Engraçado, pessoas como a Drª. Silvana, não segue a bíblia para pregar a exclusão e diminuição própria como pessoa, mais veem no livro o que para eles são erros e aberrações. Pois se ela seguisse ao pé da letra a bíblia, ela hoje não estaria onde esta.
Efésios 5:22-24, nos diz: “Vós, mulheres, sujeitai-vos ( submissão), a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja, sendo Ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.” “Pura hipocrisia !” Reflitam …
Conhecida por posições polêmicas quando se trata de causas homoafetivas e defensora da redução da maioridade penal, a deputada Dra. Silvana (PMDB) presidirá a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa. A escolha foi um acordo entre a Mesa Diretora e o PMDB.
A informação da indicação de Dra. Silvana para a Comissão foi confirmada no início da tarde de ontem, pela própria parlamentar. “Fui procurada ontem pelo presidente (Zezinho Albuquerque) e pelo Danniel Oliveira (2° vice-presidente). Eles disseram que a escolha foi porque identificaram que tenho o perfil para a comissão”, explicou a deputada.
Com nomeação a ser publicada oficialmente na próxima terça-feira, 10, a deputada, ligada à Igreja Assembleia de Deus, se diz disposta até a sofrer em nome daquilo que defende. “Contudo, seria pequeno de minha parte negar uma audiência pública ou tentar silenciar a voz dos colegas ou de movimentos”, reconhece a parlamentar, quando questionada sobre o diálogo com movimentos sociais de posições contrárias às que ela tem.
Em 2013, a peemedebista chegou a utilizar a tribuna da Assembleia para criticar a união homoafetiva. “Deus não admite casamento gay, acabou com Sodoma por causa disso”, disparou a deputada, ao comentar o caso de um juiz que se recusou a realizar união.
No mesmo ano, a deputada defendeu projetos considerados polêmicos, como a redução da maioridade penal e a “cura gay”, do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), temas considerados caros a pessoas e entidades ligadas aos Direitos Humanos.
Ao deixar a AL no final de seu mandato de suplente, Silvana chegou a chorar por supostas perseguições a sua postura religiosa, chegando a defender que não é “desequilibrada”.
Contraponto
Além da nomeação da peemedebista para presidir a Comissão de Direitos Humanos, a Mesa já definiu outro nome que também irá compor a comissão.
O deputado estadual Renato Roseno (Psol), que chegou a colocar seu nome à disposição para presidir a comissão, também está confirmou para integrar o grupo.
A imprensa, Roseno criticou a indicação da deputada Dr. Silvana na presidência da comissão. “A Casa, ao indicar a nova presidência, acabou fortalecendo vozes mais conservadores e reacionárias da sociedade”, pontuou Roseno, que é advogado especialista em Direitos Humanos.
Forte candidato a fazer contrapontos à nova presidência da comissão, Roseno garante: “Espero que não haja uma tribuna utilizada para confrontar os movimentos. Espero que as posturas dela não bloqueiem o debate sobre o direito dos cidadãos e dos movimentos, pois eles precisam ter alargamento de direitos”, finalizou.