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Homossexuais pós tratamento de câncer de próstata
   25 de junho de 2023   │     14:42  │  0

iO Cancro na Próstata na Comunidade LGBTQIA+: será que existem diferenças no diagnóstico e no tratamento? O cancro prostático é uma doença que pode afectar qualquer pessoa que tenha próstata. Isto inclui heterossexuais, homossexuais, bissexuais e mulheres transexuais (que continuam a ter a glândula).

Homens gays que tenham sido submetidos a tratamento para câncer de próstata tem relatos de baixa qualidade de vida relacionada à saúde em comparação com dados da população em geral de outras pesquisas, de acordo com um estudo apresentado na Reunião Anual em 2011, da Associação Americana de Urologia (AUA). No estudo transversal com 92 homens gays dos Estados Unidos e Canadá realizado pela Internet, baseado no Índice Expandido de Câncer de Próstata (EPIC) e no Questionário Curto de Saúde Sexual Masculina, além de questões relativas ao medo de recorrência do câncer. Os homossexuais, em  comparação com dados normativos de populações em geral, relatou estatisticamente piores funcionamentos e incômodo mais grave quanto a parte urinária, intestinal e hormonal pelas escalas de sintomas do EPIC; pior funcionamento sexual e ejaculatório pela pontuação do EPIC; significativamente pior funcionamento da saúde mental, além de maior medo de recorrência do câncer. O estudo aparece para ser o primeiro a analisar quantitativamente o impacto do câncer de próstata em homens gays.

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Pessoas trans também devem se prevenir contra o câncer de mama
   11 de novembro de 2022   │     0:33  │  0

Embora a campanha de Outubro Rosa alerte especialmente a mulher cisgênero sobre a prevenção contra o câncer de mama, o risco também existe para pessoas trans, principalmente para as mulheres que fazem uso prolongado de hormônio. De acordo com Débora Balabram, mastologista e professora do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFMG, o hormônio feminino é destaque entre os fatores determinantes para o câncer de mama, inclusive na mulher cis.

“A mulher trans tem um risco maior de câncer de mama em relação ao homem cis. Mas esse risco não é muito grande e só aumenta se tiver fazendo uso prolongado do hormônio”, explica Débora. “Em relação ao homem trans, vai ser parecido com a mulher cis, caso não tenha feito a cirurgia de retirada das mamas, o que faz o risco cair em 90%”, completa. Isso significa que a mastectomia não zera o risco. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) há orientação de consultas periódicas quando há risco genético identificado para esses homens que retiraram as mamas.

“De forma geral, a recomendação é procurar um atendimento ao perceber alguma alteração clínica na mama”, orienta Débora aos homens trans. “Para mulheres trans, se estiverem em uso de hormônio a mais de cinco anos, a recomendação também é procurar atendimento se perceber alguma alteração e fazer mamografia a partir dos 50 anos de idade, a cada um ou dois anos”, continua.

Em relação ao autoexame rotineiro, a professora lembra que não é mais indicado como uma das principais ações de prevenção, como era divulgado pela mídia, já que estudos demonstraram não haver diminuição do risco de morrer por câncer de mama nas mulheres que o fizeram. Além disso, Débora comenta que o fato de fazer autoexame pode dar a sensação de que estão se prevenindo e seguras, mas muitas pessoas não sabem realizar o toque da forma correta.

“O importante é conhecer a própria mama e procurar atendimento se perceber alguma alteração, se tiver algum nódulo, aumento de volume ou mudança da cor, por exemplo”

A professora ressalta que como há legislação e normas para o SUS à respeito do processo transexualizador, todo o sistema de saúde deve estar preparado para atender as pessoas trans. Então, aquelas que desejam orientações, ou se identificarem alteração na mama, devem ir ao centro de saúde próximo de onde residem. “Os centros de saúde são as portas de entrada para que essas pessoas possam ser direcionadas para um atendimento especializado, se necessário, com um mastologista”.

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Seminário abordará saúde da população LGBTI+ na cidade de Teotônio Vilela/AL
   27 de fevereiro de 2018   │     18:18  │  0

Evento pretende reunir mais de 100 gestores e ativistas do movimento LGBT dos municípios de São Miguel dos Campos, Junqueiro Campo Alegre e Teotônio Vilela-AL.

Na próxima segunda-feira, (05) a cidade de Teotônio Vilela será palco do Seminário “Saúde Integral da População LGBT. O evento objetiva proporcionar um maior entendimento dos profissionais de saúde ás questões específicas de saúde LGBT, auxiliar na construção do conhecimento a cerca da saúde desta população e sensibilizar gestores acerca das melhoras que podem ocorrer nos atendimentos à comunidade LGBT. 

 

O seminário ocorrerá durante todo o dia em duas etapas. Na primeira, serão apresentadas discussões sobre a politica de saúde LGBT facilitadas por profissionais de renome como o da enfermeira especialista em gestão da atenção básica, Leticia Lima, da Universidade de Brasília, da advogada transexual, Maria Eduarda, do Grupo Pela Vida do Rio de Janeiro e do Prof. Mestre Eden Lima, da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas.
Para Eden Lima, um dos grandes motivos da insistência das diferentes formas de LGBTfobia é a falta de conhecimento. O professor e pesquisador da área de gênero e diversidade, enfatiza que se sente na obrigação de fazer o conhecimento adquirido ultrapassar os muros da universidade e contribuir para a difusão do respeito das questões da população LGBT.
“Nesse sentido esse seminário expressa a nossa preocupação com o preparo dos profissionais especialmente da Atenção Básica para o acolhimento dos usuários com diversas identidades de gênero ou de orientação sexual”, ressaltou Jadson Andrade presidente dpo Afinidades GLSTAL.
Num segundo momento, os participantes serão divididos em grupos onde serão conduzidas oficinas afim de proporcionar situações-problema para gerar reflexão a cerca do atendimento dado à população LGBT nos serviços de saúde. As oficinas terão como temas: Construção de agenda de intenções sobre saúde integral de LGBT, Gênero e identidade sexual nos serviços de saúde e Saúde Integral de LGBT.

 

O Evento é promovido pelo grupo Afinidades GLSTAL com apoio do Ministério da Saúde, do SESAU e das Secretarias Municipais de Saúde de Teotônio Vilela, Junqueiro, São Miguel dos Campos e Campo Alegre.
Para maiores informações: Júlio Daniel (82) 991715115 Na Casa de Cultura de Teotônio Vilela no dia (05/03) as 8:30 horas.

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Saiba quais são os principais sintomas da AIDS
   17 de fevereiro de 2018   │     19:07  │  0

Os sinais da doença podem passar despercebidos. Saiba quais são os principais sintomas da AIDS e fique atento às reações do seu corpo.

Você imaginaria que pode estar com uma doença grave e ainda sem cura caso apresentasse um mal-estar, tosse seca, febre e dor de garganta? Provavelmente, você acharia que está com um resfriado, porém esses sinais podem indicar uma infecção aguda pelo HIV. Justamente por isso, é importante conhecer quais são os principais sintomas da AIDS.

É claro que você não deve se desesperar com qualquer dorzinha de garganta, pois é mais provável que você realmente tenha apenas um resfriado comum. No caso do HIV, esses sintomas duram cerca de 14 dias e aparecem de 3 a 6 semanas depois da exposição ao vírus (seja pelo compartilhamento de agulhas ou por meio de relações sexuais sem preservativo).

Além de as reações do organismo serem bastante inespecíficas e poderem ser confundidas com outras doenças, algo que torna essa situação ainda mais grave é que os exames de sangue só conseguem detectar o vírus a partir de 40 dias depois da contaminação.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS

Antes de tudo, é preciso esclarecer que ter o vírus HIV não significa necessariamente que a pessoa tenha AIDS, pois o vírus pode ficar adormecido (incubado) por 8 a 10 anos sem manifestar a doença.

Um paciente só está com AIDS propriamente dita quando sua contagem de linfócitos CD4 (um tipo de célula de defesa) está menor do que 200 células por mililitro de sangue – sendo que o normal, para um adulto saudável, é apresentar de 800 a 1.200 células/ml.

Nesse caso, o paciente pode manifestar alguns sintomas da AIDS, além de ficar mais suscetível a infecções oportunistas – que aproveitam o enfraquecimento das defesas do organismo para se instalar. Saiba quais são os principais sintomas da AIDS:

  • Febre alta persistente: na infecção aguda, a temperatura do paciente costuma ficar entre 38 a 40 graus Célsius durante pelo menos duas semanas – tempo bastante superior à febre de um resfriado comum, por exemplo;
  • Tosse seca persistente e sensação de garganta arranhada: novamente, o que diferencia os sintomas da AIDS e os de um resfriado é a sua duração;
  • Suor noturno: muitas pessoas suam durante a noite e isso não representa um problema de saúde grave. Porém, quem nunca teve esse sintoma e começou a apresentá-lo de repente precisa ficar atento;
  • Dores nos músculos e articulações: são sintomas comuns a outras doenças infecciosas e podem fazer a pessoa se sentir mais cansada e indisposta;
  • Manchas avermelhadas, bolinhas ou feridas na pele: esses sinais costumam aparecer entre 48 a 72 horas depois do início da febre, persistindo por 5 a 8 dias. As partes do corpo mais afetadas são o rosto, o pescoço e o tronco;
  • Inchaço dos gânglios linfáticos: é possível notar um inchaço que dura mais de três meses atrás das orelhas, na parte de dentro dos cotovelos, nas virilhas ou na parte de trás dos joelhos, onde se encontram os gânglios;
  • Diarreia, náuseas e vômitos persistentes: no caso da AIDS, esses sintomas persistem por mais de 30 dias, deixando o organismo ainda mais debilitado;
  • Perda de peso muito rápida: justamente por sofrer com os vômitos e a diarreia por muito tempo, os pacientes com AIDS estão sujeitos a perder bastante peso rapidamente;
  • Espessamento das unhas: esse sintoma acontece quando as unhas são acometidas por uma infecção causada por fungos. Esses micro-organismos se aproveitam do enfraquecimento do sistema imunológico e causam as micoses;
  • Candidíase oral ou genital recorrente: a cândida é um fungo que existe naturalmente no nosso organismo sem causar maiores problemas. Porém, quando as defesas estão fracas, ele se multiplica e causa a candidíase. Em pacientes com AIDS, essa doença parece nunca ser totalmente curada ou estar sempre voltando;
  • Dor de cabeça, dificuldade de concentração e alterações psicológicas: o cérebro é um órgão como todos os outros, por isso ele também é afetado quando o organismo do paciente apresenta uma alta carga viral. Assim, o paciente também pode apresentar dificuldades de memória e coordenação e irritabilidade;
  • Surgimento de doenças infecciosas oportunistas: como o organismo está com suas defesas enfraquecidas, o paciente fica mais sujeito a ter doenças como hepatite, pneumonia, toxoplasmose e tuberculose – e são essas doenças que costumam levar o paciente a óbito.

Os sintomas listados acima podem aparecer em muitas outras doenças além da AIDS, por isso eles não são conclusivos sobre a presença dessa patologia ou não.

COMO SABER DO CONTÁGIO?

Para realmente saber se uma pessoa tem o vírus HIV, é necessário fazer o exame de sangue entre 40 a 60 depois do comportamento de risco que pode ter levado à contaminação e repetir o teste mais duas vezes, após 3 e 6 meses.

Saber quais são os principais sintomas da AIDS pode ser muito útil para reconhecer os sinais que o corpo nos dá quando algo não vai bem na saúde. Porém, muito mais importante do que isso, é sempre se prevenir nas relações sexuais usando o preservativo e jamais compartilhar agulhas ou outros objetos cortantes com outras pessoas.

Fonte(s): Tua Saúde e Saúde Dicas

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Rogéria é internada, segue para UTI, estado de saúde se agrava e atriz respira com ajuda de aparelhos
   14 de julho de 2017   │     23:40  │  0

A atriz Rogéria, 74, que gosta de se definir como “a travesti da família brasileira”, continua internada em estado grave na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras na zona sul do Rio de Janeiro.

O empresário e amigo da atriz, Alexandro Haddad, afirmou que Rogéria teve uma crise convulsiva durante a tarde e que ela está respirando com auxílio de aparelhos. “Ela estava super bem, cuidando da infecção, quando teve uma convulsão. Estamos rezando e tenho muita fé que ela vai sair dessa. Nem desmarquei a agenda dela.”

Para manter sua privacidade, Rogéria foi internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) por conta de uma infecção urinária na manhã da última quinta (13). Contudo, seu quadro de saúde piorou após ter uma convulsão. O empresário afirma que a atriz foi rapidamente socorrida, e a infecção está generalizada.

O empresário e a atriz moram juntos há mais de dez anos no Leme, na zona sul carioca. Haddad contou que a atriz Leandra Leal e a mãe dela, Ângela Leal, fizeram uma visita a Rogéria na tarde desta sexta. Segundo o empresário, as duas estavam arrasadas.

​Rogéria participou da divulgação do filme “Divinas Divas”, de Leandra Leal, e esteve em alguns programas de televisão recentemente, entre eles, “Encontro com Fátima Bernardes” e “Sem Censura”.

Ela também participou da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que aconteceu no dia 18 de junho, no trio elétrico batizado com o mesmo nome do documentário de Leandra.

Rogéria, nascida Astolfo Barroso Pinto, é uma atriz brasileira. Foi maquiadora na extinta TV Rio e vedete. Morou no exterior, apresentando vários shows, e em 1979 recebeu o Troféu Mambembe, pelo espetáculo que fez ao lado de Grande Otelo.

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