Para brasileiros, pregar contra a homossexualidade é homofobia
   26 de fevereiro de 2014   │     0:00  │  0

Estudo realizado a pedido da revista Época trata sobre diversos temas ligados às religiões

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência/CNT (Confederação Nacional dos Transportes) mostra a opinião da população brasileira a respeito de temas polêmicos envolvendo religião e temas como aborto, uso de camisinha e homofobia.
O estudo foi realizado a pedido da revista Época tomando o depoimento de 2.002 pessoas de 141 municípios brasileiros entre os dias 5 e 9 de dezembro.
Dessas pessoas, 69% acreditam que o aborto fere os preceitos da sua religião, independente de qual seja, e 27% responderam que não fere.
Enquanto a maioria fala que o aborto vai de encontro com suas crenças, 73% acreditam que o uso da pílula anticoncepcional ou camisinha não fere os preceitos de uma religião.
  
Ainda relacionado ao sexo, os entrevistados, 61% deles, responderam que sexo antes do casamento também não fere os princípios religiosos, porém a homossexualidade dividiu opiniões: 45% afirmaram que ser homossexual vai contra a crença, 49% disseram que não.
Por falar em homossexualismo a amostragem do IBOPE questionou os entrevistados se um líder religioso deve ser acusado pelo crime de homofobia se pregar contra homossexuais. A maioria, 60%, respondeu que sim.

Pedofilia, padres gays e ordenação feminina

A pesquisa também tratou de temas ligados diretamente à Igreja Católica como a ordenação de mulheres, a participação de padres gays e aos problemas da igreja.
Os resultados foram que 48% são contra e 46%, a favor a ordenação de mulher; 74% é contra a ideia de padres gays; e 60% afirmam que o maior problema da Igreja Católica são os casos de pedofilia, seguido pela corrupção (16%) e do distanciamento da realidade dos fieis (8%).
Dos entrevistados pelo IBOPE, 61% se declararam católicos, 24% evangélicos e 4% de outras religiões. A maioria deles declarou ser praticante. Apenas 10% dos participantes declararam que não tem religião.

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