Monthly Archives: junho 2012

Happy day from the nation
   16 de junho de 2012   │     12:00  │  0

Ricky Martin resolveu antecipar a comemoração do Dia dos Pais americano, que será celebrado neste domingo (17). O cantor porto-riquenho postou no Facebook nesta sexta-feira (15) uma imagem em que aparece ao lado dos filhos, Valentino e Matteo e a seguinte frase.

“¡Celebremos el mejor día del Padre para Ricky! ¿Quieres participar?”

Na foto, os gêmeos, de três anos, aparecem vestidos com camisetas cinzas, abraçados com o pai, que usa uma peça da mesma cor.  Após  a divulgação da imagem em seu facebook, a foto obteve em menos de vinte e quatro horas, 193.938 “curtições” no Facebook e 39.789 compartilhamentos.

As crianças foram geradas por meio de uma barriga de aluguel. Em entrevista à revista “Vanity Fair”, o cantor ainda disse que é “pai e mãe” e que contará a verdade aos filhos, o cantor ainda faz mistério quanto a identidade da mulher em que as crianças foram geradas.

Valentino e Matteo mostram ter estilos diferentes. Enquanto um dos meninos usa o cabelo curtinho e óculos de grau, o outro tem o cabelo comprido, raspado na lateral. Em recente entrevista para a revista “Vanity Fair” espanhola, o cantor se emociou ao dizer que “daria a vida pela mulher que o ajudou a trazer seus filhos ao mundo”.

Ricky Martin leva “ou tenta”   uma vida normal como qualquer outra pessoa, mesmo com sua agenda lotada, a poucos dias ele foi clicado acompanhado do namorado, Carlos González Abella e os filhos, os gêmeos, Matteo e Valentino, pelas ruas de Nova York, EUA. O cantor e a família estão morando nos EUA, por conta do espetáculo “Evita”, em que Martin interpreta o revolucionário Che Chevara.

Ricky Martin contou que seu relacionamento com o economista Carlos Abella, com quem assegura ter vivido coisas “lindas”. “É de uma cumplicidade, de um entendimento e, ao mesmo tempo, de uma liberdade”.

Ativistas cobram posicionamento do COI sobre direitos homossexuais
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Apesar dos direitos dos homossexuais terem evoluído bem nos últimos anos, a homossexualidade ainda permanece criminalizada em muito países. A oportunidade ideal para os militantes seria os Jogos Olímpicos de Londres, por ser um cenário global, o evento serviria como um trampolim para uma mudança.

Os ativistas estão se perguntando porque o Comitê Olímpico Internacional (COI) – com o ideal “esporte para todos” – continua recebendo, em seus eventos, nações que proíbem a relação homossexual.

O advogado britânico, defensor dos direitos humanos, Mark Spehens, disse que o COI precisa sair do armário e que a ideia de “esporte para todos” deveria ser independentemente de cor, sexo ou orientação sexual. Segundo ele, é uma questão de dignidade humana.

Stephens pediu ao COI, para proibir cerca de 75 países – principalmente da África, Caribe e do mundo islâmico – onde a atividade homossexual é considerada fora da lei.

Emmanuelle Moreau, porta-voz do COI, não deu nenhuma indicação se a entidade tomaria alguma iniciativa em relação à isso e afirmou apenas que qualquer forma de discriminação com relação a um país ou uma pessoa por motivos de raça, religião, política ou sexo é incompatível com o ideal do Movimento Olímpico.

ABGLT solicita a retirada de outdoor com frase transfobica em SP
   15 de junho de 2012   │     12:00  │  0

A empresa INSPEC Vistorias para Transferência de Veículos causou polêmica no interior de São Paulo, ao por um outdoor.

A peça publicitária faz uma alusão a uma travesti. A imagem de uma figura feminina é acompanhada da frase:  “Carlão, 28 anos, zagueiro, adora jogar futebol. E ao lado segueA lataria é ótima, mas o chassi pode estar adulterado. Faça sempre vistoria veicular.

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), ficou indignada com o outdoor, já que considerou uma incitação ao preconceito contra a população de travestis.

“Para entender nosso posicionamento, bastaria ridicularizar a personagem do outdoor por causa da cor de sua pele ou por causa de sua raça, para perceber que o conteúdo é discriminatório”.  Não se deve utilizar-se da fragilidade de uma população para vender um produto. Isto não é condizente com o preceito constitucional da dignidade humana”, diz o documento enviado pela entidade.

A ABGLT enviou ofício a Zumba Propaganda, agência que criou a peça, pedindo a retirada do outdoor e uma mediação no devido caso de constrangimento público.

Salve, Salve a “Santana dos Olhos D’agua” gay
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Na tarde da última terça (12), a cantora Daniela Mercury divulgou o clipe oficial de “Santana dos Olhos D’agua”, novo trabalho da rainha baseado nas raízes nordestinas.

No clipe, Daniela monta sua quadrilha e faz par romântico com o ator e apresentador Jackson Costa no maior clima de são João. Para apimentar ainda mais o clipe, a cantora convidou as transformistas do espetáculo ‘Soul Transformista’:  Eyshilla Butterfly,  Miss Boana,  Scarleth Sangalo e  Scher Marie, cover oficial de Daniela Mercury. O vídeo dos bastidores já circula na internet com mais de 3 mil acessos em menos de 24 horas de liberação no you tube .

Não é a primeira vez que a artista abre espaço paa o publico LGBT e se manifesta em prol da causa, na passagem pelo circuito Barra/Ondina ano passado, a cantora que desfilava com seu bloco Crocodilo (público de maioria LGBT ) fez um desabafo as redes de televisão a favor do beijo gay e soltou: 

” A gente é viado, é gay, é lesbica, a gente é o que quiser e beija o céu e o mundo. A gente é gente ” causando eufória dos foliões que gritavam seu nome.  Após cantar o sucesso “Comida” dos Titãs e fazer um discurso a favor da arte em que soltou a frase ” E a gente quer ser comida como arte” a rainha do Axé voltou a defender a classe LGBT: “Vamos queimar os sutiãs, vamos beijar na boca e quem quiser que aguente”

O protesto se deu pelo fato das emissoras no momento da transmissão do carnaval não filmarem seus foliões e consequentemente evitar a exibição de beijos gays.

Confira o video dos bastidores da gravação do clipe com os atores transformistas watch?v=07FL71X_yoE&feature=player_detailpage

Homossexuais podem adotar criança de qualquer idade
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Independentemente da idade que tenham, crianças podem ser adotadas por casais homoafetivos. Esse foi o entendimento do ministro Villas Bôas Cueva, do Superior Tribunal de Justiça, ao negar o recurso do Ministério Público do Paraná contra decisão da Justiça local que considerou juridicamente possível a adoção. A decisão do ministro se deve a razões processuais.

Um casal de homens se candidatou na 2ª Vara da Infância e da Juventude de Curitiba à adoção de uma criança. Foram feitas a entrevista inicial e a sindicância-moral-econômica a respeito dos interessados. O casal foi considerado apto à adoção. O MP, baseado no princípio do melhor interesse, pediu o deferimento do pedido de habilitação, com resssalva no sentido de que os requerentes sejam cadastrados como aptos a adotar uma criança com 12 anos ou mais, a fim de que o adolescente adotado possa manifestar seu consentimento com o pedido.

A juíza Maria Lúcia de Paula Espíndola, da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Curitiba, julgou que o pedido de inscrição para adoção formulado pelo casal estava correto e não havia necessidade de ressalvas, com fundamento no artigo 50, parágrafos 1º e 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Para a juíza, com base na documentação apresentada pelos requerentes e do resultado contido no relatório feito, evidencia-se que o casal vive em cumplicidade e respeito, com boa saúde física e mental, estando aptos a cuidar de uma criança ou adolescente. “Os requerentes vivem em união homoafetiva, ou seja, duas pessoas do sexo masculino que estabeleceram uma união estável há 12 anos, cuja inscrição é juridicamente cabível”, afirmou.

Maia Lúcia de Paula Espíndola ainda ressaltou que “não há nenhum dispositivo na lei que impeça uma pessoa de formar uma família, principalmente com relação à adoção, por sua escolha sexual, até porque essa escolha é livre, não podendo em nenhuma hipótese classificar as pessoas em melhores ou piores. O homossexual tem o direito de adotar um menor, salvo se não preencher os requisitos estabelecidos em lei. Se um homossexual não pudesse adotar uma criança, o princípio da igualdade perante a lei, básico, estaria violado”.

O MP recorreu ao TJ-PR, que considerou que o argumento de que deveria ser estabelecida uma idade mínima de 12 anos para o adotando em caso de adoção por casal homoafetivo não encontra o mínimo suporte legal, já que não existe ordenamento jurídico sobre o assunto. O TJ-PR concluiu ainda ser inadmissível a limitação quanto ao sexo ou à idade das crianças em razão da orientação sexual dos candidatos a pais.

“O juiz que estabelecesse uma idade mínima da criança a ser adotada, só porque os adotantes seriam pessoas do mesmo sexo, estaria infringindo a própria Constituição republicana, pois estaria criando norma sem o devido e legal suporte”, afirmou o tribunal estadual. O MP recorreu então ao STJ.

O ministro Villas Bôas Cueva, ao julgar o recurso especial, em decisão monocrática, afirmou que o Ministério Público deixou de indicar, com clareza e objetividade, os dispositivos de lei federal que teriam sido violados pelo TJ-PR. “Limitou-se a expressar seu inconformismo com o julgado, redigindo o especial como se apelação fosse”, afirmou o ministro.

Villas Bôas Cueva ressaltou ainda que a decisão do tribunal estadual possui fundamentação exclusivamente constitucional no ponto atacado pela argumentação do recurso especial — fixação de idade mínima.

“Observa-se que a parte recorrente não impugnou os fundamentos constitucionais de forma adequada, ou seja, deixou de interpor recurso extraordinário, circunstância que atrai o óbice da Súmula 126 do STJ”, concluiu Cueva.

A súmula diz que, se a decisão de segunda instância se apoia em fundamentos legais e constitucionais, qualquer um deles suficiente para mantê-la, e a parte não interpõe recurso extraordinário para o Supremo Tribunal Federal, o recurso especial não pode ser admitido.