Tag Archives: Homofobia

Grupo Gay de Alagoas e outras entidades da sociedade civil querem pastor homófobico enquadrado no crime de racismo
   16 de abril de 2021   │     14:44  │  0

No inicio da próxima semana o Grupo Gay de Alagoas e outras entidades irão protocolizar representação no Ministério Público Estadual solicitando que seja movida uma ação penal pela prática de racismo em desfavor do pastor José Olimpio

O pastor sugeriu nas redes sociais que ora pela morte do ator e humorista Paulo Gustavo, que está intubado em estado crítico na UTI de um hospital na Zona Sul do Rio de Janeiro.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que até o Congresso Nacional editar lei específica, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, devem ser enquadradas nos crimes previstos na Lei 7.716/2018.

No seu voto o Ministro Gilmar Mendes ressaltou que “que a criminalização da homofobia é necessária em razão dos diversos atos discriminatórios – homicídios, agressões, ameaças – praticados contra homossexuais e que a matéria envolve a proteção constitucional dos direitos fundamentais, das minorias e de liberdades.

*Para Nildo Correia, as declarações do pastor se configuram claramente entre as condutas homófobicas abrangidas pela decisão do STF. “È nítido o discurso de ódio do pastor, ao desejar a morte do Paulo Gustavo, esperamos que o Ministério Público e a Justiça alagoana façam cumprir a decisão da Suprema Corte. Homofobia é crime!” finalizou.*

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Ex-soldado revela abuso sexual no Exército da Coreia do Sul
   5 de abril de 2021   │     19:21  │  0

 O sul-coreano Jeram Kang, diz ter sido molestado durante o serviço militar obrigatório na Coreia do Sul.

O país permite que homens gays sirvam ao Exército, mas eles podem ser punidos se praticarem sexo, conforme o artigo 92-6 do Código Penal Militar sul-coreano, que está sendo revisto pela Justiça do país.

Depois que colegas veteranos souberam que Jeram era gay, ele foi vítima de abusos verbais, físicos e sexuais. O ex-soldado chegou a ser encaminhado para a ala psiquiátrica do Exército, onde diz ter sido obrigado a tomar antidepressivos.

Dez anos depois de terminar o serviço militar, Jeram decidiu usar depoimentos escritos a mão por ele e por outros ex-soldados gays em uma exposição, buscando gerar conscientização sobre o problema.

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Vou estuprar toda sua família e arrancar a cabeça! Veja as ameaças que levaram Jean Wyllys a sair do Brasil
   25 de janeiro de 2019   │     18:08  │  0

“Vou te matar com explosivos”, “já pensou em ver seus familiares estuprados e sem cabeça?”, “vou quebrar seu pescoço”, “aquelas câmeras de segurança que você colocou não fazem diferença”. Nos últimos dois anos, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) viveu uma rotina semanal de ameaças de morte . Disparadas pelas redes sociais, no e-mail e telefone do gabinete em Brasília, ou no e-mail pessoal do próprio deputado, os textos levaram a Polícia Federal a abrir cinco investigações sobre as ameaças e obrigaram o deputado a andar com escolta policial desde março do ano passado.

O GLOBO teve acesso nesta sexta-feira ao conteúdo de dezenas de ameaças contra Wyllys. Marcadas por declarações de ódio e de preconceito, elas se avolumaram ao ponto de fazer o parlamentar desistir de assumir o terceiro mandato como deputado federal, para o qual havia sido eleito em outubro passado com pouco mais de 24 mil votos.

 

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Jean Wyllys desiste do mandato e deixará o país após ameaças de morte
   24 de janeiro de 2019   │     16:16  │  0

Primeiro parlamentar gay a assumir a bandeira LGBT no Congresso, o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) anunciou nesta quinta-feira (24) que vai abrir mão do novo mandato para o qual foi reeleito em outubro e deixar o Brasil. As duas decisões, segundo ele, foram motivadas por ameaças de morte e perseguições que tem sofrido.

“Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios! Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé! ✊”, publicou o deputado em suas redes sociais.

Jean Wyllys reproduziu, na publicação, a entrevista exclusiva que deu à Folha de S.Paulo em que explica os motivos de desistir da vida política e deixar o país para se dedicar à carreira acadêmica. Ele afirma que não pretende voltar a morar no Brasil. O deputado conta que vive sob escola policial desde o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, também do Psol.

“Nunca achei que as ameaças de morte contra mim pudessem acontecer de fato. Então, nunca solicitei escolta. Mas, quando rolou a execução da Marielle, tive noção da gravidade. Além dessas ameaças de morte que vêm desses grupos de sicários, de assassinos de aluguel ligados a milícias, havia uma outra possibilidade: o atentado praticado por pessoas fanáticas religiosas que acreditavam na difamação sistemática que foi feita contra mim”.

Ele ressaltou que, mesmo sob escolta, foi xingado e empurrado várias vezes publicamente. Segundo Jean, também pesou em sua decisão a informação de que familiares de um ex-PM acusado de liderar o Escritório do Crime, uma falange de milicianos, trabalharam no gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

“Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário”, disse. “O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim”, acrescentou.

O parlamentar baiano afirmou que se sente “quebrado por dentro” devido a notícias falsas disseminadas contra ele no período eleitoral pelo deputado eleito Alexandre Frota (PSL-SP) e outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que o associavam à pedofilia. Frota foi condenado, em primeira instância, a indenizá-lo em R$ 295 mil, além de prestar serviço comunitário, por dano moral.

“A pena imposta, por exemplo, ao Alexandre Frota não repara o dano que ele produziu ao atribuir a mim um elogio da pedofilia. Eu vi minha reputação ser destruída por mentiras e eu, impotente, sem poder fazer nada. Isso se estendendo à minha família. As pessoas não têm ideia do que é ser alvo disso”, declarou.

Na entrevista à Folha, Jean disse que se ressente da falta de liberdade no Brasil e que sofreu muito para tomar a decisão. “Como é que eu vou viver quatro anos da minha vida dentro de um carro blindado e sob escolta? Quatro anos da minha vida não podendo frequentar os lugares que eu frequento?”, questiona.

“Essa não foi uma decisão fácil e implicou em muita dor, pois estou com isso também abrindo mão da proximidade da minha família, dos meus amigos queridos e das pessoas que gostam de mim e me queriam por perto”, explicou. Jean Wyllys disse que nunca quis virar mártir. “O [ex-presidente do Uruguai] Pepe Mujica, quando soube que eu estava ameaçado de morte, falou para mim: ‘Rapaz, se cuide. Os mártires não são heróis’. E é isso: eu não quero me sacrificar”, declarou.

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‘Bando de viado’: após gritos de ódio, homem dá três tiros e acerta jovem em frente a bar
   14 de outubro de 2018   │     19:24  │  0

Um rapaz de 20 anos foi atingido por dois tiros na madrugada deste sábado (13) em Campo Grande, enquanto estava do lado de fora do Bar Fly. De acordo com a proprietária do local, diversos frequentadores viram um homem estacionar um veículo prata na esquina, descer à pé com a arma em punho e dar tiros em direção às pessoas.

Imagem do homem que chegou atirando e fugiu correndo após ataque. (Foto: Divulgação)

“Um segurança chegou a gritar para alertar, mas não deu tempo, foi muito rápido”, relata Fátima. Nas redes sociais, a empresária tem sofrido ameaças de um homem ‘que parece muito com o do vídeo que atirou’ por seus posicionamentos políticos.

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