Kasha Jacqueline Nabagesera dividiu o prêmio de quase R$ 1,5 milhão com outros dois ativistas: a canadense Sheila Watt-Cloutier e o italiano Gino Strada.
Kasha Jacqueline Nabagesera, militante dos direitos LGBT da Uganda, foi uma das três vencedoras do Prêmio Right Livelihood , também conhecido como “Prêmio Nobel alternativo”. Os outros dois vencedores, anunciados na quinta-feira (01/10), dividirão um gratificação de 3 milhões de coroas suecas (equivalente a R$ 1,5 milhão).
“O prêmio é uma tremenda honra e reconhecimento de todo o trabalho que eu e mais um punhado de ativistas iniciamos mais de 10 anos atrás. O prêmio irá apoiar nosso trabalho, proteger nossa comunidade e abrirá portas para o diálogo com aqueles que não entendem que os direitos humanos pertencem a todos”, declarou Nabagesera.
A Uganda é um dos países que mais reprime a comunidade LGBT: no ano passado, criou-se uma lei que pune a homossexualidade com prisão perpétua, que gerou críticas da comunidade internacional e de ONGs de direitos humanos ao redor do mundo. Além disso, segundo a legislação, assinada em 24 de fevereiro de 2014, a “promoção e o reconhecimento” de atos homossexuais são passíveis de 14 anos de cárcere.
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