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Ney Matogrosso abrirá o Festival de Verão de Maceió com a Turnê Atento aos Sinais
   7 de janeiro de 2016   │     1:50  │  0

Nunca vi rastro de cobra, nem couro de lobisomem, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, porque eu sou é home, porque eu sou é home, menino eu sou é home, menino eu sou é home e como sou!

É, ele é o senhor absoluto de seu próprio tempo e espaço, pioneiro no país na quebra de paradigmas preconceituosos e criminosos que até hoje matam muito mais que as guerras, paradigmas esses criados por uma cultura machista. Ney Matogrosso sem sombra de duvidas é o maior cabra da peste de todos os tempos, pois já em meados de 1978 ele já enfrentava a ditadura com unhas e dentes, e já sofria perseguições em virtude de seu jeito um todo especial de ser.

Uma carta enviada ao Ministro da Justiça pelo advogado Alcides Barbosa da Cunha naquela época, acredito eu que um encubado como muitos que existem na nação brasileira, desencadeou uma série de ameaças e perseguições ao cantor Ney Matogrosso. Na carta, o advogado reclamava da performance de Ney Matogrosso em um programa de televisão. Segundo o denunciante “o infeliz rapaz exibiu maneiras efeminadas, dando mal exemplo e desagregando a família”. Hum, maldita ideologia fascista que já naquela época tentava ditar a vida das pessoas.

Mas o menino não se curvou aos recalques dos despeitados da época, e hoje é consagrado, reconhecido, conhecido mundialmente e revolucionário da moral.

Sobre o palco, Ney faz da ambigüidade e da sexualidade parte fundamental de sua arte, incorporando saias, maquiagem, trajes de flamenco, máscaras e movimentos sensuais em suas apresentações.

E tenha ao certo, Ney Matogrosso chega á Maceió neste próximo sábado 09/01, mais original do que nunca. A praça Multievento ficará pequena aos embalos e rodopios dado pelo artista, que estará abrindo a terceira edição do Festival de Verão organizado pela Prefeitura Municipal de Maceió, e lançando o registro ao vivo do premiado e festejado projeto “Atento aos Sinais”, da turnê que estreou em fevereiro de 2013 , mas infelizmente só chega agora em Alagoas, mesmo assim o artista promete abrir o evento com chave de ouro e muita pinta.

E é nesse ritmo que ele chega a Maceió, quebrando os paradigmas de que ser homem é simplesmente se excitar ao sentir o cheiro da fêmea ou ter a postura de cabra macho da peste ditada pelos arcaicos, e tenha certo que não é.

Viva Ney Matogrosso, o revolucionário que não tem vergonha de ser afeminado e nem de dá pinta. E como ele mesmo diz, “minha música é um ato de confronto consciente.

 

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Crianças aprendem a ter preconceito contra gays
   6 de janeiro de 2016   │     0:00  │  0

Por Amanda C

Por Amanda C – Blog Sou Bi

Thiago, como estão as coisas no colégio? Estão bem, respondeu a criança de 9 anos. Eu e minha esposa perguntamos se ele ou algum amigo sofriam algum tipo de preconceito. “Bullying?” Ele mesmo trouxe a palavra. “Não que eu saiba”.

Questionamos se ele conhecia os tipos de preconceito existentes. “Tem contra negros, contra gente mais balofa…”. E o que mais, sabe mais algum? “Humm, acho que não”.

E o que você acha de meninos que beijam meninos? “Ah, isso é errado. Deus criou o homem para ficar com a mulher. E também não pode beijar em público, na frente de criança, porque elas vão querer fazer igual e podem virar gays”.

Olhei surpreendida para a minha esposa e continuei a conversa. Onde você aprendeu isso, Thiago? “Na Igreja, com a minha mãe e a minha avó”.

Thiago, sabia que essas palavras também são uma forma de preconceito? Infelizmente, a sua mãe, sua avó e a Igreja estão fazendo muitas pessoas chorarem. Quando duas pessoas se amam, não importa se são dois homens, duas mulheres ou um homem e uma mulher. “Ah, eu tinha esquecido disso, do amor. É verdade o que você tá dizendo. Os gays não estão fazendo nada de errado, né.”

Sorrimos com a conclusão de Thiago, mas com grande pesar. Sabemos que ele continuará a aprender e a reproduzir frases com doses de preconceito e ignorância. Ele não sabe que eu e minha mulher somos um casal. Para ele, somos amigas que moram juntas.

A nossa esperança é que, assim como nós, ele tenha acesso a boa literatura a respeito do tema para não integrar o time dos homofóbicos que pouco entendem sobre o assunto – ou simplesmente não tem a capacidade de enxergar o outro.

Há poucos meses, Thiago passou por um constrangimento desnecessário na escola. Um de seus amigos lhe deu um beijo inocente na boca, enquanto brincavam. Ao se deparar com a cena, as professoras saíram correndo e separaram os garotos. Repreenderam os dois, que ficaram sem entender o que acontecia, e em seguida chamaram os pais de ambos para uma conversa.

Felizmente, os pais criticaram a atitude da escola. Foi algo inocente e a reação dos educadores foi totalmente desnecessária. Os garotos não trocaram palavras por algumas semanas. Dentro de casa, Thiago também não fez qualquer menção sobre o amigo.

O assunto nunca mais foi trazido à tona e os amigos voltaram a se falar. Os pais, apesar de terem desaprovado a conduta da instituição de ensino, são os mesmos que ensinaram Thiago a acreditar que o amor entre duas pessoas do mesmo sexo é errado. São aqueles que dizem “respeitar”, mas não “aceitar”. São e foram reféns dos mesmos ensinamentos aprendidos por Thiago. Sofrem, em vão, por saber que há gays, lésbicas e bissexuais na família.

O livro O que a Bíblia realmente diz sobre a homossexualidade explicita o grave erro cometido por muitas instituições religiosas, mães, pais e pessoas por todo o mundo. Em sua nota introdutória, o autor destaca:

“Não há livro que eu ame mais, ou que tenha alterado minha vida de forma mais dramática, do que a Bíblia. Ainda assim, se não tivesse escapado da literalidade de minha educação cristã fundamentalista, não poderia fazer tal afirmação, pois há muito tempo eu teria rejeitado a Bíblia como um documento religioso antigo, irremediavelmente ignorante e preconceituoso, ou teria negado a realidade e me transformado em um fanático religioso de mentalidade estreita, usando as escrituras de maneira literal para justificar meus preconceitos. Uma Bíblia literal, em minha opinião, não admite outras opções. Em minha carreira sacerdotal e episcopal, tenho observado a Bíblia literal ser citada para justificar a segregação racial, para garantir a opressão sexista das mulheres pela igreja cristã e para perpetuar uma homofobia mortal em nossa vida social”.

 Segundo o autor Daniel A Helminiak, Ph.D em teologia sistemática pela Escola Teológica Andover Newton e pelo Boston College, a Bíblia não fornece qualquer base real para a condenação da homossexualidade.

O erro, de acordo com ele, está na forma pela qual ela é lida. Obviamente ele não é o único estudioso no assunto: há muita literatura a respeito que pode ser devorada por todos os interessados – e também por aqueles que deveriam se interessar. E depois de lê-las, não tenha dúvida, você terá um novo olhar para interpretar a Bíblia. Ou não deixará mais que a interpretem erroneamente.

Estudos revelam preconceito com pais homossexuais
   5 de janeiro de 2016   │     0:00  │  0

Alunos acham que ser gay é doença. Relações pessoais reduzem ideias negativas.

Três estudos liderados por um investigador português, Pedro Costa, mostram que ainda há elevados níveis de preconceito sexual em Portugal

Três estudos liderados por um investigador português, Pedro Costa, mostram que ainda há elevados níveis de preconceito sexual em Portugal

Os casais homossexuais não deviam ser pais. A homossexualidade é uma doença mental ou é aprendida no contacto com homossexuais. Três estudos liderados por um investigador português, Pedro Costa, mostram que ainda há elevados níveis de preconceito sexual em Portugal, o que contrasta com a recente aprovação da lei que permite a adoção por casais do mesmo sexo. A percepção negativa e o desconforto em relação a estes temas parece diminuir ou desaparecer quando os participantes têm conhecidos ou amigos gay.

Alguns destes resultados, refere o investigador do ISPA-Instituto Universitário, “colocam Portugal ao nível dos países da antiga União Soviética”. O psicólogo desenvolveu três estudos distintos e com métodos diferentes, mas todos focados na homoparentalidade e nas atitudes dos portugueses em relação às famílias com pais do mesmo sexo.

Um deles incidiu sobre quase 300 estudantes de três universidades em Lisboa. “Foi uma amostra aleatória com uma população informada e jovem. Cerca de 92% dos estudantes [heterossexuais] dizem que os gays não se preocupam com o interesse superior da criança. E 70% responderam que não deviam exercer funções parentais. Há dez anos, um estudo semelhante no Reino Unido mostrava o oposto: 70% achavam que tinham essas capacidades.”

O estudo aborda temas como a origem da homossexualidade, em que os estudantes respondem em 56% dos casos que a orientação é uma escolha, mas depois há 87% que dizem tratar-se de uma doença mental ou que se aprende em contacto com outros gays (80%).

Um estudo com 1690 pessoas, publicado ano passado numa revista científica, também tira conclusões semelhantes, mas analisa um fator relevante que é a existência ou não de pessoas ou amigos homossexuais entre os contactos de cada um dos participantes. “As pessoas que têm mais ligação com pessoas LGBT [lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros] sentem mais conforto e têm menos preconceitos. Por outro lado, há mais preconceitos se estes contactos forem distantes”, explica, por exemplo, colegas de trabalho. Se forem amigos ou pessoas da família, a perceção negativa é menor. Neste estudo, apesar de as mulheres terem menos preconceito, eram também as que tinham mais contactos (e de proximidade) com gays ou lésbicas.

“Verificámos que quando há uma amizade ou maior conhecimento, há maior conforto e redução do preconceito, que se reflete na forma como percecionam a a homoparentalidade.” Os participantes religiosos, bem como os mais conservadores, revelaram menor conforto no contacto com homossexuais e com a parentalidade.

O último estudo, com quase mil pessoas com elevada qualificação também, “demonstrou que, quando se apresentam três cenários, os casais do mesmo sexo são avaliados mais negativamente enquanto pais, devido às expectativas de desenvolvimento das crianças, sobretudo nos casais de dois homens, sendo vulgar alegações como a falta de papéis tradicionais, carências afetivas e experiências de discriminação. No caso de serem duas mulheres a avaliação é menos negativa”, refere. Em causa, e tendo por base outros estudos internacionais, “é o provável estereótipo associado à mulher, que é mais materna, tem mais qualidades para saber o que pode afetar o desenvolvimento de uma criança”.

Leis protegem os direitos

Se ainda há preconceitos, Pedro Costa acredita que “é mais uma razão não se manifestar na atribuição de direitos. A legislação é uma forma de combater o preconceito de forma institucional. Ao legitimar a adoção, passa-se a mensagem de que deve haver uma decisão superior”. A mudança pode ainda chegar “pelas pessoas, já que se prova que as relações trazem conforto e reduzem o preconceito”.

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Hotel Gay divulga programação para o Carnaval 2016 em SP e BH
   4 de janeiro de 2016   │     0:08  │  2

Chilli Pepper Single Hotel, o maior hotel gay da América Latina e um dos maiores empreendimentos LGBT do Brasil

Chilli Pepper Single Hotel, o maior hotel gay da América Latina e um dos maiores empreendimentos LGBT do Brasil

Um dos carnavais mais comentados da cena gay é o da 269 Chilli Pepper, o maior hotel para homens da América Latina. Os bailes safadinhos atraem turistas de toda a parte e em 2016 o hotel/sauna vem com novidades em São Paulo. O Chilli começa a folia no dia 31 de janeiro com o Baile do Lobo Mau, logo após o encerramento da Banda do Fuxico, evento que marca o início do carnaval gay da capital paulista anualmente. No palco da banda, montado no Largo do Arouche, será eleito o Lobo Mau do Chilli Pepper em um concurso com dez gatos. O escolhido pelo público irá abrilhantar o baile do Chilli.

Entre os dias 04 e 10 de fevereiro, o Chilli terá uma semana com os seus tradicionais bailes. Sucesso nos anos anteriores, o Baile da Pirocada Violenta e o Baile do Todo Mundo Nu terão mais uma edição na programação do ano que vem. Para quem é mais romântico, o Baile da Paixão, na sexta de carnaval, é ideal para encontrar aquele gato afim de algo mais.

Para os atrasadinhos de plantão que ainda não conhecem um dos hotéis, sua matriz esta localizada no Largo do Arouche,  bairro gay da cidade de São Paulo, São 2.300 m², 5 de muito glamour e sofisticação, dividida em suítes, 124 single rooms, 369 lockers, becos gloriosos, saunas seca e a vapor, 3 piscinas, Cyber, bar, estacionamento próprio e mini-cine, já a sua filial fica em Belo Horizonte – MG, e está localizado no coração do bairro Floresta, região boêmia, no tradicional Cine Odeon. O Chilli Minas mescla o charme da arquitetura “Art Déco” com o caráter arrojado do empreendimento. São 1600 m², 50 cabines de solteiro, 30 cabines de solteiro class, cabine de solteiro vermelha, quarto vermelho, suíte vermelha, suíte junior, suíte junior com acessibilidade, suíte presidencial, saunas seca e a vapor, Mini Cine Odeon, Bar, Cantinho do Amor e becos gloriosos.

Veja abaixo a programação completa do Chilli em SP e BH

São Paulo

Quinta (04/02)- Baile da Piroca Louca

Sexta (05/02)- Paixão na Folia

Sábado (06/02)- Baile do Cafuçu

Domingo (07/02)- Baile do Todo Mundo Nu

Segunda (08/02)- Concurso do Maior Bumbum do Arouche

Terça (09/02)- Baile da Pirocada Violenta

Quarta (10/02)- Quarta de Cinzas na Folia, Meu Bem

Em Belo Horizonte, alguns bailes terão temática diferente, mas o Chilli segue a mesma linha “hot” para a sua programação. Veja:

Belo Horizonte

Quarta (03/02) Baile do Lobo Mau (Especial 1 ano de Chilli Minas)

Quinta (04/02)- Baile do Come Quieto

Sexta (05/02)- Paixão na Folia

Sábado (06/02)- Baile da Pegada Louca

Domingo (07/02)- Baile do Todo Mundo Nu

Segunda (08/02)- Segunda da Fartura

Terça (09/02)- Baile da Pirocada Violenta

Quarta (10/02)- Quarta de Cinzas na Folia, Meu Bem

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Livro revela indícios de que 1° premiê da China comunista era gay
   3 de janeiro de 2016   │     0:00  │  0

Um livro que será publicado em Hong Kong em 2016 relata que Zhou Enlai, respeitado primeiro premiê da China comunista, era provavelmente homossexual, apesar de seu longo casamento, e foi apaixonado por um colega de classe.

O livro apresenta argumentos que certamente vão criar controvérsias na China, onde o Partido Comunista gosta de manter seus grandes líderes como moralmente intocáveis e onde a homossexualidade é malvista, embora não seja mais repreendida oficialmente.

A autora sediada em Hong Kong, Tsoi Wing-mui, é uma ex-editora de uma revista política liberal no país, onde escreveu artigos sobre questões homossexuais antes, mas este é seu primeiro livro.

Ela releu cartas já publicamente disponíveis e diários que Zhou e sua esposa, Deng Yiangchao, escreveram, incluindo os que detalhavam os sentimentos de Zhou por um colega de escola e o afastamento emocional de sua esposa, para concluir que Zhou provavelmente era gay.

Zhou foi premiê da revolução em outubro de 1949, que levou o Partido Comunista ao poder, até morrer de câncer em 1976.

Tsoi releu livros publicados pelo partido em 1998 para marcar o 100º aniversário do nascimento de Zhou que continham ensaios e discursos públicos de Zhou, assim como seu diário, cartas, poemas, romances e teses de 1912 a 1924.

“Zhou Enlai era um político gay que teve o infortúnio de nascer 100 anos antes”, escreveu a autora em seu livro.

A autora disse à Reuters que o real significado dos diários tinha sido escondido à vista de todos, mas há estudiosos chineses que tinham feito abertamente a conexão antes que este assunto viesse à tona.

“Quando os autores chineses da parte continental entraram em contato com esse material, eles não consideraram a possibilidade dele ser homossexual”, disse ela.

Não é ilegal ser gay na China e nos dias de hoje grandes cidades chinesas têm cenas gays prósperas, embora ainda haja muita pressão da família para se casar e ter filhos, mesmo para homens e mulheres gays.

Há uma série de celebridades abertamente gays na China, mas é raro ouvir um político falar abertamente sobre sua sexualidade.

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