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Ativista social, cantora e atriz Linn da Quebrada é um dos nomes confirmados no BBB
   15 de janeiro de 2022   │     10:46  │  0

Lina Pereira dos Santos, mais conhecida como Linn da Quebrada (São Paulo, 18 de julho de 1990), é uma atriz, cantora, ativista social e compositora brasileira.

Pela segunda vez em 22 edições, o reality volta a ter uma participante transsexual! Linn da Quebrada é o 18º nome a ser confirmado no elenco do “BBB 22” como parte do “Camarote”. Cantora e atriz, ela tem 31 anos e ganhou prestígio mundial graças ao documentário “Bixa Travesty”. Na TV Globo, participou da série “Segunda Chamada”. O nome da artista já fazia parte das listas com os supostos participantes.

Para conquistar a amizade da estrela na casa, basta ser sincero, honesto e saber jogar. Linn admite que, quando era anônima, já quis participar da atração e acredita que esta será “a experiência mais icônica da vida”. A cantora promete entregar entretenimento e garante que aproveitará bastante as festas e se destacará nas provas de resistência.

 

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Um homem que se relaciona com uma mulher trans ou travesti é gay ou hétero?
   13 de janeiro de 2022   │     12:14  │  0

Certo dia, uma amiga me abordou com o pretexto de me apresentar a um de seus amigos como um possível pretendente para mim, vulgo crush. No entanto, havia uma questão: eu sou uma mulher trans e o amigo dela é gay. Onde está o erro de minha amiga?

Na realidade, a resposta para a questão do título deste texto e para o erro de minha amiga é a mesma resposta, e é muito simples. Me parece que coisas óbvias, muitas vezes, são atravessadas e encobertas por construções de ideias conservadoras, as quais nos impedem de acessar com naturalidade o que chamamos de óbvio, tornando o movimento do entendimento algo complexo. Então vamos descomplicar, partindo de um pré-requisito básico para compreender essa questão?

O primeiro passo é entender a diferença entre sexualidade e identidade de gênero. Na sigla LGBT, por exemplo, as três primeiras letras referem-se à sexualidade. No caso de L ou G, diz respeito às pessoas que se interessam sexo-afetivamente por outras pessoas do mesmo gênero que o delas, e B para pessoas que se atraem tanto pelo gênero masculino quanto pelo feminino, ao mesmo tempo.

Apenas a letra T da sigla, trata-se de identidade de gênero, que é quando uma pessoa não se identifica com o gênero compulsório, designado à ela ao nascer e baseado na genitália – a isso chamamos de gênero cisnormativo – e faz o movimento de transição para o outro gênero com o qual ela se compreende; por exemplo: uma pessoa designada socialmente homem ao nascer, pode se identificar ao longo da vida com o universo de performance do feminino, reconhecendo-se mais tarde como uma mulher-trans e vice-versa.

A maioria das pessoas possui uma sexualidade e um gênero com o qual se identifica, portanto, todas as lésbicas tem um gênero e são necessariamente mulheres, assim como toda mulher trans tem pelo menos uma das sexualidades possíveis. Eu sou uma mulher trans heterossexual, por exemplo, e tenho amigas trans que são lésbicas, o fato delas terem se entendido no mundo como mulheres trans não alteraram sua sexualidade, por isso é comum ver mulheres trans com esposas, naturalmente.

Uma vez esclarecido o que chamei de pré-requisito básico, vamos à questão: um homem que se relaciona com uma mulher-trans ou travesti é hétero ou gay? Ele é hétero ou, no mínimo, está tendo um comportamento heterossexual. Ora, a performance de gênero pela qual um homem hétero se interessa é a performance do feminino e essa qualidade é própria de mulheres trans, travestis e de mulheres cis normativas.

Uma questão interessante disso tudo é que alguns homens heterossexuais casados sentem muito prazer em ser penetrados por suas esposas, seja com um dedo, seja com o pênis ou com artigos de sex shop. Esses homens desejam ser penetrados, mas não se interessam e não buscam a performance do masculino para realizá-lo, a imagem e performance que os satisfazem é a do feminino. Portanto se um homem hétero é penetrado por uma mulher trans, travesti, ou por uma mulher cisgênero, ele naturalmente é hétero ou está tendo um comportamento heterossexual. Não haveria problema algum se eles fossem gays, mas não o são. O cerne do problema é sempre o mesmo: o machismo que desemboca na homofobia e na transfobia e que impedem pessoas que se interessam mutuamente de se relacionarem livremente, sem ser alvo de chacota e violência psicológica ou física.

E aí chegamos no erro de minha amiga: querida amiga, mulheres trans podem até se interessar por gays, mas gays não se interessam por mulheres.

* Estou falando em primeira pessoa, portanto no lugar de uma mulher trans, quando digo o termo “homem” no texto, me refiro a homens trans ou cisnormativos, seja ele hetero, bi, assexuado ou gay.

Fonte: Vogue Globo

Foto: By Vasconcellos

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Nota de solidariedade a Pastora e teóloga Odja Barros

O Grupo Gay de Alagoas – GGAL, entidade fundadora do movimento LGBTQIA+, vem por meio desta nota repudiar veementemente as ameaças proferidas contra a pastora batista e teóloga Odja Barros, que realizou o primeiro casamento entre duas mulheres, celebrado por uma autoridade religiosa em Alagoas.

Ao mesmo tempo nos solidarizarmos com a pastora e familiares, que diretamente ou indiretamente sofrem, pelas ameaças proferidas por algum criminoso covarde, que através de sua rede social ou um fake, ameaçou a pastora de atirar por várias vezes em sua cabeça.

Ainda e especialmente na sociedade atual, com a velocidade de notícias disseminadas pelas redes sociais, tem-se a compreensão da dimensão do gesto público, sendo certamente uma decisão difícil e corajosa de uma figura pública ir contra dogmas que até hoje só serviram para proliferar o ódio entre pessoas.

Numa sociedade ainda permeada pela chagada do preconceito, faz-se imprescindível que entidades defensoras dos direitos humanos tenham à mesma postura do do GGAL, de denunciar e defender à liberdade de expressão religiosa da pastora.

Mesmo a luta do movimento LGBTQIA+ ser por direitos civis, aqueles conquistados e garantidos através de decretos, portarias, resoluções e em especial os em leis, não podemos deixar de ovacionar a pastora e teóloga Odja Barros, de abrir as portas de sua igreja para acolher as minorias.

Aqui ressalto mais uma vez que cobraremos incansavelmente uma celeridade e rigor por parte do

delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas – Carlos Alberto Rocha Fernandes Reis, que o mais rápido possível esse criminoso seja preso, ao mesmo tempo também cobraremos da justiça, que o direito fundamental de liberdade de expressão religiosa não seja tirado por criminosos como esse.

Maceió 15 de dezembro de 2021.

Nildo Correia

Presidente do Grupo Gay de Alagoas

Paty Maionese retorna aos palcos com “Encontro com Humor” em 29 de outubro
   17 de outubro de 2021   │     12:09  │  0

 Espetáculo reúne artistas do humor alagoano e comemora os 19 anos de carreira da Drag Queen Paty MaioneseSe preparem, pois o humor está de volta! No próximo dia 29 de outubro, o tradicional “Encontro com Humor” volta aos palcos do Teatro Deodoro com muito alegria e animação. Reunindo grandes nomes do humor alagoano, o evento marca a celebração dos 19 anos de carreira da Drag Queen Paty Maionese e também seu retorno aos palcos após quase dois anos de afastamento devido às medidas sanitárias impostas pela pandemia da Covid-19.

O espetáculo, comandado pela Drag Queen Paty Maionese, traz para o público uma sátira de programas da televisão brasileira. No elenco, grandes nomes do humor, já conhecidos do público, como Zezilda, Velho Juca, Lalacra Nox, Gestrudes, Poderosa e Mágico Anthony vão garantir muitas risadas do público.

Paty Maionese fala sobre o grande prazer que é estar de volta aos palcos com esse espetáculo. “É um prazer imenso estar de volta após quase dois anos distante dos palcos e do público. Vou comemorar meus 19 anos de carreira da melhor forma, com um espetáculo cheio de amor e humor e com um elenco incrível, escolhido a dedo, ainda mais no meu lugar, no meu altar particular, que é o Teatro Deodoro”, comemora.

“Lembrando que nosso evento está trabalhando com 75% da capacidade do Teatro Deodoro e seguirá todos os protocolos sanitários, com aferição de temperatura, álcool em gel, uso de máscaras, para garantir a segurança de nossa equipe e do nosso público”, completa Paty Maionese.

Corre que os ingressos são limitados! O primeiro lote, que corresponde a 25% da capacidade do teatro e foi totalmente de cunho social, já está esgotado. O segundo lote já está disponível no Stand do Viva Alagoas, Maceió Shopping e Sympla.

*Serviço*

O quê: Espetáculo Encontro com Humor
Data: 29 de outubro de 2021
Hora: 20h
Local: Teatro Deodoro
Ingressos: R$ 40,00 inteira e R$20,00 meia.
Stand do Viva Alagoas, Maceió Shopping e Sympla.

Informações:82 98801 5760

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“Já tinha começado meu tratamento hormonal na minha última cena”, diz ex-atriz pornô
   11 de setembro de 2021   │     11:46  │  0

Embora já soubesse aos 6 anos que não era como os outros meninos, Sarah começou a transição um pouco mais tarde do que gostaria. Hoje mais focada em outra carreira, ela ganhou notoriedade no mercado adulto nacional por filmes gravados na produtora MeninosOnline. A empresa, inclusive, lançou no começo do mês uma das cenas deixadas por Ella Sarah antes de parar de gravar.

Em entrevista exclusiva para o Dentro Do Meio, Ella revelou que não se sente desconfortável em ver fotos de antes da transição. O assunto é delicado para boa parte da população trans, que muitas vezes prefere excluir e não divulgar determinado período da vida, mas para a cabeleireira faz parte de todo processo e por isso ela mantem todas as fotos nas redes sociais.

Confira agora as respostas de Ella sobre a nova fase da vida, como a transição foi recepcionada por quem acompanhava a carreira no pornô e o que mudou agora que ela é uma mulher.

Dentro Do Meio: Como e quando começou sua carreira no mercado adulto?
Sarah: Comecei aos 19 anos através de uma casa prive que abrigava meninos e meninas trans. Meu último trabalho foi antes da pandemia e eu havia começado meu tratamento hormonal.

Dentro Do Meio: Quando você se entendeu como uma pessoa trans?
Sarah: Aos 6 anos de idade, no pré-escolar, eu já sabia que não me parecia com um menino. Aos 18 quase virei travesti, pois na época não se falava mulher trans. As faltas de oportunidade na época e as mudanças radicais no corpo me assustaram [e acabei desistindo]. Outubro de 2018 entendi que sou trans, mas segurei até carnaval de 2019 para me assumir para todos.

Dentro Do Meio: Recebeu convites para continuar gravando?
Sarah: Não. Até hoje não recebi nenhum convite para gravar depois da transição e acho que não me encaixo mais no perfil. Desde que me entendi trans tudo mudou. Sou uma pessoa totalmente diferente agora, não só fisicamente mas também a forma como lido com a sexualidade. A forma como lido com meu corpo não é mais a mesma. Estou me redescobrindo sexualmente e me incomoda o fato de nós, trans e travestis, sermos tachadas como um objeto de fetiche. Sou muito mais que um órgão genial. Órgão esse que não faz parte do corpo que idealizo como mulher. [Se fosse convidada] jamais aceitaria. Não faz mais parte da personalidade que tenho hoje. Meus valores e objetivos são outros.

Dentro Do Meio: Mas ainda têm contato com os antigos colegas? Foi apoiada na transição?
Sarah: Sim, ainda tenho contato com algumas pessoas, mas acabei fazendo outros amigos fora do pornô.

Dentro Do Meio: Como foi a recepção de quem te acompanhava seus filmes?
Sarah: Houve uma certe estranheza. Hoje mesmo um internauta me disse que estava confuso, pois tinha acabado de ver o lançamento de um filme meu de menino e com o cabelo raspado. Mas discriminação direta ainda não rolou. Alguns lamentaram, outros aplaudiram minha coragem e me incentivam.

 

Dentro Do Meio: Você sente que era mais discriminada no pornô ou como mulher trans?
Sarah: Sinceramente, na nossa comunidade, me senti discriminada nos dois.

Dentro Do Meio: Hoje, embora use a #blogger, seu perfil no Instagram é privado. Pq escolheu bloqueá-lo para quem não te segue?
Sarah: Comecei a usar a #blogger porque queria falar da transição e autoestima, mas depois fui aconselhada a bloquear por medo de alguma retaliação ou que alguém pudesse me expor de forma negativa.

Dentro Do Meio: Infelizmente, o Brasil é o país que mais mata trans no mundo. Você mudou sua rotina ou se sente mais insegura agora que se entende como mulher?
Sarah: Sinceramente, não mudei em nada. Sei que moramos em um país violento, mas não alimento esse medo pois seria como continuar a viver em uma prisão. Já vivi assim antes de me assumir. Mantenho minha cabeça erguida e confiante em Deus. Sou feliz com quem sou hoje. Isso me dá força para andar livre e sem medo.

Dentro Do Meio: Você trabalha com beleza há bastante tempo. Quais são suas ambições profissionais nessa nova fase da sua vida?
Sarah: Na verdade foi isso que mudou. Sou cabeleireira desde meus 20 anos, mas hoje formada em colorometria e estou em sociedade em um salão pequeno. Meus objetivos são ampliar o salão, me especializar em outras áreas da beleza como podologia, designer de sobrancelhas e crescer ainda mais na profissão que me encontrei.