Category Archives: Lésbicas

Carol é eleito o melhor filme gay de todos os tempos
   19 de março de 2016   │     13:06  │  0

Carol, drama lésbico indicado a 6 Oscars este ano, foi eleito o melhor filme gay de todos os tempos pelo Instituto Britânico de Cinema. A votação foi realizada para comemorar os 30 anos do Festival de Cinema LGBT de Londres.

Lançado em janeiro no Brasil, o longa estrelado por Cate Blachett e Rooney Mara desbancou filmes como O Segredo de Brokeback Mountain (2005) e o britânico Weekend (2011). Cerca de 100 especialistas participaram da eleição.

Confira a crítica do filme

 Situado na Nova York dos anos 50, o filme baseado no livro “The Price of Salt” acompanha o escandaloso relacionamento entre uma mulher rica (Cate Blanchett), presa em um casamento sem amor, com a funcionária de uma loja de departamentos (Rooney Mara). Kyle Chandler, Sarah Paulson, John Magaro e Carrie Brownstein completam o elenco.

A direção de Carol ficou a cargo de Todd Haynes, que já trabalhou com Blanchett em Não Estou Lá.

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1ª Semana de Surfe para Lésbicas da América do Sul, acontece nos dias 9 e 10 de maio em SC
   26 de fevereiro de 2015   │     0:00  │  0

As atividades incluem clínicas de surfe, aulas de ioga, passeios e gastronomia.

As atividades incluem clínicas de surfe, aulas de ioga, passeios e gastronomia.

Essa é para as mulheres lésbicas que adorariam pegar uma onda e se espelhar nas campeãs Keala Kennely e Cori Schumacher. Vai rolar entre os dias 9 e 10 de maio a 1ª Semana de Surfe para Lésbicas da América do Sul, em Santa Catarina.

O evento é promovido pela Brazil Ecojourneys e pretende reunir mulheres de todas as idades, habilidades e nacionalidades para se reunirem, aprenderem e divulgarem experiências do surfe.

A organizadora Martha Dalla Chiesa explica “Eu surfo o tempo todo, e sou geralmente a única mulher gay do mar, cerca por homens héteros. Eu vejo que não há muitas oportunidades para lésbicas se reunirem e aprender a surfar em um ambiente amigável. Aqui está a chance de um grupo de mulheres se reunirem para desfrutar de umas férias incríveis juntas”.

“Eu surfo o tempo todo, e eu sou geralmente a única mulher gay no mar, cercada por homens héteros. Eu vejo que não há muitas oportunidades para lésbicas se reunirem e aprender a surfar em um ambiente amigável”, definiu o evento Marta Dalla Chiesa, proprietária do Brazil Ecojourneys e uma das idealizadoras do projeto.

O cenário paradisíaco já foi local de eventos GLS organizados pela empresa que desta vez quer apostar no público lés para clínicas de surfe, aulas de ioga, passeios e gastronomia.O evento é aberto a todas as mulheres. Não precisa ser necessariamente surfista, ou lésbicas.

As atividades incluem clínicas de surfe, aulas de ioga, passeios e gastronomia. Embora a semana tenha sido criada para as surfistas (ou aspirantes a surfistas) lésbicas, o evento é aberto também às mulheres simpatizantes, familiares e amigas.

Para mais detalhes sobre este evento ou sobre os eventos de surfe LGBT em geral, entre em contato: [email protected].

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Cresce o número de casais de Lésbicas que querem ser mães e “nova família” já é realidade no Brasil
   24 de fevereiro de 2015   │     0:00  │  0

Fertilização in Vitro e Inseminação artificial são métodos adotados.

No Centro de Medicina Reprodutiva Pró-Fértil, um programa especial de atendimento foi desenvolvido para casais homoafetivos.

No Centro de Medicina Reprodutiva Pró-Fértil, um programa especial de atendimento foi desenvolvido para casais homoafetivos.

Um novo tipo de família está se formando no Brasil, onde crianças têm dois pais ou duas mães. Fechar os olhos a esta realidade é, além de retrogrado, tentar encobrir o que está acontecendo claramente na sociedade, seja dentro das escolas, nas creches, nos shoppings, parquinhos e na TV: gays e lésbicas lutaram e conseguiram na justiça, o direito a maternidade/paternidade.

A nova novela das 21h da TV Globo, “Amor à Vida”, que será lançada no final de maio, terá um tema polêmico. No folhetim de Walcyr Carrasco um casal homossexual terá um filho por inseminação artificial. Segundo o autor, “o tema da minha novela é família, e nesse caso nós estamos falando da nova família, um novo tipo de família que existe atualmente e que querendo ou não, concordando ou não, as pessoas terão que respeitar”. E é fato. “O número de casais homoafetivos que estão recorrendo à inseminação artificial ou à fertilização cresceu muito de uns anos para cá e uma nova família está se formando no país. Pode ser uma família diferente, mas não deixa de ser uma família”, diz Marco Antonio Lourenço, diretor médico do Centro de Medicina Reprodutiva Pró-Fértil, em Niterói, Rio de Janeiro.

Nos Estados Unidos o assunto é tratado de forma mais democrática. A atriz Jennifer Lopez ganhou o sinal verde do canal a cabo ABC Family para a série dramática “The fosters”, da qual é produtora-executiva. O programa é centrado numa família multi-étnica com filhos biológicos que são criados por mães lésbicas. A série vai estrear no meio deste ano e no Reino Unido, um casal de lésbicas criou a primeira clínica de fertilização para homossexuais.

No Centro de Medicina Reprodutiva Pró-Fértil, um programa especial de atendimento foi desenvolvido para casais homoafetivos. Segundo Marco Antônio Lourenço, Médico Especialista em Reprodução Assistida, com Especializações na Universidade de Valencia (Espanha) e Instituto Sapientiae, além de Diretor do Centro de Medicina Reprodutiva Pró-Fértil – a dificuldade destes casais de engravidar passa por muitas etapas a vencer, principalmente pelo preconceito.

“Casais de mulheres, tem sido atendidas na Pró-Fértil de forma normal como qualquer casal heterossexual. A clínica disponibiliza psicólogo quando necessário, e só realiza atendimento em horário diferenciado se solicitado pelo casal homoafetivo” explica Marco Antonio Lourenço, acrescentando que a Pró-Fértil visa não diferenciar nenhum casal, e sim personalizar todos os atendimentos. Segundo Lourenço, o lema da clínica é não admitir nenhuma forma de preconceito durante os atendimentos a casais homoafetivos femininos ou masculinos. “É provável que alguns desses casais queiram falar desta questão, mas certamente a maioria tem tratado o assunto como uma situação normal”, diz o especialista.

As informações prévias ao tratamento para este tipo de pacientes na Pró-Fértil são técnicas, e discorrem sobre como se dá o tratamento. “A diferença é que o semen deve ser adquirido em um Banco de Semen que usamos chamado PRO SEED de São Paulo, que fornece os dados do doador, como por exemplo, raça, altura, religião, tipo sanguíneo, cor de olhos, cabelos, profissão e Hobby” explica o médico.

Marco Antonio Lourenço ressalta que a nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre a reprodução assistida estabelece uma série de normas para regulamentar a fertilização in vitro e a inseminação artificial, inclusive para casais homoafetivos: “Agora, fica expressamente permitido o uso da reprodução assistida por casais homoafetivos. Antes, o texto dizia que “qualquer pessoa” poderia usar a técnica “nos limites da resolução”, mas o CFM considerou que estas palavras permitiam diferentes interpretações. A partir de agora, homossexuais são citados na resolução como elegíveis para a inseminação, o que mostra que os princípios éticos do passado se modernizaram e agora é um direito conquistado”.

Segundo ele, para os casais homoafetivos masculinos, a clínica ainda não realizou nenhum tratamento. “Eles vêm e consultam sobre o assunto e decidem pensar mais, porém, o desejo das mulheres em serem mães é muito maior e já realizamos diversos procedimentos com sucesso ”, finaliza Marco Antônio Lourenço .

Fonte: Jornal Cariocas

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