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Party Shakedown em sua segunda edição promete levar seu público ao delírio
   11 de abril de 2013   │     0:00  │  0

Com o formato indoor e foco nas vertentes de House e Electro, a Shakedown  é um evento que já faz parte do calendário anual das grandes festas eletrônicas do estado de Alagoas.

Em sua primeira edição o evento inovou trazendo glamour, excelente estrutura, grandes djs, lounge stage, música inteligente, público seleto e performances artísticas inspiradas nas grandes festas de Ibiza.

A segunda edição vem ainda melhor, com uma incrível estrutura e um line up formado por grandes nomes da cena eletrônica do eixo norte-nordeste.

“Jhessy – Deep House, Kevin Luke de João Pessoa/PB – vem trazendo um progressivo house/tech house, Maybe2 Live, que sem sobra de duvida toca o melhor electro/dubstep em Alagoas, Fabio Andrade de Recife-PE, trazendo altas batidas progressive/dutch House, Pedrotti nos ritmos estilizados do progressive trance e Fre4k com o seu tribal/tech house inteligente.

Vários estilos de batidas, grandes nomes da musica eletrônica do norte/nordeste, esta é a segunda edição da Shakedown, que será realizada nesta próxima sexta-feira, 12/04, a partir das 23h, na boate Maikai Show Bar.

Venha curtir um incrível sound system e light system, performances artísticas para lá de criativas e alucinantes, além de uma mega estrutura de som/luz e efeitos visuais.

Maiores informações acesse Shakedown 2

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“Casulo: uma intervenção trans….”
   10 de abril de 2013   │     0:00  │  0

Com ineditismo na linguagem doc-ficção em teatro e apenas mais uma apresentação na Estação da Lapa no próximo sábado (13-04, 21h) espetáculo apresenta o universo LGBT

A estreia do espetáculo Casulo: uma intervenção trans… no último sábado (06.04) foi sucesso de público, mais de 500 pessoas ocuparam um dos pavimentos da Estação da Lapa para assistir ao espetáculo que tenta extrair da VIDA o objeto vivo da FICÇÃO, para isso o espetáculo é composto de depoimentos em vídeo de transexuais exposto em projeções que interagem com o espetáculo, além disso tem um microfone aberto ao público para que eles deem seus depoimentos ao vivo. A concepção e encenação são do ator e diretor, Ângelo Flávio, que nesta nova montagem problematiza uma discussão transversal entre direitos humanos, identidade, diversidade, cidadania e negação do binarismo de gêneros. O  espetáculo tem última apresentação, dia 13 de abril, na Estação da Lapa, gratuito, às 21h.

O espetáculo é repleto de surpresas e cenas que provocam e fazem refletir sobre o amor e sobre os corpos das transexuais, além disso, apresenta um desfile de modelos andrógenos com figurinos exuberantes e sugestivos. As coreografias também são um elemento de destaque com os dançarinos do The Faboulous, do gogo boy Nandão e da travesti Kaysha que faz uma performance de dublagem no final.

A proposta do espetáculo Casulo: uma intervenção trans… é apresentar o universo simbólico da população LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e o ‘s’ se refere aos simpatizantes). Um dos objetivos do espetáculo é despertar o sentimento de cidadania e respeito às diferenças, é dar visibilidade ao discurso da população LGBTs, o lúdico vem acompanhado do verídico. É nesse universo imagético e cheio de poesia que o espetáculo foi montado. Trazendo à cena memórias de pessoas que tem uma ligação direta com o tema. Estas histórias irão compor a estória central da obra de criação coletiva da Cia Teatral Abdias Nascimento, contextualizando e potencializando a vida, força e re-existência das populações LGBTs que se resignificam cotidianamente no universo sociocultural. O projeto é vencedor do Edital 07/2012 Culturas Identitárias – Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) e realização da Cia Teatral Abdias do Nascimento (CAN).

 

O diretor e ator, Ângelo Flávio, explica por que escolheu a Estação da Lapa como ambiente para encenação do espetáculo, “a Lapa é um espaço de trânsitos…Quando recebi o Prêmio Braskem em 2004 eu fui para a Estação da Lapa pegar o “pernoitão” e, fiquei de 1h30 às 3h esperando o ônibus com o Prêmio nas mãos,  todos me olhavam, inclusive eu, que pensei um ator premiado vulnerável na madruga. E foi bom, pois não houve espaço pra deslumbre a realidade gritava em minha cara  e, naquele momento eu disse, ainda venho aqui re-significar este lugar. Chegou a hora. (risos)” O espetáculo Casulo: uma intervenção trans…, propõe essa ressiginificação de lugares, de olhares, de estereótipos.

O diferencial do espetáculo Casulo: uma intervenção trans…, é a sua fonte criativa, para desenvolver o roteiro foram realizadas pesquisas de campo e análise de conteúdo midiático sobre a população LGBTs. Também foi realizado um levantamento através de  entrevistas, fotografias e filmagens nos pontos de prostituição noturna da cidade de Salvador, das casas noturnas e dos profissionais da área temática.

Na fábula Zsolo (Ângelo Flávio) que é um cantor de rock viril se apaixona pelo companheiro de trabalho chamado Dhila (Diogo Teixeira), no entanto, o parceiro diz que a única forma de ter seu amor correspondido é se ele se transformar em mulher, quando Zsolo atende ao pedido do seu amor e se transforma em Marion (Ângelo Flávio), causa no parceiro estranhamento e espanto, despertando a discussão sobre dialética da estranheza que o universo LGBT causa na sociedade. O diretor e ator do espetáculo, Ângelo Fávio interpreta duas personagens, o homem viril Zsolo e a Marion que é Zsolo após sua transformação em mulher para tentar conquistar o amor de Dhila. Durante o espetáculo Zsolo e Marion  demonstram seus sentimentos também através da interpretação de músicas que traduzem a áurea da história, sempre acompanhados de uma banda ao vivo. A personagem noite será interpretada pela atriz e cantora Denise Correia. A cantora Alexandra Pessoa também é uma das convidadas do espetáculo.

O cenário foi idealizado pelo cenógrafo e artista plástico Marcos Costa, com ambientes, como o lar, as ruas, o palco, o plano dos sonhos, a moradia dos personagens, os espaços onde a poesia da lembrança e a solidão concreta se encontram e ganham vida. A concepção do figurino de Rino Carvalhosegue por essa tangente, fazendo uma releitura poética do universo da obra. A trilha sonora fica por conta de Maurício Lourenço será executada ao vivo por uma banda, com músicas autorais e músicas de compositores consagrados.

Sobre o objetivo do espetáculo, o diretor e ator, Ângelo Flávio, diz que pretende despertar nos espectadores o sentimento de cidadania e a consciência de que todos podem transitar e serem respeitados pelas diferenças, “se eu conseguir multiplicar essa consciência podemos ter um país melhor, ainda mais na Bahia que lidera pelo sexto ano consecutivo o ranking dos mais homofóbicos”.

Estatísticas LGBT

Segundo informações do Grupo Gay da Bahia (GGB), onze homossexuais foram mortos no estado nos dois primeiros meses do ano de 2012. Em todo país, foram registrados 81 homicídios no mesmo período. No ano passado, foram 272 assassinatos de LGBTs no Brasil. Destes, 29 aconteceram na Bahia, que lidera pelo sexto ano consecutivo o ranking de estados mais homofóbicos, com o índice de 10,66% do total de casos no país. O Governo Federal já registrou em 2012, 3.692 violações contra a comunidade LGBT. O serviço Disque 100, do Governo Federal, contabilizou neste ano pelo menos 1088 denúncias de violência contra pessoas LGBTs em todo o Brasil.

Processo

Entre as atividades que precederam a estreia do espetáculo Casulo: uma intervenção trans…  e servem de termômetro para perceber a dialética da temática para aplicá-la no espetáculo, estão workshops de teatro com pesquisa e laboratório experimental com o público alvo LGBTs, que foram realizados nos dias 27, 28 de fevereiro e 01 de março, das 16h às 18h, No Grupo Gay da Bahia (GGB) e uma mesa redonda com especialistas sobre ‘Transgenerismo”, que aconteceu no dia 23 de fevereiro, às 15h, na Sala Alexandre Robatto, Barris. Entre os convidados da mesa redonda estavam o antropólogo, historiador, fundador do Grupo Gay da Bahia, pesquisador e ativista em favor dos direitos civis, professor doutor e orientador do programa de pós-graduação em História da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luiz Mott; a presidente da Associação de Travestis de Salvador (ATRAS), Millena Passos; a graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com mestrado em Ciências Sociais pela UFBA e especialização na área de Saúde Coletiva (com ênfase em saúde mental) pelo Instituto de Saúde Coletiva da UFBA. É integrante do NEPADI/ISC/UFBA (Núcleo de Estudos e Aids e Doenças Infecciosas), Adriana Prates; a doutora em antropologia e professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), coordenadora do Grupo de Pesquisa Enlace, Suely Aldir Messeder; o historiador, membro-fundador do Coletivo Kiu pela diversidade sexual, membro da Associação Beco das Cores, membro do Fórum Baiano LGBTs e mestre em história pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Ricardo Santana.

SERVIÇO

SINOPSE – O espetáculo Casulo: uma intervenção trans… é uma intervenção transcultural do universo LGBTs, apresenta o universo simbólico da população LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e o ‘s’ se refere aos simpatizantes). A concepção e encenação são do ator e diretor, Ângelo Flávio, que nesta nova montagem problematiza uma discussão transversal entre direitos humanos, identidade, diversidade, cidadania, afirmação e negação dos gêneros através de uma linguagem que funde ficção e depoimentos verídicos da população LGBTs.  O espetáculo será realizado nos dias 06 e 13 de abril, às 21h, na Estação da Lapa, gratuito.

Na fábula Zsolo (Ângelo Flávio) que é um cantor de rock viril se apaixona pelo companheiro de trabalho chamado Dhila (Diogo Teixeira), no entanto, o parceiro diz que a única forma de ter seu amor correspondido é se ele se transformar em mulher, quando Zsolo atende ao pedido do seu amor e se transforma em Marion (Ângelo Flávio), causa no parceiro estranhamento e espanto, despertando a discussão sobre dialética da estranheza que o universo LGBT causa na sociedade. O diretor e ator do espetáculo, Ângelo Fávio interpreta duas personagens, o homem viril Zsolo e a Marion que é Zsolo após sua transformação em mulher para tentar conquistar o amor de Dhila. Durante o espetáculo Zsolo e Marion demonstram seus sentimentos também através da interpretação de músicas que traduzem a áurea da história, sempre acompanhados de uma banda ao vivo. A personagem noite será interpretada pela atriz e cantora Denise Correia.

Teaser: Casulo – Uma intervenção trans

 SERVIÇO

Espetáculo Casulo | 13 de abril (SÁBADO) | 21h

Local | Estação da Lapa

Gratuito

CASULO : Uma Intervenção Trans…

FICHA TÉCNICA

Concepção, Roteiro e Direção ÂNGELO FLÁVIO

Assistente de Direção SANDRO CORREIA

Direção Musical MAURÍCIO LOURENÇO

Cenografia MARCOS COSTA

Figurino RINO CARVALHO

Coreografia SIVALDO TAVARES

Iluminação MARCOS OLIVEIRA

Produção THIAGO CARVALHO

Assistente de Produção ALEXANDRE DIAS

Produção 1ªFase CRISTINA GUIMARÃES

Apoio de Produção MILTON SANTOS

  ELENCO

Atores ÂNGELO FLÁVIO, DIOGO TEIXEIRA e DENISE CORREA

Músicos FÁBIO ALECSANDRO, ITTO EDUARDO, LÉO JESUS  e   MARCO OLIVEIRA

Cantora ALEXANDRA PESSOA

Dançarinos MYCHEL BECKTHOLD, LUCAS SOUZA NANDÃO

Modelos TOP MODEL FAMA

 COMUNICAÇÃO

Assessoria de Imprensa DAYANNE PEREIRA

Fotografia TITO CASAL e TADEU MIRANDA

Designer Espetáculo CRISTIANO BORGES

Designer Workshop e Mesa-redonda SANDRO CORREIA

Audiovisual SANDRO CORREIA e FÁBIO QUEIROZ

Cinegrafista RAMON SILVA

Edição de Vídeo DAIANE ROSÁRIO

 

Fonte: Assessoria de comunicação da CIA Teatral Abdias Nascimento

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O amor que ousa SIM dizer seu nome
   8 de abril de 2013   │     0:00  │  0

 “O amor que não ousa dizer seu nome”: O utilizada parágrafo, referir-se a0 amor a pessoas do mesmo sexo, “O Amor Que Nao Ousa Dizer Seu Nome”, é um verso poema Dois amores de Lord Alfred Douglas (Bosie), Publicado na revista Chamaleon  em 1894.
O escritor Oscar Wilde e Seu poema “Dois Amores”  foi utilizado pela acusação não famoso processo que condenou Wilde, à dois anos de Prisão Pelo crime de “homossexualismo” em 1895. O discurso de Defesa de Oscar Wilde,  ficou célebre e causou imensa comoção à Época.    Mas Wilde negava suas relações homossexuais e havia jurado inocência.  Seu discurso não resistiu à investigação dos promotores e à delação de alguns de seus amantes.
A menos de uma semana, a consagrada cantora Daniela Mercury, postou em sua rede social quatro fotos e a seguinte frase: “Malu agora é minha esposa, minha família, minha inspiração pra cantar.” A mulher que Daniela Mercury se referiu, é a  jornalista Malu Verçosa da emissora  TV Bahia, empresa afiliada a rede Globo de TV.
Infelizmente, mesmo com este lindo e corajoso caso, hoje no Brasil cerca de mais da metade das pessoas que vivem em união estável, estão no anonimato, infelizmente o preconceito, a cultura e a força fundamentalista ainda é muito forte, assim não permitindo, a esses cidadãs viverem sua liberdade de expressão.   Com isto se torna cada vez mais difícil se adquirir direitos iguais, para esses casais.
O Brasil no momento vive um caus e um transtorno, através do risco de termos todas as poucas conquista canceladas, devido a indicação do fundamentalista Marcos Feliciano, a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.
É inadmissível e inacreditável, que a sociedade civil não consiga enxergar o mal que este cidadão representa a luta pela garantia dos direitos das minorias no Brasil, pois um ser, que pela segunda vez consecutiva, afirma que os africanos são amaldiçoados, gays atentam contra a moral e os bons costumes da família tradicional, as mulheres são as maiores culpadas pelo estupro, ao mesmo tempo em que em seus cultos religiosos prega o fim de outras religiões como o catolicismo, e o afundamento de culturas, costumes, cultos, tradições e crenças de matizes africanas. Pois ate democracia tem que ter limite, não posso exercer e expressar meu ponto de vista, obrigando e impondo o fim de povos, ou querendo passar por cima de outros cidadãs comuns.
Pior ainda é ver que, alguns públicos prejudicados com a indicação de Feliciano, não se mobilizam, nem se manifestam contra esta barbaria.  Digo barbaria, pois infelizmente muitos partidos baixaram a cabeça e se renderam a esta situação, que mais me parece o inicio de um golpe politico.
Caso o movimento social e a sociedade civil, através da pressão não consiga afastar Marcos Feliciano desta comissão, não ha duvidas que, a garantia da laicidade, entre outras ações já afirmadas, que estão a caminho, a exemplo da aprovação da lei de combate a homofobia, casamento civil entre pessoas do mesmo sexo  e outros, iram parar no tempo ou serem arquivados.
Outro absurdo, violador, perigoso e o inicio deste golpe, é a aprovação da PEC 99, que prever o direito de entidades religiosas, opinarem a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de projetos que possam vir favorecer a sociedade civil.  Gente, lugar de pregação de religiosa é na igreja, religiões não podem tirar o direito da sociedade discutir seus direitos, da mesma forma em que religiosos de igrejas ou templos tem o direito de discutir seus costumes, ‘dentro de seu espaço, outros, a exemplo de ateus, devem ter o mesmo direito de expressarem seus costumes e modos de vida, isto respeitando o direito da laididade.
Mesmo desacreditado de dias futuros melhores, Daniela pode ser, quem sabe, uma luz de esperança no fim do túnel, o grito de alerta e apoio de outros formadores de opinião, também se faz de grande importância nesta luta.
Refletindo todas essas questões, espero poder gritar ao vento um dia – “O Amor Que Ousa SIM Dizer Seu Nome !”.

Um grande desabafo: Que vem de onde maioria das pessoas com certeza passam por isso
   3 de abril de 2013   │     1:21  │  52

Artigo

Laís Bezerra

 

Por: Laís Bezerra – Lésbica assumida, militante LGBT Alagoana, estudante de psicologia no 8º período, formada no curso de capacitação e qualificação de segurança patrimonial e vigilante armado.  Possui curso de Gênero e Sexualidade, psicologia jurídica e criminal e Psicopatologia pela faculdade CESMAC

A homossexualidade é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare.

Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência à existência de mulheres e homens homossexuais. Apesar dessa constatação, ainda hoje esse tipo de comportamento é chamado de antinatural.

Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (ou Deus) criou órgãos sexuais para que os seres humanos procriassem; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele).
Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?
Se a homossexualidade fosse apenas perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de espécies de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos.

Em virtualmente todas as espécies de pássaros, em alguma fase da vida, ocorrem interações homossexuais que envolvem contato genital, que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.

Comportamento homossexual envolvendo fêmeas e machos foi documentado em pelo menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.

Relacionamento homossexual entre primatas não humanos está fartamente documentado na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no Journal of Animal Behaviour um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.

Masturbação mútua e penetração anal fazem parte do repertório sexual de todos os primatas não humanos já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos.

Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas rigorosas.

Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela simples existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por capricho individual. Quer dizer, num belo dia pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas como sou sem vergonha prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.

Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.

A sexualidade não admite opções, simplesmente é. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira.

Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países fazem com o racismo.

Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais na vizinhança, que procurem dentro das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal costumam aceitar a alheia com respeito e naturalidade.

Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.

Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser fascistas a ponto de pretender impor sua vontade aos que não pensam como eles.

Afinal, caro leitor, a menos que seus dias sejam atormentados por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu trinta anos?

A vida será de quem é homossexual, então porque se incomodar? Não seria um desejo que você reprime e pelo o fato do outro ter a ATITUDE de se assumir, e você por algum motivo, não poder, você cria um certo tipo de ódio, e vivi a criticar? Pensa direitinho, se não é você que está nos momentos entre 4 paredes, porque tamanhã incomodação?

Hora, de rever tais conceitos. E deixando bem claro, o fato de você respeitar um homossexual, não significa que você é um, aprendemos a respeitar os índios e isso não nos tornou um lembra?

Respeitando, apenas, significa que você tem total educação admirada e estrutura para viver em uma sociedade digna, tolerante, sem alienações, onde todos teremos o mesmo destino final: Cemitério.                  Onde cada um satisfaz suas devidas necessidades e seremos apenas feliz aproveitando a vida da maneira que achar prazerosa, sem prejudicar ninguém.

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CADS/SP se reúne com representantes de grandes empresas para discutir parcerias
   2 de abril de 2013   │     22:48  │  0

Socializar boas práticas e debater parcerias. Esse foi o principal objetivo da reunião que aconteceu no último dia 26 de março, na sede do Instituto Carrefour entre a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (CADS) e representantes de 16 empresas que tem algum trabalho na área de diversidade. O encontro foi articulado pela consultoria Txai, especializada no tema.

Foram representados na reunião: banco Bradesco, Alcoa, BB Mapfre, Carrefour, Caixa, Deloitte, Google, Grupo Fleury, HSBC, IBM, Metrô SP, Monsanto, Pernambucanas, Pfizer, Porto Seguro e Walmart, que tem um grande número de funcionários e grande impacto no relacionamento com a comunidade paulistana.

Para Reinaldo Bulgarelli, sócio-diretor da Txai Consultoria e Educação, promotora do encontro, foi algo histórico, uma vez que houve uma grande discussão sobre estratégias de promoção da diversidade, especificamente do reconhecimento dos direitos LGBT. “Espero que as empresas possam interagir com a CADS e seu plano de ação na cidade de São Paulo, gerando também aprendizados para lidarem com outras organizações municipais e estaduais semelhantes em locais onde estão presentes ou possuem unidades”, afirma Bulgarelli.

Para Julian Rodrigues, coordenador da CADS, órgão da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, esse é um encontro muito importante, porque “abre um diálogo permanente entre o poder público e um conjunto de grandes empresas. Desde parcerias pontuais até estratégias permanentes de ações conjuntas poderão acontecer”.

As empresas relataram suas experiências internas nas áreas de direitos humanos, suas ações e seus resultados positivos. Muitas ações relacionadas ao reconhecimento da diversidade sexual já são realizadas, porém por poucas empresas. Mas o fato demonstra que o mundo empresarial está mais aberto e atento às demandas LGBT e se dispõem a dialogar com o poder público para potencializar ações.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa do CADS

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