Category Archives: Ciência

Governo publica e suspende portaria sobre mudança de sexo em menos de 24h
   1 de agosto de 2013   │     0:00  │  3

Só em São Paulo setecentos pacientes esperam na fila para a troca de sexo “cirurgia de readequação ou redesignação de sexo “.

Em vigor há menos de 24 horas, a portaria do Ministério da Saúde que muda as regras para a mudança de sexo no SUS será suspensa, informou a pasta.

A norma foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (31).

As principais novidades agregadas pela portaria eram: redução da idade mínima para a realização de cirurgias para troca de sexo dos atuais 21 anos para 18 anos; a redução da idade mínima para o início da terapia hormonal para mudança de sexo de 18 anos para 16 anos e a inclusão de novos procedimentos a serem cobertos pela rede pública, como mastectomia (retirada das mamas), retirada de útero e ovários e tratamento hormonal para transexuais masculinos.

Em nota divulgada no final da tarde desta quarta, o ministério afirma que suspendeu os efeitos da portaria “até que sejam definidos os protocolos clínicos e de atendimento no âmbito do processo transexualizador”.

“O Ministério da Saúde convidará representantes dos serviços de saúde que já realizam este processo e especialistas na matéria para definir os critérios de avaliação do indivíduo, de obtenção da autorização dos pais e responsáveis, no caso de faixa etária específica, e de acompanhamento multidisciplinar ao paciente e aos seus familiares, considerando-se, inclusive, o Parecer CFM nº 8/2013, que trata do tema”, diz a nota.

Aos 53 anos, Leo quer assumir um corpo que reflita a visão que tem de si mesmo

Aos 53 anos, Leo quer assumir um corpo que reflita a visão que tem de si mesmo  “É uma sensação de inadequação com seu corpo 24 horas por dia”, diz o ator e iluminador Leo Moreira, de 53 anos (leia a história dele ao lado). Esse é o sentimento de um transexual, pessoa que tem a mente de um sexo mas o corpo de outro. É para pessoas com esta sensação de não pertencimento que, há dois anos, existe na capital o Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais. Fica  na Rua Santa Cruz,  na Vila Mariana, Zona Sul, e tem 700 inscritos para passar por cirurgia de redesignação sexual, ou seja,  troca de sexo.

A maioria de frequentadores do ambulatório nasceu com o sexo masculino e deseja ter genitália feminina. Apenas 50 nasceram mulheres e querem ter características masculinas. “Para chegar à cirurgia, é preciso passar por pelo menos dois anos de acompanhamento médico e psicológico”, explica Maria Filomena Cernicchiaro, a Filó, diretora do ambulatório.

Segundo ela, a cirurgia para redesignação de sexo é uma necessidade de saúde em alguns casos. “É um transtorno de gravidade variável para o transexual. Alguns convivem bem com seu sexo biológico e não sentem necessidade de mudança”, diz a diretora. “Mas, em casos extremos, a pessoa não se identifica com a genitália que possui a ponto de nem sequer se masturbar”, afirma a especialista.

 

Fonte: Folha UOL

Gays assumidos são menos estressados que os enrustidos e os héteros, diz pesquisa
   1 de fevereiro de 2013   │     13:37  │  0

Um estudo realizado por pesquisadores de Hospital Louis H. Lafontaine, afiliado à Universidade de Montreal, no Canadá, revelou que gays e lésbicas que saem do armário são menos estressados em relação aos enrustidos.

A pesquisa, que foi publicada nessa terça (29) na Psychosomatic Medicine, indica ainda que os gays são mais relaxados que os heterossexuais. Para chegar aos resultados, a equipe testou níveis de cortisol (um hormônio do estresse) e outros indicadores de tensão em homossexuais, bissexuais e heterossexuais.

“Contrariando nossas expectativas, homens gays e bissexuais têm menos sintomas depressivos e níveis menores de carga alostática (uma medida do estresse do corpo) do que homens heterossexuais”, diz Robert-Paul Juster, o principal autor do estudo.

Os testes foram feitos com 87 pessoas, entre homens e mulheres, com idade em torno dos 25 anos. Eles foram submetidos a exames de sangue, saliva e urina, além de questionários psicológicos.
      “Lésbicas, gays e bissexuais que se assumiram para suas famílias e amigos tinham níveis menores de sintomas psiquiátricos e menores níveis de cortisol pela manhã em relação aos que ainda estavam no armário”, afirmou Juster.
     A província de Quebec, de maioria francesa, tem recebido muitos gays da França, que sofrem intolerância no país. Nos últimos meses, temas como o casamento gay e a adoção de crianças por homossexuais são constantes no país, recebendo muitas críticas da parte conservadora da sociedade francesa.
      “Sair do armário não é mais um assunto de debate popular, mas uma questão de saúde pública. Internacionalmente, as sociedades devem se esforçar para facilitar essa autoaceitação, promovendo a tolerância, o avanço da política e a dissipação do estigma de todas as minorias”, disse o pequisador.

“Crianças transgêneras” o que você conhece sobre este assunto, o que a ciência diz sobre ?
   4 de setembro de 2012   │     0:40  │  0

Para apoiar o filho de cinco anos que prefere usar vestidos, um pai, morador de uma pequena cidade da Alemanha, passou a usar saias enquanto leva o menino para a escola ou para outras atividades. A história foi divulgada por meio de um relato em primeira pessoa no site da revista alemã Emma.

“Sim, sou desses pais que tentam criar seus filhos com igualdade. Não sou desses ‘pais acadêmicos’, que dizem besteiras nas aulas sobre direitos de gênero e que, quando têm crianças, voltam ao clichê ‘ele se realiza no trabalho, ela se preocupa com o resto’”, escreveu Nils Pickert.

Ele diz que, ainda quando morava na capital Berlim, o filho não fez amigos por querer usar vestidos e saias -situação que piorou quando ele se mudou para a cidadezinha no sul da Alemanha, cujo nome não foi divulgado. ““Em Berlim, as pessoas quase não reagiam ou reagiam positivamente. Na minha pequena cidade, isso é diferente”, disse.

O fato de Pickert vestir saia provocou até situações engraçadas, mas que acabaram ajudando o garoto.  Hoje agradeço àquela mulher que ficou nos encarando na rua até que bateu em um poste. Meu filho se acabou de rir. No dia seguinte, ele pegou outro vestido do armário. E, de novo, no final de semana. E, depois, para ir à escola”, contou.

O pai disse que o menino começou, também, a pintar as unhas. “Ele acha que [o esmalte] fica muito bem nas minhas unhas também. Agora, quando outras crianças querem rir dele, ele sorri e diz: ‘vocês não se atrevem a usar saias nem vestidos porque os pais de vocês também não se atrevem’”, diz.

Quebrando paradigmas

Para Paulo Henrique de Queiroz Nogueira, professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e que tem trabalhos acadêmicos focados na diversidade na escola, Pickert está, de certa forma, ajudando a quebrar um paradigma social, um “modelo” estabelecido pela sociedade. Ou seja: o fato de o pai começar a usar saia quebra a expectativa que a sociedade cria em relação a ele -a de usar roupas masculinas. A mesma coisa acontece com o filho.

“A norma de gênero que vai dizer o que é apropriado para homens e mulheres. A criança está contrariando a expectativa social. A princípio, isso não deveria causar nenhum tipo de problema social. Se causa, é porque essa norma tem um poder de persuasão muito intenso”, afirma.

Segundo a professora Valdenízia Peixoto, do departamento de Serviço Social da UnB (Universidade de Brasília), compreender a atitude da criança é o mais importante. A história de Pickert, diz, é totalmente relacionada com a discussão de gênero.

“O que não deve se fazer é reprimir. Deve-se é procurar de onde está vindo aquilo, o porquê de a criança estar tendo aquele tipo de postura. E naturalizar, não repreender e não tratar com violência”, diz.

Suécia

Na Suécia, há uma escola, por exemplo, que usa bonecos assexuados contra as diferenças de gênero. Os professores, por exemplo, são instruídos a não usarem “ele” ou “ela” e se dirige aos alunos como “amigos”. Além disso, o material didático é adaptado para que as crianças não tenham contato com estereótipos de gênero.

Transexualidade na Infancia

Existem certos temas que ainda são considerados tabu. Se para algumas pessoas a homossexualidade ainda é motivo de preconceito, imagine falarmos sobre transexualidade em crianças de 10, 05 ou até mesmo 03 anos de idade!

Eu já sei que esse aqui tende a ser um daqueles posts que vai render uma enxurrada de comentários pros vs contra, mas acredito que esta materia terá o poder de ajudar a muitas famílias, a entender o que para a sociedade é lgo ainda bizarro.

Uma das coisas que acho importante frisar é que, como é dito várias vezes pelas mães, não é incentivar nas crianças a questão da transexualidade, mas tentar entende-las e dar o apoio necessário para que possam se desenvolver com o menor trauma possível.

Ninguém escolhe passar por essa situação (assim como ninguém escolhe ser homossexual), mas quando acontece, há que ser forte para lutar contra o preconceito. Não existe dor maior do que ouvir de alguém uma ofensa por algo que você é. Ser julgado por sua condição é cruel e desnecessário.

Na América do Norte e na Europa o diagnóstico de crianças transgeneres tem aumentado e os pais têm permitido a expressão da criança, embora a decisão seja dividida entre os psicólogos e psiquiatras. Na Holanda, “especialistas” já acompanham a transformação de crianças a partir de 6 anos de idade em transexuais e fazem a cirurgia a partir de 16 anos. Embora boatos tenham dito que há médicos fazendo a cirurgia com 13 e 14 anos, o que levou a um aumento de busca por esse serviço por parte dos pais.

Veja MEU EU SECRETO – Histórias de Crianças Transgêneras 

http://www.youtube.com/watch?v=HC57MOD4Xqw&feature=player_detailpage

Eles são tão fofos que eu quero comê-los “quando o amor ultrapassa as regras do que é certo ou errado para a sociedade”
   20 de agosto de 2012   │     1:00  │  0

Laura Cavin e Sheri Verde, é um casal de lésbicas  que sonhavam em ter filhos gerados pelas duas, determinadas e sem se importava  qual fosse o custo. Depois de consultar um endocrinologista, e os especialistas decidiram fecundar ovos  de Sheri em Laura. Na primeira tentativa os ovulos foram devastados quando o primeiro conjunto de gêmeos (que, dolorosamente, as mães já tinham chamado de Aidan e Brendan) foram perdidos após 24 semanas devido a uma doença sanguínea rara.

Em sua segunda tentativa, eles decidiram transferir dois embriões ambos  em Laura e Sheri, na esperança de que um iria trabalhar para fora, embora mais de um era altamente improvável. De acordo com o endocrinologista, “A chance de que todos os quatro embriões transferidos seria implantar e crescer foi inferior a 2%, de modo que todos se admiraram quando o improvável aconteceu.” Mas aconteceu – em 09 maio de 2011, Laura deu a luz á Brianna e Derek, e em 23 de maio, Sheri deu a luz á Anthony e Cason.

O casal usou o mesmo doador de esperma anônimo, embora realizado por mulheres separadas e entregues em momentos diferentes, são tecnicamente quadrigêmeos.

Ciência! Mãe diz Sheri, “Tornamos melhores mães, porque sabemos o que é perder as crianças. Nós teriamos dado qualquer coisa para ouvir a voz de Aidan e Brendan , de modo a ouvir a quatro bebês chorando ao mesmo tempo não nos incomoda. Mas nossa jornada também levou a gentes aos nossos quatro lindos bebês. medicina reprodutiva fez nossos sonhos possíveis. ”

Fotos: Naples News

Eles são tão fofos que eu quero comê-los “quando o amor ultrapassa as regras do que é certo ou errado para a sociedade”
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Laura Cavin e Sheri Verde, é um casal de lésbicas  que sonhavam em ter filhos gerados pelas duas, determinadas e sem se importava  qual fosse o custo. Depois de consultar um endocrinologista, e os especialistas decidiram fecundar ovos  de Sheri em Laura. Na primeira tentativa os ovulos foram devastados quando o primeiro conjunto de gêmeos (que, dolorosamente, as mães já tinham chamado de Aidan e Brendan) foram perdidos após 24 semanas devido a uma doença sanguínea rara.

Em sua segunda tentativa, eles decidiram transferir dois embriões ambos  em Laura e Sheri, na esperança de que um iria trabalhar para fora, embora mais de um era altamente improvável. De acordo com o endocrinologista, “A chance de que todos os quatro embriões transferidos seria implantar e crescer foi inferior a 2%, de modo que todos se admiraram quando o improvável aconteceu.” Mas aconteceu – em 09 maio de 2011, Laura deu a luz á Brianna e Derek, e em 23 de maio, Sheri deu a luz á Anthony e Cason.

O casal usou o mesmo doador de esperma anônimo, embora realizado por mulheres separadas e entregues em momentos diferentes, são tecnicamente quadrigêmeos.

Ciência! Mãe diz Sheri, “Tornamos melhores mães, porque sabemos o que é perder as crianças. Nós teriamos dado qualquer coisa para ouvir a voz de Aidan e Brendan , de modo a ouvir a quatro bebês chorando ao mesmo tempo não nos incomoda. Mas nossa jornada também levou a gentes aos nossos quatro lindos bebês. medicina reprodutiva fez nossos sonhos possíveis. ”

Fotos: Naples News