman Capote revolucionou duas áreas da escrita com suas obras – foi um dos inventores do jornalismo literário, que foi recebido pelos escritores também como “romance de não-ficção”. Sua obra mais conhecida é “A sangue frio”, no qual reconstroi o brutal assassinato (real) de uma família, bem como traça o perfil dos assassinos.

Capote nunca escondeu sua homossexualidade, tendo militado ativamente pela igualdade de direitos. Seu companheiro, por cerca de 25 anos, foi Jack Dunphy – embora a relação fosse marcada por traições de Capote.

Fonte: Márcio Juliboni – EXAME

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Homens héteros fazem mais sexo com outros homens do que imaginamos
   27 de dezembro de 2015   │     2:37  │  2

para Jane Ward, especialista em estudos femininos da Universidade da Califórnia, o sexo entre homens heterossexuais é bastante comum

para Jane Ward, especialista em estudos femininos da Universidade da Califórnia, o sexo entre homens heterossexuais é bastante comum

As pessoas são realmente controversas quando o que está em questão é a sexualidade alheia. Em um mundo ideal, onde cada um entendesse que ninguém tem nada a ver com o que as pessoas fazem entre quatro paredes, isso não seria problema, mas a verdade é que a lesbofobia, a transfobia e a homofobia impedem que os intolerantes tenham o mais simples dos raciocínios: cada pessoa tem o direito de fazer o que quiser com relação à própria vida sexual.

O fato é que a sexualidade humana é muito mais diversificada do que supomos. Não é apenas uma questão de hetero, homo e bi. Só a escala Kinsey, que é utilizada como referência nesse sentido, divide a sexualidade em SETE níveis.

O machismo, a homofobia e a ideia de que a homossexualidade é algo negativo sugerem que homens heterossexuais jamais – isso mesmo, jamais! – possam experimentar ou vivenciar o prazer ao lado de outro homem. Mas, para Jane Ward, especialista em estudos femininos da Universidade da Califórnia, o sexo entre homens heterossexuais é bastante comum.

E não estamos falando de goys, de homens bissexuais ou de gays que estão no armário. Mas de homens que se definem como héteros, que já tiveram experiências homossexuais e que, pasmem, não “viraram” gays. “A concepção que a nossa sociedade tem da heterossexualidade dos homens é fora da realidade”, declarou.

Difícil de digerir? É só pensar naquela sua amiga hétero que já ficou com uma menina ou até transou com uma garota, mas que continua preferindo homens e se diz hétero. O que acontece é que a flexibilidade da sexualidade da mulher é mais aceitável que a dos homens, apesar de nem sempre positiva. “A crença de que a sexualidade da mulher é mais receptiva só reforça o mito de que as mulheres estão sempre disponíveis sexualmente”.

Autora do livro “Not Gay: Sex Between Straight White Men (Não gay, Sexo entre Dois Homens brancos e Heterossexuais), Jan diz em entrevista ao Science of Us que a heterossexualidade de homens é muito mais frágil do que se aparenta. E destaca que geralmente tais momentos, embora sejam comuns, sempre são munidos de uma justificativa – falta de mulheres em lugares como prisões ou no exército – e defende que nem sempre elas correspondem a uma realidade.

NA PRISÃO, NO EXÉRCITO, EM TODO LUGAR

Ela afirma que muita gente sublima tais experiências, dizendo que elas ocorreram em lugares onde faltavam mulheres disponíveis. “Mas o que falar sobre as casas de banho ou bares ou entre as gangues de motociclistas ou a outros contextos em que o sexo não dependia do lugar? E é essa uma das questões: O que acontece quando puxamos essas evidências juntos?”, diz.

Outro exemplo ocorre entre garotos de programas e até em fraternidades universitárias nos Estados Unidos, onde os jovens se permitem transar um com os outros. E a relação sexual sequer é vista como sexo, mas sim como uma brincadeira. Dizem até: “Sou tão hétero que um cara pode me masturbar sem que isso gere alguma consequência”.

Nos anos 60, era comum a prática de homens casados com mulheres fazerem sexo oral um nos outros em banheiros públicos, parques ou metrôs. Um sociólogo escreveu que, como eles eram católicos e não podiam usar preservativos, uma vez que não queriam ter mais filhos, eles foram “forçados” a buscar secretamente o sexo em banheiros com outros homens.

“A justificativa da necessidade homossexual aparece muito: homens têm de fazer isso por X ou Y razão, quando não há outra escolha. Acho que as pessoas estão realmente comprometidas com esta ideia, por isso que muitos homens não aceitam escolher uma relação homossexual como algo que esteja acontecendo com eles. É por isso que a identidade heterossexual continua intacta, quando essa lógica se aplica”.

Em outras palavras, é só prazer, experimentação, sem grilos ou problemas…

SIM, SÃO HÉTEROS

“Quero dizer que não estou de forma alguma interessada em chamar esses homens de bi ou gay. Eles são homens que são héteros e, como a média de homens héteros, já tiveram na adolescência ou em outro momento do passado experiências com outros homens. Eles saem com mulheres, se casam com mulheres e é por isso que não acho produtivo chamá-los de bissexuais, pois a própria definição é significativa e um direito”, alega.

É por esse motivo que, no Brasil, os sistemas de saúde identificam muitos homens como HSH – aquele que transa com outro homem, sem se definir como homossexual ou bissexual. E é por esses e outros motivos que a homofobia – o preconceito contra aquele que transa, sente afeto e se identifica como LGB – é um mergulho na hipocrisia e na ignorância.

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III Conferência LGBT da Região Metropolitana de Alagoas ocorrerá neste próximo sábado

Participem

Participem

A secretaria de Estado da mulher e dos Direitos Humanos  -SEMUDH, em parceria  com o Conselho Estadual de Direitos e da Promoção a Cidadania da População LGBT de Alagoas, estará realizando no próximo sábado, 28/11, a partir das 08:h da manhã a III CONFERÊNCIA  METROPOLITANA  DE POLÍTICAS PÚBLICAS  E DIREITOS HUMANOS DA POPULAÇÃO DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS,TRAVESTIS, E TRANSSEXUAIS- LGBT DO ESTADO DE ALAGOAS.

O evento ocorrerá no Auditório da FACULDADE PITÁGORAS, situada na AV: Menino Marcelo, 3800, Shopping Pátio Maceió – Cidade Universitária, Maceió – AL.

A ação é aberta e qualquer pessoa da sociedade civil ou representante de entidades “conselhos, sindicatos, ligas, articulações ” entre outros poderão participar.

Maceió ,  28 de NOVEMBRO de 2015

Post de garoto gay gera comoção coletiva no Facebook
   8 de julho de 2015   │     13:10  │  0

Na publicação, um menino com aproximadamente 10 anos descreve sua preocupação com o futuro pelo fato de ser gay

Na publicação, um menino com aproximadamente 10 anos descreve sua preocupação com o futuro pelo fato de ser gay

Alguns temas que até pouco tempo eram tabus para a sociedade entraram definitivamente na categoria de pautas a serem discutidas na pós-modernidade. Um dos carros-chefes desses debates contemporâneos é a superação do preconceito, tanto racial quanto o homofóbico.

Tivemos dois belos exemplos disso na última sexta-feira (03), quando Brasil e Estados Unidos protagonizaram uma comoção coletiva nas redes sociais.

Enquanto brasileiros se uniram para denunciar os ataques racistas direcionados à jornalista Maria Júlia Coutinho, como já falamos aqui, um post da página “Humans of New York” recebeu quase 60 mil comentários.

O motivo? Na publicação, um menino com aproximadamente 10 anos descreve sua preocupação com o futuro pelo fato de ser gay.

O post chegou a ser deletado pela moderação do Facebook que, depois do criador da página, Brandon Stanton, denunciar o acontecido, foi colocado novamente no ar.

A rede social de Mark Zuckerberg, que sempre se mostrou a favor da causa LGBT, não se pronunciou sobre o acontecido.

Mesmo depois do contratempo, a publicação continuou sendo repercutida e ganhando comentários até de Hillary Clinton, pré-candidata à corrida presidencial americana, que publicou uma mensagem de apoio de seu próprio punho (pode-se concluir devido ao H no fim de seu comentário).

Outra que deixou sua mensagem de amor foi Ellen DeGeneres, apresentadora americana assumidamente homossexual.

Mas como afirmou o próprio Humans Of New York, as melhores respostas vieram de pessoas comuns. Entre elas pais, mães e profissionais, gays ou não, que mandaram mensagens de amor e incentivos com afirmações de um futuro maravilhoso ao garoto.

Fonte: AdNews

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