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Governo Lula cria programa de casas de acolhida para LGBTQIA+ e estratégia de enfrentamento a violência
   14 de dezembro de 2023   │     16:45  │  0

Novas políticas foram lançadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC). Programa Acolhe+, que instituirá e dá apoio a casas de acolhimento a pessoas LGBTQIA+ expulsas de casa, funcionarão de forma transitória e podem acolher pessoas entre 18 e 65 anos.

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) do governo Lula lançou duas novas políticas voltadas para o acolhimento e enfrentamento da violência contra pessoas LGBTQIA+. Publicadas no Diário Oficial da União (DOU) na última quinta-feira (7), a Portaria 755 cria o Programa Nacional de Fortalecimento das Casas de Acolhimento LGBTQIA+ – Programa Acolher+; e a Portaria 756, a Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+.

As políticas foram anunciadas no 1º Encontro Nacional dos Conselhos LGBTQIA+, que ocorreu ontem em Brasília, organizado em conjunto com a Secretária Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ e o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+. O evento contou com a presença do ministro Silvio Almeida e da secretária de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ Symmy Larrat.

O Programa Acolher+ busca fortalecer e/ou implementar casas de acolhimento para pessoas LGBTQIA+ que foram expulsas de casa e retirada de seus vínculos familiares por conta de sua orientação sexual, identidade de gênero ou orientações sexuais.

Essa é uma realidade comum para esta população, mas que, até o momento, não é quantificada por dados oficiais no Brasil. Sem ter para onde ir, essas pessoas comumente ficam em situação de rua ou são cooptadas para atuar de maneira compulsória na prostituição (especialmente no caso de mulheres trans e travestis).

Segundo a portaria, poderão ser acolhidas pessoas entre 18 e 65 anos que tenham “condições de autonomia em autocuidado” e estejam em “situação de vulnerabilidade e/ou risco social, em decorrência de abandono e/ou rompimento de vínculos familiares e comunitários, consolidado ou iminente”. O acolhimento será transitório e deve ainda oferecer alimentação e convivência comunitária para pessoas LGBT não residentes.

A prioridade para conseguir vaga será dada de acordo com outros marcadores sociais, “como os de raça e etnia, território, classe, gênero, idade, religiosidade, deficiência e outros”, que podem intensificar as violências. Além de acolher pessoas em situação de vulnerabilidade, a expectativa da pasta é que o lançamento da política reconheça as violências e discriminações cometidas contra pessoas LGBTQIA+, mapeie a localização desses espaços e produza dados sobre a situação de expulsão domiciliar; além de reconhecer a diversidade humana, promover uma cultura de igualdade, respeito e equidade.

O Programa Acolhe+ passa a integrar a Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+, definida como “uma política pública de enfrentamento às diversas violências e discriminações sofridas por pessoas LGBTQIA+, com vistas à promoção de sua cidadania plena”. A Estratégia também contará com um conjunto de ações de monitoramento e compilação de dados, fortalecimento de serviços de proteção, promoção, defesa de direitos e de políticas públicas, expandindo os mecanismos de proteção para todo território brasileiro.

Segundo o Observatório de Mortes e Violências contra LBGTI+ no Brasil, divulgado em maio, 273 pessoas LGBTQIA+ morreram no Brasil em 2022, sendo que 228 foram assassinados, 30 tiraram a própria vida e 15 morreram de outras causas. O número pode estar subnotificado. A proporção é de duas mortes a cada três dias.

Pelo 14º ano consecutivo, o Brasil é o país que mais mata pessoas trans e travestis do mundo. A edição de 2023 do dossiê anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) aponta que 131 pessoas trans morreram no país em 2022. A maioria das vítimas tinham entre 18 e 29 anos. A expectativa de vida desta população no país é de 35 anos.

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Inscrições para o Mutirão de Casamento e Divórcio do CAERR encerram na próxima quarta-feira
   3 de abril de 2023   │     9:23  │  0

As inscrições para casamento e Divórcio coletivo do 7° Mutirão de Serviços do Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego (CAERR), vão até esta quarta-feira (5).

A cerimônia será realizada no dia 8 de maio, às 14h, no Jardim do Teatro Deodoro, através do proferimento do juiz de direito Dr. André Geda.

Interessados devem solicitar a ficha de inscrição através do WhatsApp (82) 98158-3098.

Além do casamento coletivo, os serviços de divórcio amigável, retificação de nome e gênero,além de outris, serão oferecidos nesta edição do Mutirão.

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Centro de acolhimento LGBTQIA+ alagoano cria ferramenta para captação de custeio de suas ações pontuais
   23 de novembro de 2022   │     12:15  │  0

Espera-se que os recursos recebidos possam ajudar a desenvolver as atividades do CAERR

Espera-se que os recursos recebidos possam ajudar a desenvolver as atividades do CAERR

Tendo em vista que as políticas públicas vigentes no estado de Alagoas não reparam a violência e vulnerabilidades sofridas por essa população, sobretudo quanto analisadas em conjunto com outros marcadores sociais, o Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego – CAERR, primeiro e único destinado a prestação de acolhimento fisico e assistencia social, destinada a população de lésbicas, gays, travestis, transexuais, intersexuais e mais em Alagoas, criou mais uma ferramenta de captação de custeio das ações desenvolvidas.

Espera-se que os recursos recebidos possam ajudar a desenvolver as atividades do CAERR nos seguintes eixos: assistência social, direitos humanos, saúde, educação, esporte e lazer, cultura e arte, assim contribuindo para que o CAERR atue nas dimensões sócio-histórico-político-culturais de pessoas LGBTQIA+ em Maceió.

Isto significa dizer que os resultados esperados pelo CAERR se situam na contramão de necropolíticas da população LGBTQIA+ em Maceió, e são imbricadas no fortalecimento da rede de apoio para pessoas LGBTQIA+ na capital alagoana, em especial, no acolhimento, valorização, incentivo e potencialização de pessoas LGBTQIA+, na manutenção do Centro de acolhimento, nas atividades desenvolvidas junto a movimentos sociopolíticos LGBTQIA+, na parceria com empresas privadas, secretarias de saúde, e em ações com a sociedade alagoana. Visto que diversos estudos científicos apontam para as realidades subalternas que interseccionam as vivências de pessoas e grupos LGBTQIA+ em Maceió, espera-se, ainda, que o mapeamento dos equipamentos sociais, na região circunvizinha ao CAERR, promova o fortalecimento da rede de apoio e assistência a pessoas LGBTQIA+, na efetivação de encaminhamentos des usuaries que estão abrigades no CAERR para as referidas instituições de saúde, educação, assistência social, dentre outras. Além disso, espera-se que os suportes jurídico-educacionais e artísticos possam iniciar um movimento de autonomia com o público LGBTQIA+ alagoano em vulnerabilidades, promovendo ações de incentivo a estudos e capacitações para inserção no mercado de trabalho, a aproximação e desenvolvimento das potencialidades artísticas, atuando em relação aos índices de desemprego de pessoas LGBTQIA+, de evasão escolar e de acesso à justiça, na garantia de direitos.

Objetivo alcansado futuramente, o CAERR também pretende utilizar o apoio no investimento de recursos materiais que permitam realizar esse trabalho pioneiro em Maceió, visto que o projeto busca, através da instituição, oferecer não só um suporte que dispõe de recursos humanos, mas também de um suporte ao espaço físico que Já acolhe e traz segurança e apoio à esse público já tão marginalizado.

Então Vocë que busca ajudar e contribuir com ferramentas afirmativas de transformações sociais na vide pessoas LGBTQIA+, nos a jude a fortalecer o CAERR, doando em nossa vaquinha que você acessa através do link abaixo, ou atraves de nossa conta ou pix descrito a seguir também.

DADOS BANCÁRIO:

Instituição: 403
Banco Cora SCD
Agência: 0001
Conta: 1789771-2
Nome do beneficiário: Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego – CAERR

PIX – CNPJ: 44.752.195/0001-00

Duvidas e informações poderão ser tiradas através de nosso tel/Whatsapp *82 98158-3098* ou através do inbox de nossas redes sociais Instagram ou twitter @caerr_alagoas

*LINK DA VAQUINHA*

https://benfeitoria.com/projeto/centro-de-acolhimento-para-a-comunidade-lgbtqia-e-hivaids-em-vunerabilidade-130e

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Projeto nacional ofertará cursos profissionalizantes e encaminhará pessoas LGBT+ ao mercado de trabalho em Alagoas
   5 de março de 2022   │     15:52  │  0

Vagas são destinadas para pessoas LGBTQIA + maiores de 16 anos

Vagas são destinadas para pessoas LGBTQIA + maiores de 16 anos

Devido à pandemia provocada pela covid-19, a taxa de desemprego aumentou no país. De acordo com o levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, a previsão é de que o desemprego no Brasil suba para 14,5% neste ano de 2021, ultrapassando a de países como Colômbia, Peru e Sérvia, ficando na 14ª posição de maior taxa de desemprego entre 100 países, conforme aponta as novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global. A crise econômica afetou diversas pessoas, principalmente as que estão em posições mais vulneráveis.

O impacto é ainda mais alarmante quando ampliado ao mercado de trabalho para os LGBTQIA+. Por conta do preconceito, a comunidade enfrenta muitos desafios no dia a dia, no qual a inserção é uma das dificuldades enfrentadas. Um levantamento feito pela empresa de consultoria Santo Caos mostrou que 41% afirmam terem sofrido discriminação por sua orientação sexual ou identidade de gênero no ambiente de trabalho; 33% das empresas brasileiras não contratariam pessoas LGBT para cargos de chefia; 61% dos funcionários LGBT no Brasil optam por esconder a sexualidade de colegas/gestores e 90% de travestis estão se prostituindo por não terem conseguido emprego.

Pensando em mudar essa triste realidade, a Aliança Nacional LGBTI+ em parceria com  o Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego (CAERR) abrem vagas para cursos de capacitação técnica e empregabilidade de pessoas LGBTQIA + de Maceió e região metropolitana. No primeiro momento serão ofertadas 20 vagas para curso de Bombeiro Civil.

As inscrições se iniciam nesta segunda-feira (7) e se estendem até o domingo (20), das 9h às 12h e das 14h às 17h. Para se cadastrar, os interessados podem se dirigir até a sede do CAERR, localizado na R.Supervisor Ivaldo Ferino, 413, no bairro do Clima Bom, em Maceió ou pelo link AQUI  .

Os cursos acontecem de forma presencial, com aulas três vezes durante a semana, no turno vespertino, com três meses de duração. Estudantes residentes em Maceió terão um auxílio de custo no transporte até a casa.

Ao final das aulas, um certificado emitido pelo Master Cursos será entregue aos alunos. Em breve, também estarão disponíveis cursos nas áreas de agente de vendas e Telemarketing, operador de caixa , balconista de Farmácia, reciclagem de materiais e Secretariado e Recursos Humanos.

Mudando vidas
O projeto da Aliança Nacional LGBTI+ oferece apoio em todo o Brasil para o desenvolvimento de projetos sociais, com a finalidade de capacitar profissionalmente minorias sexuais e de gêneros de diversos estados.

No momento, além de Alagoas, a Aliança Nacional ajuda com projetos de empregabilidade nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e Paraná.

Fonte: ASCOM/Conexão Brasil – Alagoas

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Nota de pesar

O Grupo Gay de Alagoas – GGAL e o Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego – CAERR, vem hoje aqui externar toda a nossa tristeza e pesar pela morte do Professor Doutor Jorge Luís de Souza Riscado, que na noite de ontem, 13/10 nos deixou.

Dr. Jorge Riscado foi e será sempre lembrado como um magnífico professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), que não só se doou em prol da educação superior em Alagoas, mas também por seu engajamento em causas sociais e defesa de direitos de LGBTQIA+, negros, mulheres, índios, quilombolas e outros.

​O GGAL e o CAERR ainda manifesta suas condolências aos seus familiares, amigos e à comunidade acadêmica da Universidade Federal do Estado de Alagoas.

Jorge Luís de Souza Riscado foi um magnífico e respeitado professor, que fará muita falta no meio acadêmico. Doutor em Ciências – Saúde Pública – ENSP/FIOCRUZ (2009-2013). Possui Mestrado em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1992). Possui Licenciatura Plena em Psicologia e Graduação em Psicologia pela Universidade Celso Lisboa. Atualmente era Professor Associado IV da Universidade Federal de Alagoas. Professor Efetivo do Mestrado de Ensino em Saúde, com aporte na Pesquisa Qualitativa. Professor Efetivo do Mestrado Profissional em Estratégia da Saúde da Família. Experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social e Saúde Pública, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero masculino, raça/etnia, sexualidade, Aids, DST, comportamento sexual, prevenção e epidemiologia. Consultor AD HOC para avaliação de projetos e relatórios de pesquisado PIBIC – Desde 2014.

Expressamos aqui mais uma vez o nosso pesar, ao mesmo tempo em que ovacionamos o Professor Doutor Jorge Luís de Souza Riscado pela gigantesca  contribuição dada a comunidade academica, como também os serviços prestados a todas as minorias, em especial a população LGBTQIA+ alagoana.

Maceió, 14 de outubro de 2021.

Att,

Nildo Correia

Pres. do GGAL e CAERR