A idade média está aqui
   29 de novembro de 2012   │     11:14  │  0

Por: Beto Maia – Professor de História e de Língua Espanhola em Sergipe
Ontem na Câmara vimos o quanto o Brasil ainda está distante de ser uma República laica e liberal, nas acepções plenas dos termos.
Apesar da decisão do STF sobre a união homoafetiva e da comunidade médico-psicológico-científica já ter estabelecido que a homossexualidade e a bissexualidade não são doenças, nem disfunções psíquicas, mas sim uma condição sexual natural tal como a heterossexualidade, a bancada evanjélica e pastores obscurantistas como Malafaia deram um show de homofobia e intolerância ao defenderem a “cura gay”.
Foram questionados e anulados de forma contundente pelo presidente do Conselho Federal de Psicologia, pelo presidente da ABGLT e por deputados contrários ao projeto (com destaque para os dep. Jean Willys, Erika Kokay e Jandira Feghali),  que visa sustar a resolução do Conselho Federal de Psicologia que impede a reversão de condição sexual, associada ou não a curandeirismo religioso.
Tal como já sabíamos, e os ativistas pró-cidadania deixaram claro mais uma vez, a resolução não impede o psicólogo de atender e de acolher um homossexual ou bissexual com sofrimento psíquico, mas sim veda o uso de terapias de conversão e bem como a propaganda de serviços curativos, quase sempre acompanhados por proselitismo cristianista.
Com mais esse episódio de intolerância e atraso consciencial, fica claro que as duas únicas “contribuições” da bancada evanja à democracia brasileira são: insistir no anti-científico e inconstitucional “cura gay”, por um lado, e impedir a criminalização da homofobia, agindo, por tanto, como cúmplices, por outro lado. Ambas ações fazem parte de uma agenda política anti-gay, surgida devido a maior visibilidade social dos homossexuais e a sua luta por direitos civis plenos, que é contrária aos direitos humanos e à laicidade estatal, que tem como objetivo a eugenia social dos homossexuais (diminuição da população homoafetiva do país) e, por tabela, encher as arcas das igrejas com dinheiro dos homossexuais egodistônicos e iludidos com as falsas promessas de cura.   A bancada evanjélica no Congresso Nacional é o  Hizbollá brasileiro

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Por: Beto Maia – Professor de História e de Língua Espanhola em Sergipe
Ontem na Câmara vimos o quanto o Brasil ainda está distante de ser uma República laica e liberal, nas acepções plenas dos termos.
Apesar da decisão do STF sobre a união homoafetiva e da comunidade médico-psicológico-científica já ter estabelecido que a homossexualidade e a bissexualidade não são doenças, nem disfunções psíquicas, mas sim uma condição sexual natural tal como a heterossexualidade, a bancada evanjélica e pastores obscurantistas como Malafaia deram um show de homofobia e intolerância ao defenderem a “cura gay”.
Foram questionados e anulados de forma contundente pelo presidente do Conselho Federal de Psicologia, pelo presidente da ABGLT e por deputados contrários ao projeto (com destaque para os dep. Jean Willys, Erika Kokay e Jandira Feghali),  que visa sustar a resolução do Conselho Federal de Psicologia que impede a reversão de condição sexual, associada ou não a curandeirismo religioso.
Tal como já sabíamos, e os ativistas pró-cidadania deixaram claro mais uma vez, a resolução não impede o psicólogo de atender e de acolher um homossexual ou bissexual com sofrimento psíquico, mas sim veda o uso de terapias de conversão e bem como a propaganda de serviços curativos, quase sempre acompanhados por proselitismo cristianista.
Com mais esse episódio de intolerância e atraso consciencial, fica claro que as duas únicas “contribuições” da bancada evanja à democracia brasileira são: insistir no anti-científico e inconstitucional “cura gay”, por um lado, e impedir a criminalização da homofobia, agindo, por tanto, como cúmplices, por outro lado. Ambas ações fazem parte de uma agenda política anti-gay, surgida devido a maior visibilidade social dos homossexuais e a sua luta por direitos civis plenos, que é contrária aos direitos humanos e à laicidade estatal, que tem como objetivo a eugenia social dos homossexuais (diminuição da população homoafetiva do país) e, por tabela, encher as arcas das igrejas com dinheiro dos homossexuais egodistônicos e iludidos com as falsas promessas de cura.   A bancada evanjélica no Congresso Nacional é o  Hizbollá brasileiro

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