Uma frente pluripartidária de lideranças LGBT+ articula a construção da candidatura de Toni Reis, diretor executivo do Grupo Dignidade, de Curitiba, como candidato ao Senado Federal nas próximas eleições. Na última semana, Toni esteve em São Paulo negociando com quatro partidos do campo progressista. Ainda não está certo qual será a sigla escolhida, mas sua assessoria adianta que nos próximos dias ele deve se reunir com o senador Fabiano Contarato, da Rede.
“O ano que vem será importante para o nosso país na defesa da constituição e do estado de direito”, comenta o ativista. “Estamos em conversações com quatro partidos diferentes. Já recebi convite para sair ao Senado Federal, o que muito me anima.”
Toni Reis, que foi um dos fundadores do Grupo Dignidade em 1992, ressalta que tem experiência política e capacidade de diálogo. “Eu vejo que o nosso país precisa de pessoas que realmente se disponham – e eu me coloco à disposição”, diz.
“É o momento certo. Quero defender a comunidade paranaense na educação, que é o meu tema de estudo, na questão dos direitos humanos, na saúde e na cidadania”, finaliza.
Fonte: Plural Curitiba
Por : Jess Carvalho – Jornalista, feminista e bissexual. Mestranda em Jornalismo pela UEPG.
O homem acusado de ser o serial killer responsável pela morte de três homens homossexuais no Paraná e em Santa Catarina falou, em depoimento, sobre o motivo dos crimes. Ele foi preso no sábado (29), em Curitiba, após denúncia rastreada pela polícia.
A intenção de José Tiago Correia Soroka, segundo ele mesmo disse em interrogatório, era roubar os homens que ele assassinou. Contudo, ele confessou que haveria, ainda, um elemento de ódio nos crimes pelo fato de as vítimas serem homossexuais.
Segundo a delegada Camila Cecconelo, que chefia a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, ele confessou o assassinato das três vítimas e também a tentativa de homicídio contra uma quarta pessoa. Além disso, deu detalhes dos crimes.
Apesar da confissão, as investigações devem continuar para verificar a existência de outras vítimas do criminoso.
De 25 a 27 de janeiro de 2013, a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais- estará realizando em Curitiba uma assembleia com suas organizações afiliadas, a qual reunirá delegados(as) da maioria dos estados brasileiros.
Durante o evento será realizada a assembleia de eleição da nova diretora, cuja posse deverá ocorrer às 21 horas no sábado, dia 26 de janeiro de 2012, no Hotel Dan Inn, Rua Amintas de Barros, 71, Centro, Curitiba-PR. A afiliação de novas organizações também deverá ser aprovada pela assembleia.
Os(as) participantes da assembleia farão uma avaliação da 1ª e 2ª Conferências Nacionais LGBT e a implementação de políticas públicas afirmativas para a população LGBT, além de avaliar o avanço do fundamentalismo religioso. A assembleia também deverá estabelecer estratégias para a criminalização da homofobia e para o enfrentamento da epidemia da aids entre a população LGBT. O posicionamento da ABGLT sobre estas e outras temas de relevância para a comunidade LGBT será documentado na “Carta de Curitiba”. A programação completa consta mais abaixo.
Segundo o “Relatóriosobre Violência Homofóbica no Brasil: o ano de 2011”, publicado em 2012 pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), apenas naquele ano o módulo LGBT do Disque Denúncia Nacional (Disque 100) recebeu 6.809 denúncias, sendo 18.6 violações por dia em média contra pessoas LGBT. As violações mais denunciadas foram:violência psicológica (42.5%); discriminação (22.3%); e violência física (15.9%). Ainda, Grupo Gay da Bahia monitora os meios de comunicação desde 1980 para registrar a ocorrência de assassinatos de pessoas LGBT no Brasil, na ausência da coleta de dados oficiais a este respeito durante a maior parte desse período. Entre 1980 e 2012 registrou 4.055 assassinatos, com tendência crescente nos últimos anos, chegando a 338 em 2012.
Às 11 horas no domingo, dia 27 de janeiro, os(as) participantes farão uma manifestação pública em frente ao Museu do Holocausto de Curitiba (Rua Coronel Agostinho de Macedo, 248, Bom Retiro) para lembrar o aniversário dia da libertação de Auschwitz (Polônia) em 27 de janeiro de 1945, o maior e mais terrível campo de extermínio dos nazistas, e também para protestar sobre o avanço e os perigos do fundamentalismo religioso e pedir a aprovação de leis no Congresso Nacional que promovam a proteção das pessoas LGBT. Durante o Holocausto estima-se que mais de 200 mil pessoas LGBT foram mortas nos campos de concentração nazistas. O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto foi criado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, através da resolução 60/7 de 1º de novembro de 2005.
Para Toni Reis, atual presidente da ABGLT, “é fundamental traçarmos estratégias concretas para o enfrentamento do fundamentalismo religioso, para a aprovação de leis que garantam nossos direitos, e principalmente revindicar políticas públicas para a mitigação da discriminação e a violência contra as pessoas LGBT no Brasil”.
A realização do evento conta com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná, o Instituto Municipal de Turismo de Curitiba e o Ministério da Saúde, através do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e do Departamento de Apoio à Gestão Participativa.
Histórico:
A ABGLT é uma entidade nacional, fundada em Curitiba em 31 de janeiro de 1995 por 31 grupos LGBT. Atualmente congrega 256 organizações LGBT de todo o Brasil, tendo como objetivo promover e defender os direitos humanos destes segmentos da sociedade. A ABGLT também é atuante internacionalmente e desde 2009 tem status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas, sendo a primeira ONG LGBT de um país em desenvolvimento do hemisfério sul a receber este status.
De 25 a 27 de janeiro de 2013, a ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais- estará realizando em Curitiba uma assembleia com suas organizações afiliadas, a qual reunirá delegados(as) da maioria dos estados brasileiros.
Durante o evento será realizada a assembleia de eleição da nova diretora, cuja posse deverá ocorrer às 21 horas no sábado, dia 26 de janeiro de 2012, no Hotel Dan Inn, Rua Amintas de Barros, 71, Centro, Curitiba-PR. A afiliação de novas organizações também deverá ser aprovada pela assembleia.
Os(as) participantes da assembleia farão uma avaliação da 1ª e 2ª Conferências Nacionais LGBT e a implementação de políticas públicas afirmativas para a população LGBT, além de avaliar o avanço do fundamentalismo religioso. A assembleia também deverá estabelecer estratégias para a criminalização da homofobia e para o enfrentamento da epidemia da aids entre a população LGBT. O posicionamento da ABGLT sobre estas e outras temas de relevância para a comunidade LGBT será documentado na “Carta de Curitiba”. A programação completa consta mais abaixo.
Segundo o “Relatóriosobre Violência Homofóbica no Brasil: o ano de 2011”, publicado em 2012 pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), apenas naquele ano o módulo LGBT do Disque Denúncia Nacional (Disque 100) recebeu 6.809 denúncias, sendo 18.6 violações por dia em média contra pessoas LGBT. As violações mais denunciadas foram:violência psicológica (42.5%); discriminação (22.3%); e violência física (15.9%). Ainda, Grupo Gay da Bahia monitora os meios de comunicação desde 1980 para registrar a ocorrência de assassinatos de pessoas LGBT no Brasil, na ausência da coleta de dados oficiais a este respeito durante a maior parte desse período. Entre 1980 e 2012 registrou 4.055 assassinatos, com tendência crescente nos últimos anos, chegando a 338 em 2012.
Às 11 horas no domingo, dia 27 de janeiro, os(as) participantes farão uma manifestação pública em frente ao Museu do Holocausto de Curitiba (Rua Coronel Agostinho de Macedo, 248, Bom Retiro) para lembrar o aniversário dia da libertação de Auschwitz (Polônia) em 27 de janeiro de 1945, o maior e mais terrível campo de extermínio dos nazistas, e também para protestar sobre o avanço e os perigos do fundamentalismo religioso e pedir a aprovação de leis no Congresso Nacional que promovam a proteção das pessoas LGBT. Durante o Holocausto estima-se que mais de 200 mil pessoas LGBT foram mortas nos campos de concentração nazistas. O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto foi criado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, através da resolução 60/7 de 1º de novembro de 2005.
Para Toni Reis, atual presidente da ABGLT, “é fundamental traçarmos estratégias concretas para o enfrentamento do fundamentalismo religioso, para a aprovação de leis que garantam nossos direitos, e principalmente revindicar políticas públicas para a mitigação da discriminação e a violência contra as pessoas LGBT no Brasil”.
A realização do evento conta com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná, o Instituto Municipal de Turismo de Curitiba e o Ministério da Saúde, através do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e do Departamento de Apoio à Gestão Participativa.
Histórico:
A ABGLT é uma entidade nacional, fundada em Curitiba em 31 de janeiro de 1995 por 31 grupos LGBT. Atualmente congrega 256 organizações LGBT de todo o Brasil, tendo como objetivo promover e defender os direitos humanos destes segmentos da sociedade. A ABGLT também é atuante internacionalmente e desde 2009 tem status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas, sendo a primeira ONG LGBT de um país em desenvolvimento do hemisfério sul a receber este status.