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Alagoas realizará o I Campeonato de Esportes de Praia LGBT do Brasil
   8 de julho de 2017   │     1:02  │  0

Beach champion’s, esse é o nome que está sendo dado ao  I Campeonato de Esportes de Praia LGBT de Alagoas, também o primeiro realizado no pais. O evento será uma realização da coordenação nordeste, do CDG Brasil – Comitê Desportivo LGBT, em parceria com as entidades: Grupos Gay de Alagoas- GGAL, Grupo Dandara, Ahbentes, GGT, e do blog Diversidade.

O Campeonato está sendo programado para acontecer nos dias 27, 28 e 29 de outubro, na  praia de Jatiúca, umas das praias mais badalada da capital maceioense. As modalidades esportivas estão sendo definidas em competições masculina e feminina de “vôleibol, basquete, futsal, natação, corrida, capoeira, surf, gaymado e triathlon, muita música eletrônica ao longo dos três dias de evento, ações solidária, de saúde e meio ambiente, além de um grande luau com a participação de uma cantora alagoana, que será definindo em breve.

Para Maria Santos, presidente do Grupo Dandara, e uma das organizadoras do evento, a ação vem como uma forma de fortalecer a luta contra a homolésbotransfobia em nosso Estado. “Acredito na força do esporte, não só na ação de combate ao preconceito, mas também como uma forma de tirarmos esses jovens da ociosidade, e afastar das drogas e da marginalidade”, afirmou Santos.

Já para o presidente do CDG Brasil – Comitê Desportivo LGBT, Érico Santos, ações regionais de inclusão LGBT no esporte como está é realmente louvável. “Estamos felizes em saber que o nordeste, em especial Alagoas está trabalhando pela realização desta inciiativa inédita no Brasil que são os jogos LGBT de praia”.

Em breve as inscrições estarão aberta, como também outras novidades sobre o evento. Então você LGBT desportivo de Alagoas, fica antenado e de olho em tudo de novo que vem por ai.

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Grupo Gay de Alagoas contesta versão do delegado sobre a morte do cabeleireiro

Nildo Correia, Presidente do Grupo Gay de Alagoas - GGAL

Nildo Correia, Presidente do Grupo Gay de Alagoas – GGAL

O Grupo Gay de Alagoas – GGAL, na tarde de hoje se manifestou  através da imprensa, contestando a versão do delegado  Fábio Costa, da Delegacia de Homicídios, responsável pela apuração do caso do assassinato do cabeleireiro Cícero Alvandir Moraes, ocorrido no dia 17 deste mês, no bairro do Prado, em Maceió/AL.

Segundo o fechamento do inquérito da policia, o cabeleireiro foi morto após se recusar a pagar um programa de R$ 200 reais, assim afirmou o assassino.

Para o presidente do Grupo Gay de Alagoas, Nildo Correia, o crime foi sim premeditado, pois muitas informações estão desencontradas, começando pela afirmação do delegado, de que o assassinato ocorreu após um desentendimento entre a vitima e o algoz, em virtude de um certo pagamento de cachê, além disto, fica notório a frieza do adolescente, a partir do momento em que ele furta os bens da vitima, após o crime, e em seguida o assassino, com muito sangue frio arrumou tempo de se banhar e trocar de roupa.

“Com todas essas evidencias, fico mais que convencido que o jovem tinha sim o intuito de matar a vitima para roubar os seus pertences, ou então à mesma acabou morrendo por reagir ao roubo dos objetos”, diz correia.

Nildo Correia se diz estarrecido com a forma de conclusão do delegado, onde de certa forma justifica o assassinato da vitima, por uma versão ao certo montada pelo assassino, que infelizmente só serviu para por a vitima como culpada.

“Infelizmente vários crimes praticados desta natureza, acabam sendo tratado desta forma, sei que a nossa forma de ver o caso, não mudará quem sabe a punição do assassino, já que nossas leis são brandas, mas ao menos não justificará o crime, culpando  a vitima, que não esta aqui infelizmente para se defender e contar sua versão”, afirma Correia.

Ronaldo Pires – Pres. do Grupo Gay do Tabuleiro diz que até o presente momento não conseguiu entender de onde o delegado tirou essa apuração do caso, que infelizmente só foi levado em conta à versão tão delirosa contada pelo algoz, onde o mesmo afirma que assassinou o cabeleireiro, após ele se negar a pagar um cachê de R$200 reais.

“Se o próprio delegado afirma que o jovem tem um comportamento frio, e que parece estar até gostando da repercussão do caso, vou muito mais além, ele afirma que após assassinar Alvandir, cobriu o corpo, tomou banho e vestiu roupas da vítima, desta forma, como o delegado pode afirmar que realmente houve um desentendimento, em virtude do não pagamento de um certo programa”, questionou Pires.

Já para Maria Santos – Pres. do Grupo Lésbico Dandara, esta mais que provado que a policia se equivocou em revelar a motivação do crime, pois a partir da fala dos familiares, onde por intermédio de advogado contratado para atuar no caso da morte de Cícero Alvandir Dimorais, cabeleireiro, a família da vítima afirma que a versão do menor sobre o crime é falaciosa e absolutamente surreal, pois de acordo com a defesa, o acusado mantinha sim um relacionamento com Alvandir e o assassinato teve um motivo torpe.

Segundo o advogado da família, Dawis Alves, a tese trazida pelo acusado é falsa e a vítima e o menor se relacionavam há algum tempo. Além disso, o advogado ainda nega que o programa tenha existido.

Assassinato de homossexuais em Alagoas em 2016.

E ai segue a barbárie desses assassinatos, como também a falta de interesse de algumas autoridades em elucidar os casos. Não tenham duvidas que o assassinato do cabeleireiro não foi mais um que caiu no esquecimento, graças a pressão da opinião publica.

Contando com o caso de Alvandir, já totaliza-se 15 assassinatos de homossexuais só este ano em Alagoas, infelizmente grande maioria deles se encontram sem solução, esquecidos nos arquivos frios das delegacias, alguns desses casos, a policia não tem nem o paradeiro do assassino. Em todo o país, só este ano já foram assassinados 232 LGBT em 2016.

“Sei que é notório que todos os dias morre gente em nosso estado, independente de gênero, cor da pela e orientação sexual, mas me sinto no dever de cobrar a elucidação desses casos, para que outros Alvandir não tenham a vida ceifada. Sei também que é mais que importante a elucidação desses casos, mas também não podemos esquecer que a gestão pública precisa fazer a sua parte, investindo na implantação de políticas públicas na área de prevenção, conscientização e principalmente, trabalhar em prol do combate a intolerância e o respeito da população LGBT, frisa Nildo Correia.

Além do desabafo, Correia, Presidente do GGAL, afirma que a partir da próxima semana, após passar esse período eleitoral, a instituição estará oficializando um pedido de audiência com o Secretário de Segurança Publica do Estado – Coronel Lima Junior, para que assim possa dialogar com a cúpula da Segurança Pública, a reativação e implantação de ações em prol do combate aos crimes praticados contra a população LGBT no estado de Alagoas.

Saiba como denunciar casos de homofobia no Brasil
   29 de dezembro de 2015   │     1:15  │  0

A vítima deve exigir seus direitos e registrar um boletim de ocorrência, além de buscar a ajuda de possíveis testemunhas

Cleber* saía do trabalho, em uma quarta-feira comum, quando foi vítima de homofobia em um ponto de ônibus movimentado no centro de São Paulo.

Ele lembra que chegou um homem com uma criança, aparentemente seu filho, e falava muito alto, incomodando todos que aguardavam no local.

“Ele dizia coisas sobre homofobia e agressão física, dando detalhes e gesticulando atos que já havia feito”, diz Cleber.

Depois disso, o homem avançou contra todos os meninos que estavam no ponto. “Naquele momento, não me preocupei se ela estava armado ou iria me bater, só senti vontade de dizer: ‘Me deixe em paz!’”, ressalta.

Cleber conta que um dos rapazes tentou ajudá-lo. “Um dos meninos pediu para este homem parar de me agredir verbalmente, já que estava quase ao ponto de me agredir fisicamente. O que me veio à cabeça foi correr para um lugar seguro.”

Ele revela que nunca pensou em denunciar ou ligar para a polícia. “Seria somente mais um caso? Mais um boletim de ocorrência? Me senti seguro em não denunciar para não me expor”, conta.

Casos como o de Cleber acontecem diariamente. Vítimas de homofobia deixam de denunciar os agressores por medo ou pela falta de confiança na segurança pública.

O desrespeito e preconceito com diferentes formas de expressão sexual e amorosa representam ofensa à diversidade humana e às liberdades básicas garantidas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal.

Desta forma, as vítimas de atitudes homofóbicas devem procurar ajuda e denunciar os casos.

Qualquer pessoa agredida, física ou verbalmente, deve exigir seus direitos e registrar um boletim de ocorrência, além de buscar a ajuda de possíveis testemunhas do ocorrido.

Em casos de agressões físicas, a vítima não deve se lavar nem trocar de roupa, pois elas poderão ser provas em um exame de corpo de delito.

Disque Direitos Humanos

Para quem não se sente confortável ou não possui acesso à uma delegacia de imediato,  a denúncia pode ser feita por telefone.

Funcionando em todo o território nacional, o Disque Direitos Humanos – Disque 100 é um serviço de atendimento telefônico gratuito, que funciona 24 horas por dia, nos 7 dias da semana.

O serviço telefônico recebe denúncias anônimas relativas às violações de direitos humanos, em especial as que atingem populações vulneráveis, como a comunidade LGBT, mas também crianças e adolescentes, idosos, deficientes físicos e moradores de rua.

“O serviço telefônico funciona 24 horas por dia, 7 dias da semana
Para fazer uma queixa ao Disque 100, algumas informações são fundamentais. Além do nome da vítima e seu endereço, é preciso informar o tipo violência (física ou psicológica), quem a praticou e também informações sobre atual situação do (a) agredido (a) e se algum órgão responsável foi acionado.

Como ainda não há uma legislação que puna especificamente a homofobia no Brasil, as denúncias no Disque 100 tornam-se fundamentais para mostrar aos nossos legisladores a importância de uma lei neste sentido. O dados do serviço telefônico municiam o Estado em suas políticas públicas de atenção à população LGBT.

Na internet

Em caso de crimes de ódio via web, a Polícia Federal disponibiliza um site para denúncias. O Governo Federal lançou o site Humaniza Redes, que recebe denúncias contra os direitos humanos e tem opção específica para conteúdo homofóbico.

Humaniza Redes: http://www.humanizaredes.gov.br/disque100/

Regionais

Além dos serviços telefônico e pela internet, existem também os atendimentos regionais de assistência à população LGBT que sofre homofobia.

São Paulo

Estado e município têm em São Paulo serviços de combate à homofobia. Na capital, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo responde pela questão.

Prefeitura: www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/lgbt/

Delegacias de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância – DECRADI

Endereço: R. Brigadeiro Tobias, 527 – 3o. andar – Luz – SP/ Tel.: 3311-3555

Rio de Janeiro

O programa estadual Rio Sem Homofobia tem uma série de serviços para quem vive no estado fluminense, como atendimento jurídico, social e psicológico. A Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual  (CEDS) atende aos moradores da capital.

Rio Sem Homofobia: www.riosemhomofobia.rj.gov.br/

Minas Gerais

O Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (CELLOS) presta auxilio aos LGBTs, com serviços como o Centro de Referência LGBT de Belo Horizonte (CRLGBT-BH) e o Núcleo de Atendimento e Cidadania à População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (NAC/LGBT).

Paraíba

O Núcleo de Combate a Crimes Homofóbicos da Defensoria Pública do Estado da Paraíba atende a todos os casos registrados na Delegacia Especializada Contra Crimes Homofóbicos da Polícia Civil de João Pessoa. Os atendimentos são feitos na sede física, na zona central da capital.

Defensoria:

Avenida Rodrigues de Carvalho, nº 34, Edifício Félix Cahino, Centro de João Pessoa. Das 7h às 16. Telefone: 3218-4503.

Se você conhece algum centro de apoio à comunidade LGBT, que não esteja listado acima, envie um e-mail para [email protected] .

ALAGOAS: Em Alagoas você pode buscar o apoio de uma instituição LGBT a exemplo do Grupo Gay de Alagoas através do What´s: 82 98888-5300 ou pelo e-mail: [email protected] , orientamos sempre antes de buscar a delegacia para registrar B.O, entrar em contato com o GGAL.

* O nome da vítima foi alterado para preservar sua identidade.

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Parada Gay da cidade de Atalaia ocorrerá neste próximo domingo
   17 de abril de 2015   │     12:49  │  0

Organizadores esperam cerca de 5 mil participantes neste próximo domingo.

Organizadores esperam cerca de 5 mil participantes neste próximo domingo.

Inicia-se hoje, a partir das 20 horas, com um coquetel de cerimonia de abertura das atividades em alusão a Parada Gay da cidade de Atalaia, que ocorrerá no próximo domingo, 19 de abril. Além do coquetel, o presidente do Grupo Gay de Alagoas, Nildo Correia ministrará a palestra “Quem a Homofobia Matou Hoje”, com base nos relatórios do antropólogo Luiz Mott.

Já amanhã, acontece a festa oficial da parada, além do Miss Gay Atalaia, que tem como objetivo massificar e incentivar a cultura LGBT, além de escolher a Miss da parada gay.

Mas os holofotes estarão todos virados para o domingo, dia 19, quando acontece a VII edição da Parada LGBT da cidade de Atalaia. O evento está previsto para ter inicio a partir das 14:h. na praça do Trevo, momento em que ocorrerá um ato publico contra homofobia, além da realização de um momento solene In Memória ao militante LGBT Gilmar, conhecido como “GIL”, que há uma semana atrás faleceu em virtude de um infarte fulminante.

Por volta das 16 horas, o trio elétrico seguirá pelas principais ruas da cidade, ao som do Top Dj John Dayvison. Já ao termino do evento, a festa ficará por conta da banda Deuses do Swing, além do show da Top Drag Melyna Rios e convidadas.

Então você, que estará na cidade ou ciclo vizinhas, se programa e venha conosco se divertir, mas também reivindicar seus direitos, traga seu cartaz ou faixa, expressando o seu desejo de dias melhores, e livre da homolésbotransfobia.

Maiores informações sobre as atividades: 082 8723-3334

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Nota de pesar
   10 de abril de 2015   │     12:28  │  0

O Grupo Gay de Alagoas – GGAL , Lamenta, comunica ao mesmo tempo em que manifesta seu pesar e sua solidariedade à família e aos amigos do militante LGBT alagoano Gil – Vice-presidente do Grupo Gay da Cidade de Atalaia, que faleceu nesta última madrugada, 10/04/15, vítima de infarto fulminante.

O corpo do militante será velado na residência de familiares no bairro do Clima Bom. Seu sepultamento provavelmente ocorrerá hoje no final da tarde, ou amanhã pela manhã, no Cemitério Municipal São Luiz, localizado na Santa Amélia, parte alta da cidade.

Atenciosamente,

Nildo Correia – Presidente do GGAL

Maceió, 10 de abril de 2015.

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