Tag Archives: Natasha Wonderfull

Grupo Transhow homenageia transformista Reinaldo Reis
   17 de abril de 2018   │     10:43  │  0

Apresentação acontece no dia 21 de abril, às 20h, no Teatro de Arena

O grupo Transhow retorna aos palcos do Teatro de Arena, em Maceió, no dia 21 de abril, às 20h, para homenagear o artista transformista Reinaldo Reis, vítima da violência em dezembro do ano passado. Reinaldo era maquiador e transformista e incorporava a personagem Drielly Reys.

 

Segundo a diretora artística Dinah Ferreira, o espetáculo fará uma linha do tempo com performances inesquecíveis de Driely Reis, apresentadas durante shows do grupo.

 

“Este espetáculo está sendo especial para nós, porque é o nosso primeiro show sem a Driely. Estaremos protestando contra a violência que assola as vidas de mulheres transexuais, travestis, gays, lésbicas e gays, mas levando alegria e apresentando o lindo trabalho que o Reinaldo fez ao longo de sua vida como transformista”, disse Natasha Wonderfull, uma das artistas que se apresentarão.

 

O evento conta com o apoio da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), da Secretária de Estado da Cultura (Secult), através do Teatro Deodoro, e Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh).

 

Transhow

Criado em 2014, pela Associação Cultural de Travestis e Transexuais de Alagoas (ACTTRANS), o Transhow tem a finalidade de levar para os palcos espetáculos artísticos de transformistas, dando oportunidade a mulheres travestis e transexuais que vivem em situação de vulnerabilidade social em Alagoas.

 

Serviço:

“Transhow apresenta Especial Driely Reis”

Data: 21 de abril

Local: Teatro de Arena (anexo do Teatro Deodoro)

Horário: 20h

Ingressos*: R$ 10 + 1Kg de alimento não perecível

* O Kg de alimento deve ser entregue no dia do espetáculo.

Mais informações: 98817-1969/ 99646 2902

 

Fonte:  Daniel Borges – ASCOM – ACTRANS

Tags:, , , , , ,

Dia da Visibilidade Trans será comemorado em Alagoas com encontro de Direitos Humanos
   26 de janeiro de 2017   │     1:23  │  0

Este slideshow necessita de JavaScript.

Com o objetivo de debater sobre a realidade social que travestis e transexuais vivem no estado de Alagoas, na próxima segunda-feira, 30 de janeiro, o Governo do Estado de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, em parceria com o Conselho Estadual de Promoção dos Direitos LGBT de Alagoas, estará realizando o I ENCONTRO DE DIREITOS HUMANOS E VISIBILIDADE TRANS DO ESTADO DE ALAGOAS.

O evento ocorrerá na data citada acima, e será realizado no Palácio República dos Palmares, localizado na Rua Cincinato Pinto s/n – Centro – Maceió-Alagoas. O evento será realizado em comemoração ao Dia da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro.

A população de transexuais e travestis é reconhecidamente como uma das mais vulneráveis dentre as que compõem os grupos de diversidade sexual e de gênero. É alvo constante de cerceamento de direitos, em especial aqueles ligados à identidade, intimidade, busca da felicidade e vida, explica Laffon Pires – Liderança LGBTI em Alagoas.

A situação alarmante da violência contra as travestis e transexuais no Brasil é preocupante, explica Natasha Wonderfull, Presidente do Grupo de Travestis e Transhow. “O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo, entre janeiro de 2008 e março de 2014, foram registradas 604 mortes no país, segundo pesquisa da organização não governamental (ONG) Transgender Europe (TGEU), rede europeia de organizações que apoiam os direitos da população transgênero”.

Já em 2016, segundo o antropólogo Luiz Mott, responsável pelo relatório de crimes contra a população LGBTI no Brasil, dos casos de violência que acontecem contra os LGBTI de acordo com matérias e recortes de jornais e sites do páis, já que não há estatística oficial sobre esse tipo de crime – nunca antes na história do Brasil registraram-se tantas mortes desde 1970, quando o GGB começou fazer as estatísticas”. Dos 343 assassinatos registrados em 2016, 173 das vítimas eram homens gays (50%), 144 (42%) trans (travestis e transexuais), 10 lésbicas (3%), 4 bissexuais (1%), incluindo na lista também 12 heterossexuais, como os amantes de transexuais (“T-lovers”), além de parentes ou conhecidos de LGBT que foram assassinados por algum envolvimento com a vítima como foi o caso do vendedor Luís Carlos Ruas, 54 anos, que foi morto ao defender travestis no metrô de São Paulo, e Alagoas ocupa a 5ª colocação sangrenta desta triste estatística, com 17 homocídios.

“Infelizmente, são pouquíssimas transexuais e travestis que conseguem passar dos 35 anos de idade e envelhecer. Quando não são assassinadas, geralmente acontece alguma outra fatalidade”, conta Cininha de Freitas, Militante LGBT e Coordenadora de Politicas Públicas da Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos do Estado de Alagoas.

O mais grave problema de uma nação é a violação dos Direitos Humanos. Priorizar nossa agenda é o mais importante ato político e social. Os que pensam contrário, lembrem-se: NADA SE DISTRIBUI SEM DIREITOS, afirma Julio Silva Farias, militante LGBT.

Por Redação: Blog Diversidade

Tags:, , , , , , , , , ,