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ABGLT congratula Presidente Obama por sua reeleição
   7 de novembro de 2012   │     15:40  │  0

Na manhã de hoje, o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, travestis e transexuais – ABGLT, encaminhou em nome de suas 259 instituições filiadas, uma carta de congratulação, ao Presidente dos Estados Unidos- Barack Hussein Obama, no intuito de parabeniza-lo por sua reeleição e como forma de agradecimento, por todos os seus esforços, para garantir direitos iguais entre gays, negros, deficientes entre outras minorias.

Obama foi senador pelo estado de Illinois e o primeiro negro (afro-americano no contexto estadunidense) a ser eleito presidente dos Estados Unidos da América. Foi também o único senador afro-americano na legislatura anterior. Barack Obama também é canhoto, assim como alguns presidentes dos Estados Unidos como: Gerald Ford, Ronald Reagan, George H. W. Bush e Bill Clinton.

Graduou-se em Ciências Políticas pela Universidade Columbia em Nova Iorque, para depois cursar Direito na Universidade de Harvard, graduando-se em 1991. Foi o primeiro afro-americano a ser presidente da Harvard Law Review.

Este marco da história, também atuou como líder comunitário e como advogado na defesa de direitos civis até que, em 1996, foi eleito ao Senado de Illinois (Órgão integrante da Assembleia Geral de Illinois, que constitui o poder legislativo local), mandato para o qual foi reeleito em 2000. Entre 1992 e 2004, ensinou direito constitucional na escola de direito da Universidade de Chicago.

Desde o inicio de sua Trajetória Política, Obama se mostrou favorável aos direitos gays entre outras minorias, este grande homem, mesmo sabendo que poderia perder parte de seu prestigio, ao declarar o seu total e incondicional apoio, ao casamento gay, mesmo assim sempre tomou como bandeira a causa LGBTentre outras.

No bairro de West Hollywood, reduto da comunidade gay na Califórnia, centenas de pessoas festejavam a vitória de Obama, após as projeções que apontam mais de 330 dos 538 votos no Colégio Eleitoral – o mínimo para ser eleito é 270 -, num resultado que confirma a tendência apontada pelas pesquisas de intenção de voto divulgadas até a véspera da eleição.

Obama fechou seu discuso ontem dizendo. “É a resposta de jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, índios, gays, heterossexuais, deficientes e não-deficientes. Americanos que enviaram uma mensagem ao mundo de que nós nunca fomos somente uma coleção de indivíduos ou uma coleção de Estados vermelhos e azuis. Nós somos, e sempre seremos, os Estados Unidos da América”, afirmou o presidente.

A baixo na integra o conteúdo da carta enviada

Prezado Presidente Obama,

A ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, é uma rede nacional fundada em 1995 que atualmente tem 257 organizações congêneres afiliadas em todo o Brasil. ABGLT também é atuante internacionalmente e em 2009 ganhou status consultivo junto ao Conselho Social e Econômico das Nações Unidas.

A ABGLT gostaria de parabenizá-lo pela sua reeleição à presidência dos Estados Unidos da América e por sua postura clara e transparente, inclusive em relação à igualdade de direitos e seu pronunciamento a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, bem como sua atuação em prol do princípio da igualdade.

Que seu exemplo sirva para muitos políticos que são nossos aliados mas permanecem no armário quando se trata de defender nossos direitos publicamente. Seu gesto demonstrou a importância de assumir uma posição firma e inequívoca, sem meias palavras. Não perdeu votos com isso, ganhou!

Presidente Obama, o senhor, juntamente com a presidente Cristina Kirchner da Argentina, o presidente Mujica do Uruguai e o presidente Lula do Brasil, entre outros, estão fazendo a história no reconhecimento da igualdade dos direitos para a população LGBT no mundo.
Com a sua eleição, hoje o mundo amanheceu mais inclusivo. O homem mais poderoso do mundo nos respeita e luta pelo principio da igualdade.

Gostaríamos de solicitar que o Governo dos Estados Unidos continue com sua política internacional de promoção e defesa dos direitos humanos da população LGBT no mundo inteiro, que se mantenha firme na luta contra o crescente fundamentalismo e obscurantismo, e que aja em todas as instâncias e por meio de todos os mecanismos apropriados para que os sete países que criminalizam a homossexualidade com a pena de morte: Mauritânia, Sudão, Irã, Arábia Saudita, Iêmen, bem como partes da Nigéria e da Somália; revoguem essas leis, assim como os demais 71 países que ainda criminalizam a homossexualidade de outras maneiras.

Aproveitamos para parabenizar o eleitorado que elegeu Tammy Baldwin como a primeira senadora lésbica assumida dos Estados Unidos, bem como o eleitorado dos estados de Maine, Maryland e Washington que em referendum esta semana aprovaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Desejamos uma profícua gestão pautada pela justiça social e pelo combate às iniquidades.

Respeitosamente,

Toni Reis Presidente da ABGLT

Papa da homossexualidade no Brasil e mais quatro brasileiros, estão na lista dos gays mais influentes da história
   6 de novembro de 2012   │     0:01  │  3

Uma lista diferente foi publicada pela edição mais recente da revista americana Mate, dirigida a homossexuais. Nela aparecem os 500 gays mais influentes da História. Quem lidera o ranking é o gênio Leonardo da Vinci (1452-1519).

A publicação diz ter feito esta listagem para reduzir o preconceito contra homossexuais, já que importantes figuras da História, responsáveis por grandes feitos, eram/são gays. Além disso, defende que nem todo mundo que merece ser ouvido e ter a opinião respeitada é heterossexual.

Para definir o ranking, foram selecionadas mais de mil personalidades, que acabaram ordenadas por um júri composto por seis pessoas, líderes de opinião, de todo o mundo.

BRASILEIROS

No ranking, alguns brasileiros foram lembrados, como o empresário André Fischer (261º lugar), o dramaturgo José Celso Martines Corrêa – conhecido como Zé Celso – (358º), o antropólogo  Luiz Mott (379º) e o escritor João Silvério (422º).

VEJA ABAIXO O TOP 10 DA REVISTA MATE

1 – Leonardo da Vinci (mestre da arte Renascentista) 2 – Sócrates (filósofo) 3 – Alexandre, o Grande (rei da Macedônia) 4 – Stephen Fry (ator e roteirista) 5 – Oscar Wilde (escritor e poeta) 6 – Harvey Milk (ativista da causa gay) 7 – Peter Tchaikovsky (compositor) 8 – Júlio César (líder da Roma Antiga) 9 – William Shakespeare (escritor) 10 – Andy Warhol (artista)

Pode ate parecer algo sem importância, mais para a história de luta, informação e repasse de conhecimentos, que pessoas como, André Fischer  a frente da imprensa LGBT, João Silvério Trevizan na literatura, Luiz Mott – um dos grande guerreiro, papa da homossexualidade no Brasil, que foi perseguido politico na época da ditadura, entre outras frentes de batalha, a exemplo de denunciar as violações de direito que a população LGBT sofreram e ate hoje ainda sofrem, devido esta politica nojenta e sanguinária, fortalecida, por costumes fundamentalista, e uma cultura podre e preconceituosa, que na verdade só serve para excluir e fazer sangrar, os que para uma grande parcela da sociedade, são os pervertidos, que vieram para virar o mundo de cabeça para baixo.

Esta semana uma frase que correu as redes sociais me chamou atenção. “O mundo não precisa de igreja, mais sim de um salvador” .

Dai podemos ver a total importância deste mérito.

Se orgulhar de sua história, por todo o trabalho realizado em prol de uma minoria, é simplesmente escrever na pedra o seu repúdio, e aversão ao preconceito e a injustiça social.

 

Transexualidade “Ser diferente, uma aberração, normal ou um direito ? “
   5 de novembro de 2012   │     0:00  │  5

Artigo

Por: Nildo Correia – Autor do Blog Diversidade

A transexualidade ainda enfrenta forte preconceito e desinformação. A experiência de nascer com cromossomos, hormônios e genitais de um sexo e adotar o comportamento e a convicção de pertencer ao gênero oposto, resultam em inúmeros conflitos e sofrimentos para os (as) transexuais e suas famílias.

Para a ciência, o comportamento transexual nada tem a ver com preferências sexuais, como no caso dos homossexuais. A desarmonia entre o corpo e o cérebro é considerada um problema genuinamente médico, que ocorre durante a gestação, quando há uma divergência entre a programação sexual do cérebro e o formato dos genitais. Entretanto.

Segundo Tatiana Lionço, doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), não existe uma determinação para a transexualidade do ponto de vista dos direitos humanos. “É preciso analisar cada caso, a história pessoal de cada um. É necessário enxergar a transexulidade do ponto de vista social”, explica.

A psicóloga sustenta outras linhas de pesquisa que diferem da definição científica. “Existe um padrão sexual construído com base na heterosexualidade, e isso traz a idéia de anormalidade e inferioridade para tudo o que não corresponde a esse modelo. Nasce aí o preconceito e a exclusão social, além da violação aos direitos humanos básicos como, por exemplo, o acesso ao mercado de trabalho, à saúde, à educação”, afirma.

Muitos casos como o da trans de uma família tradicional, no interior de Sergipe, a transexual Walkíria Marjan Souza Santos, 46 anos, enfrentou todos os tipos de preconceitos que envolvem a transexualidade. Aos cinco anos de idade, sua mãe percebeu que ela era uma criança diferente. “Me lembro bem o dia em que minha mãe sentou comigo e me falou, claramente, sobre tudo o que eu iria enfrentar e me preparou”, lembra. Naquela época, apesar do assunto ser considerado um tabu, a família de Walkíria tentava compreender o comportamento da filha. “Eu era um homem, com cabeça de mulher”, define. “Me vestia de homem, usava roupas masculinas, mas aquele não era o meu mundo. Foram muitos anos até eu mesma conseguir compreender”, afirma. Durante toda a adolescência, Walkíria tentou se comportar de acordo com o gênero com o qual havia nascido. “Tentava fazer as coisas que um homem faz, mas vivia em meio a muitos conflitos”, conta. Aos 22 anos, ela veio morar em Brasília. Mas, somente aos 26 anos, ela compreendeu a transexualidade. “Eu não sabia das diferenças que existiam. Foi uma vida inteira de agressão comigo mesma, me forcei a ser algo que eu não era”, afirma.

A partir daí, Walkíria descobriu a possibilidade de realizar a cirurgia de transgenitalização, mais conhecida como mudança de sexo. Desde então, a transexual começou a freqüentar sessões de acompanhamento psicológico no Programa para Transexuais, do Hospital Universitário de Brasília (HUB). “Foram seis anos de tratamento psicológico para ter certeza da minha decisão e realmente estar preparada”, conta. Há quase dois anos, Walkíria fez a cirurgia e diz que os resultados superaram suas expectativas. “Tudo mudou. Hoje sou uma mulher feliz e realizada. A sensação é de liberdade”, afirma. Ela luta agora na Justiça para mudar o nome e o sexo nos documentos pessoais.

A mudança é possível

Desde 2002, o hospital da UnB entre outros em todo o país oferecem acompanhamento psicológico para as pessoas que não se identificam com seu sexo de nascimento, mas a instituição ainda não realiza a cirurgia. Cerca de 60 pacientes já foram atendidos entre transexuais femininos e masculinos. O procedimento cirúrgico é feito no Hospital das Clínicas em Goiânia (HCGO).

Antes de passar pela troca de sexo, os candidatos precisam seguir alguns critérios: ter mais de 18 anos, no mínimo dois anos de participação no programa, passar por avaliação psicológica, acompanhamento psicoterápico e de uma equipe multisciplinar, com endocrinologista, urologista, psicólogos, cirurgião plástico, ginecologista e psiquiatra.

Em 1997, através de sua resolução nº 1428/97, o Conselho Federal de Medicina (C.F.M.) liberou as cirurgias de “Mudança de Sexo”, desde que realizadas em Hospitais Universitários, considerando-a como Cirurgia Experimental, infelizmente ainda hoje, 12 anos após o serviço ainda é precário, a saúde pública ainda não dá a atenção precisa a esta problemática.

Nesse mesmo ano foi formada na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP) uma Equipe Multidisciplinar, cuja finalidade foi dar início a estudos mais elaborados sobre a transexualidade, incluindo o aspecto cirúrgico.

A procura pelo programa foi e é muito grande, havendo necessidade de adaptação constante para seu melhor funcionamento.

Operação dispendiosa Em 2002, o Conselho Federal de Medicina reconheceu a cirurgia para mudança de sexo e autorizou o procedimento em toda a rede pública e privada. Atualmente, a cirurgia em um hospital particular custa em torno de R$ 12 mil. Durante os primeiros anos do governo Lula, o Ministério da Saúde havia anunciado a inclusão dos procedimentos cirúrgicos para mudança de sexo na tabela financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciada em meados do mesmo aono, suspendeu a medida. A União Federal alegou que as operações gratuitas trariam prejuízo aos cofres públicos, mesmo assim o progama continua.

Ainda não há nenhum levantamento do número de transexuais no Brasil. Mundialmente, as estimativas apontam que, entre os homens, o transtorno de gênero ocorre entre 1 para 37 mil e 1 para 100 mil. Entre as mulheres a taxa diminui drasticamente, de 1 para 103 mil e 1 a cada 400 mil.

Outros casos

Maria Luiza ganhou o direito na Justiça de assinar o nome feminino “Gênero nada tem a ver com caráter” A história de Maria Luiza da Silva, 47 anos, já ocupou as páginas de inúmeros jornais e revistas brasileiras e até internacionais. Desde a infância, o comportamento feminino era bastante presente. “Não foi uma opção ou uma escolha que eu fiz. Eu me sentia e agia como uma menina, era instintivo”, conta a transexual.

O preconceito foi constante durante toda a sua infância e adolescência. “Meus pais me obrigavam a brincar junto com os meninos, a usar roupas masculinas. Durante a adolescência fui submetida a um tratamento com hormônios masculinos para que nascessem pêlos no corpo, para engrossar a voz e para desenvolver o órgão genital. Foi muito difícil passar por tudo aquilo. Eu não queria”, relembra.

Entre tantos obstáculos que enfrentava, quando estava prestes a completar 19 anos, Maria Luiza entrou para o Serviço Militar. “Era uma obrigação. Para a sociedade eu era um homem. Entrei para a Aeronáutica e um ano depois descobri que podia ter uma profissão”, conta. “Sempre gostei de aviões e lá me especializei em manutenção de aeronaves”. Foram 22 anos prestando bons serviços na Força Aérea Brasileira.

Na ficha de avaliação, o desempenho era sempre de excelência. Mas, enquanto trabalhava e os anos passavam, as dúvidas e os conflitos permaneciam na cabeça de Maria Luiza. “Busquei tratamento psicológico e psiquiátrico dentro das Forças Armadas. Lá, médicos militares atestaram a minha transexualidade e passar por uma cirurgia era o mais indicado”, lembra. Depois de concluir que realmente era uma transexual, Maria Luiza entrou com um processo administrativo interno para mudar o sexo e passar para o quadro feminino militar.

“Não aceitaram a mudança e decidiram me reformar. No laudo diz que estou apta a realizar qualquer atividade civil, que não tenho nenhum transtorno mental, mas me afastaram da função militar. Hoje estou aposentada”, lamenta. Mesmo assim, Maria Luiza não desistiu.

Em 2005, ela foi a primeira transexual do DF a realizar a cirurgia para mudança de sexo. “Foi a maior alegria da minha vida. Levo minha vitória para que as pessoas reflitam e revejam o preconceito. Gênero não tem nada a ver com caráter ou competência”, enfatiza. Há cerca de um mês, Maria Luiza ganhou o direito na Justiça de assinar o nome feminino. Na nova certidão, o passado confuso já não existe.

Decisão e preparativos

Simonete Leite, 49 anos, foi uma das pacientes do grupo do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Ela realizou semanalmente o tratamento psicológico e aguardou ansiosa a chance de realizar a cirurgia para mudança de sexo. “É um sonho”, afirmou. No entanto, ela considerou o processo burocrático e lento. “Completo 50 anos de idade em outubro de 2011. Como uma pessoa pode chegar a esse estágio sem saber o que quer?” indaga. “No caso de uma pessoa que tem entre 20 ou 30 anos, a dúvida pode ser natural. É preciso ter certeza. Mas no meu caso, quero poder aproveitar e viver. Porque, até hoje, ainda não vivi de verdade”, afirma. Funcionária pública há 30 anos, Simonete sabe que a cirurgia não resolverá todos os problemas, mas acredita que é um dos passos mais importantes para o transexual. “A cirurgia é essencial. Sei que ainda há muito a enfrentar e sempre haverá o preconceito”, lamenta. Natural de Juazeiro do Norte, no Ceará, ela afirma que já nasceu mulher. “Aos sete anos de idade eu tinha consciência do que queria ser. Apesar de ter um corpo predominantemente masculino, sempre me comportei como menina. Aos 13, me vestia com roupas femininas e adotei o nome com o qual todos me conhecem hoje”, conta. A família não apoiou a decisão, mas Simonete garante que compreende.

Outras duvidas

Transexualismo “ISMO – DOENÇA”,  pode parecer a primeira vista preconceituosa, e se olharmos pelo lado, de realmente ser anomalia, doença adquirida por má formação do cérebro, assim, podendo sim uma pessoa nascer em um corpo masculino ou feminino e ser do sexo oposto?!?!

Homens homossexuais e mulheres lésbicas não tem dúvidas ou desconforto quanto ao seu gênero ou sexo, apenas tem orientação sexual (preferência) por pessoas do mesmo sexo.

Travestis são homens que se vestem de mulher, podem modificar seu corpo com silicone, mas não sentem desconforto com seu sexo anatômico.

Também existem mulheres que gostam de vestir-se com roupas masculinas, parecerem homens, ou mesmo passam por homens socialmente, por diversos motivos, sem que necessariamente sejam transexuais.

Também não é transexual um homem efeminado que ainda assim sinta-se homem, ou uma mulher masculina que mesmo assim não tem dúvida de que é mulher, mesmo que diferente da norma.

Mais claramente, transexuais são pessoas que sentem intimamente que pertencem ao sexo oposto ao seu sexo anatômico.

Um transexual masculino é anatomicamente um homem, mas sente-se como uma mulher desde a infância. Esse sentimento é muitas vezes mantido em segredo por muito tempo, e causa um profundo desconforto psíquico. Um transexual feminino é uma mulher que se sente intimamente como um homem, também desde a infância. Sua imagem interna de si mesmo não coincide com a sua aparência física, seu sexo anatômico.

Em ambos os casos, é como se a pessoa fosse de um sexo psicologicamente, com a equivalente imagem ou esquema corporal, e de outro sexo anatomicamente.

Transexualismo ou transexualidade, “já que a Ciência ainda não explica o que é exatamente nem de onde vem”, sempre involve um transtorno na identidade de gênero. Não basta que a pessoa queira pertencer ao outro sexo para usufruir de vantagens culturais ou que goste de atividades típicas do outro sexo.

Um transexual masculino ou feminino tem uma crença profunda e global de que sua identidade de gênero não é a mesma do sexo atribuído em seu registro de nascimento.

Transexuais podem ser como qualquer pessoa: equilibrados emocionalmente, ou neuróticos, de uma coisa temos certo, transexualismo ou transexualidade não é perversão.

 

 

 

 

 

Lésbica sofre tentativa de estupro corretivo em Alagoas
   1 de novembro de 2012   │     16:50  │  25

A Lésbica Fernanda Albuquerque passou por momentos de terror na noite do ultimo sábado em Maceió. A mesma foi abordada por um motoqueiro, que invadiu sua residência e tentou estuprar a mesma, após várias mordidas, arranhões e agressões físicas, além de afirmar que “mostraria a ela como seria bom ser mulher”! Fernanda reagiu e conseguiu sair da casa pedindo socorro aos vizinhos, o criminoso fugiu com medo de ser linchado. A polícia foi chamada por dos vizinhos pelo 190, mas não apareceu no local.

Estupro corretivo é uma prática criminosa, segundo a qual um ou mais homens estupram mulheres lésbicas ou que parecem ser, supostamente como forma de “curar” a mulher de sua orientação sexual.

Este é o 4º caso de violência gratuita praticada contra LGBT em Alagoas, no mês de outubro. O primeiro foi em Delmiro Gouveia, que resultou em assassinato, o casal Allysson e Eduardo, em Maceió sofreram tentativa de assassinato, com 10 disparos, autoria de um suposto Policial Militar do BPtran e por ultimo o caso de Fernanda.

O Movimento Basta de Homofobia está solicitando a Secretaria de Segurança Publica de Alagoas, maior agilidade para identificar punir os suspeitos de todos os crimes, além de solicitar a Secretaria da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos de Alagoas que acompanhe os casos através do Centro de Referência em Cidadania e Direitos Humanos.

Para Dino Alves – Diretor Geral da Ong Pró-Vida, o “estupro corretivo” é baseado na noção absurda e falsa de que lésbicas podem ser estupradas para “se tornarem heterossexuais”, está é uma batalha da pobreza, do machismo e da homofobia.  Acabar com a cultura do estupro requer uma ação, para assim trazer mudanças que contribua no combata essa  prática criminosa.