Monthly Archives: julho 2015

GGB convida Caetano para ser padrinho da Parada Gay
   21 de julho de 2015   │     12:21  │  0

Tudo indica que a 14ª Parada Gay da Bahia – que acontece no dia 13 de setembro, no Campo Grande – será apadrinhada por um tropicalista. O cantor Caetano Veloso foi a personalidade escolhida pelos organizadores para ser o padrinho do evento este ano.

“Além de ser um artista respeitado no mundo todo, Caetano é um homem polêmico e sempre defendeu as minorias. Ficaremos muito felizes se ele aceitar o nosso convite. Será uma honra”, disse o presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira.

Segundo a assessoria de imprensa de Caetano Veloso, até a noite de desta segunda, 20, o cantor ainda não havia se manifestado sobre o convite feito pelo GGB. A assessoria antecipou, no entanto, que o artista, provavelmente, estará fora do Brasil no dia do evento, pois tem um show agendado na Espanha.

Gal Costa

Caso Caetano Veloso não possa estar presente na Parada Gay deste ano, o convite será feito para uma outra tropicalista: a cantora Gal Costa. “Gal é uma outra personalidade maravilhosa que fez parte do tropicalismo, um movimento que tem tudo a ver com a Parada Gay pelo caráter revolucionário”, afirmou Cerqueira.

O slogan deste ano é “Respeito por Direito”, escolhido por terem sido estas as duas palavras mais citadas em uma pesquisa realizada pelo GGB, na qual se perguntou: “O que você mais quer?”.

A 14ª Parada Gay da Bahia contará com dez trios elétricos e 12 atrações. Os nomes dos artistas ainda não foram divulgados. A expectativa é reunir cerca de 900 mil pessoas.

Segundo Marcelo Cerqueira, nesta edição haverá também duas premiações especiais. Uma concedida à Suprema Corte Americana, que legalizou, no dia 26 de junho deste ano o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

O outro prêmio vai para os organizadores do Facebook, em apoio à causa gay. A rede social disponibilizou uma ferramenta para que os usuários insiram as cores do arco-íris – símbolo da militância LGBT – em seus avatares no dia da decisão da Corte Americana.

“Essas são ações que merecem ser reconhecidas e aplaudidas por todos nós”, diz Marcelo Cerqueira.

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Jornalista lança livro sobre homossexuais que vivem em segredo em Maceió
   14 de julho de 2015   │     0:00  │  0

A partir de pesquisas de campo, Fernando Nunes escreve romance reflexivo sobre o universo homossexual.

Atualmente, o jornalista Fernando Nunes vive em Curitiba-PR e escreve sobre cultura LGBT para o Brasil Post, portal Cada Minuto e para o blog Homos S/A.

Atualmente, o jornalista Fernando Nunes vive em Curitiba-PR e escreve sobre cultura LGBT para o Brasil Post e para o blog Homos S/A.

O jornalista e escritor maceioense Fernando Nunes iniciou,  dia 11 de julho, a pré-venda online de seu primeiro romance intitulado “Às Horas Abertas”. O livro conta a história de diversos homens homossexuais que vivem sua sexualidade em segredo na cidade de Maceió-AL. Mesclando histórias reais e experiência pessoais, o autor escancara como é a vida de homens que vivem no armário e que buscam ajuda para viverem de forma menos promíscua, através de filosofias e histórias que valorizam a dignidade e o orgulho homossexual.

A pré-venda de 60 exemplares da obra será feita através da plataforma de crowdfunding Catarse, através do endereço eletrônico: www.catarse.me/pt/ashorasabertas. Quem apoiar o projeto, adquirindo um dos exemplares, receberá uma cópia autografado e um relato com capítulos comentados, além de detalhes de como se desenrolou a história. Esses primeiros leitores terão seus nomes compilados em uma lista de agradecimento, nas redes sociais onde o livro está presente. A previsão é que o romance chegue às livrarias até dezembro deste ano.

O livro começou a ser escrito em dezembro de 2012 e concluído após dois anos de pesquisa. Nesse tempo, Nunes ouviu inúmeras histórias sobre as relações em segredo dos homossexuais na cidade de Maceió. Segundo o autor, a ideia de compilar essas histórias em forma de romance aconteceu após o conselho de uma amiga. “Ela me disse que o material tinha um forte apelo social e que eu deveria tentar uma publicação. Depois de finalizado, eu enviei os originais do livro às editoras, que me responderam de forma positiva sobre a edição do romance, após terem realizado análise literária e comercial da obra”, declara.

Para o jornalista Juliano Azevedo, o livro traz uma história surpreendente, além de uma sensibilidade, instigante. “A ficção é um drama que apresenta personagens que se parecem com o cotidiano de muitos homens que vivem à caça de parceiros sexuais ou a procura da própria vida. Eles enfrentam o preconceito da sociedade e as angústias e medos pessoais em razão da orientação homoafetiva”, relata.

“Além de aprender um monte com o livro, preciso dizer que inteligência e cuidadosa pesquisa transparecem em inúmeros momentos. A sensibilidade do autor desenha muito bem o contexto que quer apresentar”, analisa Carolina Malta, professora de Língua Portuguesa e Literatura, primeira revisora do livro, ao declarar que a obra traz um apuro jornalístico necessário para entender um mundo ainda tão estigmatizado.

Para Nunes, o mais importante é que, com o livro, Maceió será mais conhecida por todo o Brasil. “Uma das coisas que me deixa mais entusiasmado sobre esse projeto é que a cidade de Maceió, com suas belas praias urbanas, poderá ser ainda mais conhecida, não só por outros brasileiros, mas também por estrangeiros que entrarão em contato com a obra”, afirma.

Na história, o médico maceioense Alexandre Duarte resolve criar um grupo de ajuda para orientar homens que têm problemas em deixar o armário e levar uma vida abertamente gay, recebendo em sua casa grupos de homens que relatam suas experiências sexuais e de descoberta nos locais de pegação gay de Maceió, como o Castelo de Grayskull e o Muro de Berlim, entre outros lugares.

“Eu quis contar a história de um médico que, a partir de uma experiência pessoal, aconselha e ensina esses homens a buscarem um novo estilo de vida”, revela o autor. “Tudo isso, enquanto tenta lidar com a doença de seu companheiro, um ex-paciente, maníaco depressivo, que esconde os dramas de um passado traumático em um pequeno povoado da Zona da Mata de Alagoas. É uma jornada que vai de Saturno à Pindoba, com uma passadinha pelo Portugal Ramalho”, conclui.

Fonte: Assessoria de Imprensa de Fernando Nunes

 

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Porto Alegre quer se tornar destino gay friendly
   13 de julho de 2015   │     14:25  │  0

Seminário de capacitação do trade é um dos primeiros passos da SMTur para qualificar receptivo do público LGBT.

De olho neste segmento, que  movimenta no mundo, anualmente, cerca de  US$ 70 bilhões (30% a mais do que outros viajantes, Porto Alegre se prepara para expandir turismo gay

De olho neste segmento, que movimenta no mundo, anualmente, cerca de US$ 70 bilhões (30% a mais do que outros viajantes, Porto Alegre se prepara para expandir turismo gay

Responsável por 30% do faturamento das empresas de turismo de lazer em todo o mundo, o segmento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) está no foco do trade turístico da capital gaúcha. Amanhã, um seminário promovido pela Secretaria Municipal de Turismo (SMTur) marcará as primeiras iniciativas do poder público voltadas para a estruturação deste segmento em Porto Alegre. Sob o tema Cenários do Turismo LGBT, a palestra será ministrada pela presidente da Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat GLS), Marta Dalla Chiesa, que irá apresentar números e potencialidades deste mercado no Brasil e no mundo, além de estratégias de sucesso adotadas por grandes empresas e destinos gay friendly, seguidas de dicas para ingressar e trabalhar com viagens para o segmento. O evento é fechado para convidados, e ocorre a partir de 14h, no Novotel Três Figueiras.

Em setembro, será lançado o Programa de Turismo LGBT da Capital em feira promovida pela Associação Brasileira de Agências de Viagem. De acordo com o titular da SMTur, Luiz Fernando Moraes, a secretaria também estuda proposta de utilização de um selo gay friendly na hotelaria de Porto Alegre, que será entregue às empresas que aderirem ao programa. “Estamos preparando um inventário sobre o tema, e construiremos um guia turístico com sugestões de roteiros e um hotsite específico para o segmento, com informações concentradas”, completa Moraes.

De forma isolada, já há quem trabalhe com este público na Capital. É o caso da Equality Turismo. Quando abriu a empresa, em 2007, a proprietária, Mariana Fortes, optou por segmentar este público, ao perceber que não havia no Estado nenhuma agência especializada neste sentido. “Focamos em ter um diferencial.”

A empresária afirma que até hoje ainda é bastante difícil encontrar operadoras ou pacotes de viagens específicos para o segmento. “Por isso, montamos roteiros personalizados de acordo com o perfil de cada cliente.” Viagens culturais e cruzeiros são alguns exemplos de produtos que encantam o público gay, afirma Mariana. A cada pacote vendido, ela cuida para que o receptivo dos destinos eleitos esteja preparado para atender com qualidade o segmento, buscando exclusivamente estabelecimentos gay friendly. “Também damos dicas de baladas gay, bairros e guetos LGBT de cada cidade”, completa a agente de turismo, ressaltando que, em geral, este é um público “mais decidido” do que o convencional, e que pesquisa mais sobre os destinos – em geral, sabendo exatamente o que quer. A aposta da Equality foi certeira, e atualmente o segmento representa 50% de vendas dos pacotes.

Em andamento na secretaria municipal de Turismo, o trabalho voltado para o segmento foi iniciado há dois meses, integrando outras ações na busca de novos mercados para fortalecer o trade. “O turismo LGBT movimenta 15% do faturamento do setor em todo o mundo. Este é um público de alto poder aquisitivo, e que permanece por mais tempo nos destinos”, observa o titular da SMTur. Segundo a Organização Mundial do Turismo, enquanto o setor cresce 3,8% ao ano, o segmento LGBT cresce 10,2%. “Em geral, o ticket médio deste público é 30% maior do que o turista de lazer comum”, diz Moraes.

Marta, da Abrat GLS, lembra que a cidade de São Paulo recebe um incremento de R$ 360 milhões a cada ano na economia durante a semana da Parada do Orgulho Gay. No carnaval do Rio de Janeiro, o movimento financeiro de turistas do público LGBT é de R$ 460 milhões/ano.

Empresas turísticas preocupam-se em oferecer atendimento qualificado voltado ao segmento

A agente de turismo Mariana Fortes, proprietária da Equality Turismo em Porto Alegre, destaca que, para bem atender o segmento LGBT, alguns cuidados devem ser tomados. Na reserva, por exemplo, o atendente não deve determinar por si só as acomodações com base nos nomes; o correto é dizer quais os TIPOS DE QUARTOS oferecidos e perguntar qual é o pretendido. Ainda sobre acomodações, no check-in, o que está no voucher deve ser respeitado. No caso de dúvida, recomenda-se aos recepcionistas de hotéis ler todas as informações para confirmar o serviço, deixando que o cliente identifique se há ou não erro. Isso se reflete nas ações: ao ler a reserva, se a cama for de casal, aquele olhar de espanto ou reprovação não é admissível em um estabelecimento gay friendly.

“São medidas que evitam o constrangimento”, concorda a presidente da Abrat GLS, Marta Dalla Chiesa, que irá palestrar amanhã sobre o cenário do segmento, no Novotel Três Figueiras, em Porto Alegre. Ao colocar o tema em pauta, a SMTur, promotora do evento, pretende sensibilizar entidades e empresas do receptivo local para o turismo LGBT, considerado um dos mais relevantes mercados de viagens no mundo. “O objetivo é tornar a capital gaúcha referência entre os destinos turísticos identificados como gay friendly, seja por suas características de cidade que respeita e defende as diversidades, as conquistas e os direitos desta comunidade, como pela qualidade de seus serviços e boas práticas de acolhimento”, explica o secretário de Turismo, Luiz Fernando Moraes.

No receptivo hoteleiro, por exemplo, os detalhes são muito importantes, explica Marta, que também integra o Conselho de Diretoria da International Gay & Lesbian Travel Association (IGLTA) e preside o Grupo de Trabalho para o Segmento LGBT da Secretaria de Turismo de Santa Catarina. De acordo com ela, no Brasil, alguns dados sobre o segmento se assemelham aos da comunidade internacional. “É um mercado com um potencial imenso. Somente no Brasil, são 12 milhões de consumidores em potencial. Existem muitas OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS, e as agências podem promover pacotes turísticos diferentes, incluindo os voltados para lua de
mel ou que garantam um bom acolhimento do idoso gay nas viagens”, diz.

Detalhes como atentar ao perfil do hóspede passam desde educação e respeito na recepção, até as cores dos pares de chinelos que ficam nos quartos de casal. Na maioria das vezes, o acessório tem cores azul e rosa, pressupondo a recepção de um casal heterossexual. A dica é dar preferência para a cor branca. Para quem quer INVESTIR no segmento, vale observar a reserva e providenciar os pares, onde ambos sejam azul ou rosa, mostrando que o serviço foi pensado especificamente no cliente.
Segundo a Embratur, o público LGBT gasta mais em cultura, arte, lazer, entretenimento e vida noturna, dando preferência a estabelecimentos de boa qualidade e amigáveis, onde é respeitado e bem-acolhido.

Por: Adriana Lampert – Jornalista

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Cidade deToronto no Canadá espera sediar o Panamericano mais Gay da história
   10 de julho de 2015   │     14:24  │  0

Toronto Hosts Gay Pride Parade

Toronto Hosts Gay Pride Parade

“Ódio de qualquer tipo não pode ter lugar no século 21.” A declaração do secretário geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, foi bastante clara na véspera da abertura da Olimpíada de Inverno em Sochi, na Rússia, em 2014.

Mas nada surtiu efeito. Atletas, ex-atletas, treinadores, comissões inteiras se rebelavam contra as leis homofóbicas do país de Vladimir Putin. A coisa é tão séria que não são raros os casos de quem deixou a terra gelada para trás para recomeçar tudo num outro continente.

Toronto, no Canadá, é candidata a apagar as recentes marcas contra a diversidade dos eventos esportivos. Nesta sexta-feira (10), é dada a largada para os Jogos Panamericanos que prometem ser um símbolo de tolerância e diversidade. É a terceira vez que os canadenses recebem o evento – as edições anteriores, de 1967 e 1999, ocorreram em Winnipeg.

Os cinco milhões de habitantes da maior cidade do país receberão seis mil atletas de 41 nacionalidades americanas. Serão 16 dias decompetições de 36 esportes diferentes.

Os acenos da organização têm sido bastante claros até aqui. “Queremos ter certeza que qualquer um que vai participar dos Jogos Pan-Americanos como atleta, técnico ou espectador saiba que a homofobia não vai ter lugar em nosso ambiente.” A fala é de John Jansen, co-presidente da Pride House.

Pois, vamos lá. A Pride House foi estabelecida em Church Village e será espécie de pavilhão que servirá de espaço de convivência para quem quiser acompanhar os jogos. Claro, a temática é abraçar, ser convidativo à comunidade LGBT, mas todos são muito bem-vindos. O espaço conta com apoio oficial da organização do Pan — é a primeira vez que isso acontece.

A própria Toronto é bastante conhecida por sua aura gay friendly. Bandeiras da diversidade colorem as ruas, principalmente no bloco formado pelas ruas Gerrard, Yonge, Charles e Jarvis, em Church Village. É por ali que acontece a Semana do Orgulho. Também na vizinhança está o 519 Church Street Community Center, sede não oficial da militância pelos direitos LGBT na cidade.

Há 20 anos está em vigor a Carta Canadense de Direitos e Liberdades, que protege juridicamente os homossexuais de preconceito ou discriminação. Por tudo isso, não é difícil entender os motivos que colocam a cidade no pódio entre as mais receptivas ao público gay. Mas há entre os países participantes dos jogos quem não pense da mesma forma. Barbados, Jamaica, Trinidad e Tobago ainda criminalizam os homossexuais, por exemplo.

COB quer resultados

O Brasil conta com uma delegação de 600 atletas, a segunda maior participação brasileira em Panamericanos, ficando atrás somente dos 670 atletas que vestiram os uniformes brasileiros na edição do Rio de Janeiro, em 2007. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é bastante claro. A ideia é bater as 141 medalhas conquistadas no Pan de Guadalajara, no México, em 2011.

Toronto servirá como aquecimento para tentar fazer bonito em casa no próximo ano, quando é a vez de o Brasil receber atletas do mundo todo para a Olimpíada do Rio.

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Polícia investiga ataque com taco de beisebol e pontapés a gays no DF
   9 de julho de 2015   │     0:00  │  0

Imagem mostra vítima caindo no chão após levar socos e chutes no rosto. Um dos rapazes agredidos diz que chegou a pensar que ataque era assalto.

Quando eu identifiquei que um deles estava com um taco de beisebol, aí eu já imaginei que aquilo não era um assalto. E por se tratar de um grupo com quatro homossexuais, eu imaginei que poderia ser um ataque homofóbico. E a primeira reação da gente foi tentar se defender", afirma a vítima.

Quando eu identifiquei que um deles estava com um taco de beisebol, aí eu já imaginei que aquilo não era um assalto. E por se tratar de um grupo com quatro homossexuais, eu imaginei que poderia ser um ataque homofóbico. E a primeira reação da gente foi tentar se defender”, afirma a vítima.

A Polícia Civil do Distrito Federal procura quatro homens que atacaram com socos, pontapés e um taco de beisebol jovens que voltavam de uma boate na madrugada do último sábado (4). Imagens do circuito de segurança do bloco B da 216 Norte, em Brasília, flagraram parte da agressão. Ninguém foi preso até a publicação desta reportagem. As vítimas são gays e dizem acreditar que houve motivação homofóbica.

O vídeo mostra dois garotos tentando se esconder no prédio. Os quatro agressores os alcançam em seguida, com a ajuda de uma menina que aponta a localização deles, e começam a atacá-los. Uma das vítimas encurva o corpo enquanto tenta proteger a cabeça dos socos. A outra cai no chão após levar golpes e chutes no rosto.

Em seguida, um dos agressores dá joelhadas na cabeça do rapaz que dobrou o corpo e depois parte para o outro menino. Ele é interrompido por um dos jovens que o acompanhava. No canto, uma das vítimas passa a mão no rosto e depois diz algo ao homem, que ameaça voltar a atacá-la.

Preferindo não se identificar, um dos garotos atacados conta que inicialmente suspeitou de assalto. “A gente estacionou o carro, a gente desceu, e um grupo de quatro homens e uma mulher começou a gritar, como se fosse um assalto. E, a princípio, achei mesmo que seria um assalto”, lembra.

“Quando eu identifiquei que um deles estava com um taco de beisebol, aí eu já imaginei que aquilo não era um assalto. E por se tratar de um grupo com quatro homossexuais, eu imaginei que poderia ser um ataque homofóbico. E a primeira reação da gente foi tentar se defender”, explica o rapaz.

Segundo ele, o grupo se dividiu na tentativa de fuga, mas ele e o colega foram alcançados dentro do prédio. As agressões duraram cerca de três minutos. O garoto afirma que pedia para que o grupo parasse, sem sucesso.

Uma das vítimas teve ferimentos na cabeça, no braço e nas costas. A outra também reclama de dores na cabeça.

O crime aconteceu por volta das 4h. Os rapazes afirmam que não conheciam os agressores, que aparentam ter entre 23 e 29 anos. O grupo fugiu de carro. O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia.

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