Monthly Archives: abril 2015

Parada do Orgulho LGBT de Maceió é incluída no Calendário Turístico da Capital
   5 de abril de 2015   │     20:31  │  2

Vereadora Tereza Nelma, responsável pelo proj. que inclui a Parada  Gay de Maceió no calendário turístico de da capital.

Vereadora Tereza Nelma, responsável pelo projeto que inclui a Parada Gay de Maceió no calendário turístico da capital.

A Câmara de Maceió aprovou no dia (11) de março deste ano, em segunda discussão, Projeto de Lei de autoria da vereadora Tereza Nelma (PSDB) que inclui no Calendário Turístico da Capital, a Parada do Orgulho LGBT de Maceió.

A proposta foi uma demanda do Grupo Gay de Alagoas – GGAL, repassada a vereadora Tereza Nelma, que atendendo a solicitação do movimento, apresentou a Câmara Municipal de Maceió.

Além da inclusão da Parada, o projeto estabelece a Praça Rayol, no bairro de Jaraguá como pub LGBT da capital maceioense, da mesma forma em que o parque São Pedro em Recife e Largo do Arouche em São Paulo, a diferença se faz a partir do momento em que em Maceió se firma a praça a partir de um projeto de lei. A proposta agora parte para a prefeitura de Maceió, para que prefeito Rui Palmeira analise e sancione o projeto.

Esta é uma ação que atende o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). Há muito, eles reivindicavam este reconhecimento à luta contra a discriminação, não só sexual, mas de toda espécie. O dia da parada é o momento de chamar a atenção para a problemática”, informa a vereadora Tereza Nelma.

O evento que acontece sempre no segundo semestre do ano e reúne cerca de 80 a 150 mil pessoas na orla marítima, é considerado o segundo evento de massa do estado, perdendo só para as previas carnavalesca.  Este ano o evento esta sendo programado para ocorrer no dia 22 de novembro e contará com a realização do II Festival de Arte e Cultura do Estado, além da 15ª edição do Ciclo de Ativismo LGBT de Alagoas, que inclui Workshop de fortalecimento das paradas e atividades em alusão a luta em prol do combate a homofobia entre outras ações.

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Transexual recebe proteção da Lei Maria da Penha em Mato Grosso‏
   2 de abril de 2015   │     0:00  │  0

Os artigos  2º e 5º, e seu par. Único, da LMP respaldam a possibilidade de aplicação da Lei

Recentemente, o TJMS confirmou decisão que aplicava a LMP para homem vítima de agressão por parte de sua mulher . Agora, outra decisão também amplia a aplicação da Lei Maria da Penha, dessa vez para transexuais masculino e feminino (proc. N. 201103873908, Tribunal de Justiça de Goiás – 1ª Vara Criminal da Comarca de Anápolis, juíza Ana Cláudia Veloso Magalhães, vítima de violência doméstica.

“Embora não tenha havido alteração no seu registro civil, mas se a vítima já tiver sido submetida a procedimento cirurgico de redesignação sexual, o que a torna pessoa do sexo feminino, no que tange ao seu “sexo social, ou seja, a identidade que a pessoa assume perante a sociedade. A não aplicação das mesmas regras elaboradas para proteção da mulher, transmuta-se no cometimento de um terrível preconceito e discriminação inadmissível”.  Frisa a magistrada Cláudia Veloso Magalhães para aplicar a LMP.

E esta nova aplicação da lei, já começa surtir efeitos. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso determina medida protetiva com base na Lei Maria da Penha a uma transexual. A vítima sofria agressões dentro da própria residência e constantes ameaças de morte pelo parceiro na qual convivia em união estável. A vítima não identificada, já registrou inúmeros boletins de ocorrência.

O pedido de medida protetiva de urgência, foi posto pela Defensora Pública da Vara de Violência Doméstica, Rosana Leite Antunes de Barros, e deferido pela Desembargadora Marilsen Andrade Addario. Conforme Rosana, a vítima sofria por anos de violência doméstica e famíliar. “Assim, nada mais justo que a aplicação da mesma a seu favor, porquanto, provada a condição de vulnerável”, salientou.

Transexual recebe proteção da Lei Maria da Penha em Mato Grosso‏
     │     0:00  │  0

Os artigos  2º e 5º, e seu par. Único, da LMP respaldam a possibilidade de aplicação da Lei

Recentemente, o TJMS confirmou decisão que aplicava a LMP para homem vítima de agressão por parte de sua mulher . Agora, outra decisão também amplia a aplicação da Lei Maria da Penha, dessa vez para transexuais masculino e feminino (proc. N. 201103873908, Tribunal de Justiça de Goiás – 1ª Vara Criminal da Comarca de Anápolis, juíza Ana Cláudia Veloso Magalhães, vítima de violência doméstica.

“Embora não tenha havido alteração no seu registro civil, mas se a vítima já tiver sido submetida a procedimento cirurgico de redesignação sexual, o que a torna pessoa do sexo feminino, no que tange ao seu “sexo social, ou seja, a identidade que a pessoa assume perante a sociedade. A não aplicação das mesmas regras elaboradas para proteção da mulher, transmuta-se no cometimento de um terrível preconceito e discriminação inadmissível”.  Frisa a magistrada Cláudia Veloso Magalhães para aplicar a LMP.

E esta nova aplicação da lei, já começa surtir efeitos. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso determina medida protetiva com base na Lei Maria da Penha a uma transexual. A vítima sofria agressões dentro da própria residência e constantes ameaças de morte pelo parceiro na qual convivia em união estável. A vítima não identificada, já registrou inúmeros boletins de ocorrência.

O pedido de medida protetiva de urgência, foi posto pela Defensora Pública da Vara de Violência Doméstica, Rosana Leite Antunes de Barros, e deferido pela Desembargadora Marilsen Andrade Addario. Conforme Rosana, a vítima sofria por anos de violência doméstica e famíliar. “Assim, nada mais justo que a aplicação da mesma a seu favor, porquanto, provada a condição de vulnerável”, salientou.

Juiz conta como é ser gay em “esporte de macho” e emociona
   1 de abril de 2015   │     0:00  │  1

Nigel Owens apita jogo de rúgbi... exemplo na luta contra o preconceito Foto: Scott Heavey / Getty Images

Nigel Owens apita jogo de rúgbi… exemplo na luta contra o preconceito
Foto: Scott Heavey / Getty Images

Imaginem o impacto de se assumir gay em um esporte estigmatizado como extremamente masculino? Pois o juiz de rúgbi Nigel Owens não só comprou a luta há oito anos como hoje se tornou uma inspiração de como lidar com a situação e enfrentar eventuais casos de homofobia. Nesta semana, em artigo publicado no jornal The Independent, o galês de 43 anos contou sua experiência e ganhou mais admiradores por sua coragem.

Nigel foi convidado a escrever o texto uma semana depois de mais uma vez ser vítima de homofobia. Enquanto apitava o jogo Inglaterra x França pelo Torneio de Seis Nações, o jovem de 18 anos Edryd Hames postou um tuíte agressivo ao juiz, o que provocou uma investigação da Polícia de Dyfed-Powy. O caso foi solucionado com um pedido de desculpas pessoal – e depois por meio do Twitter – do agressor, que disse ter ficado envergonhado de sua atitude.

No artigo, Nigel Owens conta que “ser um juiz de rúgbi gay tem sido difícil, mas sair do armário o fez renascer”. Ele disse que infelizmente enfrentou casos de homofobia ao longo da carreira, mas que o preconceito vem de uma minoria. “Eu fui aceito por 99 por cento do mundo do rúgbi, mas sempre existe o um por cento”.

O galês conta que, quando jovem, tentou a carreira como jogador. Tudo mudou quando levou a sério a brincadeira de um técnico que sugeriu a ele ser juiz. Na vida pessoal, Nigel conta que teve namoradas, mas a partir dos 18 anos começou a perceber mudanças em si mesmo. Porém, só assumiu a homossexualidade aos 35 anos, nove depois de uma tentativa de suicídio quando já era um juiz conceituado no rúgbi.

“Quando eu me tornei juiz, ficou claro para mim que ninguém no esporte era gay. O mundo do rúgbi é muito heterossexual e masculino, e isso dificultou as coisas. Isso não quer dizer que o esporte é homofóbico. Só não era um ambiente onde eu sentia que podia ser eu mesmo”, explicou no artigo.

Nigel disse que foi difícil tomar a decisão. Ele temia ter de encerrar a carreira, mas se surpreendeu com a repercussão, de uma maneira geral positiva. E contou uma passagem curiosa com o jogador Ryan Jones, que ao vê-lo entrando no vestiário disse: “ei, Nigel. Me deixe colocar a roupa antes”. A resposta fez os dois e todos os presentes caírem na risada. “Mas Isso não importa, você é feio de qualquer jeito”.

“Os jogadores de rúgbi podem aparentar serem muito machos, mas eu não tive problemas com eles. Alguns são curiosos e fazem perguntas sobre eu e meu parceiro e sei que alguns fazem brincadeiras”, conta Nigel, que se diz preparado para estas situações. “Nós não podemos perder nosso senso de humor e nossa capacidade de rir de nós mesmos”.

Nigel Owens pode ser considerado um pioneiro no rúgbi assim como outro galês, o jogador Gareth Thomas, que um ano depois do árbitro também assumiu ser homossexual. Se pudesse dar conselhos a quem vive o mesmo dilema, Nigel é claro no que pensa. “Acreditem, tudo ficará bem. Pode ter um amigo ou membro da família que pode não aceitar, mas as coisas ficarão bem com o tempo se você tiver pessoas ao ser redor que te dão suporte”.

Fonte: Site Terra

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Juiz conta como é ser gay em “esporte de macho” e emociona
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Nigel Owens apita jogo de rúgbi... exemplo na luta contra o preconceito Foto: Scott Heavey / Getty Images

Nigel Owens apita jogo de rúgbi… exemplo na luta contra o preconceito
Foto: Scott Heavey / Getty Images

Imaginem o impacto de se assumir gay em um esporte estigmatizado como extremamente masculino? Pois o juiz de rúgbi Nigel Owens não só comprou a luta há oito anos como hoje se tornou uma inspiração de como lidar com a situação e enfrentar eventuais casos de homofobia. Nesta semana, em artigo publicado no jornal The Independent, o galês de 43 anos contou sua experiência e ganhou mais admiradores por sua coragem.

Nigel foi convidado a escrever o texto uma semana depois de mais uma vez ser vítima de homofobia. Enquanto apitava o jogo Inglaterra x França pelo Torneio de Seis Nações, o jovem de 18 anos Edryd Hames postou um tuíte agressivo ao juiz, o que provocou uma investigação da Polícia de Dyfed-Powy. O caso foi solucionado com um pedido de desculpas pessoal – e depois por meio do Twitter – do agressor, que disse ter ficado envergonhado de sua atitude.

No artigo, Nigel Owens conta que “ser um juiz de rúgbi gay tem sido difícil, mas sair do armário o fez renascer”. Ele disse que infelizmente enfrentou casos de homofobia ao longo da carreira, mas que o preconceito vem de uma minoria. “Eu fui aceito por 99 por cento do mundo do rúgbi, mas sempre existe o um por cento”.

O galês conta que, quando jovem, tentou a carreira como jogador. Tudo mudou quando levou a sério a brincadeira de um técnico que sugeriu a ele ser juiz. Na vida pessoal, Nigel conta que teve namoradas, mas a partir dos 18 anos começou a perceber mudanças em si mesmo. Porém, só assumiu a homossexualidade aos 35 anos, nove depois de uma tentativa de suicídio quando já era um juiz conceituado no rúgbi.

“Quando eu me tornei juiz, ficou claro para mim que ninguém no esporte era gay. O mundo do rúgbi é muito heterossexual e masculino, e isso dificultou as coisas. Isso não quer dizer que o esporte é homofóbico. Só não era um ambiente onde eu sentia que podia ser eu mesmo”, explicou no artigo.

Nigel disse que foi difícil tomar a decisão. Ele temia ter de encerrar a carreira, mas se surpreendeu com a repercussão, de uma maneira geral positiva. E contou uma passagem curiosa com o jogador Ryan Jones, que ao vê-lo entrando no vestiário disse: “ei, Nigel. Me deixe colocar a roupa antes”. A resposta fez os dois e todos os presentes caírem na risada. “Mas Isso não importa, você é feio de qualquer jeito”.

“Os jogadores de rúgbi podem aparentar serem muito machos, mas eu não tive problemas com eles. Alguns são curiosos e fazem perguntas sobre eu e meu parceiro e sei que alguns fazem brincadeiras”, conta Nigel, que se diz preparado para estas situações. “Nós não podemos perder nosso senso de humor e nossa capacidade de rir de nós mesmos”.

Nigel Owens pode ser considerado um pioneiro no rúgbi assim como outro galês, o jogador Gareth Thomas, que um ano depois do árbitro também assumiu ser homossexual. Se pudesse dar conselhos a quem vive o mesmo dilema, Nigel é claro no que pensa. “Acreditem, tudo ficará bem. Pode ter um amigo ou membro da família que pode não aceitar, mas as coisas ficarão bem com o tempo se você tiver pessoas ao ser redor que te dão suporte”.

Fonte: Site Terra

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