Monthly Archives: dezembro 2012

Homofobia é Crime? – Por Maria Berenice Dias
   11 de dezembro de 2012   │     12:00  │  12

Por: Maria Berenice Dias – Presidenta da Comissão da Diversidade Sexual do Conselho Federal da OAB, é advogada especializada em Direito Homoafetivo, Direito das Famílias e Sucessões. Foi a primeira Desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, tendo sido a primeira mulher a ingressar na magistratura gaúcha

 

Ainda que muito não saibam, homofobia significa aversão a homossexuais. Sem precisar ir ao dicionário, a expressão compreende qualquer ato ou manifestação de ódio ou rejeição a homossexuais, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Apesar de a palavra homofobia albergar todos esses segmentos, novas expressões, como lésbofobia, bifobia e transfobia, surgem para dar ainda mais visibilidade à intolerância em todos os seus matizes.

Mesmo que sejam termos novos, definem velhas posturas, pois se chega a invocar a Bíblia na tentativa de absolver atitudes discriminatórias. Nada mais do que a busca de justificativas para o injustificável: preservar o “direito” de externar ódio contra alguém sem correr o risco de ser punido. Escudados na liberdade de credo, segmentos conservadores criam religiões com as mais diferentes denominações, que se intitulam igrejas. Seus dirigentes vão além do que chamam templos.

Dominam meios de comunicação e se instalam nas casas legislativas, pregando não o amor, mas o ódio ao próximo. Arvoram-se o poder de promover a conversão de homossexuais, como se fosse uma doença passível de ser curada ou uma praga a ser eliminada. Parece que sequer se atenta à Constituição Federal, que já em seu preâmbulo assegura o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos.

Também é consagrado como objetivo fundamental da República Federativa do Brasil (art. 3ª, inc. IV): promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Para regulamentar o comando constitucional, a Lei 7.716/89 criminaliza o preconceito de raça ou de cor. O Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto do Idoso atentam contra o preconceito em razão da idade. O Estatuto da Igualdade Racial visa a evitar a discriminação em face da cor.

No entanto, a vedação constitucional de preconceito em razão de sexo – que alcança a discriminação por orientação sexual ou identidade sexual – prossegue sem uma legislação que criminalize atos de homofobia. Diante da postura omissiva e complacente da sociedade os legisladores, por medo de comprometer sua reeleição ou serem rotulados de homossexuais, impedem a aprovação de qualquer projeto de lei que vise criminalizar a homofobia ou garantir direitos às uniões homoafetivas. Conclusão, o Brasil é o país que registra o maior número de crimes homofóbicos.

Uma triste realidade que todos insistem em não ver. Tanto é assim que não existem estatísticas oficiais. Felizmente o Poder Judiciário, de há muito, vem suprindo o silêncio da lei e garantindo toda a sorte de direitos no âmbito do direito das famílias, direito previdenciário e sucessório. A decisão mais emblemática foi a proferida pelo Supremo Tribunal Federal que, ao reconhecer as uniões homoafetiva como entidade, acabou por assegurar acesso ao casamento. Porém a Justiça não tem como punir ações de natureza discriminatórias, pois ninguém pode ser condenado sem lei que tipifique a ação como delituosa (CF, art. 5º, inc. XXXIX: não há crime sem lei anterior que o defina).

Diante desse impasse é que se impõe a necessidade de aprovação de uma legislação específica voltada a garantir a inserção da população LGBT no sistema jurídico. Consciente da responsabilidade de serem os advogados indispensáveis à administração da justiça (CF, art. 133), a Ordem dos Advogados do Brasil tomou a si o encargo de elaborar o Estatuto da Diversidade Sexual.

Para isso convocou um grupo de juristas e criou Comissões da Diversidade Sexual em todo o país. A elaboração do anteprojeto contou com o poio dos movimentos sociais que apresentaram sugestões e emendas. Três propostas de Emenda Constitucional já se encontram no Congresso Nacional. O Estatuto tem a estrutura de um microssistema, como deve ser a legislação voltada a segmentos sociais vulneráveis.

Estabelece princípios, garante direitos, criminaliza atos discriminatórios e impõe a adoção de políticas públicas. Também é proposta a alteração da legislação infraconstitucional para adequar-se ao novo sistema. E, para que não se alegue que a iniciativa desatende ao desejo do povo, o projeto será apresentado por iniciativa popular, em face do bem sucedido exemplo da Lei da Ficha Limpa. Para isso é necessária a coleta de quase um milhão e meio de assinaturas. Nada que não se possa conseguir.

Todos aqueles que acreditam que o Brasil é um estado livre e democrático precisam aderir. Afinal, o que se está buscando é garantir a todos os cidadãos o direito à liberdade, algo que é muito caro a todos nós.

Mateus Solano interpretará um homossexual vilão na próxima novela da Globo
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 Será de Mateus Solano o papel de Félix, o vilão homossexual da próxima novela das nove, escrita por Walcyr Carrasco. Ele não será um gay assumido e, por isso, vai ser casado com Edith (Bárbara Paz). A mulher não sabe da orientação sexual do marido, com quem tem uma vida sexual mínima. Félix é descrito como venenoso, invejoso, manipulador e fingidor.

Mateus Solano interpretará um homossexual vilão na próxima novela da Globo
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 Será de Mateus Solano o papel de Félix, o vilão homossexual da próxima novela das nove, escrita por Walcyr Carrasco. Ele não será um gay assumido e, por isso, vai ser casado com Edith (Bárbara Paz). A mulher não sabe da orientação sexual do marido, com quem tem uma vida sexual mínima. Félix é descrito como venenoso, invejoso, manipulador e fingidor.

Transexual vira funkeira e sonha em ser a primeira wellness trans do Brasil
   10 de dezembro de 2012   │     10:28  │  0

O nome de registro dela é Gilson Salume Moura, mas desde a adolescência, é chamada de Paloma. Depois de assumir o corpo de mulher e a nova identidade, a transexual agora investe na carreira de funkeira como Paloma Transtornada do Funk. Nascida em Volta Redonda, município do interior do Rio, a loira alta de formatos turbinados fala sobre sua infância e vida amorosa: ela se tornou a primeira cantora transexual do ritmo carioca e conquistou o coração do ex-jogador de futebol Carlos Henrique Kaiser.

Paloma conta que nasceu mulher em corpo de homem. Sempre fez tudo o que uma garota tem direito: passou batom da mãe, calçou sapatos altos e desfilou na frente do espelho. A loira diz que, desde pequena, sempre gostou de brincar de boneca e de se vestir com roupas de menina. Paloma diz que nunca foi reprimida pelos pais, mas que sofreu preconceito fora de casa.

Mas o preconceito não fez Paloma mudar de ideia. Na adolescência, deixou os cabelos crescerem, começou a depilar os pelos do corpo e a usar maquiagem. Tudo para parecer uma mulher. Aos 13 anos, Paloma começou a tomar hormônio feminino. Para ficar ainda mais feminina, com o tempo, foi aprimorando a aparência. Hoje ela tem silicone nos seios e nos quadris, aplique nos cabelos, malha todos os dias e toma suplementos alimentares para definir as curvas do corpo.

A transexual foi modelo e finalista de um concurso para ser dançarina do grupo Gaiola das Popozudas, no Rio. A primeira música gravada como funkeira foi Joga Bumbum. A segunda tem um nome inusitado: Vem me aquendar, ou seja “vem me pegar”. O próximo projeto da loira é gravar com o funkeiro MC Marcinho.

Paloma está namorando o ex-jogador de futebol Carlos Henrique Kaiser. Ele já foi atleta do Vasco, do Fluminense, do Botafogo, do Palmeiras e de clubes estrangeiros. O encontro do casal aconteceu em uma competição de mulheres wellness (que malham para ficar com o corpo perfeito sem tomar anabolizantes) no Rio. Ele não tem vergonha de apresentar a namorada na academia que trabalha no centro do Rio e se orgulha em dizer que vai investir nela para ser a primeira transexual wellness do Brasil.

Ao contrário da maioria dos garotos, Kaiser nunca sonhou em ser jogador, mas a mãe dele o obrigou a treinar desde pequeno. Ele conta que, quando tinha 16 anos, a mãe dele vendeu seu passe para um empresário francês e ele foi obrigado a assinar com clubes grandes. Kaiser afirma ser amigo de grandes nomes do futebol como Renato Gaúcho, que jogou no Fluminense, e Gaúcho, que foi atacante do Flamengo.

 

Very good – Wanessa Camargo estrei seu novo clip Hair & Soul
   8 de dezembro de 2012   │     0:00  │  0

A cantora paulistana Wanessa Camargo estreiou o seu mais novo clip “Hair & Soul”, que foi inspirado nas tendências de seu mais novo patrocinador. Na noite da última quinta-feira do mês de Novembro, no HSBC Brasil, em São Paulo, foi gravado o seu segundo DVD.

 

Com as participações de Preta Gil e Naldo, ela contou com uma superprodução na casa de shows da capital paulista.

 

Além disso, Wanessa contou com a presença de Bryan Tanaka, coreógrafo das musas Beyoncé e Rihanna, para abrilhantar a noite. Todos os bailarinos da show foram ensaiados por Tanaka.

Videoclipe Oficial de Wanessa Camargo “Hair & Soul”