“A ficha ainda não caiu”, diz irmão após morte de Karol Eller
   13 de outubro de 2023   │     10:13  │  0

Irmão de Karol Eller afirma que corpo da influencer bolsonarista será enterrado em Governador Valadares (MG), cidade onde ela nasceu.

O irmão da influencer bolsonarista Karol Eller, que morreu nessa quinta-feira (12/10) na capital paulista, disse ao Metrópoles que não consegue acreditar no que aconteceu. A jovem de 36 anos caiu do 5º andar do prédio em que morava no Campo Belo, na zona sul paulistana.

“Não tenho palavras para descrever, mas a ficha ainda não caiu. Acho que só quando ver o corpo vou acreditar nisso que aconteceu!”, diz Renato.

O irmão da influencier diz que a família soube da morte dela por meio das redes sociais. “Nós soubemos pela rede social mesmo. E depois com várias pessoas ligando”, completa.

Antes de tirar a própria vida, Karol Eller publicou nas redes sociais mensagem com afirmações como “perdi a guerra” e “lutei pela pátria”.

“Me perdoem por causar toda essa dor aos que me amam! Se cuidem por aqui. Eu tentei”, diz a publicação.

Renato disse que o corpo da irmã será levado para ser enterrado em Governador Valadares (MG), cidade onde Flávia Caroline de Andrade Eller — nome verdadeiro de Karol Eller — nasceu.

Karol Eller trabalhava desde março como assessora parlamentar do deputado estadual Paulo Mansur (PL) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Ele havia se filiado ao PL de Jair Bolsonaro neste ano com objetivo de concorrer nas eleições municipais do ano que vem.

Renúncia à sexualidade

Em setembro, a influencer, que era lésbica, havia iniciado um processo de renúncia à própria sexualidade, após retornar de um retiro religioso.

“Sim, eu renunciei à prática homossexual, eu renunciei vícios e renunciei os desejos da minha carne para viver em Cristo! Que Deus abençoe vocês!”, ela havia anunciado nas redes sociais.

Karol, prima de terceiro grau da cantora Cassia Eller, tinha 36 anos e, antes de se tornar influenciadora digital, chegou a ser promotora de eventos e relatava como era viver nos Estados Unidos (EUA). Ela acumulava mais de 200 mil seguidores no Instagram, e 700 mil no Facebook.

Há quatro anos, ela disse ter sido vítima de um ataque homofóbico na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A delegada que cuidava do caso, Adriana Belém, descartou que se tratava disso. “Nós não podemos admitir que você utilize a delegacia, a máquina administrativa do estado, e chegue aqui e minta”, disse Belém à época, afirmando que Eller poderia ser indiciada por denunciação caluniosa.

 

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