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Projeto nacional ofertará cursos profissionalizantes e encaminhará pessoas LGBT+ ao mercado de trabalho em Alagoas
   5 de março de 2022   │     15:52  │  0

Vagas são destinadas para pessoas LGBTQIA + maiores de 16 anos

Vagas são destinadas para pessoas LGBTQIA + maiores de 16 anos

Devido à pandemia provocada pela covid-19, a taxa de desemprego aumentou no país. De acordo com o levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, a previsão é de que o desemprego no Brasil suba para 14,5% neste ano de 2021, ultrapassando a de países como Colômbia, Peru e Sérvia, ficando na 14ª posição de maior taxa de desemprego entre 100 países, conforme aponta as novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global. A crise econômica afetou diversas pessoas, principalmente as que estão em posições mais vulneráveis.

O impacto é ainda mais alarmante quando ampliado ao mercado de trabalho para os LGBTQIA+. Por conta do preconceito, a comunidade enfrenta muitos desafios no dia a dia, no qual a inserção é uma das dificuldades enfrentadas. Um levantamento feito pela empresa de consultoria Santo Caos mostrou que 41% afirmam terem sofrido discriminação por sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho; 33% das empresas brasileiras não contratariam pessoas LGBT para cargos de chefia; 61% dos funcionários LGBT no Brasil optam por esconder a sexualidade de colegas/gestores e 90% de travestis estão se prostituindo por não terem conseguido emprego.

Pensando em mudar essa triste realidade, a Aliança Nacional LGBTI+ em parceria com  o Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego (CAERR) abrem vagas para cursos de capacitação técnica e empregabilidade de pessoas LGBTQIA + de Maceió e região metropolitana. No primeiro momento serão ofertadas 20 vagas para curso de Bombeiro Civil.

As inscrições se iniciam nesta segunda-feira (7) e se estendem até o domingo (20), das 9h às 12h e das 14h às 17h. Para se cadastrar, os interessados podem se dirigir até a sede do CAERR, localizado na R.Supervisor Ivaldo Ferino, 413, no bairro do Clima Bom, em Maceió ou pelo link AQUI  .

Os cursos acontecem de forma presencial, com aulas três vezes durante a semana, no turno vespertino, com três meses de duração. Estudantes residentes em Maceió terão um auxílio de custo no transporte até a casa.

Ao final das aulas, um certificado emitido pelo Master Cursos será entregue aos alunos. Em breve, também estarão disponíveis cursos nas áreas de agente de vendas e Telemarketing, operador de caixa , balconista de Farmácia, reciclagem de materiais e Secretariado e Recursos Humanos.

Mudando vidas
O projeto da Aliança Nacional LGBTI+ oferece apoio em todo o Brasil para o desenvolvimento de projetos sociais, com a finalidade de capacitar profissionalmente minorias sexuais e de gêneros de diversos estados.

No momento, além de Alagoas, a Aliança Nacional ajuda com projetos de empregabilidade nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e Paraná.

Fonte: ASCOM/Conexão Brasil – Alagoas

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Coordenador Brasil da IGLTA assume como executivo comercial da Câmara LGBT
   13 de agosto de 2020   │     21:04  │  0

A Câmara de Comercio LGBT Brasileira ganhou um forte aliado no desenvolvimento de seus trabalhos em prol do fortalecimento do comercio arco-iris com a chegada de Clovis Casemiro, que trás em seu currículo 40 anos de experiência no Turismo.     E agora passará a integrar a Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil, onde passará a atuar como o primeiro executivo comercial.  Ele manterá suas funções com a IGLTA e seus membros brasileiros. Seu trabalho será expandir o legado da Câmara LGBT com a busca de novos associados e de um relacionamento mais próximo com os mesmos.

Casemiro acredita que seu trabalho auxiliará a propagar novos negócios para o desenvolvimento de produtos específicos para o Turismo LGBTI+. “O mundo entendeu que estar associado a um grupo ajuda a se levantar nesses momentos. A união faz toda a diferença e estar ao lado de outros associados que estão na mesma situação ajuda”, explica.

Apesar do Turismo ser a pasta principal da entidade, no plano atual de crescimento a Câmara LGBT pretende ampliar o seu trabalho já existente com a cultura e empresas de todos os segmentos interessadas em trabalhar com a diversidade.

Para Ricardo Gomes, presidente da Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil, a chegada de Clovis Casemiro acontece justamente no momento em que a entidade está em franco crescimento e com novos projetos desafiadores: “Ter ao nosso lado uma pessoa com a experiência do Clovis nos ajudará não só a captar novos associados, mas principalmente a formar um grupo forte de empresas e pessoas que trabalham com o Turismo LGBTI+. Isso impactará positivamente no trabalho de todos, já que cria mais oportunidades para os associados e desenvolve este segmento no Brasil”, completa.

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A vida LGBT+ no Japão
   15 de fevereiro de 2020   │     19:59  │  0

 É fato que o Japão é uma das economias mais avançadas do mundo. A eficiência e pontualidade do transporte público, as ruas limpas, a segurança pública, a alta expectativa de vida são bem conhecidos mundo afora. Apesar de tantos avanços na sociedade, uma das áreas que evolui a passos de tartaruga é a que diz respeito aos LGBTQs. Afinal como é ser um estrangeiro LGBTQ no Japão?

LGBT no Japão

Existe homofobia?

Pensando no lado do perigo das ruas, de certa maneira, é bem tranquilo. O Japão por si só é muito seguro e as pessoas não ficam se metendo na sua vida. Não é comum ver crimes de homofobia e transfobia no país, mas de qualquer maneira não é comum ver outros crimes também. Ao meu ver, é mais difícil para o japonês LGBTQ do que para o estrangeiro, devido a sociedade ser muito conservadora. Raramente conheci japoneses que eram fora do armário no trabalho. Não que no Brasil seja fácil, mas isso seria assunto para outro post.

Apesar da harmonia no país, isso não quer dizer que não exista preconceito. De maneira geral, é raro presenciar algum ataque físico ou que alguém fale algo diretamente na sua cara. Infelizmente, algumas figuras públicas já expressaram homofobia no passado.

Por exemplo, em agosto de 2018, um caso famoso e que surtiu repercussão internacional, foi da deputada Mio Sugita, do Partido Liberal Democrata (LDP), o mesmo do Shinzo Abe (atual Primeiro Ministro). Ela questionou o uso do dinheiro público para causas LGBTQ (como o casamento). Ela disse que casais do mesmo sexo “não produzem filhos. Em outras palavras, eles não têm produtividade e, portanto, não contribuem para a prosperidade da nação”.

Na mesma época, um segundo membro do LDP, Tomu Tanigawa, sugeriu que a homossexualidade era “uma questão de gosto”. Ele disse a um programa de TV online que, embora não se opusesse a relacionamentos com pessoas do mesmo sexo, ele se opunha a leis legalizando o casamentos LGBTQ. Ele disse: “Um homem e uma mulher se casam e têm filhos. É assim que uma família tradicional é formada. Os humanos têm feito isso desde a antiguidade para evitar que as nações caiam em declínio e ruína.”

Apesar disso, diversos governos locais no Japão reconheceram parcerias entre pessoas do mesmo sexo nos últimos anos. Shibuya foi o primeiro, seguido de Setagaya. Desde então diversos outros seguiram os mesmo passos como Sapporo, Fukuoka e Osaka. Até 2020 serão 22 cidades/distritos com leis desse tipo. Porém, o governo central não reconhece o casamento ou união civil LGBTQ. Logo, na prática, esses reconhecimentos dos governos locais acabam não ajudando muito.

Para chamar a atenção do governo sobre o assunto, em fevereiro de 2019, no dia dos namorados no Japão, 13 casais do mesmo sexo processaram o governo nacional japonês, alegando que é seu direito constitucional de se casar.

Por conta disso tudo, os japoneses ainda precisam fazer muito barulho para serem ouvidos. E é aí que entra a parada gay.

LGBT no Japão

Parada Gay

Assim como muitos países, o Japão também conta com paradas gay, com o primeiro evento acontecendo em 1994. A principal acontece em Tokyo e é conhecida como Tokyo Rainbow Pride (東京レインボープライド). Ela geralmente entre abril e maio e é uma marcha de aproximadamente 3 km ao redor da área de Harajuku/Shibuya. A Parada não é só uma marcha. Ela é um evento de uma semana organizado pela comunidade LGBTQ em Tokyo para apoiar e promover a conscientização e a igualdade. No fim de semana que ela acontece, também há um evento no parque de Yoyogi (代々木公園) com direito a stands de empresas e organizações mostrando apoio e oferecendo brindes, stands de comidas e bebidas e um palco com apresentações.

Esse ano o evento acontece nos dias 27 e 28 de abril, com a parada tomando conta das ruas no dia 28, a partir das 14h. O desfile sai do parque de Yoyogi e vai até Shibuya.

Existem outras paradas gay pelo país, como a Kansai Rainbow Festa. Vale a pena conferir qual é a mais próxima da onde você mora/irá visitar.

Nichome e eventos

Apesar do tamanho da população do país, as casas noturnas e os bares gays deixam a desejar, especialmente quando comparado com outros países e capitais. Mesmo assim é possível se divertir bastante, beber a noite toda e conhecer locais (existe jeito melhor de treinar o japonês fora da sala de aula?).

A área mais famosa em Tokyo se chama Nichome (2丁目, にちょうめ) em Shinjuku. Lá há uma grande concentração de bares LGBTQ – dizem que existe por volta de 300, sendo a grande maioria bem pequenos, localizados nos diversos andares dos prédios. Esses bares minúsculos têm uma atmosfera calorosa e amigável, centrada no barman, que geralmente é o dono (ou mama-san na gíria gay japonesa). Normalmente todo mundo conhece todo mundo, e às vezes eles até trazem comida de casa para compartilhar. Esses bares podem ser uma experiência única, porém sem muito conhecimento da língua, há grandes chances de você ficar sem entender nada.

Entre os mais famosos e maiores, onde os estrangeiros costumam frequentar, vale a pena mencionar a Dragon Men, que começa como bar e vai virando uma baladinha ao longo da noite. Outro bar famoso é o The Eagle, que recentemente abriu um segundo bar, lá mesmo em Nichome. O Gold Finger é um bar focado nas lésbicas e aos sábados só mulheres podem entrar. E por fim, a balada mais famosa se chama Arty Farty. Ela fica escondida no primeiro andar de um prédio (ou segundo andar de acordo com o jeito que os japoneses contam os andares). É só ficar atento a placa que está na frente do prédio. Uma dica: muita gente faz um esquenta em frente a loja da Seven Eleven na área antes de ir para os bares.

Outros bares/baladas que valem a pena mencionar também são Campy, AiiRo Cafe, Leo Lounge, FTM Bois (focado em transexuais), The ANNEX (do mesmo grupo do Arty Farty) e AiSOTOPE Lounge.

A Dragon Men também possui um evento chamado Not Alone Café, que acontece no primeiro domingo do mês. É um evento aberto a qualquer pessoa e pode ser uma boa para conhecer gente nos seus primeiros meses em Tokyo. Também em Nichome, existe o Akta, que é um centro comunitário para a comunidade LGBTQ em Tokyo. Apesar de quase tudo ser em japonês, de vez em quando há pessoas que sabem inglês e até português.

Outro evento LGBTQ é o festival de cinema Rainbow Reel Tokyo, com a sua primeira edição acontecendo em 1992. O festival geralmente ocorre em julho, sem data marcada para esse ano ainda.

Para conhecer mais sobre como é ser LGBTQ no Japão, recomendo o documentário Gaycation. É uma série criada pela Vice que mostra a vida LGBTQ em diversas cidades pelo mundo, e o primeiro episódio aborda Tokyo!

Espero que com esse post eu possa ter dado uma geral como é a vida LGBTQ no Japão. Nem tudo é perfeito mas o futuro é promissor!

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Grupo Gay de Alagoas divulga tema e layout oficial da Parada LGBT+ de Maceió – 2019
   24 de setembro de 2019   │     12:09  │  0

“Se resistimos até aqui, agora vamos até o fim!”, esse é o tema oficial da 17ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de Maceió 2019, que ocorrerá no dia 8 de dezembro, tendo como seu ponto de concentração a orla de Ponta Verde, próximo ao antigo Alagoinhas, ás 15:h e seguirá até a Pajuçara, encerrando ás 22 horas em um palco que será montado em frente ao restaurante Dragão, com performances de drag’s, bandas e outras manifestações artísticas.

A Parada LGBT+ de Maceió e suas atividades acontecem este ano com um tom político, e lembrará toda trajetória de luta travada em Alagoas contra a LGBTfobia. “Quem são os grandes nomes que fizeram história em nosso Estado, qual a contribuição histórica dada por cada um nesta luta, quais foram os grandes momentos de luta? Esse é um dos objetivos da ação, lembrar a história, para que sirva de empoderamento e fortalecimento das novas batalhas e seus novos heróis”, afirma Lafon Pires, um dos organizadores do evento.

Nildo Correia – Coordenador do evento diz que mesmo com todas as dificuldades a comissão organizadora trabalha com o objetivo de promover 15 dias de atividades, e que a orla de Maceió receberá cerca de 50 mil pessoas ou mais, que seguirão ao longo do percurso animadas por três ou quatro trios elétricos.

As atividades já programadas: Mostra de Arte e Cultura com exposições de fotos, saiu na imprensa com momentos históricos e militantes LGBT+ alagoanos que fizeram história; Mostra de Curtas e filmes com a temática LGBT+; Recital de Poemas e Poesias; Varal da LGBTfobia ; Curso de Formação de Novas Lideranças; Encontro Alagoano de Organizadores de Paradas ; Campeonato Nordeste de Esportistas LGBT+; Mister Gay Alagoas; Mini-curso de Elaboração de Projetos; Prêmio Quem Fez e Faz História em Alagoas, e para lembrar e comemorar toda essa trajetória de luta, a Parada do Orgulho LGBT+ de Maceió ocupará a orla, linda e radiante lembrando a importância de vivermos e resistimos em prol de direitos igualitários.

 

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Depois da Nike, All Star lança coleção com cores das bandeiras LGBT
   7 de junho de 2019   │     13:01  │  0

Sabe os clássicos tênis All Star Converse? Pois bem, agora você poderá tê-los nas cores da bandeira trans e também da bandeira LGBT.

A edição comemorativa é uma homenagem da marca aos 50 anos da Stonewall, movimento que ocorreu em Nova York em 1969 e deu origem a luta pelos Direitos LGBT no mundo.

Com a iniciativa, a Converse se torna a primeira marca de artigos esportivos a lançar uma coleção com temática LGBT.

Há diversos modelos nas cores da bandeira LGBT e da bandeira trans, inovando até no solado, que não escapa do colorido.

Confira os modelos abaixo:

VÍDEO NOVO DO PÕE NA RODA:
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Ao menos por enquanto os modelos serão vendidos somente nos Estados Unidos. Entretanto, não é difícil, pra quem puder, fazer o pedido online pelo site da empresaMas o site brasileiro da marca bem que poderia lançar a coleção por aqui, né?

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