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Herdeiro do título de príncipe Philip já foi obrigado a declarar que não era gay
   12 de abril de 2021   │     18:51  │  0

A morte do pai, o príncipe Philip, na semana passada, aos 99 anos, jogou luz em seu filho caçula, Edward, de 57 anos, que herdará seu título de duque de Edimburgo. Edward, aliás, já foi obrigado a declarar que não era gay, como lembrou o jornalista Jeff Benício, do blog Sala de TV, do Terra. “Nas décadas de 1980 e 1990, Edward suscitou a atenção dos jornalistas especializados em monarquia por fugir às tradições de sua dinastia. Ele não concluiu treinamento militar, como seus irmãos e antepassados. Abandonou o curso na Marinha para se dedicar ao teatro”, escreve o jornalista. Reprodução “Seu pai, o príncipe Philip, que era o Capitão-geral dos Fuzileiros Navais, teria ficado decepcionado, porém aceitou a decisão. Dedicado a musicais, Edward foi assistente de direção de montagens de ‘Cats’ e ‘O Fantasma da Ópera’. Mais tarde, produziu shows e documentários para TV”.

“Nessa época, o jovem conde de Wessex foi alvo de fofocas a respeito da sexualidade. A imprensa sensacionalista insinuava que ele era gay e não se declarava em público por temer a reação da mãe-rainha, do pai autoritário e dos súditos”. Segundo o blog, “espalhou-se o rumor de que Edward namorava o cantor Michael Ball. Certa vez, abordado por um repórter do jornal The Sun, o príncipe reagiu com fúria. “Eu não sou gay”, disse, exaltado. ‘É ultrajante sugerir isso. Injusto comigo e com a minha família.’

Repercussão bombástica no reino”. Em 1999, Edward se casou com Sophie, de família aristocrata. Os boatos não cessaram completamente. Falou-se em casamento de fachada para encobrir a suposta homossexualidade do caçula de Elizabeth.

Fonte: Jeff Benício, do blog Sala de TV, do Terra

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Câmara LGBT apresenta nova Diretoria de Qualificação e Certificação
   2 de fevereiro de 2021   │     10:33  │  0

A Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil anuncia a chegada de Pedro Melo para o cargo de Diretor de Qualificação e Certificação. Advogado formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), pós-graduado em Processo Civil pela Universidade Cândido Mendes e Administração de Empresas pela FGV/SP, Pedro substituirá Fê Maidel que deixou o cargo para se dedicar a outros projetos. Junto com a chegada do novo diretor está sendo formado um comitê com mais cinco profissionais para atuação nesta diretoria.

Entre os principais desafios da Diretoria de Qualificação e Certificação está a implantação da credenciação de empresas que majoritariamente pertençam à empresários LGBTI+. O programa há anos é esperado por corporações brasileiras ou que estão aqui instaladas que trabalham com diversidade na cadeia de suprimentos. Estas já operam com empresas em nomes de negros, mulheres, indígenas e quilombolas e também querem fazer negócios com empresas em nome de LGBTI+.

O Programa que será implantado pela Câmara LGBT do Brasil também fará parte da rede global da NGLCC – National LGBT Chamber of Commerce (Câmara LGBT Americana) que reúne as câmaras da África do Sul, Áustria, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Equador, Escandinávia, Escócia, Índia, Itália, México, República Dominicana, Uruguai e agora também Brasil.

Mas ainda há outros projetos em construção, como o programa de capacitação e suporte a empresários LGBTI+, em parceria com o poder público e entidades, para facilitar a credenciação e preparação para que suas empresas estejam aptas a prestar serviços e vender produtos para grandes corporações; além de programas e projetos que fomentam a empregabilidade da população LGBTI+.

“Meu trabalho junto à Câmara LGBT é uma oportunidade de conhecer mais profundamente e ajudar no desenvolvimento de políticas afirmativas de inclusão de grupos historicamente excluídos no mercado de trabalho, através da empregabilidade ou da cadeia de suprimentos ligada a grandes corporações”, comentou Pedro Melo.

Para desenvolver o trabalho à frente da Diretoria de Qualificação e Certificação da Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil, Pedro contará com um comitê formado por mais cinco pessoas, que chegam junto a ele para o quadro de colaboradores da entidade. São eles:

Tiago Milani – Formado em Administração – Comércio Exterior, Pós Graduado pela Unesp em Negociações Econômicas Internacionais e especializado em Gestão de Organizações do Terceiro Setor na FGV, atuou por 15 anos na área de Comércio Exterior coordenando pessoas e processos de importação de diversos segmentos. Há 4 anos trabalha na ABIHPEC, como coordenador de promoção comercial.

Alexandre Alvim – Bacharel em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo, cursa Pós-graduação/MBA em Gestão de Projetos também na USP. Foi chefe de Projetos Sociais na Secretaria de Assistência Social do município de Atibaia/SP e posteriormente trabalhou como Assessor Parlamentar na Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Desde o início de 2020 trabalha como Assessor de Imprensa.

Carla J. Bergamini – Formada em Fotografia pela UNICSUL e graduanda em Nutrição na FMU, atuou por cinco anos como servidora pública, chefiando Setor de Fiscalização da Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito em Cascavel/PR. Há sete anos exerce cargo na área de Segurança Pública em São Paulo/SP como Guarda Civil Metropolitana, onde serve ao Programa de Redução de Danos na área da Cracolândia e Ronda Escolar. Atualmente, trabalha no enfrentamento a violência doméstica.

Lucas Duarte – formando em Marketing pela Universidade de São Paulo – USP, atuou no setor bancário, com foco em desenvolvimento de projetos, planejamento comercial, gerenciamento de clientes e também se envolveu nos programas de Diversidade e Inclusão propostos pelo banco. Atualmente trabalha na área de Marketing Digital, com gerenciamento de projetos e comunicação.

William Callegaro – Formado em Direito pelo Centro Universitário Ritter dos Reis/RS e Pós-Graduado em Direito do Consumidor e Direitos Fundamentais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, advoga nas áreas de Direito Civil, Consumidor, Empresarial e Tributário. Atualmente é Advogado Associado nos escritórios Franchi & Galvani Advocacia Empresarial e Andrade Advogados.

Ricardo Gomes, presidente da Câmara LGBT, desejou sucesso aos novos integrantes da diretoria e falou sobre a importância no trabalho a ser desenvolvido: “Dou ao nosso novo diretor Pedro Melo e ao Comitê de Qualificação e Certificação as boas-vindas em nome da diretoria da Câmara LGBT, de todos associados e parceiros da entidade. Espero que vocês encontrem eco para este trabalho tão importante que é a inserção da diversidade na cadeia de suprimentos. Muito obrigado por terem aceito o desafio de implementar este e outros projetos que são aguardados pelo mercado há muitos anos e são fundamentais para uma sociedade mais justa e igualitária”.

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A vida LGBT+ no Japão
   15 de fevereiro de 2020   │     19:59  │  0

 É fato que o Japão é uma das economias mais avançadas do mundo. A eficiência e pontualidade do transporte público, as ruas limpas, a segurança pública, a alta expectativa de vida são bem conhecidos mundo afora. Apesar de tantos avanços na sociedade, uma das áreas que evolui a passos de tartaruga é a que diz respeito aos LGBTQs. Afinal como é ser um estrangeiro LGBTQ no Japão?

LGBT no Japão

Existe homofobia?

Pensando no lado do perigo das ruas, de certa maneira, é bem tranquilo. O Japão por si só é muito seguro e as pessoas não ficam se metendo na sua vida. Não é comum ver crimes de homofobia e transfobia no país, mas de qualquer maneira não é comum ver outros crimes também. Ao meu ver, é mais difícil para o japonês LGBTQ do que para o estrangeiro, devido a sociedade ser muito conservadora. Raramente conheci japoneses que eram fora do armário no trabalho. Não que no Brasil seja fácil, mas isso seria assunto para outro post.

Apesar da harmonia no país, isso não quer dizer que não exista preconceito. De maneira geral, é raro presenciar algum ataque físico ou que alguém fale algo diretamente na sua cara. Infelizmente, algumas figuras públicas já expressaram homofobia no passado.

Por exemplo, em agosto de 2018, um caso famoso e que surtiu repercussão internacional, foi da deputada Mio Sugita, do Partido Liberal Democrata (LDP), o mesmo do Shinzo Abe (atual Primeiro Ministro). Ela questionou o uso do dinheiro público para causas LGBTQ (como o casamento). Ela disse que casais do mesmo sexo “não produzem filhos. Em outras palavras, eles não têm produtividade e, portanto, não contribuem para a prosperidade da nação”.

Na mesma época, um segundo membro do LDP, Tomu Tanigawa, sugeriu que a homossexualidade era “uma questão de gosto”. Ele disse a um programa de TV online que, embora não se opusesse a relacionamentos com pessoas do mesmo sexo, ele se opunha a leis legalizando o casamentos LGBTQ. Ele disse: “Um homem e uma mulher se casam e têm filhos. É assim que uma família tradicional é formada. Os humanos têm feito isso desde a antiguidade para evitar que as nações caiam em declínio e ruína.”

Apesar disso, diversos governos locais no Japão reconheceram parcerias entre pessoas do mesmo sexo nos últimos anos. Shibuya foi o primeiro, seguido de Setagaya. Desde então diversos outros seguiram os mesmo passos como Sapporo, Fukuoka e Osaka. Até 2020 serão 22 cidades/distritos com leis desse tipo. Porém, o governo central não reconhece o casamento ou união civil LGBTQ. Logo, na prática, esses reconhecimentos dos governos locais acabam não ajudando muito.

Para chamar a atenção do governo sobre o assunto, em fevereiro de 2019, no dia dos namorados no Japão, 13 casais do mesmo sexo processaram o governo nacional japonês, alegando que é seu direito constitucional de se casar.

Por conta disso tudo, os japoneses ainda precisam fazer muito barulho para serem ouvidos. E é aí que entra a parada gay.

LGBT no Japão

Parada Gay

Assim como muitos países, o Japão também conta com paradas gay, com o primeiro evento acontecendo em 1994. A principal acontece em Tokyo e é conhecida como Tokyo Rainbow Pride (東京レインボープライド). Ela geralmente entre abril e maio e é uma marcha de aproximadamente 3 km ao redor da área de Harajuku/Shibuya. A Parada não é só uma marcha. Ela é um evento de uma semana organizado pela comunidade LGBTQ em Tokyo para apoiar e promover a conscientização e a igualdade. No fim de semana que ela acontece, também há um evento no parque de Yoyogi (代々木公園) com direito a stands de empresas e organizações mostrando apoio e oferecendo brindes, stands de comidas e bebidas e um palco com apresentações.

Esse ano o evento acontece nos dias 27 e 28 de abril, com a parada tomando conta das ruas no dia 28, a partir das 14h. O desfile sai do parque de Yoyogi e vai até Shibuya.

Existem outras paradas gay pelo país, como a Kansai Rainbow Festa. Vale a pena conferir qual é a mais próxima da onde você mora/irá visitar.

Nichome e eventos

Apesar do tamanho da população do país, as casas noturnas e os bares gays deixam a desejar, especialmente quando comparado com outros países e capitais. Mesmo assim é possível se divertir bastante, beber a noite toda e conhecer locais (existe jeito melhor de treinar o japonês fora da sala de aula?).

A área mais famosa em Tokyo se chama Nichome (2丁目, にちょうめ) em Shinjuku. Lá há uma grande concentração de bares LGBTQ – dizem que existe por volta de 300, sendo a grande maioria bem pequenos, localizados nos diversos andares dos prédios. Esses bares minúsculos têm uma atmosfera calorosa e amigável, centrada no barman, que geralmente é o dono (ou mama-san na gíria gay japonesa). Normalmente todo mundo conhece todo mundo, e às vezes eles até trazem comida de casa para compartilhar. Esses bares podem ser uma experiência única, porém sem muito conhecimento da língua, há grandes chances de você ficar sem entender nada.

Entre os mais famosos e maiores, onde os estrangeiros costumam frequentar, vale a pena mencionar a Dragon Men, que começa como bar e vai virando uma baladinha ao longo da noite. Outro bar famoso é o The Eagle, que recentemente abriu um segundo bar, lá mesmo em Nichome. O Gold Finger é um bar focado nas lésbicas e aos sábados só mulheres podem entrar. E por fim, a balada mais famosa se chama Arty Farty. Ela fica escondida no primeiro andar de um prédio (ou segundo andar de acordo com o jeito que os japoneses contam os andares). É só ficar atento a placa que está na frente do prédio. Uma dica: muita gente faz um esquenta em frente a loja da Seven Eleven na área antes de ir para os bares.

Outros bares/baladas que valem a pena mencionar também são Campy, AiiRo Cafe, Leo Lounge, FTM Bois (focado em transexuais), The ANNEX (do mesmo grupo do Arty Farty) e AiSOTOPE Lounge.

A Dragon Men também possui um evento chamado Not Alone Café, que acontece no primeiro domingo do mês. É um evento aberto a qualquer pessoa e pode ser uma boa para conhecer gente nos seus primeiros meses em Tokyo. Também em Nichome, existe o Akta, que é um centro comunitário para a comunidade LGBTQ em Tokyo. Apesar de quase tudo ser em japonês, de vez em quando há pessoas que sabem inglês e até português.

Outro evento LGBTQ é o festival de cinema Rainbow Reel Tokyo, com a sua primeira edição acontecendo em 1992. O festival geralmente ocorre em julho, sem data marcada para esse ano ainda.

Para conhecer mais sobre como é ser LGBTQ no Japão, recomendo o documentário Gaycation. É uma série criada pela Vice que mostra a vida LGBTQ em diversas cidades pelo mundo, e o primeiro episódio aborda Tokyo!

Espero que com esse post eu possa ter dado uma geral como é a vida LGBTQ no Japão. Nem tudo é perfeito mas o futuro é promissor!

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Existe 33% de chance do segundo filho homem nascer gay, diz estudo
   8 de maio de 2016   │     0:00  │  0

Algumas pesquisas tentam entender, também, se não seria o meio e a criação que “formaria” os indivíduos homossexuais.

Algumas pesquisas tentam entender, também, se não seria o meio e a criação que “formaria” os indivíduos homossexuais.

Falar sobre a sexualidade humana ainda causa muito incômodo nas pessoas, principalmente pra quem vive uma religiosidade extremista e considera pecado os diferentes arranjos amorosos. Aquele papo de que “Deus fez o Adão e Eva, e não Adão e Ivo”. Muitos acreditam que uma “opção” sexual “errada” pode ser facilmente “consertada”.

No entanto, nós sabemos que não se trata de uma escolha. Afinal, quem é que escolheria enfrentar a sociedade para poder ter direito à própria felicidade sem ninguém ficar metendo o bedelho onde não é chamado? Para nós gays e lésbicas, é claro e evidente que nascemos assim e ponto final. E é aí que a ciência fica ao nosso lado.

Graças a Deus, novos estudam apontam que existe, de fato, um gene que está relacionado à sexualidade humana. Pesquisas feitas com gêmeos homossexuais tentam elucidar como isso acontece, já que eles compartilham do mesmo DNA. Em 2014, o maior estudo desse gênero completou duas décadas, propondo que o cromossomo X e o cromossomo 8 são os responsáveis pela orientação sexual das pessoas.

Porém, nem tudo ainda está comprovado pela genética. Voltado aos gêmeos: se um dos irmãos é homossexual, existem 20% de chance de o outro também ser. E se a mulher já tem um filho homem, a chance de o próximo ser homossexual (caso seja homem) é de 33%. Pesquisas que chegaram a essas conclusões explicam que esses resultados indicam, sim, que um fator genético pode estar envolvido no desenvolvimento sexual dos indivíduos.

Além da genética

Algumas pesquisas tentam entender, também, se não seria o meio e a criação que “formaria” os indivíduos homossexuais. Para isso, existe a epigenética, que tenda entender se certas características são passadas de pai para filho através de informações “genéticas”, mas que, de fato, não fazem parte dos genes. É como no caso dos judeus que teriam passado o trauma do Holocausto a seus filhos.

Os estudos em epigenética querem entender se existe alguma relação entre informações “escondidas” nos genes e que não fazem parte diretamente do DNA – a homossexualidade poderia ser uma dessas características. Ela explicaria como, por exemplo, existem gêmeos com DNA idêntico e comportamentos sexuais diferentes.

Uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia, feita com 37 pares de irmãos gêmeos em que apenas um deles era gay, analisou a estrutura molecular de seu DNA e padrões de marcas epigenéticas. Para efeito de pesquisa, 10 pares de gêmeos em que os dois são heterossexuais fizeram parte do estudo.

Depois que todos os indivíduos tiveram seu mapeamento de DNA feito, descobriu-se que cinco marcas epigenéticas apareciam com frequência muito mais alta nos homossexuais. Tanto que, depois de esses dados serem inseridos em um algoritmo de computador, era possível determinar com precisão de 67% se o indivíduo da amostra era gay ou não. Esse valor alto de acerto abriu caminhos para mais estudos na área da epigenética.

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