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Seu marido é gay ou não é ? Pergunte ao google !
   13 de dezembro de 2013   │     20:16  │  4

Esta semana a revista LADO B postou um texto sobre uma pesquisa feita nos EUA que analisava pesquisas no Google para determinar a porcentagem de gays naquele país.

Dentre os diversos dados analisados, um chama atenção. Segundo o pesquisador Seth Stephens-Davidowitz, a sondagem aponta que a frase “Is my husband gay” (“Meu marido é gay?”) é uma das mais populares entre as estatísticas fornecidas pelo Google sobre os termos utilizados por seus usuários.     Essa expressão surge em maior número nos Estados americanos mais conservadores. Ela está dez pontos percentuais acima da segunda colocada, “Is my husband cheating” (“Meu marido está me traindo?”).

Foi impressionante o fato de as mulheres perguntarem ao Google se seus maridos são gays, e não aos próprios.

Encontrei alguns links e escolhi uma lista com dez supostos sinais de que seu marido significa no site All Women Stalk. Concordo com alguns, mas tem outros que são uma grande bobagem.

Vendo questões como esta, tenha a unica e pura certeza, o mundo não é gay, mas sim bissexual, pós infelizmente esses anônimos insistem em ficar no armário.  Mais mesmo assim acompanhe as respostas de alguns internautas , que responderam a pesquisa, e me diga no final. “O mundo é gay ou não é ?”

 

  1. Rituais no banheiro

    Embora possa parecer estereotipado, geralmente é verdade! Veja o quão meticuloso ele é com seu barbear e veja o produtos que ele tem. É bom que ele se esforce, mas se ele levar duas horas para se aprontar, isso foi longe demais! Se ele tem mais produtos que você e uma enorme coleção de sapatos, também é uma pista.

    Esse é o tipo de afirmação que criará uma legião de mulheres histéricas e que foi escrito por uma pessoa bem machista. Muitos homens são muito mais vaidosos que suas mulheres e nem por isso são gays. Muitos deles, inclusive, fazem isso para se exibir para as fêmeas e escolher as melhores. E, sinceramente, nem a bicha mais bicha leva duas horas pra se barbear.

  2. Seus ídolos

    Gays em geral idolatram pessoas que têm estilos de vida elaborados e excêntricos. Nunca conheci um gay que não idolatrasse Cher, Whitney Houston e Paul O´Grady. Se seu homem ama divas ou ver programas de caras abertamente gays como Graham Norton, ele deve ser gay.

    Concordo em partes. Nem todo mundo que gosta da Madonna é gay, embora a maioria dos gays goste de Madonna. E eu sou gay e nunca fui louco nem pela Cher nem pela Whitney. Tampouco sei quem é Paul O´Grady. Agora, julgar a sexualidade de alguém por gostos musicais pode funcionar pra quem tem um repertório limitado de ídolos e que não entende merda nenhuma de música. Ou você acha que os fãs do Judas Priest todos saíram do armário porque o Rob Halford se declarou gay? Ou que deixaram de ouvir Judas Priest?

  3. Seus programas de TV favoritos

    Novamente, outro estereótipo que tem se provado verdadeiro. Gays geralmente adoram assistir a programas estereotípicos de mulheres, como programas de beleza, transformação, makeover e reforçam as ideias de glamour. Eles também costumam gostar muito de grandes premiações, como o Grammy e o Oscar.

    Eu quase concordei com isso. Mas sendo eu um gay que odeia programas de beleza, essa ideia soa mais uma vez falsa. Mesmo porque tem muitos homens que adoram cinema e música e sempre assistem ao Oscar e ao Grammy.

  4. Seus olhos

    Para quem ele olha quando você não está por perto? Seus olhos pulam de homem em homem? Ele foca em homens gostosos ou não olha pra ninguém? Goste ou não, heteros vão sempre olhar para mulheres, mesmo inconscientemente. Se ele cruza mais olhares com homens é porque provavelmente ele se interessa mais por eles.

    Concordo integralmente com essa afirmação. Inclusive, quando me perguntam como eu sei que um cara é gay, respondo isso. Se eu olho e ele olha de volta, em geral ele é gay. Heteros imediatamente desviam o olhar quando eu os encaro.

  5. Seus hábitos no banheiro

    Gays que não saíram do armário geralmente se sentem desconfortáveis em banheiros públicos. Ou não vão, ou, quando vão, usam a cabine em vez do mictório. Se ele se recusa a ir a um banheiro público e prefere usar o banheiro de casa, talvez seja por se sentir tentado em um ambiente com muitos homens. Lembre-se, porém, que algumas pessoas apenas não gostam de usar banheiros públicos.

    Nem todos os caras que estão no armário se sentem desconfortáveis com banheiros públicos. Muitos deles aproveitam o local, onde rola uma pegação forte, para pelo menos observar os paus alheios ou para se masturbarem enquanto outros gays estão ali se pegando.

  6. Seus pontos de vista

    A maioria dos homens heteros não conseguem compreender os gays. Embora isso não signifique que eles sejam homofóbicos, eles apenas não entendem como um homem pode escolher ficar com outro em vez de ficar com uma mulher. Se seu namorado fala regularmente sobre como os gays têm uma vida dura e como eles deveriam ser aceitos, ou usa frases de outros gays ou da Oprah pra se justificar, ele pode estar tentando justificar a sua própria sexualidade.

    Não sei com que tipo de homem a pessoa que escreveu isso está acostumada a lidar, mas hoje em dia isso não poderia ser mais falso e equivocado. Alguns homens defendem os direitos dos gays unicamente porque isso é a coisa certa a se fazer. Isso não faz deles homossexuais. E esses mesmos heteros não estão preocupados em entender o que leva gays a gostarem de homens. No máximo ficam felizes por haver menos concorrência.

  7. Seus hábitos no videogame

    Gays em geral vão escolher personagens femininos ou homens bem galãs em um videogame. A razão disso é desconhecida, mas é psicologicamente comprovada. Um estudo mostra que quase todos os homens gays escolhem jogar com a personagem Tempestade, enquanto heteros escolhem uma vasta lista de personagens masculinos. Então preste atenção nos hábitos de jogo do seu marido e veja se ele escolhe homens.

    Outra bobagem de quem não entende nada de videogame ou de psicologia. Pode ser mesmo que a maioria dos gays escolha a Tempestade para jogar, mas isso não quer dizer que todo homem que escolhe a Tempestade seja gay. O que eu sei é que mesmo as personagens femininas dos videogames não foram necessariamente feitas para que mulheres joguem, já que a quantidade de mulheres gamers ainda é pequena. Em jogos de luta mais ainda. Se o cara escolhe a Tempestade, muitas vezes pode ser por causa do poder que aquela personagem tem no jogo. Assim como muitas meninas que gostam de jogar videogame usam personagens masculinos pelo mesmo motivo e não necessariamente porque são lésbicas.

  8. Elogios

    Ouça como ele elogia você. Ele diz que você está bonita ou que sua jaqueta combina com seu jeans skinny e que você deveria completar o look com botas diamante e um esmalte rosa? Gays é que têm um conhecimento de moda excessivamente apurado. Desconfie…

    É… Acho que não tem muito o que falar dessa…

  9. Seu perfil nas redes sociais

    O MySpace dele é cheio de homens que ele não conhece? Ele tem um perfil secreto online? Redes sociais são frequentemente os lugares onde gays no armário ficam soltinhos e autênticos. Então eles podem oferecer um monte de pistas sobre quem ele realmente é. É mais revelador ainda se os “amigos” dele tiverem fotos muito sexy.

    Essa também é infalível. Redes sociais dizem muito sobre uma pessoa.

  10. Ele odeia gays…

    Se ele mostrar um ódio fora do comum contra gays… Esta é uma clássica reação de quem quer evitar que as pessoas desconfie de sua sexualidade. Os maiores homofóbicos são homossexuais enrustidos. No entanto, há homens que realmente não suportam gays, o que também é sinal de problema.

    Essa é a mais clássica de todas. Quem se incomoda demais é porque quer negar a si mesmo. Mas como o texto diz, nem todo homofóbico é gay. Alguns são apenas ignorantes mesmo.

Agora, pra fechar. Já pensou em vez de perguntar pro Google perguntar pra ele mesmo?   Nunca com uma intenção revanchista, de usar isso contra ele porque ele estava te magoando de propósito. Não é o caso. Nem tudo gira em torno de você. Ele pode estar passando por um dos momentos mais difíceis de sua vida (assim como você, claro) e deve estar precisando mais de amor e compreensão que outra coisa. Não, não você não tem que aceitar conviver com isso, mas você tem que tentar entendê-lo e conduzir o caminho para que as coisas saiam da forma menos dolorosa possível para ambos. E se existe amor, fica mais fácil.

E não venha dizer que você foi enganada. Se você está desconfiada, é porque ele deu motivos, especialmente na cama. Como diz uma amigo: “Se um cara não parece gay, ele pode até ser, mas se ele parece, ele é.”

Leoas da dramaturgia interpretarão um casal homossexual na próxima novela da Globo
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Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg interpretarão o primeiro casal gay na terceira idade da história da TV brasileira

Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg estão confirmadíssimas na próxima novela das 21h escrita por Gilberto Braga junto com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. A informação é do colunista Leo Dias do jornal O Dia de quarta-feira (11).

De acordo com a publicação, as duas atrizes vão viver um casal homossexual na trama. A coluna afirma ainda que o autor não pretende colocar um beijo gay da terceira idade na trama.

Apesar de estrear só em 2015, a equipe de Gilberto Braga já tem muita coisa definida. A novela terá Dennis Carvalho na direção. Camila Pitanga vai ser a mocinha e Daisy Lúcidiinterpretará a grande vilã.

Atualmente, Nathalia interpreta a personagem Bernarda na novela Amor à Vida e Fernanda se dedica às gravações do seriado Doce de Mãe.

Filme sobre a história do estudante palestino Nicholas Jacob, estreia amanhã
   12 de dezembro de 2013   │     19:18  │  0

Estreia nesta sexta-feira, dia 13 de dezembro, o drama Além da Fronteira, história do estudante palestino Nimer Mashrawi (Nicholas Jacob), que cruza a fronteira de Israel para ter uma educação melhor em Tel-Aviv. No local, ele conhece o advogado Roy Schaefer (Michael Aloni) e se apaixona. No entanto, a intimidade do garoto com o povo de Israel cria diversas tensões em sua família.

 

O diretor do filme – Michael Mayer, que venceu diversos prêmios por esta estreia na direção de longas-metragens. O cineasta falou com a imprensa sobre a origem do projeto, a escolha do elenco e a recepção do filme, tanto nos festivais gays quanto nos festivais internacionais.

 

Desde as primeiras cenas, Além da Fronteira surpreende pela amplitude do projeto. O roteiro tenta atribuir a um único personagem uma infinidade de problemas: Nimer (Nicholas Jacob) é um jovem palestino que enfrenta problemas ao estudar em Israel, um homem gay que sofre com uma família intolerante, um pacifista obrigado a conviver com um religioso integrista, um intelectual cercado por pessoas que não valorizam a cultura. Este jovem representa algumas das questões mais complexas dos tempos atuais: o conflito árabe-israelense, o terrorismo, a homofobia, o abuso de poder, a corrupção, a falta de solidariedade entre as pessoas, os povos e as religiões.

 

Michael disse que a ideia do filme surgiu, a partir de um amigo que  estava falando sobre a situação em Tel-Aviv, com pessoas que ajudam palestinos a entrar em Israel. Eu morei em Israel a minha vida inteira, eu cresci lá, mas não sabia que isso estava acontecendo. Parecia muito interessante investigar mais sobre o assunto. Quando viajei de novo a Israel, eu fiz uma pesquisa, e encontrei um homem que passou por essa situação. Eu achei que seria um ótimo material para um filme.

Assista o trailer legendado do filme “Além da Fronteira”

 

O morde e assopra de muitos políticos
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Diz que segue as leis de Deus, mas na verdade só faz apologia a exclusão do seu próximo

O caso abaixo, não é diferente de muitos que ocorrem em Alagoas, pós temos muitos canalhas, que se dizem em prol dos direitos LGBT, mulheres, entre outros grupos marginalizados, mas na surdina, nos bastidores de Brasilia, fazem alianças nojentas e nos passam a perna. Você. Gay, lésbica, travesti, transexual, negro, mulher, jovem e pobre, deve esta muito atento a esses sangue-sugas, que só aparecem de quatro em quatro anos, ou só usam a sua imagem para fazer politica e se beneficiar de um hobby de bom mocinho.

O deputado federal Jean Wyllys, intransigente defensor da causa LGBT na Câmara, compartilhou uma informação no Twitter em que faz uma acusação contra o senador baiano Walter Pinheiro. Segundo o baiano eleito pelo Rio de Janeiro, Pinheiro está pessoalmente empenhado em, atualmente, segurar a tramitação do PLC 122.

“Acabo de saber, de fonte confiável e honesta, que o grande empecilho à tramitação do PLC 122 é o senador Walter Pinheiro (PT-BA)”, postou no microblog. O PLC é a lei que pretende equiparar, no entendimento do grupo que defende a causa, “a punição do Estado à discriminação, aos discursos de ódio e às ofensas (individuais e coletivas) baseadas na orientação sexual e na identidade de gênero de um indivíduo (entre outras características) àquelas já previstas em lei para quem discrimina em razão de cor, etnia, procedência nacional e religião de uma pessoa”.

Para que a acusação de Jean Wyllys faça sentido, é preciso lembrar que pinheiro é um senador ligado à igreja protestante e, portanto, associado à “bancada evangélica” do parlamento. O projeto já tramita na casa há 12 anos e, em 2012, Pinheiro ficou próximo de ser indicado à relatoria da matéria, uma vez que era considerado um “evangélico da ala progressista da Igreja”, mas o fato jamais foi levado a cabo.

Atualmente, a relatoria está nas mãos do petista gaúcho Paulo Paim, que supostamente alcançou um texto final no projeto que agradaria aos senadores que estão comprometidos com todo o tipo de crenças. A estratégia foi incluir todo tipo de grupos atingidos por injúrias, a exemplo de idosos e deficientes. Mesmo assim, a votação ainda não foi à frente.

“O Senado precisa tomar uma posição: ou se assume como defensor dos direitos humanos da população LGBT e, assim, aprova um projeto de lei necessário à proteção desta população, ou se assume como homofóbico e transfóbico ao rejeitar a aprovação deste projeto de lei. É inaceitável essa atitude de “não decisão” adotada até aqui: o ônus da vida pública supõe a tomada de posição sobre temas relevantes, donde inadmissível que Vossas Excelências fiquem “em cima do muro”, publicou o Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) em carta aberta ao Senado sobre o PLC 122 no último dia 26 de novembro.

O senador Walter Pinheiro foi procurado pelo Bocão News para comentar a acusação de Jean Wyllys, mas não foi encontrado após diversas ligações telefônicas.

Travesti cearense é a primeira a obter título de doutorado no Brasil
   11 de dezembro de 2013   │     16:16  │  0

Luma Andrade tomou posse como professora da Unilab, em Redenção

A professora cearense Luma Nogueira de Andrade, primeira travesti a obter título de doutorado no País, tomou posse ontem como docente da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em Redenção. Ela vai trabalhar no Instituto de Humanidades e Letras (IHL).


Filha de agricultores analfabetos do município de Morada Nova, no Vale do Jaguaribe, Luma enfrentou desafios até chegar o dia de receber a posse da reitora da Unilab, Nilma Lino Gomes. A professora concluiu o seu doutorado em 2012 pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC). Antes de ingressar na Unilab, ela era professora da rede estadual de ensino e trabalhava como superintendente escolar da Secretaria da Educação do Estado do Ceará, no município de Russas.


“Busquei na educação formas de superar as dificuldades financeiras, sociais e, principalmente, o preconceito por ser travesti. Hoje é um dia de vitórias, conquistas e superação. É um momento simbólico de libertação e respeito aos direitos humanos. É um marco para o movimento LGBT. Assim como os negros são discriminados, nós também sofremos discriminação social”, comentou.