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Grupo Gay de Alagoas lança consulta pública voltada ao turismo LGBT no Estado
   27 de abril de 2017   │     23:44  │  0

Esta no ar desde a última segunda-feira, 24/04, a consulta pública voltada à melhoria da Plataforma de Implantação do Turismo LGBT no Estado de Alagoas.

A ação tem como objetivo ouvir empresários, estudantes e profissionais da área  de hotelaria e turismo, secretarias municipais de tur entre outros que tenham interesse em conhecer a plataforma, como também trabalhar na melhoria das ações da mesma através de sugestões.

A consulta estará disponível até o próxima sexta, 12/05 , e a partir daí se transformará em um grande e rico mecanismo de dados e sugestões que servirão de início de implantação dessas ações propostas.

Os interessados em conhecer a Plataforma, como também contribuir na melhoria da mesma basta preencher o formulário abaixo e clicar no dispositivo enviar ao término do preenchimento.

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Dia da Visibilidade Trans será comemorado em Alagoas com encontro de Direitos Humanos
   26 de janeiro de 2017   │     1:23  │  0

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Com o objetivo de debater sobre a realidade social que travestis e transexuais vivem no estado de Alagoas, na próxima segunda-feira, 30 de janeiro, o Governo do Estado de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, em parceria com o Conselho Estadual de Promoção dos Direitos LGBT de Alagoas, estará realizando o I ENCONTRO DE DIREITOS HUMANOS E VISIBILIDADE TRANS DO ESTADO DE ALAGOAS.

O evento ocorrerá na data citada acima, e será realizado no Palácio República dos Palmares, localizado na Rua Cincinato Pinto s/n – Centro – Maceió-Alagoas. O evento será realizado em comemoração ao Dia da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro.

A população de transexuais e travestis é reconhecidamente como uma das mais vulneráveis dentre as que compõem os grupos de diversidade sexual e de gênero. É alvo constante de cerceamento de direitos, em especial aqueles ligados à identidade, intimidade, busca da felicidade e vida, explica Laffon Pires – Liderança LGBTI em Alagoas.

A situação alarmante da violência contra as travestis e transexuais no Brasil é preocupante, explica Natasha Wonderfull, Presidente do Grupo de Travestis e Transhow. “O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo, entre janeiro de 2008 e março de 2014, foram registradas 604 mortes no país, segundo pesquisa da organização não governamental (ONG) Transgender Europe (TGEU), rede europeia de organizações que apoiam os direitos da população transgênero”.

Já em 2016, segundo o antropólogo Luiz Mott, responsável pelo relatório de crimes contra a população LGBTI no Brasil, dos casos de violência que acontecem contra os LGBTI de acordo com matérias e recortes de jornais e sites do páis, já que não há estatística oficial sobre esse tipo de crime – nunca antes na história do Brasil registraram-se tantas mortes desde 1970, quando o GGB começou fazer as estatísticas”. Dos 343 assassinatos registrados em 2016, 173 das vítimas eram homens gays (50%), 144 (42%) trans (travestis e transexuais), 10 lésbicas (3%), 4 bissexuais (1%), incluindo na lista também 12 heterossexuais, como os amantes de transexuais (“T-lovers”), além de parentes ou conhecidos de LGBT que foram assassinados por algum envolvimento com a vítima como foi o caso do vendedor Luís Carlos Ruas, 54 anos, que foi morto ao defender travestis no metrô de São Paulo, e Alagoas ocupa a 5ª colocação sangrenta desta triste estatística, com 17 homocídios.

“Infelizmente, são pouquíssimas transexuais e travestis que conseguem passar dos 35 anos de idade e envelhecer. Quando não são assassinadas, geralmente acontece alguma outra fatalidade”, conta Cininha de Freitas, Militante LGBT e Coordenadora de Politicas Públicas da Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos do Estado de Alagoas.

O mais grave problema de uma nação é a violação dos Direitos Humanos. Priorizar nossa agenda é o mais importante ato político e social. Os que pensam contrário, lembrem-se: NADA SE DISTRIBUI SEM DIREITOS, afirma Julio Silva Farias, militante LGBT.

Por Redação: Blog Diversidade

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Parada Gay de Maceió é CANCELADA por falta de apoio

 

Evento ocorreria de 5 a 11 de dezembro, mas infelizmente por falta de apoio do governo do Estado e da prefeitura de Maceió foi CANCELADO

O Evento ocorreria de 5 a 11 de dezembro, mas infelizmente por falta de apoio do governo do Estado e da prefeitura de Maceió foi CANCELADO

Grupo Gay de Alagoas – GGAL , organização não governamental, sem fins lucrativos e nem partidário, fundadora do movimento LGBT em Alagoas, fundada em 1993, e instituída em cartório em 1995, com o propósito de promover, defender os direitos humanos, sobretudo das minorias, e difundir políticas anti-discriminatórias a gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais, vem através desta nota tornar público a noticia a baixo.

A Parada do Orgulho LGBT ou simplesmente parada Gay, e uma série de eventos de ações afirmativas para a comunidade LGBT, que ao longo de 16 anos forma o Ciclo de Ativismo LGBT de Alagoas. No estado ela era realizada, regularmente ao longo dos anos anteriores, desenvolvendo ações nas áreas da “saúde, cultura, educação, geração de emprego e renda, entretenimento, esporte e lazer, entre outras.

Infelizmente, em virtude da falta de apoio do Governo do Estado de Alagoas e da Prefeitura Municipal de Maceió, viemos através desta nota informar a toda a imprensa , e a população alagoana, que a 16ª edição da PARADA DO ORGULHO LGBT DE MACEIÓ, evento reconhecido como cultural e turístico da cidade de Maceió, através de projeto de lei, e todo o CICLO DE ATIVISMO, que seria realizados de 5 a 11 de dezembro, foi CANCELADA.

Pedimos desculpas a todos, ao mesmo tempo em que lamentamos o ocorrido.

Maceió, 29 de novembro de 2016.

Nildo Correia – Pres. do GGAL e Organizador do Evento