Monthly Archives: janeiro 2014

Novo trailer de “Ultimate Gay Fighter” mostra vilões e gaytalities
   4 de janeiro de 2014   │     15:29  │  0

 A Handsome Woman desenvolvedora do jogo “Ultimate Gay Fighter” liberou um novo trailer para o jogo mobile inspirado em “Mortal Kombat” que se autointitula o “primeiro jogo gay do mundo”. O trailer apresenta alguns vilões incluindo a política Anne Paylin, o ciborgue Maxx 2.0, e Preach, um fundamentalista cristão.

Arco-íris e unicórnios no lugar de sangue

O game foi anunciado em novembro e será lançado esse mês para iOS, Android e Windows Phone . São 12 fases, conquistas e ranking online. O jogo ainda conta com “gaytalities”, inspirados pelos famosos “fatalities” de Mortal Kombat. Em vez de sangue, arco-íris e unicórnios saem dos corpos dos jogadores quando atacados. Quando alguém vence uma mensagem aparece na tela dizendo “Você venceu! Parabéns, vadia.”

A ideia do jogo veio na mesa de um bar

De acordo com o criador Michael Patrick, “Ultimate Gay Fighter” começou como uma conversa na mesa de bar. “Eu comecei a pensar como gays são representados na mídia. Nós somos os doentes, seus melhores amigos atrevidos, os engraçados, aqueles que cantam, aqueles que decoram sua casa, pensam nas suas roupas e fazem seu cabelo”, explica Patrick. De acordo com ele: “Nunca somos os guerreiros, os durões que te resgatam e salvam o dia. E se formos, acabamos lavados com personas heterossexuais e idiossincrasias”

 Ultimate Gay Fighter Trailer 2 – The Villains of UGF

SUS começa a fazer registro de violência contra LGBTs este mês
   3 de janeiro de 2014   │     20:13  │  0

O SUS, Sistema Único de Saúde, vai começar a registrar casos de violência contra a população LGBT em prontuários de atendimento a partir deste mês. A iniciativa tem como objetivo ampliar a notificação de casos de homofobia no país a fim de futuramente subsidiar políticas públicas de prevenção e combate à violência sofrida por gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. As informações são do Ministério da Saúde.

Para a realização do registro, todas as fichas de atendimento das unidades de saúde vão ganhar um campo especial para a notificação de ocorrências, que deverão ser preenchidas com o nome social (caso houver), a identidade de gênero e a orientação sexual do paciente.

O registro de casos de violência contra LGBTs pelo SUS tem início seis meses após a divulgação de um relatório sobre violência homofóbica feito pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. De acordo com o documento, no período de um ano, as denúncias de agressões e crimes motivados por homofobia aumentaram 166% no país, subindo de 1.159 casos em 2011 para 3.084 em 2012.

Segundo o relatório, jovens entre 15 e 29 anos figuram entre os mais vulneráveis à violência e representam 61% das vítimas em casos registrados de discriminação. A principal queixa, que aparece em 83% das ocorrências, é a de violência psicológica, uma vez que são alvos de humilhações, hostilizações e ameaças, calúnia, injúria e difamação.

Para a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a alta incidência de casos registrados reflete maior reconhecimento social em relação a tal tipo de discriminação, o que consequentemente induz à denúncia.

A iniciativa faz parte da disseminação de um projeto piloto integrado ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que registra casos de violência contra crianças, adolescentes, mulheres e idosos desde agosto de 2013, nos estados de Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina da UFMG

Escrita por: William Campos Viegas e Jordânia Souza

Papa rejeita perseguição e discriminação de minorias
   2 de janeiro de 2014   │     16:17  │  0

Papa questiona visão “adocicada” e de “conto de fadas” do Natal

O papa Francisco explicou, durante a celebração da reza do Ângelus na praça de São Pedro na noite de quinta-feira (26/12/2013), que a “visão adocicada e de conto de fadas” que se tem do Natal não é a que aparece no Evangelho. Na mensagem, o papa também denunciou a perseguição dos cristãos em várias partes do mundo.

“Vocês não têm medo da chuva?”, perguntou, brincando, o papa aos fiéis, hoje apenas algumas centenas que aguaradavam sob uma intensa chuva na praça de São Pedro. Depois Francisco explicou que hoje se celebra São Estêvão, que foi o primeiro mártir da Igreja, e lembrou seu martírio por apedrejamento e como perdoou seus agressores no momento de sua morte. O pontífice argentino explicou que “a festa São Estêvão está em plena sintonia com o profundo significado do Natal, já que no martírio o amor venceu a violência”.

“A memória do primeiro mártir dissolve a falsa imagem do Natal, essa imagem de contos de fada, adocicada, que no Evangelho não existe”, explicou. Jorge Bergoglio afirmou que “na Liturgia se lê o sentido autêntico da encarnação, vinculando o Presépio ao Calvário e lembrando que a salvação divina implica a luta contra o pecado e que passa pela cruz”. Francisco também pediu para rezarem pelos “cristãos que sofrem discriminação por testemunhar Cristo e o Evangelho”. “Irmãos e irmãs que, como São Estêvão são acusados injustamente e são alvo de violência de vários tipos.

Isso ocorre especialmente onde a liberdade religiosa não se garante ou não pode ser plenamente praticada”, disse. O pontífice também denunciou que “em países e ambientes em que se diz que se tutela a liberdade e os direitos humanos, no entanto os fiéis e especialmente os católicos encontram limitações e discriminações”. “Apesar de o cristão esperar isso, no plano civil essa injustiça precisa ser denunciada e eliminada”, acrescentou.

O papa terminou seu discurso de hoje pedindo que esta Natal suscite um “generoso compromisso de amor e que no interior das famílias e das várias comunidades se viva esse clima de fraternidade e de entendimento que tanto ajuda o bem comum”.

Francisco só cometeu um equívoco: Estevão não tem nada a ver com o natal. Ele morreu muito depois da crucificação (Páscoa) e do Pentecostes. Fazer referência a Estevão para tirar o natal do ‘conto de fadas’ que os americanos construíram em nome de boas venda$$$  é totalmente inapropriado.  A única passagem do Novo Testamento que fala de Estevão está em Atos (dos Apóstolos), capitulo 6.1-15.