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Carnaval Gay 2015: Entre na rota mais Gay Friendly do Brasil
   10 de fevereiro de 2015   │     0:00  │  0

Sem medo de erra eu aposto que o frisson do carnaval gay deste ano será o baile Glan Gay, promovido pelo carnavalesco Milton Cunha

Sem medo de erra eu aposto que o frisson do carnaval gay deste ano será o baile Glam Gay, promovido pelo carnavalesco Milton Cunha, na quadra da verde Rosa

Gays, lésbicas, bissexuais e drags são identidades que criam, recriam, reforçam ou mostram-se de maneira notável, principalmente durante os ritos de carnaval. As pessoas que formam este grande grupo vêm de toda parte para se divertir em nosso carnaval. Eles estão em comemorações de rua, nos bailes e em desfiles das Escolas de Samba, eventos que dão vida ao Carnaval de todo o Brasil.

A criação de blocos exclusivos de música eletrônica, bem como a escalação de DJs famosos para festas segmentadas em camarotes, bares e casas noturnas e blocos puxados por grandes nomes da musica, são indícios de uma mudança na percepção dos públicos.De maneira geral, o LGBT é mais exigente, pois preza pelo conforto e pela qualidade do serviço. Por isso mesmo, está disposto a pagar mais por algumas regalias, com isto os empreendimentos friendly crescem a todo vapor por grandes metrópoles e cidades de todo o país.
Então você que ainda não se decidiu onde passar os quatro dias de maior frisson em nosso país, ai vai a dica para você saber onde cair na folia.
Bahia
Blocos das divas
Gays e lésbicas sempre estiveram por toda parte no Carnaval da Bahia, mas são nos blocos das divas Daniela Mercury (Crocodilo), Ivete Sangalo (Coruja), Claudia Leitte (Largadinho), Margareth Menezes (AfroPop) e Alinne Rosa (Eu Vou!) que eles se concentram em maior número.
Bloco dos Travestidos
Outro grupo carnavalesco simpatizante é o bloco de travestidos “As Muquiranas”, que sai no sábado, segunda e terça de Carnaval, no circuito do Campo Grande. Este ano, o bloco completa 50 anos e para comemorar a data os foliões sairão fantasiados com o traje típico de baiana.
Concurso de fantasias e boate a céu aberto
 Na segunda-feira (16), a partir das 18h, a Praça da Sé será palco do tradicional Concurso de Fantasias Gay, promovido há 18 anos. Esta edição vai distribuir R$ 24 mil em prêmios para os vencedores nas categorias luxo e originalidade.
Vila da Diversidade
Em 2014, a Empresa de Turismo S/A (Saltur) criou no Centro a Vila da Diversidade, um espaço com desfiles, shows de transformistas e apresentações de DJs. O objetivo era instituir um ambiente de convivência que reunisse os LGBTs espalhados pelos três circuitos, mas a iniciativa não vingou.
Praça Eletrônica
Uma novidade anunciada pelo prefeito ACM Neto que pode agradar a esse público é a praça eletrônica, espécie de boate a céu aberto, na Barra. Segundo o prefeito, a ideia é estender o Carnaval no circuito Dodô e oferecer mais música aos foliões entre a passagem dos trios e ao término da programação dos blocos.
After Party- Club San Sebastian
Para quem tiver fôlego de sobra, o club San Sebastian, no Rio Vermelho, abrigará a after party mais concorrido da folia, com programação que vai da sexta-feira até a quarta de cinzas, sempre a partir da meia-noite.

Pernambuco

Olinda encantos mil
No carnaval de Olinda, a Rua Prudente de Morais, “Rua do Beijo”, é conhecida por ser o melhor point para paquerar. Até o ano passado, a Prudente era o local onde a maioria dos camarotes particulares, hoje proibidos, se encontravam. Vá, se jogue e curta, é lindo ver os melhores maestros e músicos, como os da Pitombeira e o da Ceroula, dando o melhor deles sempre que passam lá.

Rua do Beijo

A Rua Treze de Maio, conhecida no carnaval como “Rua do Beijo”, especialmente o espaço em frente ao Museu de Arte de Contemporânea (Mac) da cidade, se tornou um point especial para a classe LGBT. A Rua traz consigo um histórico de rebeldia, já que expressava a liberdade na orientação sexual de seus frequentadores nos carnavais de tempos de preconceito e conservadorismo. Associado à comunidade gay há pelo menos 20 anos, é a rua onde o carnaval vai até mais tarde.

A Comida do Galo e Baile Deles – Clube Metropole

Nessa noite de verão,  o frevo e o fervo acontecem por todo Recife, depois que o Galo passar o babado é forte. Dai, pensando em não deixar os foliões esfriarem, o Clube Metrópole promove a tradicional comida do Galo, no dia 14, e o Baile Deles que ocorre no dia seguinte.

Rio de Janeiro

Baile Glam Gay

Vai ter muito babado, luxo e glamour na quadra da Mangueira, Zona Norte do Rio, às vésperas do carnaval 2015 no Rio de Janeiro. Amanhã quarta-feira (11), o carnavalesco Milton Cunha promoverá na casa da verde e rosa o primeiro “Baile Glam Gay”, com o qual pretende resgatar os “anos dourados” do carnaval. A programação do evento conta com presenças ilustres e atrações que prometem surpreender.

Comemorações de Rua no RJ

Se você quer participar das comemorações de rua, tem uma razão a mais para isso: elas são de graça! Nós aconselhamos a Rua Farme de Amoedo: é um lugar de destaque para ir no Rio; fica em Ipanema, próximo a praia e reúne diversas celebridades nacionais e internacionais. Diversos blocos de rua e grupos param o tráfego em pontos estratégicos da cidade e alguns deles constituem-se como o Carnaval Gay “Oficial” do Rio.

Banda de Ipanema

A Banda de Ipanema abre os festejos de carnaval duas semanas antes da data oficial, organizando três desfiles durante esta grande celebração brasileira. Este Bloco atrai um grande número de drag queens representadas em diversas formas, das mais clássicas como Carmem Miranda, até os tipos mais bizarros e grotescos, mas que sem sombra de dúvidas garantem os momentos mais divertidos sem esquecer o toque artístico.

Gala Gay 

Acontece também já a muitos anos o clássico baile de carnaval “Gala Gay”, no Scala, localizado no Centro, é o mais tradicional. Ele concentra as personagens mais exóticas com as fantasias mais luxuosas.

Boate The Week

No Rio de Janeiro, sábado, domingo e segunda serão dias de festa. Os eventos de Carnaval acontecem no espaço recém-inaugurado da Sacadura Cabral, 135. Os DJs internacionais convidados Aron (Israel), Hector Fonseca (USA) e Tomer Maizner (Israel) comandam a pista, que ainda terá um show da cantora Lorena Simpson. O pop será representado pela pista Wallpaper no sábado e por Felipe Mar no domingo e segunda.

Pura musica eletrônica ou só Electro, você escolhe

A Discoteca Le Boy organiza bailes gay em todas as noites de carnaval, e além do samba, há também dance music com direito a apresentação de go-go boys. Próximo ao Sambódromo, a Gafieira Elite promove bailes gay em um salão de samba todo domingo e segunda de Carnaval. Mas se você prefere mudar um pouco ou não gosta do ritmo do carnaval e quer dar uma escapulida deste ritmo, há algumas opções nesse período do ano, especialmente para aqueles que apreciam música eletrônica. Gays e lésbicas podem ir a X-Demente todo sábado e terça de carnaval. Estas festas normalmente acontecem na Fundição Progresso, na Lapa ou na Marina da Glória, na Baía de Guanabara. A famosa festa B.I.T.C.H, abreviatura de Barbies in Total Control Here, nos dá uma palhinha do que acontece aqui. A festa é realizada no domingo de Carnaval em um parque temático na Barra ou em uma estação ferroviária abandonada no Centro.

Santa Catarina

Festival Pop Gay

Em SC a muvuca acontece em Floripa, capital de Santa Catarina, com o “Festival Pop Gay”, na Praça Tancredo Neves, traz um concurso de drag queens e transexuais e reúne mais de 50 mil turistas. Em 2015 a celebração será no dia 16 de fevereiro.

Carnaval Gay da praia Mole e Eletrônico de Jurerê

Já os demais dias o frisson pega fogo nas produzidas e famosas festas do carnaval Gay da Praia Mole; ou ainda tem o Carnaval Eletrônico de Jurerê, que traz DJs incríveis para a ilha.

Boate The Week

Já as festas em Florianópolis acontecerão na Praia Mole (mesmo local do ano passado) com uma programação bombada. Serão cinco dias de programação (13/02 a 17/02) que contarão com os DJs Taito Tikaro (Espanha), Alain Jackinsky (Canadá), Chris Cox(EUA), Isaac Escalante (México), Fabio Luigi (Reino Unido), Suri (Espanha) e Abel (EUA).

Grupo The Week

Não poderiam faltar também as tradicionais Sunset’s na Praia Mole. A novidade deste ano é a mudança de local para a praia em frente ao Kokoon Beach Lounge, sempre das 16h às 21h.

São Paulo

Boate The Week

Em São Paulo, as festas acontecem na sede da Lapa. Serão duas Pool Parties e outras duas festas Babylon. Para esta temporada, a TW* traz os DJs internacionais Hector Fonseca (EUA) e Aron (Israel) para agitar as noites da casa, além do time incrível de DJs residentes.

Bloco de Quatro
O Bloco de Quatro promete fazer o povo pular nas ruas da Pompéia, bairro de São Paulo, juntando quatro festas bastante conhecidas da noite da Capital. São elas: Batbacumba Auês, Obá A Festa, Fuderosa e Catuaba – A Festa. A mistura é inédita nos blocos carnavalescos que invadem toda a cidade. E rola no próximo sábado, 14 de fevereiro. O percurso você confere abaixo.
Boate Blue Space
A casa azul da Barra Funda entre em clima carnavalesco, nos dias 14,15 e 16 de carnaval ao som dos DJs Breno Barreto, Robson Mouse , Tommy Love, Paulo Pringles, Carlos Fell, Carolina Lessa, Tiago Vibe, Jully Beats e Bruno Zuzzi, Sérjô, Ginger Hot, cantora Simone do Grupo infantil Balão Magico e Felippe Negrão. Agora a coisa promete mesmo é no dia 15, com a realização do CarnaBlue. Onde os foliões se reunirão a partir das 16h em frente à casa para pularem carnaval com um trio elétrico ao som de clássicos do samba com As Meninas da Ressaca.

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Carnaval Gay 2015: Entre na rota mais Gay Friendly do Brasil
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Sem medo de erra eu aposto que o frisson do carnaval gay deste ano será o baile Glan Gay, promovido pelo carnavalesco Milton Cunha

Sem medo de erra eu aposto que o frisson do carnaval gay deste ano será o baile Glam Gay, promovido pelo carnavalesco Milton Cunha, na quadra da verde Rosa

Gays, lésbicas, bissexuais e drags são identidades que criam, recriam, reforçam ou mostram-se de maneira notável, principalmente durante os ritos de carnaval. As pessoas que formam este grande grupo vêm de toda parte para se divertir em nosso carnaval. Eles estão em comemorações de rua, nos bailes e em desfiles das Escolas de Samba, eventos que dão vida ao Carnaval de todo o Brasil.

A criação de blocos exclusivos de música eletrônica, bem como a escalação de DJs famosos para festas segmentadas em camarotes, bares e casas noturnas e blocos puxados por grandes nomes da musica, são indícios de uma mudança na percepção dos públicos.De maneira geral, o LGBT é mais exigente, pois preza pelo conforto e pela qualidade do serviço. Por isso mesmo, está disposto a pagar mais por algumas regalias, com isto os empreendimentos friendly crescem a todo vapor por grandes metrópoles e cidades de todo o país.
Então você que ainda não se decidiu onde passar os quatro dias de maior frisson em nosso país, ai vai a dica para você saber onde cair na folia.
Bahia
Blocos das divas
Gays e lésbicas sempre estiveram por toda parte no Carnaval da Bahia, mas são nos blocos das divas Daniela Mercury (Crocodilo), Ivete Sangalo (Coruja), Claudia Leitte (Largadinho), Margareth Menezes (AfroPop) e Alinne Rosa (Eu Vou!) que eles se concentram em maior número.
Bloco dos Travestidos
Outro grupo carnavalesco simpatizante é o bloco de travestidos “As Muquiranas”, que sai no sábado, segunda e terça de Carnaval, no circuito do Campo Grande. Este ano, o bloco completa 50 anos e para comemorar a data os foliões sairão fantasiados com o traje típico de baiana.
Concurso de fantasias e boate a céu aberto
 Na segunda-feira (16), a partir das 18h, a Praça da Sé será palco do tradicional Concurso de Fantasias Gay, promovido há 18 anos. Esta edição vai distribuir R$ 24 mil em prêmios para os vencedores nas categorias luxo e originalidade.
Vila da Diversidade
Em 2014, a Empresa de Turismo S/A (Saltur) criou no Centro a Vila da Diversidade, um espaço com desfiles, shows de transformistas e apresentações de DJs. O objetivo era instituir um ambiente de convivência que reunisse os LGBTs espalhados pelos três circuitos, mas a iniciativa não vingou.
Praça Eletrônica
Uma novidade anunciada pelo prefeito ACM Neto que pode agradar a esse público é a praça eletrônica, espécie de boate a céu aberto, na Barra. Segundo o prefeito, a ideia é estender o Carnaval no circuito Dodô e oferecer mais música aos foliões entre a passagem dos trios e ao término da programação dos blocos.
After Party- Club San Sebastian
Para quem tiver fôlego de sobra, o club San Sebastian, no Rio Vermelho, abrigará a after party mais concorrido da folia, com programação que vai da sexta-feira até a quarta de cinzas, sempre a partir da meia-noite.

Pernambuco

Olinda encantos mil
No carnaval de Olinda, a Rua Prudente de Morais, “Rua do Beijo”, é conhecida por ser o melhor point para paquerar. Até o ano passado, a Prudente era o local onde a maioria dos camarotes particulares, hoje proibidos, se encontravam. Vá, se jogue e curta, é lindo ver os melhores maestros e músicos, como os da Pitombeira e o da Ceroula, dando o melhor deles sempre que passam lá.

Rua do Beijo

A Rua Treze de Maio, conhecida no carnaval como “Rua do Beijo”, especialmente o espaço em frente ao Museu de Arte de Contemporânea (Mac) da cidade, se tornou um point especial para a classe LGBT. A Rua traz consigo um histórico de rebeldia, já que expressava a liberdade na orientação sexual de seus frequentadores nos carnavais de tempos de preconceito e conservadorismo. Associado à comunidade gay há pelo menos 20 anos, é a rua onde o carnaval vai até mais tarde.

A Comida do Galo e Baile Deles – Clube Metropole

Nessa noite de verão,  o frevo e o fervo acontecem por todo Recife, depois que o Galo passar o babado é forte. Dai, pensando em não deixar os foliões esfriarem, o Clube Metrópole promove a tradicional comida do Galo, no dia 14, e o Baile Deles que ocorre no dia seguinte.

Rio de Janeiro

Baile Glam Gay

Vai ter muito babado, luxo e glamour na quadra da Mangueira, Zona Norte do Rio, às vésperas do carnaval 2015 no Rio de Janeiro. Amanhã quarta-feira (11), o carnavalesco Milton Cunha promoverá na casa da verde e rosa o primeiro “Baile Glam Gay”, com o qual pretende resgatar os “anos dourados” do carnaval. A programação do evento conta com presenças ilustres e atrações que prometem surpreender.

Comemorações de Rua no RJ

Se você quer participar das comemorações de rua, tem uma razão a mais para isso: elas são de graça! Nós aconselhamos a Rua Farme de Amoedo: é um lugar de destaque para ir no Rio; fica em Ipanema, próximo a praia e reúne diversas celebridades nacionais e internacionais. Diversos blocos de rua e grupos param o tráfego em pontos estratégicos da cidade e alguns deles constituem-se como o Carnaval Gay “Oficial” do Rio.

Banda de Ipanema

A Banda de Ipanema abre os festejos de carnaval duas semanas antes da data oficial, organizando três desfiles durante esta grande celebração brasileira. Este Bloco atrai um grande número de drag queens representadas em diversas formas, das mais clássicas como Carmem Miranda, até os tipos mais bizarros e grotescos, mas que sem sombra de dúvidas garantem os momentos mais divertidos sem esquecer o toque artístico.

Gala Gay 

Acontece também já a muitos anos o clássico baile de carnaval “Gala Gay”, no Scala, localizado no Centro, é o mais tradicional. Ele concentra as personagens mais exóticas com as fantasias mais luxuosas.

Boate The Week

No Rio de Janeiro, sábado, domingo e segunda serão dias de festa. Os eventos de Carnaval acontecem no espaço recém-inaugurado da Sacadura Cabral, 135. Os DJs internacionais convidados Aron (Israel), Hector Fonseca (USA) e Tomer Maizner (Israel) comandam a pista, que ainda terá um show da cantora Lorena Simpson. O pop será representado pela pista Wallpaper no sábado e por Felipe Mar no domingo e segunda.

Pura musica eletrônica ou só Electro, você escolhe

A Discoteca Le Boy organiza bailes gay em todas as noites de carnaval, e além do samba, há também dance music com direito a apresentação de go-go boys. Próximo ao Sambódromo, a Gafieira Elite promove bailes gay em um salão de samba todo domingo e segunda de Carnaval. Mas se você prefere mudar um pouco ou não gosta do ritmo do carnaval e quer dar uma escapulida deste ritmo, há algumas opções nesse período do ano, especialmente para aqueles que apreciam música eletrônica. Gays e lésbicas podem ir a X-Demente todo sábado e terça de carnaval. Estas festas normalmente acontecem na Fundição Progresso, na Lapa ou na Marina da Glória, na Baía de Guanabara. A famosa festa B.I.T.C.H, abreviatura de Barbies in Total Control Here, nos dá uma palhinha do que acontece aqui. A festa é realizada no domingo de Carnaval em um parque temático na Barra ou em uma estação ferroviária abandonada no Centro.

Santa Catarina

Festival Pop Gay

Em SC a muvuca acontece em Floripa, capital de Santa Catarina, com o “Festival Pop Gay”, na Praça Tancredo Neves, traz um concurso de drag queens e transexuais e reúne mais de 50 mil turistas. Em 2015 a celebração será no dia 16 de fevereiro.

Carnaval Gay da praia Mole e Eletrônico de Jurerê

Já os demais dias o frisson pega fogo nas produzidas e famosas festas do carnaval Gay da Praia Mole; ou ainda tem o Carnaval Eletrônico de Jurerê, que traz DJs incríveis para a ilha.

Boate The Week

Já as festas em Florianópolis acontecerão na Praia Mole (mesmo local do ano passado) com uma programação bombada. Serão cinco dias de programação (13/02 a 17/02) que contarão com os DJs Taito Tikaro (Espanha), Alain Jackinsky (Canadá), Chris Cox(EUA), Isaac Escalante (México), Fabio Luigi (Reino Unido), Suri (Espanha) e Abel (EUA).

Grupo The Week

Não poderiam faltar também as tradicionais Sunset’s na Praia Mole. A novidade deste ano é a mudança de local para a praia em frente ao Kokoon Beach Lounge, sempre das 16h às 21h.

São Paulo

Boate The Week

Em São Paulo, as festas acontecem na sede da Lapa. Serão duas Pool Parties e outras duas festas Babylon. Para esta temporada, a TW* traz os DJs internacionais Hector Fonseca (EUA) e Aron (Israel) para agitar as noites da casa, além do time incrível de DJs residentes.

Bloco de Quatro
O Bloco de Quatro promete fazer o povo pular nas ruas da Pompéia, bairro de São Paulo, juntando quatro festas bastante conhecidas da noite da Capital. São elas: Batbacumba Auês, Obá A Festa, Fuderosa e Catuaba – A Festa. A mistura é inédita nos blocos carnavalescos que invadem toda a cidade. E rola no próximo sábado, 14 de fevereiro. O percurso você confere abaixo.
Boate Blue Space
A casa azul da Barra Funda entre em clima carnavalesco, nos dias 14,15 e 16 de carnaval ao som dos DJs Breno Barreto, Robson Mouse , Tommy Love, Paulo Pringles, Carlos Fell, Carolina Lessa, Tiago Vibe, Jully Beats e Bruno Zuzzi, Sérjô, Ginger Hot, cantora Simone do Grupo infantil Balão Magico e Felippe Negrão. Agora a coisa promete mesmo é no dia 15, com a realização do CarnaBlue. Onde os foliões se reunirão a partir das 16h em frente à casa para pularem carnaval com um trio elétrico ao som de clássicos do samba com As Meninas da Ressaca.

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Sai o relatório nacional de vitimas da homofobia em 2014
   13 de fevereiro de 2014   │     16:33  │  0

O Grupo Gay da Bahia (GGB) divulga mais um Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais no Brasil (LGBT) relativo a  2013. Foram documentados 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil, incluindo uma transexual brasileira morta no Reino Unido e um gay morto na Espanha. Um assassinato a cada 28 horas!  Um pequeno decréscimo (-7,7%) em relação ao ano passado (338 mortes), mas um aumento de 14,7% desde a posse da Presidenta Dilma.  O Brasil continua sendo o campeão mundial de crimes homo-transfóbicos: segundo agências internacionais, 40% dos assassinatos de transexuais e travestis no ano passado foram cometidos no Brasil. Pernambuco e São Paulo são os estados onde mais LGBT foram assassinados e Roraima e Mato Grosso onde os estados mais perigosos para esse segmento. Manaus e Cuiabá foram as capitais onde registraram-se mais crimes homofóbicos, sendo o Nordeste a região mais violenta, com 43% de “homocídios”. Os estados menos violentos foram o Acre, sem notificação de mortes de homossexuais nos últimos três anos, seguido do Amapá e do Espirito Santo, respectivamente com 1 e 2 ocorrências. 2014 começa ainda mais sangrento: só em janeiro foram assassinados 42 LGBT, um a cada 18 horas.

Como nos anos anteriores, o Nordeste confirma ser a região mais homofóbica do Brasil, pois abrigando 28% da população brasileira, aí concentraram-se 43% das mortes, seguido de 35% no Sudeste e Sul , 21% no Norte e Centro Oeste. Embora Manaus (2 milhões de habitantes) tenha sido a capital onde foi registrado o maior número de crimes homofóbicos (12), numero altíssimo se comparado com os 5 de  São Paulo capital (12 milhões de habitantes), em termos relativos, Cuiabá é a capital mais homofóbica do Brasil, com 17,6 homicídios para quase 570 mil habitantes, seguida de João Pessoa, com 14,3 mortes para 770 mil. Palmas ocupa o terceiro lugar, com 11,6 assassinatos para 257 mil habitantes, enquanto S.Paulo  teve 5 mortes de LGBT, o que representa 0,42 para 12 milhões de moradores.

Os gays lideram os “homocídios”:  186 (59%), seguidos de 108 travestis (35%), 14 lésbicas (4%), 2 bissexuais (1%) e 2 heterossexuais. Nessa lista foram incluídos 10 suicidas gays que tiveram como motivo de seu desespero não suportar a pressão homofóbica, como aconteceu com um gay de 16 anos, de São Luís, que enforcou-se dentro do apartamento “por que seus pais não aceitavam sua condição homossexual.” O Brasil confirma sua posição de primeiro lugar no ranking  mundial de assassinatos homo-transfóbicos, concentrando 4/5 de todas execuções do planeta. Nos Estados Unidos, com 100 milhões a mais de habitantes que nosso país, foram registrados 16 assassinatos de transexuais em 2013, enquanto no Brasil, foram executadas 108 “trans”.O risco, portanto, de uma travesti ser assassinada no Brasil é 1280 vezes maior do que nos EUA.

O GGB, que há mais três décadas coleta informações sobre homofobia no Brasil denuncia a irresponsabilidade dos governos federal e estadual em garantir a segurança da comunidade LGBT: a cada 28 horas um homossexual brasileiro foi barbaramente assassinado em 2013, vítima da homofobia. Nunca antes na história desse país foram assassinados e cometidos tantos crimes homofóbicos. A falta de políticas públicas dirigidas às minorias sexuais mancha de sangue as mãos de nossas autoridades. E 2014 começa ainda mais sanguinário: só neste último Janeiro foram documentados 42 homicídios, um a cada 18 horas

Crimes por região, estado e capital. Pernambuco há décadas é o estado onde mais LGBT são assassinados,  34 vítimas, para uma população de 9 milhões de habitantes, seguido por São Paulo, com 29 mortes para 43 milhões de habitantes: o risco de um gay pernambucano ser assassinado é portanto 4 vezes superior aos LGBT paulistas. Roraima com 3 homicídios é  o estado mais perigoso para homossexuais em termos relativos, com um índice de 6,15 assassinatos para cada milhão de habitantes, sendo que para toda a população brasileira, o índice é 1,55 vítimas LGBT por milhão de brasileiros.  Mato Grosso ocupa o segundo lugar em periculosidade: seus 15 assassinatos representam 4,71 crimes por milhão, seguido do Rio Grande do Norte com 15 mortes, 4,45 por milhão de habitantes. No outro extremo, os estados onde registraram-se menos  homicídios de LGBT foram o Acre – aparentemente nenhuma morte nos últimos três anos, seguido do Espírito Santo, cujas 2 ocorrências representam 0,52 mortes para cada milhão de habitantes; o Pará com 0,63, São Paulo com 0,66, Rio Grande do Sul com 1,16,  Minas Gerais com 1,21 e Rio de Janeiro com 1,22 mortes para cada milhão de habitantes.

Como nos anos anteriores, o Nordeste confirma ser a região mais homofóbica do Brasil, pois abrigando 28% da população brasileira, aí concentraram-se 43% das mortes, seguido de 35% no Sudeste e Sul , 21% no Norte e Centro Oeste. Embora Manaus tenha sido a capital onde foi registrado o maior número de crimes homofóbicos (12), numero altíssimo se comparado com os 5 de  São Paulo capital, em termos relativos, Cuiabá é a capital mais homofóbica do Brasil, com 17,6 homicídios para quase 570 mil habitantes, seguida de João Pessoa, com 14,3 mortes para 770 mil. Palmas ocupa o terceiro lugar, com 11,6 assassinatos para 257 mil habitantes, enquanto S.Paulo  teve 5 mortes de LGBT, o que representa 0,42 para mais de 11,8 milhões de moradores.

Não se observou correlação evidente entre desenvolvimento econômico regional, escolaridade, religião,  raça, partido político do governador e maior índice de homofobia letal.

A pesquisa. Segundo o coordenador desta  pesquisa,  o Prof. Luiz Mott, antropólogo da Universidade Federal da Bahia, “a subnotificação destes crimes é notória, indicando que tais números representam apenas a ponta de um iceberg de violência e sangue, já que nosso banco de dados é construído a partir de notícias de jornal, internet e informações enviadas pelas Ongs LGBT. A realidade deve certamente ultrapassar em muito tais estimativas, sobretudo nos últimos anos, quando policiais e delegados cada vez mais, sem provas, descartam a presença de homofobia em muitos desses “homocídios”.  Os autores  somente foram identificados em 103 (33%) destes crimes letais, sendo que em 67%  não há informação sobre a captura dos criminosos, prova do alto índice de impunidade nesses crimes de ódio e gravíssima homofobia institucional/policial que não investiga em profundidade tais homicídios. Impunidade observada não apenas  no pobre e homofóbico Nordeste, como na Bahia, com 18 dentre 20 crimes impunes, mas também no rico e civilizado Sul, como no Paraná, que dos 15 homocídios, 12 permanecem impunes. Para o Presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, “mesmo em crimes envolvendo latrocínio (matar  para roubar), prostituição de travestis e violência doméstica de casais lgbt, a homofobia cultural e governamental são responsáveis por tais sinistros, pois estigmatizam e empurram as travestis para a marginalidade, permitem o bullying nas escolas, acrescido do efeito pernicioso dos sermões dos fundamentalistas aliados do Governo que demonizam os gays,  acirrando sobretudo entre os jovens o ódio anti-homossexual.” Luiz Mott critica a ineficiência da Secretaria Nacional de Direitos Humanos por não disponibilizar banco de dados sobre crimes letais contra LGBT, além de ter divulgado no ano passado número inferior de assassinatos do que os documentados pelo GGB: “mesmo sem verbas, sem apoio institucional, nosso site “Quem a homotransfobia matou hoje” é o único banco de dados disponível on line sobre tais crimes. Por isso é que há mais de uma década o State Department dos Estados Unidos divulga nossos dados em seu relatório anual sobre direitos humanos.”

Perfil das vítimas: Quanto a idade, 7% dos LGBT tinham menos de 18 anos ao serem  assassinados, sendo o mais jovem uma   travesti  de 13 anos, da zona rural de Macaíbas (RN).  Foram registrados também 10 casos de suicídio de LGBTs em 2013. Segundo os especialistas em Criminologia , suicidas homossexuais  devem ser  considerados vítimas da homofobia, entre esses, o ator Walmor Chagas, encontrado morto com um tiro em sua residência em Guaratinguetá, SP, o gay com maior idade, 82 anos. 31% das vítimas tinham menos de 30 anos e 10% mais de 50. A faixa etária que apresenta maior risco de assassinato (55%), situa-se entre 20-40 anos.

Quanto à composição racial, chama a atenção o desinteresse dos jornalistas e policiais em registrar a cor dos LGBT assassinados, apenas 56% das vítimas são identificadas e dentre estas, há pequena superioridade de pardos e pretos, 53% para 47% de brancos. Os/as pretos são o menor grupo vítima da homofobia letal, 3%, estando ausentes no segmento das lésbicas.

Os homossexuais assassinados exerciam 64 diferentes profissões, confirmando a presença do “amor que não ousava dizer o nome” em todas as ocupações e estratos sociais. Predominam as travestis profissionais do sexo, 32 das vítimas (45%), seguidas de 28 cabeleireiros, 17 professores, 7 estudantes, 4 empresários e funcionários públicos, 3 atores e comerciantes, 2 aposentados, autônomos e padres, etc.

Quanto à causa mortis, repete-se a mesma tendência dos anos anteriores, confirmando pela violência extremada, tratar-se efetivamente tais mortes do que a Vitimologia chama de crimes de ódio: 100 dos assassinatos foram praticados com arma branca (faca, punhal, canivete, foice, machado, tesoura), 93 com armas de fogo, 44 espancamentos (paulada, pedrada, marretada), 31 por asfixia, 4 foram queimados. Constam ainda afogamentos, atropelamentos, enforcamentos, degolamentos, empalamentos e violência sexual, tortura.  Quinze das vítimas levaram mais de uma dezena de golpes ou projéteis. Dentre os crimes mais chocantes, destacam-se: Emanuel Bernardo dos Santos, de Serra Redonda, PB, 65 anos, professor e ex-vereador, morreu com 106 facadas e com cabo de foice introduzido no ânus; Eliwellton da Silva Lessa, negro,  22 anos, de  São Gonçalo, RJ, após ter sido xingado de “viado”, o motorista passou três vezes com o carro sobre seu corpo; a travesti Thalia, 31 anos, de Guarulhos, SP, foi morta com 20 tesouradas e teve seu pênis cortado; o funcionário público Everaldo Gioli de Andrade,  37 anos, foi morto num terreno baldio em  Cuiabá, seu carro queimado, “o corpo foi encontrado amarrado, com visíveis sinais de tortura, com queimaduras feitas  com pontas de cigarro e com mais de 20 golpes de facas e buracos de balas pelo corpo.” Fotos chocantes e descrição desses homicídios encontram-se documentados em http://homofobiamata.wordpress.com/

O padrão predominante é o gay ser assassinado dentro de sua residência, com armas brancas ou objetos domésticos, enquanto as travestis e transexuais são mortas na pista, a tiros.

Assassinos: Quanto aos autores destes crimes homofóbicos, a mídia é extremamente lacunosa, já que apenas 1/4 dos homicidas foram identificados nos inquéritos policiais. Destes, 17% tinham menos de 18 anos, demonstrando o altíssimo índice de homofobia entre os jovens, 85%  abaixo de 30 anos. 1/5 desses crimes foram praticados por 2 a 4 homens, aumentando ainda mais a vulnerabilidade da vítima. Predominam entre estes criminosos,  seguranças particulares, rapazes de programa e ocupações de baixa remuneração, muitos destes crápulas já com passagem pela polícia e uso de revólver, já que 4/5 dessas mortes foram praticadas com arma de fogo.

Crimes Homofóbicos. Seriam todos esses 312 assassinatos crimes homofóbicos? O Prof. Luiz Mott é categórico: “99% destes homocídios contra LGBT têm como agravante seja a homofobia individual, quando o assassino tem mal resolvida sua própria sexualidade e quer lavar com o sangue seu desejo reprimido; seja a homofobia cultural, que pratica bullying  contra lésbicas e gays, expulsando as travestis para as margens da sociedade onde a violência é endêmica; seja a homofobia institucional, quando o Governo não garante a segurança dos espaços frequentados pela comunidade lgbt ou como fez a Presidente Dilma, ao vetar  o kit anti-homofobia, que deveria ter capacitado mais de 6milhões de jovens  no respeito aos direitos humanos dos homossexuais e mais recentemente, ao ter pressionado os senadores da base aliada para que não aprovassem o PLLC 122 que equiparando a homofobia ao crime do racismo.” Para o analista de sistemas Dudu Michels, responsável pela manutenção do banco de dados, “quando o Movimento Negro, os Índios ou as Feministas divulgam suas estatísticas letais, não se questiona se o motivo de todas as mortes foi racismo ou machismo, porque exigir só do movimento LGBT atestado de homofobia nestes crimes hediondos? Ser travesti já é um agravante de periculosidade dentro da intolerância  machista dominante em nossa sociedade, e mesmo quando um gay é morto devido à violência doméstica ou latrocínio, é vítima do mesmo machismo cultural que leva as mulheres a serem espancadas e perder a vida pelas mãos de seus companheiros, como diz o ditado, ‘viado é mulher tem mais é que morrer!”

Solução contra crimes homofóbicos. Para o Presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, “há quatro soluções emergenciais para a erradicação dos crimes homofóbicos: educação sexual para ensinar aos jovens e à população em geral o respeito aos direitos humanos dos homossexuais; aprovação de  leis afirmativas que garantam a cidadania plena da população LGBT, equiparando a homofobia e transfobia ao crime de racismo; exigir que a Polícia e Justiça investiguem e  punam com toda severidade os crimes homo/transfóbicos  e finalmente,  que os próprios gays, lésbicas e trans  evitem situações de risco, não levando desconhecidos para casa e acertando previamente todos os detalhes da relação. A certeza da impunidade e o estereótipo do gay como fraco, indefeso, estimulam a ação dos assassinos.”

 

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GGB denuncia delegada por homofobia
   10 de junho de 2013   │     17:39  │  0

O presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, foi ouvido na manhã do dia 02 na Corregedoria da Polícia Civil, em Amaralina, sobre a denúncia apresentada contra a delegada Simone Moutinho, titular da 3ª Delegacia de Homicídios

(BTS), responsável pela investigação do assassinato do estudante de Produção Cultural da Ufba, Itamar Ferreira Souza, 25 anos. O jovem foi encontrado morto no último dia 13 em uma fonte, no Largo do Campo Grande.

O GGB questionou as declarações dada à delegada para imprensa, amplamente reproduzidas, de que Itamar teria sido atraído para a praça com a intenção de fazer sexo grupal com os suspeitos e um amigo que o acompanhava. As declarações foram feitas durante a apresentação de Ricardo Hohlennerger dos Santos, 25, acusado de participar do assassinato.

“No local, eles encontraram três moradores de rua, entre eles Ricardo, e começaram a beber juntos. Quando o dinheiro acabou, os dois chamaram Ricardo, o menor e Scarlet para fazerem sexo grupal na praça”, contou a delegada na época, falando de Itamar e do eletricista Edmilson Santos de Oliveira, 42, amigo da vítima.

Em nota, o GGB classificou as declarações de precipitadas. “O GGB acredita que a delegada foi muito infeliz em suas declarações e a divulgação ampla das mesmas constitui uma nódoa a honra do estudante assassinado, sua família e a honra da vitima sobrevivente ao ataque”, diz nota divulgada no último dia 24.

“Mesmo que os criminosos tenham dito essas excrescências, uma autoridade policial deveria ter o cuidado em divulgar declarações estapafúrdias sem ouvir o sobrevivente”, questionou Marcelo Cerqueira. “Denunciamos em defesa da honra da vitima e respeito aos seus familiares”, diz ainda.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a denúncia foi recebida por e-mail pela Corregedoria Geral da Secretaria da Segurança Pública (SSP) na terça-feira (23). Gravações feitas pela imprensa com as declarações da delegada também serão analisadas. A delegada não quis se pronunciar sobre o caso.

Crime
Um adolescente de 17 anos e Scarleth Lira Maia Gomes, 18, também acusados de participação, foram detidos. Scarleth foi liberada no dia 18 e vai responder ao processo em liberdade. Outro homem conhecido como Índio continua foragido. A polícia acredita em latrocínio (roubo seguido de morte) e descarta a hipótese de crime homofóbico – postura criticada pelo GGB.

Segundo a polícia, Itamar e o amigo foram agredidos no Campo Grande. Acreditando que os dois já estavam mortos, o grupo decidiu jogar os corpos na fonte. Itamar teria recobrado a consciência e foi atingido por um paralelepípedo na cabeça. Os quatro fugiram com dois celulares, um relógio e R$ 1,80 das vítimas.

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Câmara Municipal de Maceió realizará audiência publica para discutir a problemática da homofobia
   23 de maio de 2013   │     10:04  │  0

Evento aberto a participação de todos

Uma audiência pública da Câmara de Vereadores vai debater medidas de combate à homofobia em Maceió, às 9 horas do dia 24 de maio, sexta-feira. Além da presença de representantes do Ministério Público, do Poder Judiciário e de associações civis, o superintendente de Direitos Individuais da Secretaria de Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Nascimento, vai falar sobre a mudança da realidade de Maceió, que seria a capital mais homofóbica do Brasil.

A audiência, convocada pela vereadora Tereza Nelma (PSDB) a pedido do movimento LGBT, apresentará, ainda, para debate, projetos de lei para garantir o uso do nome social de travestis e transexuais na administração pública municipal, direta e indireta, e no Poder Legislativo municipal, e a criação da Comenda Denílson Leite, para homenagear trabalhadores da cultura e da luta contra a homofobia (abaixo, a justificativa, com dados sobre o trabalho de ator e trabalhador cultural de Denilson Leite, assassinado covardemente em Maceió. O corpo foi decapitado e os criminosos ainda não foram julgados).

superintendente de Direitos Individuais da Secretaria de Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Nascimento

A audiência pública faz parte da comemoração do 17 de maio, Dia Municipal contra a Homofobia, criado pela própria Tereza Nelma. Ela, que já aprovou na Câmara várias medidas para defender os direitos humanos de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis, também vai discutir o projeto de lei de criação do Conselho Municipal dos Direitos LGBT, e a concessão do titulo de utilidade pública municipal à Associação dos Homossexuais do Complexo Benedito Bentes – AHBENTES. Será, ainda, entregue a Comenda Desembargador Mário Guimarães ao criador do programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento.

Vereador Tereza Nelma

“Acredito num mundo tolerante, fraterno, justo. A igualdade tem que incluir a diversidade. E isso não é somente boa formação humanística, mas o respeito e o cumprimento de direitos constitucionais, que estão sendo reafirmados pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Conselho Nacional de Justiça. Temos que mudar essa realidade cruel que vivemos hoje”, afirma Tereza Nelma, 1ª vice presidenta da Câmara de Vereadores.

Denílson Leite foi torturado e teve sua cabeça decapitada antes de morrer

Segundo dados de 2012 da ONG GGB (Grupo Gay da Bahia), que contabiliza crimes homofóbicos anualmente, a partir de registros na imprensa e de informações enviadas à entidade, Maceió é a capital mais perigosa para os homossexuais, com nove casos de assassinatos em Maceió, que tem 932 mil habitantes. Esses números superam Salvador (oito casos e 2,6 milhões de moradores), Rio de Janeiro (sete casos e 6,3 milhões de habitantes) e São Paulo (três casos e 11 milhões de moradores).

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