Tag Archives: cultura

Espetáculo Homens Pink traz relatos de gays idosos
   2 de maio de 2022   │     10:54  │  0

Casal de Idosos gay Ian McKellen e Derek Jacobi protagonistas da série Vicious (Foto: Divulgação) . O espetáculo é uma performance documental solo

Partindo de depoimentos de homens gays idosos e com uma obra que celebra o orgulho da ancestralidade LGBT+ Renato Turnes dirige, escreve e protagoniza Homens Pink. O solo, da Cia La Vaca (SC), estreiou na sexta-feira, 29 de abril, às 21h30, no Sesc Belenzinho.

Tags:, , , ,

Inspirado em Madame Satã, peça fala sobre luxúria, racismo e LGBTFOBIA
   21 de março de 2022   │     7:55  │  0

Madame” é o novo espetáculo teatral assinado pelo dramaturgo Márcio Telles, da Companhia Odara, com direção de Marcelo Drummond. O monólogo tem o próprio Márcio interpretando Madame, figura emblemática que ora está com vestidos, lenços e maquiagem, ora traz para o palco a malandragem e mandinga do famoso capoeirista boêmio, Madame Satã (1900-1976).

O conjunto dessas personas resulta em uma figura emblemática, arisca e cheia de contradições que utiliza de seu cabaré para promover a insurgência da arte considerada “marginal” e a contestação sócio-política de camadas excluídas e preteridas socialmente.

“Dentro da minha trajetória no Oficina, ao longo das turnês dos diferentes espetáculos sempre fazíamos uma confraternização da trupe em um dos quartos dos hotéis onde ficávamos hospedados. Nessas ocasiões eu acabei criando a Madame. Isso acabou pegando e, ao final de cada apresentação, atores e técnicos já perguntavam ‘onde vai ser a festa hoje, Madame? Qual o repertório de hoje, Madame?’ Dentro desse contexto eu transitava muito com o duplo, com o espelho, o gênero. Não à toa, há seis anos tenho um trabalho na Casa Florescer dando aula de interpretação para meninas e mulheres trans que são assistidas”, afirma Telles.

No enredo da peça, Madame ocupa esse terreiro eletrônico que é o Oficina, de forma não linear, transformando-o nesse cabaré que acolhe a luxúria e a cena boêmia, além de reverberar a voz de contestações sociais como o racismo, a LGBTfobia, a intolerância religiosa e a identidade de gênero.

Em sua concepção, Madame Satã é uma figura em transformação contínua que troca de figurino como quem troca de pele, a serpente do arco-íris de Oxumarê. O Ouroboros que pica com seu veneno e também transmuta para a cura. Entre sombras e luzes, Madame envolve o público com seus enredos, sotaques e mandingas, percorrendo caminhos circulares e ancestrais das encruzilhadas, madrugadas, terreiros de candomblés e a apoteose do Carnaval. O sagrado e o profano juntos para celebrar narrativas de resistência.

“Em 2010, durante um ano de temporada com peças do Oficina, começamos a construir as camadas desse personagem que agregava todo o elenco e quando voltamos para São Paulo encarávamos esse personagem, quase uma entidade nas festas do terreiro que o Márcio dirige. O interessante é que quando resolvemos montar o monólogo, não precisamos de muitos ensaios, pois o Márcio já tinha tomado posse desses sotaques de Madame. Só cabia arrumar luz, o tempo das coisas. O próprio Oficina tem o lema de dizer que não somos corpos físicos, somos corpos mutáveis. Essa montagem ilustra bem esse pensamento”, diz Drummond.

SERVIÇO:

  • Datas: 14 de março a 28 de março
  • Local: Teatro Oficina, Rua Jaceguai, 520 – Bixiga
  • Quando: Segundas-feiras, às 21h00
  • Duração: 90 minutos
  • Classificação indicativa: 14 anos
  • Valor: 50,00 inteira – 25,00 meia
  • Link para compra de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/71980

FICHA TÉCNICA:

  • Autoria e atuação: Márcio Telles
  • Direção: Marcelo Drummond
  • Produção executiva: Diego Dionísio
  • Direção de Cena: Elisete Jeremias
  • Cenografia: Tádito Produção
  • Assistente de Produção: Anderson Vaz e Robson Silva
  • Direção musical: Ito Alves
  • Preparação Vocal: Rafaela Romam
  • Piano: Rodrigo Jubeline
  • Percussão: André Santana
  • Iluminação: Luana Della Crist e Pedro Felizes
  • Assessoria de Imprensa: Baobá Comunicação, Cultura e Conteúdo
  • Imagem: Jennifer Glass

Tags:, , , , , , ,

A vida LGBT+ no Japão
   15 de fevereiro de 2020   │     19:59  │  0

 É fato que o Japão é uma das economias mais avançadas do mundo. A eficiência e pontualidade do transporte público, as ruas limpas, a segurança pública, a alta expectativa de vida são bem conhecidos mundo afora. Apesar de tantos avanços na sociedade, uma das áreas que evolui a passos de tartaruga é a que diz respeito aos LGBTQs. Afinal como é ser um estrangeiro LGBTQ no Japão?

LGBT no Japão

Existe homofobia?

Pensando no lado do perigo das ruas, de certa maneira, é bem tranquilo. O Japão por si só é muito seguro e as pessoas não ficam se metendo na sua vida. Não é comum ver crimes de homofobia e transfobia no país, mas de qualquer maneira não é comum ver outros crimes também. Ao meu ver, é mais difícil para o japonês LGBTQ do que para o estrangeiro, devido a sociedade ser muito conservadora. Raramente conheci japoneses que eram fora do armário no trabalho. Não que no Brasil seja fácil, mas isso seria assunto para outro post.

Apesar da harmonia no país, isso não quer dizer que não exista preconceito. De maneira geral, é raro presenciar algum ataque físico ou que alguém fale algo diretamente na sua cara. Infelizmente, algumas figuras públicas já expressaram homofobia no passado.

Por exemplo, em agosto de 2018, um caso famoso e que surtiu repercussão internacional, foi da deputada Mio Sugita, do Partido Liberal Democrata (LDP), o mesmo do Shinzo Abe (atual Primeiro Ministro). Ela questionou o uso do dinheiro público para causas LGBTQ (como o casamento). Ela disse que casais do mesmo sexo “não produzem filhos. Em outras palavras, eles não têm produtividade e, portanto, não contribuem para a prosperidade da nação”.

Na mesma época, um segundo membro do LDP, Tomu Tanigawa, sugeriu que a homossexualidade era “uma questão de gosto”. Ele disse a um programa de TV online que, embora não se opusesse a relacionamentos com pessoas do mesmo sexo, ele se opunha a leis legalizando o casamentos LGBTQ. Ele disse: “Um homem e uma mulher se casam e têm filhos. É assim que uma família tradicional é formada. Os humanos têm feito isso desde a antiguidade para evitar que as nações caiam em declínio e ruína.”

Apesar disso, diversos governos locais no Japão reconheceram parcerias entre pessoas do mesmo sexo nos últimos anos. Shibuya foi o primeiro, seguido de Setagaya. Desde então diversos outros seguiram os mesmo passos como Sapporo, Fukuoka e Osaka. Até 2020 serão 22 cidades/distritos com leis desse tipo. Porém, o governo central não reconhece o casamento ou união civil LGBTQ. Logo, na prática, esses reconhecimentos dos governos locais acabam não ajudando muito.

Para chamar a atenção do governo sobre o assunto, em fevereiro de 2019, no dia dos namorados no Japão, 13 casais do mesmo sexo processaram o governo nacional japonês, alegando que é seu direito constitucional de se casar.

Por conta disso tudo, os japoneses ainda precisam fazer muito barulho para serem ouvidos. E é aí que entra a parada gay.

LGBT no Japão

Parada Gay

Assim como muitos países, o Japão também conta com paradas gay, com o primeiro evento acontecendo em 1994. A principal acontece em Tokyo e é conhecida como Tokyo Rainbow Pride (東京レインボープライド). Ela geralmente entre abril e maio e é uma marcha de aproximadamente 3 km ao redor da área de Harajuku/Shibuya. A Parada não é só uma marcha. Ela é um evento de uma semana organizado pela comunidade LGBTQ em Tokyo para apoiar e promover a conscientização e a igualdade. No fim de semana que ela acontece, também há um evento no parque de Yoyogi (代々木公園) com direito a stands de empresas e organizações mostrando apoio e oferecendo brindes, stands de comidas e bebidas e um palco com apresentações.

Esse ano o evento acontece nos dias 27 e 28 de abril, com a parada tomando conta das ruas no dia 28, a partir das 14h. O desfile sai do parque de Yoyogi e vai até Shibuya.

Existem outras paradas gay pelo país, como a Kansai Rainbow Festa. Vale a pena conferir qual é a mais próxima da onde você mora/irá visitar.

Nichome e eventos

Apesar do tamanho da população do país, as casas noturnas e os bares gays deixam a desejar, especialmente quando comparado com outros países e capitais. Mesmo assim é possível se divertir bastante, beber a noite toda e conhecer locais (existe jeito melhor de treinar o japonês fora da sala de aula?).

A área mais famosa em Tokyo se chama Nichome (2丁目, にちょうめ) em Shinjuku. Lá há uma grande concentração de bares LGBTQ – dizem que existe por volta de 300, sendo a grande maioria bem pequenos, localizados nos diversos andares dos prédios. Esses bares minúsculos têm uma atmosfera calorosa e amigável, centrada no barman, que geralmente é o dono (ou mama-san na gíria gay japonesa). Normalmente todo mundo conhece todo mundo, e às vezes eles até trazem comida de casa para compartilhar. Esses bares podem ser uma experiência única, porém sem muito conhecimento da língua, há grandes chances de você ficar sem entender nada.

Entre os mais famosos e maiores, onde os estrangeiros costumam frequentar, vale a pena mencionar a Dragon Men, que começa como bar e vai virando uma baladinha ao longo da noite. Outro bar famoso é o The Eagle, que recentemente abriu um segundo bar, lá mesmo em Nichome. O Gold Finger é um bar focado nas lésbicas e aos sábados só mulheres podem entrar. E por fim, a balada mais famosa se chama Arty Farty. Ela fica escondida no primeiro andar de um prédio (ou segundo andar de acordo com o jeito que os japoneses contam os andares). É só ficar atento a placa que está na frente do prédio. Uma dica: muita gente faz um esquenta em frente a loja da Seven Eleven na área antes de ir para os bares.

Outros bares/baladas que valem a pena mencionar também são Campy, AiiRo Cafe, Leo Lounge, FTM Bois (focado em transexuais), The ANNEX (do mesmo grupo do Arty Farty) e AiSOTOPE Lounge.

A Dragon Men também possui um evento chamado Not Alone Café, que acontece no primeiro domingo do mês. É um evento aberto a qualquer pessoa e pode ser uma boa para conhecer gente nos seus primeiros meses em Tokyo. Também em Nichome, existe o Akta, que é um centro comunitário para a comunidade LGBTQ em Tokyo. Apesar de quase tudo ser em japonês, de vez em quando há pessoas que sabem inglês e até português.

Outro evento LGBTQ é o festival de cinema Rainbow Reel Tokyo, com a sua primeira edição acontecendo em 1992. O festival geralmente ocorre em julho, sem data marcada para esse ano ainda.

Para conhecer mais sobre como é ser LGBTQ no Japão, recomendo o documentário Gaycation. É uma série criada pela Vice que mostra a vida LGBTQ em diversas cidades pelo mundo, e o primeiro episódio aborda Tokyo!

Espero que com esse post eu possa ter dado uma geral como é a vida LGBTQ no Japão. Nem tudo é perfeito mas o futuro é promissor!

By 

 

 

Tags:, , , , ,

Um Casamento Feliz entra em cartaz em Maceió
   20 de abril de 2018   │     23:31  │  0

A versão brasileira de “Um casamento feliz” estreou no fim do ano passado em São Paulo. Mas o texto tem vida longa lá fora. Em Madri, a peça ficou em cartaz por três anos ininterruptos.

 

— Os franceses têm uma mão fantástica para o vaudeville. O texto é maravilhoso — diz Eri, que também dirige o espetáculo.

 

Nas primeiras leituras da peça, o ator e diretor não pensava em interpretar Henrique, mas sim Dodô, dono das piadas mais evidentes. A “convocação” para fazer Henrique veio de Flavio Marinho, que fez a tradução e a adaptação do texto.

 

— Pensei comigo “ué, mas o Dodô é o mais engraçado!”. E o Flavio me disse: “Justamente por isso é você que tem de fazer o Henrique, você vai dar esta graça para ele”. Agora adoro o personagem e não me vejo fazendo outro na peça. Sempre fiz comédias, mas o Henrique me traz uma noção de humanismo cênico inédita. O personagem sofre de verdade no meio desta loucura toda. E é muito engraçado — conclui Eri

Tags:, , ,

GGB realizará o 21º Concurso de Fantasia LGBT do Carnaval de Salvador
   10 de fevereiro de 2018   │     12:51  │  0

Evento é organizado pelo GGB e acontece nas escadarias do Palácio Thomé de Souza. 

O Grupo Gay da Bahia (GGB) realizará o 21º Concurso de Fantasia LGBT do Carnaval de Salvador, que acontece na segunda-feira , 12/2, nas escadarias do Palácio Thomé de Souza, na Praça Municipal.

A programação começa às 15h e segue até 22h, com DJs e shows de coletivos de atores transformistas, encerrando uma banda. Marcelo Cerqueira, presidente do GGB, explica que a enteidade busca priorizar apresentações de ativistas.  “Buscamos, por meio da arte e do trabalho dos artistas, denunciar os homicídios LGBTfóbicos e o feminicídio”.

 denunciar os crimes contra as mulheres, o ator Ferah Sunshine desenvolveu uma performance caracterizado a partir da música Maria da Vila Matilde, interpretada na voz de Elza Soares. A canção estimula ligar para 180 em casos de violência contra mulher.

Com a finalidade de denunciar os crimes contra mulheres trans, as atrizes Kimberly Portinaly e Naomy Becker utilizaram a música Brasil, na voz de Gal Costa, para denunciar a brutalidade com que a travesti Dandara dos Santos foi executada em março do ano passado, em Fortaleza, no Ceará. Dando continuidade às denúncias, a transformista Scarlet utiliza a música “Que tiro foi esse”, de Jojo Toddynho, para falar dos crimes contra gays. O Coletivo Bonecas Pretas utiliza a arte para denunciar o racismo homofóbico.

O cantor Verciah e a banda Muriquins faz o encerramento da noite a partir das 20h.  A banda leva ao palco muito reggae, ijexá, afrobeat, samba-reggae e muito groove. O 21º Concurso de Fantasia é uma realização do Grupo Gay da Bahia (GGB), Quimbanda Dudu e Bloco Vamos Nessa, com patrocínio da Prefeitura Municipal do Salvador.

Confira a programação:

Praça Municipal s/n – Centro – Salvador, Bahia,

Apresentação
Apresentador: Bagagerie Spilberg
Apresentador: Michelle Loren
Locução de Palco: Jocimar Ramos

PROGRAMAÇÃO COM ELENCO

15h00 – Atração eletrônica de abertura

DJ Chiquinho

Tribal house

15h00 – DJ (intervalos e gestão da programação musical) 

Discotecagem/música eletrônica

DJ Heckel Júnior

Apoio de produção – Otávio Reis

16h20 – Performance Que tiro foi esse!

Artista: Scarlet e balé

Interpretação na voz de Jojo Todynho, performance de Scarlet, personagem feminina criada pelo ator Edson Júnior.

Scarlet ao longo do show faz uma paródia dramática do nome da música com as mortes de LGBT no Brasil em 2017, usando os dados estatísticos do Grupo Gay da Bahia. Ela quer denunciar os tiros errados que afetam as vidas dessa população no Brasil.

16h30 – Leandro Silva. Performance Pablo Vittar Cover.

Sua Cara. Anitta, Pabllo Vittar.

No Chão. Pabllo Vittar

K.O. Pabllo Vittar

O artista, maquiador profissional, aproveita de sua semelhança física com a pop star Pablo Vittar, acrescenta a isso elementos do teatro, da dança, da estética, musicalidade, elementos da dublagem e apresenta um show com muita similaridade, ao que seria do pop star. Os bailarinos do evento Wallace Lima e Felipe se apresentam no espetáculo.

16h40 – Uma viagem no Carnaval de Salvador

Turista de quatro estados, ao chegarem a Salvador, tem as malas extraviadas, e a dona da pousada onde se hospedam é uma drag queen. Na ausência de suas roupas, todos vão para a avenida fantasiados, onde tudo de inusitado vai acontecer. Uma paródia que revela que o pior é ficar de fora do Carnaval de Salvador. Pot-pourri com as músicas Banho de Cheiro, Camelô, Mulamba Mulamba e Cafe Saved.

Elenco

Ginna D’mascar

Nágila Goldstar

Mell Blera

Orleth Ornelas

Milla Hunty

17h00 – Bonecas Fora da Caixa.

Coletivo Bonecas Pretas. Performance que agrega a arte do transformismo à luta contra o racismo que ainda persiste na sociedade.

Elenco/performance:

Alehandra Dellavega

Dandara

Ferah Sunshine

Saphyra Luzz

Ludmilla Black

Sasha Heels

Suzzy D’costa

Yanna Stefens

17h30 – Desfile de Fantasia Categoria Originalidade

Passarela tapete vermelho

18h30 – Performances

Artista Gilvan Oliveira

Bambo do Bambu (Ney Matogrosso)

Tem de Rebolar (Ney Matogrosso)

Performance dos atores Everton Menezes (Suzzy D´Costa), interpretando Elza Soares, e Gilvan Oliveira, interpretando Ney Matogrosso.

Interpretações nas vozes de Elza Soares e Ney Matogrosso.

Marcação: Bambo de Bambu, introdução instrumental

– Performance do Balé

– Entrada de Gilvan Oliveira, interpretando o cantor Ney Matogrosso

– Gilvan e Balé no palco

– Gilvan Oliveira recebe Everton Menezes (Suzzy D´Costa) para performance de Elza Soares

– Maria da Vila Matilde – (Porque se a da Penha é brava, imagine a da Vila Matilde)

– Ferah Sunshine, performance e balé

Na voz de Elza Soares, performance de Ferah Sunshine. Durante o show os bailarinos mostram cartazes de números de feminicídios – Campanha “Sou mulher, mereço respeito, denuncie 180”.

Ativismo social: denúncia à violência contra a mulher. Fala da Secretária Julieta Palmeira, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia. Secretária fala sobre feminicídio. Acompanha balé.

18h45 – Brasil, mostra a sua cara!

Na voz de Gal Costa

Elenco / performance:

Kimberly Portinaly

Naomy Becker

Performance que denuncia a violência contra transexuais no Brasil. Para ilustrar o quadro dramático, as artistas utilizam o caso “Dandara”. A travesti Dandara dos Santos foi espancada, humilhada e assassinada a tiros por um grupo de homens, na cidade de Fortaleza, no Ceará, em março de 2017. Na performance, Dandara ganha minutos de vida na interpretação de Naomy Becker.

19h00 – Desfile Categoria Luxo

Apresentação da categoria luxo

Premiação das categorias

20h30 – Vérciah e Banda Muriquins!

Banda de Música Preta Brasileira, formada pelo cantor e compositor trans, Vérciah, o guitarrista e compositor Gabriel Barros, o baterista, compositor e diretor musical Marcos Santos e o baixista Zé Livera. A banda traz um show dançante, com composições que pontuam questões ligadas à raça, gênero e classe. E ao carnaval, claro.

Tags:, , , , , ,

© Gazeta de Alagoas Online Ltda. Todos os direitos reservados.