Category Archives: Homossexualidade

Lista aponta 72 países do mundo perigosos para ser gay; veja quais
   13 de março de 2021   │     17:55  │  0

No Brasil, a LGBTfobia, criminalizada recentemente por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda é responsável por muita violência ,  assassinatos e  constrangimentos de pessoas da comunidade LGBTQIA+ . A situação é muito ruim, mas em outros 71 países do mundo é ainda pior: a homossexualidade é considerada crime. A gravidade de tal infração é tão alta que, em 13 países, pode condenar gays e lésbicas à pena de morte, em muitos dos outros pode levar à prisão.

A informação é de um relatório da Associação Internacional de Gays e Lésbicas, atualizado até 2016.

Somente na África é possível ser preso em 31 nações por ser lésbica ou gay. São elas: Argélia, Botsuana, Burundi, Camarões, Comores, Eritreia, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Quênia, Libéria, Líbia, Malauí, Mauritânia, Maurício, Marrocos, Namíbia, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue. Recentemente, a Angola descriminalizou a homossexualidade .

Na Ásia há outros 23 países em que a detenção pode ocorrer apenas por parecer ser homossexual: Afeganistão, Bangladesh, Butão, Brunei, Gaza (no território palestino ocupado), Índia, Sumatra Meridional e Achém (na Indonésia), Iraque, Irã, Kuwait, Líbano, Malásia, Maldivas, Mianmar, Omã, Paquistão, Catar, Arábia Saudita, Singapura, Sri Lanka, Síria, Turcomenistão, Emirados Árabes Unidos, Uzbequistão e Iêmen.

Nas três Américas o relatório totaliza 11 nações: Antígua e Barbuda, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Jamaica, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadina e Trinidad e Tobago. Já na Oceania, mais seis países: Ilhas Cook (associadas à Nova Zelândia), Kiribati, Papua Nova Guiné, Samoa, Ilhas Salomão, Tonga e Tuvalu.

Entre os 72 países, 13 localizados na África e na Ásia, com destaque para a região do Oriente Médio, se destacam por permitirem a aplicação de pena de morte para o crime de ser homossexual. São os países mais perigosos do mundo para ser gay:

1) Sudão
2) Irã
3) Arábia Saudita
4) Iêmen
5) Mauritânia
6) Afeganistão
7) Paquistão
8) Catar
9) Emirados Árabes Unidos
12) Iraque
11) Síria (em algumas partes)
12) Nigéria (em algumas partes)
13) Somália (em algumas partes)

 

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O gay versátil e o binarismo
   24 de fevereiro de 2021   │     19:52  │  0

Todos nós temos direito às nossas próprias preferências, mas ficar de um lado do binário ativo / passivo pode nos roubar uma experiência esclarecedora – ou simplesmente sexy. Mesmo que descubramos que a versatilidade não é nossa, a exploração sexual consensual pode transmitir alguns conhecimentos valiosos.

O fato é que nossa identidade sexual é exatamente isso: a nossa. A maneira como sentimos, experimentamos o desejo e agimos de acordo com esses desejos é legítima. Então, vamos acreditar na palavra das pessoas. Em vez de julgar homens gays ou bissexuais quando eles dizem que são versáteis, vamos apoiá-los e interrogar nossas próprias noções preconcebidas. Acredite neles e reconheça que qualquer ceticismo deriva de ideais sexistas e heteronormativas, que não têm lugar em nossa comunidade.

Texto: site Põe na Roda

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Ícone gay, Astrólogo Walter Mercado morre aos 87 anos
   3 de novembro de 2019   │     16:31  │  0

Walter era um ícone da comunidade gay, por desafiar o tradicionalismo e, através dos signos, ler o ser humano de uma forma muito original e com muito deslumbre.

O astrólogo Walter Mercado morreu na noite deste sábado (2) aos 87 anos. Nesse sentido, segundo informações do hospital Sofía Luquis, o famoso faleceu no Hospital Auxilio Mutuo, em San Juan, no final do sábado.

Contudo, não foi autorizado conceder pormenores do caso, incluindo sua internação; dentre outras coisas. Porém, o que se sabe sobre a causa da morte, foi que Walter acabou sendo acometido por uma insuficiência renal.

Em relação à sua vida, transcorrendo o trabalho e sexualidade, Walter nasceu em Ponce, Porto-Rico e, nesse sentido, acabou ganhando notoriedade na TV por falar sobre signos e horóscopo de uma forma bem irreverente.

Além do mais, Mercado nunca falou abertamente sobre sua sexualidade, o que não foi um empecilho para que ela gerasse controvérsia. Walter era um ícone da comunidade gay, por desafiar o tradicionalismo e, através dos signos, ler o ser humano de uma forma muito original e com muito deslumbre.

Walter, no entanto, famoso pelo bordão ‘Ligue djá’, também acabou eternizando sua frase de efeito “Acima de tudo, muito e muito amor”.

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Vocação para Igualdade é tema de livro lançado pela Igreja Batista em Maceió
   24 de outubro de 2019   │     9:57  │  0

O livro conta com uma apresentação do prof. Doutor em teologia Raimundo Cesar Barreto

O livro conta com uma apresentação do prof. Doutor em teologia Raimundo Cesar Barreto

A Igreja Batista do Pinheiro – IBP é uma dessas comunidades tradicionais de batistas em Maceió que excepcionalmente, no ano de 2016, foi excluída da Convença Batista Brasileira por romper com a tradição heterossexista recebendo como membros plenos através do batismo, a população LGBTI.
Depois de um longo processo de 10 anos de oração, diálogo e pesquisa a Igreja decidiu compilar toda essa experiência em um livro com o título “Vocação para a Igualdade” lançado pela editora Novos Diálogos.
O livro conta com uma apresentação do prof. Doutor em teologia Raimundo Cesar Barreto do Seminário Teológico de Princeton, Nova Jersey- EUA. Segundo um dos organizadores do livro o Prof. Pastor Paulo Nascimento trata-se do primeiro livro no Brasil a trazer uma proposta fruto de uma caminhada.        Há um ensaio introdutório escrito por Nascimento, contando toda a trajetória da Igreja, contextualização de sua missão e eclesiologia libertadora.

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“Vocação para a Igualdade” divide-se em três partes: Na primeira parte “Estudos Comunitários” são encontrados alguns textos que foram escritos para serem estudados na Escola Bíblica da Igreja, textos estes discutindo a diversidade sexual, a luz de uma teologia bíblica.
A parte dois do livro intitulada “Olhares e repercussões” são descritas em quatro capítulos de autores nacionais e internacionais, reservado a repercussão que o caso de exclusão da Igreja Batista do Pinheiro da Convenção teve no Brasil e no mundo.
A terceira parte são as “Vozes da Comunidade” com depoimentos e relatos de pessoas da comunidade da Igreja, seja LGBTI ou heterossexuais, contando a sua experiência. Um destes depoimentos é de Júlio Daniel Farias – um dos fundadores do movimento LGBTI+ de Alagoas, ativista do Grupo Gay de Alagoas e do Afinidades GLSTAL que em 2007, abraçou o Cristianismo sem querer abrir mão da sua identidade sexual, gerando toda essa repercussão.
O livro será lançado no dia 28 de outubro, as 20 horas e contará com uma roda de conversa com os organizadores Odja Barros e Paulo Nascimento e ainda terá participação musical de Andréa Lais e Banda Seu Moço Alagoano.
Na Igreja Batista do Pinheiro – R. Miguel Palmeira, 1300 – Pinheiro, Maceió – AL (82) 3241-9402

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Casal gay já era realidade há décadas e ex-padre prova com imagens
   26 de agosto de 2019   │     23:25  │  0

Mas, no passado as relações eram um tanto mais complicadas, especialmente entre casais gays.

O amor costuma ser celebrado, escancarado e motivo de orgulho. Não é tão fácil encontrar um parceiro leal para a vida e quando a “tampa da panela” encaixa, os casais costumam gritar ao mundo seu amor. Mas, no passado as relações eram um tanto mais complicadas, especialmente entre casais gays. Os relacionamentos sexuais e o próprio gay – seja homem ou mulher – eram vistos com maus olhos, tidos como pecaminosos, reprimidos por lei e até mesmo motivo de sentença de morte.

Atualmente, o preconceito ainda é forte a ponto de incitar violências graves, até mesmo assassinatos. Apesar disso, há avanços e em muitos países o casamento gay é legal. Nathan Monk, um ex-padre, compilou diversas fotos antigas que mostram casais gays no passado. “Encontrei as fotos na internet através de algumas publicações. Eu as compartilhei porque acho importante lembrar aqueles que vieram antes de nós, aqueles que lutaram e lutaram para viver sua verdadeira vida. Eu acho que é importante lembrar que as pessoas O LGBTQ+ sempre fizeram parte da sociedade e sempre será assim. Essa realidade deve ser aceita com amor e não silenciada e ridicularizada”, destaca.

Embora tenha largado a batina, Nathan continua trabalhando em prol do bem-estar humano. Autor de dois livros, Chasing the Mouse e Chaarity Means Love, que falam sobre pobreza e miséria, o ex-padre viaja para diferentes comunidades aos fins de semana para provocar discussões sobre como é possível solucionar esses problemas.

Ele enfatiza ainda que é fundamental que se reconheça o quanto a população LGBTQ+ sofre discriminação, preconceito e homofobia. “Embora seja algo que todo LGBTQ+ sente, é mais perigoso para aqueles que sofrem com a pobreza e a miséria. Uma pessoa trans que vive nas ruas tem mais probabilidade de ser rejeitada em abrigos e programas de apoio, é mais propensa a sofrer ataques físicos e assédio, juntamente com outros perigos. Temos que continuar contando essas histórias e realidades até que todos tenham um lugar seguro para chamar de lar”, salienta.

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