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Clube Metrópole completa 2 décadas e comemorará em grande estilo
   29 de abril de 2022   │     11:34  │  0

 

Com toda bossa o Club Metrópole completa os seus 20 anos com festão na sexta-feira (29), a partir das 22h. Localizado na Boa Vista, desde de 2002, o bairro mais arco-íris da capital pernambucana, a boate se reinventou durante a pandemia do Covid-19 e está aí turbinada com festas e selos novos recebendo clientes e turistas.

No ano passado, a casa reabriu parcialmente e se readequou ao momento de entretenimento. Foi criado na área aberta do Club uma social, a famosa Social da Piscina com todos os clientes sentados e com reservas de mesas – seguindo os protocolos de segurança do Governo Estadual. Neste período se passaram dois aniversários sem grandes comemorações, pois aquele momento da pandemia não permitia.

Com o avanço da vacinação a boate foi reabrindo aos poucos e reformou a sua atuação na cena. Novos selos de festas pop e eletrônica surgiram e mudanças no visual e as mídias sociais foram importantes neste tempo todo o que reformou a Metrópole ser ainda mais modelo e inspiração do seu púbico que transcende gerações.

Para a festa a boate anuncia o show da cantora Gretchen, a cantora que mais se apresentou na Metrópole durante estes 20 anos. Também pelo fato do seu atual momento como mãe, mulher, esposa, avó e militante das causas LGBTI+. Hoje a artista é uma digital influencer seguida por mais de 3,2 milhões de fãs no Instagram. “Ela chegou a fazer até três apresentações por ano em nossa casa e sempre com uma esplendorosa lotação”, revela Victor Hugo Bione, que assumiu o posto de Diretor Artístico do Grupo Metrópole.

A cantora marca presença ao lado do seu marido o saxofonista Esdras de Souza, que fará uma participação no espetáculo acompanhando a sua amada com o seu saxofone. O show será no palco do Bar Brasil e a certeza de uma celebração a sua arte, carreira. Uma noite que ficará no imaginário de muita gente. “Por que nós estamos com saudades de música alegre, bebidinhas e diversão garantida com o rebolado do freak a le boom boom”, diz Victor Hugo Bione.

Por falar em bebidinhas a festa de 20 anos terá um open bar premium de cerveja Stella Artois, Gin Larions, Whisky Jim Beam, whistk Teatcher’s 12 anos, espumante San Martin, vodka polonesa PL e Chicletinho (pinga), além de bastante água e refrigerante. “É importante que as pessoas se hidratem bem na festa com muita água ou refrigerante”, reforça Victor Bione. O valor do ingresso é único custa R$ 120,00 (preço único) à venda no sympla.com.br/clubmetropole

As atrações da big festa continuam com as brasilidades o clima das performances de dançarinos e o pop dos DJs Josafá e Macaxeira, na Pista Brasil referência de espaço onde é palco de muitos shows e revelações de artistas. “Só quem frequenta sabe o que é a pista Brasil”, frisa Victor Bione.

A DJ tribalzeira Fran Albuquerque (São Paulo) é a atração da pista eletrônica New York que terá ainda nas pick ups os residentes Lucas Monteiro, Pax e Alê.

AS AÇÕES – O trabalho com o seu público é uma prioridade da Metrópole que ao longo dos seus 20 anos lançou projetos de entretenimento que fizeram a diferença para a comunidade LGBTI+. A mais nova criação é o PajuBar, casa vizinha, com acesso independente que traz o clima de barzinho com terraço ao ar livre, cardápio com bebidas diferenciadas e pratos da nossa culinária de boteco, além de uma pistinha para o povo dançar aproveitando um clima gostoso e animado. Também para este ano haverá a reabertura do Bar do Céu um marco inovador que recebe o público mais jovem, fãs do pop e da arte drag.

A Metrópole também prepara para 2022 projetos além mar, como o conhecido Love Noronha festival LGBTI+ que une turismo, baladas, ecologia e gastronomia desde de 2012. O evento será de 18 a 21 de agosto. Também no verão haverá o Love Pipa, litoral do Rio Grande do Norte, que ocorrerá a partir do dia 08 de outubro.

Um braço importante é o Instituto Boa Vista, uma ONG que nasceu dentro Metrópole. O IBV trabalha com projetos de empregabilidades; testes rápidos de DST’s e HIV e ações com à população +50 e +60 anos dando apoio em seus pontuais trabalhos.

Serviço

20 anos do Clube Metrópole

Show de Gretchen e Open Bar Premium

Sexta-feira 29 de abril

22:00 horas

Rua das Ninfas, 125

 

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A Paixão de Cristo na Paixão dos LGBT+
   15 de abril de 2022   │     10:54  │  0

Na sua crucifixão, Jesus se torna solidário com todos os crucificados da história, com
todos os que sofrem brutal e injustamente, incluindo os LGBT.

Por: Luís Corrêa Lima*

A hostilidade contra LGBTs, com inúmeras formas de discriminação, mesmo quando

não leva à morte, traz frequentemente tristeza profunda ou depressão.

O padre Júlio Lancellotti trabalha corajosamente na cidade de São Paulo com população
de rua. Ele relata a situação dramática que encontra:
Na missão pastoral tenho conversado com vários LGBT que estão pelas ruas
da cidade, alguns doentes, feridos, abandonados. Muitos relatam histórias
de violência, abuso, assédio, torturas e crueldades. Alguns contam como
foram expulsos das igrejas e comunidades cristãs, rejeitados pelas famílias
em nome da moral. Testemunhei lágrimas, feridas, sangue e fome.
Impossível não reconhecer neles a presença do Senhor Crucificado! [1]
Esta sensibilidade espiritual é profundamente cristã, pois o Filho eterno de Deus, ao se
tornar humano, é solidário com toda humanidade, especialmente os pobres e os que
sofrem. É o próprio Jesus que diz: “tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste
de beber […] pois todas as vezes que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos,
foi a mim que o fizestes” (Mt 25, 31-46). Ele se identifica com famintos, sedentos,
estrangeiros, nus, enfermos e encarcerados. Na sua crucifixão, Jesus se torna solidário
com todos os crucificados da história, com todos os que sofrem brutal e injustamente,
incluindo os LGBT. Mas a Sua paixão é desqualificada pelos seus adversários que
sordidamente dizem: “Salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!” (Mt
27,40).

A violência contra LGBT tornou-se mais evidente por causa de sua visibilidade no mundo
atual. No passado, para se defender da intolerância e da hostilidade, muitos deles viviam
no anonimato ou à margem da sociedade. Vários gays e lésbicas se escondiam no
casamento tradicional, constituído pela união heterossexual, para não manifestarem sua
condição. Travestis e transexuais não tinham acesso aos procedimentos de
transexualização hoje disponíveis. Em alguns lugares formavam guetos, que eram
espaços de convivência bastante reservados como forma de proteção dos indivíduos.
Atualmente, a situação é bem diferente. Muitos deles fazem grandes paradas, estão
presentes em filmes, programas de televisão, olimpíadas, empresas, escolas e outras
instituições; buscam reconhecimento, exigem ser respeitados e reivindicam os mesmos
direitos e deveres dos demais cidadãos. Esta população está em toda parte. Quem não faz
parte dela, tem parentes próximos ou distantes que fazem, velada ou manifestamente, bem
como vizinhos ou colegas de trabalho.
A aversão aos LGBT produz diversas formas de violência física e verbal. Há pais de
família que já disseram: “Prefiro um filho morto a um filho gay!”. Há avós que já
disseram: “Prefiro vinte netas putas a uma neta sapatão!”. Não são raros travestis, gays
e lésbicas expulsos de casa por seus pais. Entre os palavrões mais ofensivos em português,
constam a referência à condição homossexual (veado!) e ao sexo anal, comum no
homoerotismo masculino. Ou seja, é xingamento. Muitas vezes, quando se diz: “fulano
não é homem”, entende-se que é gay; ou “fulana não é mulher”, que é lésbica. Ou seja,
ser homem ou mulher supostamente exclui a pessoa homossexual. Esta aversão se enraíza
profundamente na cultura. No Brasil são muito frequentes os homicídios, sobretudo de
travestis. Não raramente, estes homicídios são cometidos com requintes de crueldade. Há
também suicídios de muitos adolescentes que se descobrem LGBT, e mesmo de adultos.
Eles chegam a esta atitude extrema por sentirem a hostilidade da própria família, da escola
e da sociedade. Calcula-se que o índice de suicídio nesta população é cinco vezes maior
que no restante. Toda esta hostilidade com inúmeras formas de discriminação, mesmo
quando não leva à morte, traz frequentemente tristeza profunda ou depressão.
Curiosamente, esta realidade está ausente em muitos documentos da Igreja Católica. Ao
se falar de pobres, excluídos e pessoas que sofrem, menciona-se frequentemente:
migrantes, vítimas da violência, refugiados, vítimas de sequestro e tráfico de pessoas,
desaparecidos, portadores de HIV, vítimas de enfermidades endêmicas, tóxico-
dependentes, idosos, meninos e meninas vítimas da prostituição, pornografia, violência
ou trabalho infantil; mulheres maltratadas, vítimas de exclusão e exploração sexual,
pessoas com deficiência, grandes grupos de desempregados, excluídos pelo
analfabetismo tecnológico, moradores de rua em grandes cidades, indígenas, afro-
americanos, agricultores sem-terra e mineiros [2]. Infelizmente, falar de LGBT ainda é
incômodo em muitos ambientes. Não raramente, o sofrimento desta população é ignorado
ou silenciado.
Para representar a violência sofrida por eles e elas, a travesti e atriz Viviany Beleboni
encenou uma crucifixão em uma parada em São Paulo. Depois disto, ela mesma foi
agredida violentamente duas vezes como forma de retaliação. Levou chutes, sofreu cortes
no corpo, teve hematomas e dentes quebrados. Sobre a segunda agressão, feita por cinco
homens, ela relata algo revelador sobre a motivação dos agressores:

A todo momento falavam que eu era um demônio, que essa raça tinha que
morrer. Recitavam passagens da Bíblia ou que diziam alguma coisa
relacionada à Bíblia. Falavam em Romanos e coisas como “não te deitarás
com um homem, como se fosse mulher” e muitas palavras que não entendia,
como se fosse em outro idioma. Eles diziam também “traveco vira homem”,
“praga da humanidade”. Ofensas e Chutes. Quero esquecer [3].
Lamentavelmente, estes agressores fanáticos utilizam a Palavra de Deus, tirando-a do
contexto em que foi escrita, para justificar a demonização do outro e a agressão brutal.
Tornam-na uma palavra de morte, um instrumento diabólico. Dela extraem “balas
bíblicas” disparadas impiedosamente contra homossexuais e transgêneros.
A hostilidade a LGBT não é gratuita. Há importantes indicações de que o preconceito
contra esta população seja um temor inconsciente do coração humano que se recusa a
reconciliar-se com a própria verdade. O medo do perigo de contágio, fanatismos,
rigorismos e repugnâncias em relação eles e elas revelam uma necessidade de ocultar a
verdade sobre a própria existência, ou sobre impulsos interiores. Na base dos
preconceitos, há frequentemente o medo de perder a própria segurança diante do que é
diferente, estranho e desconhecido, catalogando-o por isso mesmo como perigoso e
inferior. Quanto maiores o fanatismo e a repugnância, provavelmente existe também uma
maior necessidade de ocultar a própria existência, ou uma plena recusa a reconciliar-se
com a própria verdade.
Júlio Lancellotti reconheceu a paixão de Cristo na população de rua LGBT. Viviany
Beleboni a representou e a sofreu. Recentemente, Marielle Franco foi assassinada. Ela
era bissexual e defendia os direitos humanos de diversas populações. A paixão de Cristo,
consequência de Sua vida e luta em favor do anúncio do Reino de Deus, não deve ser
jamais desqualificada. O Seu corpo é dado e o Seu sangue é derramado pela salvação da
humanidade. Não nos esqueçamos dos crucificados da história com os quais o Cristo é
solidário, nem deixemos que os desqualifiquem e esqueçam. Cultivar a memória deles e
delas é trilhar o caminho que conduz à ressurreição.
[1] LANCELLOTTI, J. Postagem, 9/6/2015.
[2] CELAM. Documento de Aparecida, 2007, n. 402.
[3] QUERINO, Lucas. “Viviany Beleboni é espancada novamente por cinco homens:
‘Demônio’”. 12 jul. 2016.
*Luís Corrêa Lima é padre jesuíta e professor do Departamento de Teologia da PUC-Rio.
Trabalha com temas de modernidade, história da Igreja, diversidade sexual e de gênero.

 

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26ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo está prevista para o dia 19 de Junho de 2022
   7 de abril de 2022   │     12:56  │  0

A APOLGBT SP, ONG que realiza a maior Parada LGBT+ do mundo, enfatiza que a 26º edição ocorrerá no final do primeiro semestre de forma presencial caso a pandemia esteja controlada e seja seguro para todas as pessoas participantes do evento.

Desde o início da pandemia por causa da Covid-19 todos os eventos, festas e manifestações presenciais foram proibidas para evitar aglomerações e contágios do vírus que paralisou o mundo. Foram lockdowns, medidas preventivas, aberturas e fechamentos de comércios, eventos feitos de forma online (inclusive tivemos duas edições da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo feitas de forma virtual) entre outras atitudes extremamente necessárias para conter a proliferação do vírus.

Entretanto, a tão esperada vacina saiu e, felizmente, vários países do mundo já possuem grande parte da sua população vacinada e as coisas, aos poucos, estão voltando aos seus devidos lugares. Tanto que a cidade de São Paulo hoje já é conhecida como a “capital da vacinação no país”, atingindo no final do ano de 2021 mais de 92% do esquema completo de vacinação em adultos. Exemplo seguido de outros estados brasileiros como Mato Grosso (com 90,12%), Paraná (81,97%), Rio Grande Do Sul (81,42%) e Santa Catarina (80,28%). Estes são alguns exemplos com dados baseados no último censo populacional do IBGE e nos dados de vacinação divulgados recentemente pelas secretarias estaduais de Saúde.

Com base nestes dados, e na diminuição da média móvel de casos, a tendência é que tudo melhore ainda mais nos próximos meses. Exceto pelas variantes do vírus que, até o momento, embora sejam mais transmissíveis, não são mais letais segundo estudos. O que reforça o nosso apoio a ciência e a importância de incentivar pessoas não vacinadas a se vacinarem o quanto antes.

Neste sentido, caso a situação do combate a pandemia melhore realmente a cada dia, a ONG APOLGBT SP – Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, responsável pela maior Parada do Orgulho LGBT+ do mundo e outros eventos culturais e de militância LGBT+, vem a público informar que a realização presencial da 26ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo está prevista para acontecer no dia 19 de Junho de 2022. Assim como a Feira Cultural LGBT e outros eventos da ONG que são realizados na Semana do Orgulho LGBT+.

Se, por força maior, não for possível novamente a realização presencial, e ela só ocorrerá com a garantia de segurança de todas as pessoas envolvidas no evento, a edição da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo poderá ser reagendada para o final do ano de 2022 ou ainda acontecer, mais uma vez, de forma virtual. Com toda a luta da comunidade LGBT+ e sua diversidade de cores. Por isso a ONG pede para que as pessoas façam essa “pré-programação” e fiquem ligadas no website www.paradasp.org.br e nas redes sociais. Pois toda a comunicação sobre o evento é dada por ela e por sua assessoria de imprensa (www.paradasp.org.br/imprensa)

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Inspirado em Madame Satã, peça fala sobre luxúria, racismo e LGBTFOBIA
   21 de março de 2022   │     7:55  │  0

Madame” é o novo espetáculo teatral assinado pelo dramaturgo Márcio Telles, da Companhia Odara, com direção de Marcelo Drummond. O monólogo tem o próprio Márcio interpretando Madame, figura emblemática que ora está com vestidos, lenços e maquiagem, ora traz para o palco a malandragem e mandinga do famoso capoeirista boêmio, Madame Satã (1900-1976).

O conjunto dessas personas resulta em uma figura emblemática, arisca e cheia de contradições que utiliza de seu cabaré para promover a insurgência da arte considerada “marginal” e a contestação sócio-política de camadas excluídas e preteridas socialmente.

“Dentro da minha trajetória no Oficina, ao longo das turnês dos diferentes espetáculos sempre fazíamos uma confraternização da trupe em um dos quartos dos hotéis onde ficávamos hospedados. Nessas ocasiões eu acabei criando a Madame. Isso acabou pegando e, ao final de cada apresentação, atores e técnicos já perguntavam ‘onde vai ser a festa hoje, Madame? Qual o repertório de hoje, Madame?’ Dentro desse contexto eu transitava muito com o duplo, com o espelho, o gênero. Não à toa, há seis anos tenho um trabalho na Casa Florescer dando aula de interpretação para meninas e mulheres trans que são assistidas”, afirma Telles.

No enredo da peça, Madame ocupa esse terreiro eletrônico que é o Oficina, de forma não linear, transformando-o nesse cabaré que acolhe a luxúria e a cena boêmia, além de reverberar a voz de contestações sociais como o racismo, a LGBTfobia, a intolerância religiosa e a identidade de gênero.

Em sua concepção, Madame Satã é uma figura em transformação contínua que troca de figurino como quem troca de pele, a serpente do arco-íris de Oxumarê. O Ouroboros que pica com seu veneno e também transmuta para a cura. Entre sombras e luzes, Madame envolve o público com seus enredos, sotaques e mandingas, percorrendo caminhos circulares e ancestrais das encruzilhadas, madrugadas, terreiros de candomblés e a apoteose do Carnaval. O sagrado e o profano juntos para celebrar narrativas de resistência.

“Em 2010, durante um ano de temporada com peças do Oficina, começamos a construir as camadas desse personagem que agregava todo o elenco e quando voltamos para São Paulo encarávamos esse personagem, quase uma entidade nas festas do terreiro que o Márcio dirige. O interessante é que quando resolvemos montar o monólogo, não precisamos de muitos ensaios, pois o Márcio já tinha tomado posse desses sotaques de Madame. Só cabia arrumar luz, o tempo das coisas. O próprio Oficina tem o lema de dizer que não somos corpos físicos, somos corpos mutáveis. Essa montagem ilustra bem esse pensamento”, diz Drummond.

SERVIÇO:

  • Datas: 14 de março a 28 de março
  • Local: Teatro Oficina, Rua Jaceguai, 520 – Bixiga
  • Quando: Segundas-feiras, às 21h00
  • Duração: 90 minutos
  • Classificação indicativa: 14 anos
  • Valor: 50,00 inteira – 25,00 meia
  • Link para compra de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/71980

FICHA TÉCNICA:

  • Autoria e atuação: Márcio Telles
  • Direção: Marcelo Drummond
  • Produção executiva: Diego Dionísio
  • Direção de Cena: Elisete Jeremias
  • Cenografia: Tádito Produção
  • Assistente de Produção: Anderson Vaz e Robson Silva
  • Direção musical: Ito Alves
  • Preparação Vocal: Rafaela Romam
  • Piano: Rodrigo Jubeline
  • Percussão: André Santana
  • Iluminação: Luana Della Crist e Pedro Felizes
  • Assessoria de Imprensa: Baobá Comunicação, Cultura e Conteúdo
  • Imagem: Jennifer Glass

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Ceará poderá ter o primeiro senador indígena e gay do país
   18 de março de 2022   │     11:56  │  0


Paulo Anacé é uma liderança indígena Anacé de Caucaia e militante LGBTQIA+

É pré-candidato pelo PSOL ao Senado em defesa dos trabalhadores/as, da natureza, dos povos indígenas e contra toda forma de opressão!

O PSOL-Ceará, a partir de vários diálogos com seus militantes e seu diretório está construindo a pré candidatura de uma importante liderança indígena Anacé de Caucaia ao Senado Federal: Paulo Anacé, militante do Psol, liderança Anacé no Cauípe, LGBTQIA+, ativista ambiental e sempre atuante nas lutas pelos direitos indígenas, preservação do meio ambiente e pelo respeito e pela validade dos direitos de todos os povos e movimentos, principalmente os mais perseguidos e oprimidos. O Cauípe, região em que Paulo mora, envolve o complexo industrial e portuário do Pecém e é muito pressionado, do ponto de vista da natureza e das comunidades, pelos interesses industriais. Paulo e os moradores da região, assim como todos os povos originários do Ceará, conhecem e vivem a realidade gerada pelas empresas presentes na região, que em nome de um modelo de desenvolvimento supostamente modernizante, destroem o meio ambiente ao mesmo tempo em que não ofertam empregos de qualidade para a comunidade. A pré-candidatura pretende ao mesmo tempo que se contrapõe aos desmandos autoritários do governo de Jair Bolsonaro, também questionar o modelo de desenvolvimento aplicado – por vezes de forma também autoritária contra setores importantes da população – pelo governo do Ceará há algumas décadas. O movimento está ganhando força no interior do PSOL, contando com apoios importantes até aqui, e no diálogo com movimentos sociais e outros povos indígenas para além dos Anacé. É uma pré-candidatura que pretende aliar as pautas indígenas e ambientais às questões trabalhistas, e junto com elas defender o combate a toda forma de opressão e exploração. Caso se consolide, será a primeira vez que um representante indígena concorrerá ao Senado Federal pelo estado do Ceará, sendo, portanto, uma candidatura que já começa fazendo história.

 

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