Category Archives: HIV/Aids

Ministério da Saúde investe R$ 200 milhões em ações de prevenção e controle de ISTs e hepatites virais
   14 de fevereiro de 2022   │     17:03  │  0

O Ministério da Saúde aprovou os valores de incentivo às ações de vigilância, prevenção e controle de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), aids e hepatites virais em 2022. No total, estados e Distrito Federal terão à disposição R$ 200 milhões — repasse 11% maior que o feito em 2021, quando a Pasta destinou R$ 178,4 milhões às unidades federativas.

Gestores estaduais têm até 9 de março para definir os municípios que receberão os recursos e encaminhar ao Ministério as resoluções para que sejam feitos os repasses, que devem ser pagos em 12 parcelas mensais. Cada unidade federativa tem autonomia para incluir ações, em conformidade com a situação epidemiológica local.

A recomendação é que as unidades federativas se atentem ao Programação Anual de Saúde (PAS) e às prioridades de investimentos da Secretaria de Vigilância em Saúde. O alinhamento é importante para que haja uma maior integração da resposta nacional.

Devem ter prioridade os municípios sede de regiões de saúde, tendo em vista a posição de referência para os municípios do entorno. O Governo Federal também orienta que seja avaliada a inclusão de municípios de fronteiras em contexto de vulnerabilidade.

Redação com informações do Ministério da Saúde

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92% dos brasileiros vivendo com HIV estão indectáveis
   16 de dezembro de 2021   │     16:40  │  0

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, 92% das pessoas infectadas com o HIV já atingiram o estágio indectável, ou seja, não transmitem o vírus e conseguem manter a qualidade de vida, sem a manifestação dos sintomas da AIDS.

De acordo com a infectologista Tassiana Rodrigues Galvão, que atende no hospital Estadual Francisco Morato e Municipal de Cajamar, ambos gerenciados pelo CEJAM, nos últimos anos, os tratamentos tiveram evoluções muito relevantes.

“Hoje em dia, uma pessoa que tem o diagnóstico em um período mais tranquilo da doença e faz uso dos medicamentos corretamente tem a mesma expectativa de vida de uma pessoa sem o vírus.”, disse Tassiana.

A médica conta que alguns estudos populacionais indicam que homens soropositivos, que se tratam corretamente, conseguem viver até por mais tempo que outros sem a doença.

“Isso acontece porque, na rotina do paciente que vive com HIV, estão as visitas frequentes ao médico, além de exames que devem ser feitos a cada seis meses. Quando avaliamos, por exemplo, a população masculina entre 40 e 50 anos, que, normalmente, só procura atendimento para descobrir algo quando já tem muitos sintomas, o acompanhamento acaba sendo um ponto positivo”, afirma a especialista.

Além oferecer os mais avançados tratamentos disponíveis, o SUS também coloca à disposição da população estratégias e tecnologias avançadas à prevenção, como a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), uma combinação de medicamentos antirretrovirais que reduzem consideravelmente as probabilidades de infecção.

Seu uso amplia o acesso ao diagnóstico precoce e às ações específicas para populações-chave, como profissionais do sexo, casais com sorologias diferentes, homens que fazem sexo com outros homens e possam ter uma exposição mais intensa, população privada de liberdade e usuários de álcool e outras substâncias.

92% dos brasileiros vivendo com HIV estão indectáveis
Reprodução

Dra. Tassiana explica que, além destes mencionados, a PrEP é indicada para pessoas que fazem o uso constante da PEP (Profilaxia Pós-Exposição), que é a junção de duas medicações administradas ao longo de 28 dias em pessoas que tiveram alguma exposição considerada de risco, como profissionais de saúde que tenham algum acidente com fonte desconhecida ou pacientes HIV positivos, vítimas de violência sexual, relações casuais desprotegidas ou ainda quando há o rompimento do preservativo. Seu uso deve ser iniciado em até 72 horas após o incidente.

“Se você tem uma vida sexual ativa, não tem um parceiro ou parceira fixos e pratica relações ocasionais com pessoas das quais não conhece a sorologia, é necessário usar camisinha, procurar saber sobre a PrEP e, caso haja alguma falha em relação ao preservativo, buscar a PEP em até 72 horas.”, diz Dra.Tassiana.

A médica chama a atenção para a importância da testagem, que pode ser feita em qualquer Unidade Básica de Saúde ou durante campanhas de prevenção. “É importante conversar sobre saúde sexual, procurar atendimento com um bom clínico geral ou mesmo infectologista. A prevenção é o foco mais importante.”

Dra. Tassiana destaca que, diferentemente da época na qual surgiu, o HIV não é uma sentença de morte. “Pessoas que convivem com o vírus e fazem o tratamento corretamente podem ter uma vida normal e saudável, inclusive se relacionando com pessoas que não têm a infecção.”

Esse tipo de relacionamento é chamado de relação soro-diferentes — quando só uma das pessoas tem HIV.

“É uma relação super possível graças à possibilidade da PrEP, que pode ser utilizada pelo paciente negativo continuamente. Além disso, a pessoa que tem o vírus, mas encontra-se com a carga viral indetectável por mais de seis meses, seguindo com o tratamento correto, não transmite. Muitos casais vivem durante anos, inclusive com a opção de usar ou não o preservativo”, explica.

Nestes casos, no entanto, é necessário consultar um especialista para acompanhamento do caso. “Hoje em dia, graças aos tratamentos e profilaxias realizados no momento do parto, é possível que uma mulher HIV positivo engravide normalmente sem que transmita o vírus para o bebê”, finaliza a médica.”

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Um comprimido por dia para combater os fantasmas do HIV em Portugal
   1 de maio de 2018   │     17:07  │  0

Rui Guerreiro é enfermeiro e toma PrEP há dois anos

A profilaxia pré-exposição (PrEP) começa agora a ser disponibilizada a um número limitado de pessoas, mas já há quem a tome há pelo menos dois anos. A compra é feita online e tem riscos e custos, mas a libertação do medo de contrair o vírus e o “empoderamento” em relação à sua própria vida sexual justificam, diz quem a usa.

Desde que surgiram os primeiros casos de HIV em Portugal, no início da década de 80, que, para Henrique (nome fictício), o medo de contrair o vírus andava de mãos dadas com o sexo. Um preservativo que se rompia podia ser uma sentença de morte. Instalava-se o “pânico absoluto”. Era preciso ter “muito cuidado”, lembra o professor universitário de 58 anos. A infelicidade associada ao sexo era uma realidade desde os seus tempos de estudante no ensino superior. Mas isso mudou quando começou a fazer a profilaxia pré-exposição (PrEP, do inglês pre-exposure prophylaxis) — um comprimido de toma diária ou intermitente que tem uma eficácia de 90% na prevenção da transmissão do HIV.

Diz-se hipocondríaco, pelo que, antes da PrEP, à ínfima possibilidade de um preservativo rompido, instalava-se o “terror”. Seguiam-se três meses de espera para fazer as análises que ditariam ou não o fim fatídico.

Quando um dia, há cerca de dois anos, foi convidado para assistir a um filme no Checkpoint Lx — centro comunitário em Lisboa dirigido aos homens que têm sexo com homens e que faz rastreio de infecções sexualmente transmissíveis, aconselhamento e referenciação aos cuidados de saúde e que tem acompanhado alguns homens que já fazem a profilaxia —, onde um “tipo americano explicava porque é que começou a fazer a PrEP”, identificou-se com a história. Daí até começar a tomar um desses comprimidos azuis todos os dias foi um instante.

Só havia um problema: a medicação em causa  não estava disponível em Portugal para quem a queria usar em regime profiláctico (só era disponibilizada para tratar quem já estava doente). Ajudou-o ter amigos médicos sensíveis ao tema e algum grau de literacia informática, uma vez que, até há bem pouco tempo, a única forma de aceder ao medicamento era através da Internet. Com todos os riscos associados à compra de medicamentos online.

O medicamento que contém tenofovir e emtricitabina, o Truvada, já existe no mercado português e faz parte do pacote de medicação de quem já é seropositivo. São estas duas substâncias activas que são também aconselhadas para a PrEP.

Recentemente, a PrEP passou a estar disponível no Serviço Nacional de Saúde, mas no quadro de um programa de acesso precoce que, numa primeira fase, disponibilizará o medicamento para ser usado enquanto profilaxia em doses suficientes para apenas 100 pessoas. Para terem acesso ao medicamento, as pessoas elegíveis “devem ser referenciadas na consulta de especialidade hospitalar de PrEP”,

A estratégia utilizada por Henrique e outros homens tem passado por comprar online o genérico (que não existe em Portugal).

 

Apesar da atenção redobrada dada pela comunidade dos homens que fazem sexo com homens à PrEP, Henrique sublinha que “também deve ser usada por homens e mulheres que têm vários parceiros do sexo oposto” e que a sugere a vários amigos heterossexuais. Em 2016, 96,8% das infecções por VIH ocorreram por via sexual. Dessas, 59,6% aconteceram entre heterossexuais e 37,2% entre homens homossexuais, revelam dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

A população a quem se dirige a PrEP é diversa e não se distingue pela orientação sexual. A Direcção-Geral da Saúde recomenda-a a “pessoas com risco acrescido de aquisição de infecção por HIV”, que podem não usar consistentemente o preservativo, ter parceiros sexuais seropositivos ou com estatuto serológico desconhecido e ter diagnósticos prévios de outras infecções sexualmente transmissíveis.

Então porque é que há mais homens homossexuais a fazer a profilaxia e a dar a voz pela sua liberalização? Isabel Aldir, directora do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA e Tuberculose, explica que estão “mais sensibilizados” para o tema e muitos dos estudos que foram feitos sobre a PrEP tiveram como objecto de análise este grupo.

Rui Guerreiro é enfermeiro, tem 33 anos, e admite continuar a tomar o genérico, até que o medicamento seja disponibilizado num local onde seja “confortável” ir buscar a medicação. Para si, a PrEP significa “empoderamento”. E porquê? A resposta está-lhe na ponta da língua. “O ónus da decisão relativamente à minha saúde sexual está em mim.” O que esta medicação traz é “um sentimento de controlo”. E detalha: “Há uma relação directa entre sentir-me bem com a minha vida sexual e seguro das minhas práticas sexuais.”

Apesar de, ao contrário de Henrique, não ter acompanhado o início da epidemia em Portugal, o enfermeiro não esconde este carácter de controlo que a doença assume sobre a sua vida e da comunidade gay em geral: “O hiv paira sobre as nossas cabeças” e, nesse sentido, “a profilaxia é libertadora”.

O problema é que nem toda a gente achará o mesmo. “Há quem tenha a ideia que quem faz isto são pessoas mais promíscuas e isto lembra-me sempre aquela perspectiva moralista em relação à pílula contraceptiva.”

 

Preservativo vai ou fica?

Apesar de ser promovida como mais uma arma que complementa a luta contra a transmissão do HIV, também há quem sublinhe o risco de a PrEP levar as pessoas a descartar a utilização do preservativo, aumentando a taxa de transmissão de outras infecções sexualmente transmissíveis.

Numa entrevista ao PÚBLICO, no Dia Mundial da Luta contra a Sida (1 de Dezembro), Kamal Mansinho, ex-director do Programa Nacional para a Infecção HIV/sida, explicava: “Não conseguimos separar, numa análise muito cuidada dos números, se há, de facto, um aumento objectivo da não utilização do preservativo quando se toma PrEP.” Hoje, chegou-se “a um tempo em que o preservativo é um dos dispositivos de prevenção”. Mas, notava, “existem outros”.

Isabel Aldir também defende que os estudos “não mostram” uma menor utilização do preservativo por parte de quem faz PrEP. Mais: uma vez introduzida como resposta no SNS, o que está a acontecer por estes dias, desde que a DGS emitiu no final do ano passado normas nesse sentido, será o “contrário”. Uma vez na consulta, os médicos podem aproveitar esse contacto para falar sobre as diferentes dimensões da prevenção. O importante é que não seja “uma estratégia avulsa”.

Apesar de não descartar a importância da profilaxia, António Guarita, director técnico da Opus Gay, associação que defende os direitos das pessoas LGBTI (Lésbica, Gay, Bissexual, Transgénero e Intersexo), teme que se esqueçam que “a dita PrEP é apenas e só para o HIV e não é válida para as outras infecções”. Mas diz que concorda “perfeitamente” com a profilaxia em complemento ao preservativo e que até deve ser disponibilizada na comunidade.

Quando “utilizado sempre, sem romper, sem sair do sítio, do início até ao final das práticas [o preservativo] é de facto eficaz”, nota Rui Guerreiro. Mas nem sempre se poderá contar com ele, ou porque não é usado, ou porque se rompe. Além disso, “querer ou não usar preservativo depende de duas pessoas, a toma da profilaxia não”.

Já Henrique faz questão de sublinhar que tem “rigorosamente os mesmos cuidados” e não dispensa o preservativo.

Para Manuel (nome fictício), com 37 anos, o problema reside mesmo na utilização do preservativo. Diz que tem uma alergia, que lhe foi diagnosticada uma toxicodermatite, pelo que esta forma de protecção é um problema. Faz PrEP há um ano, mas apenas esporadicamente, quando antecipa alguma situação de risco. O preço — esta medicação importada custa cerca de 60 euros por embalagem — e a dificuldade de acesso são o que impede a toma diária.

Tanto para Rui como para Manuel, o início da toma da PrEP esteve associado a comportamentos ou situações que consideraram de risco. Rui recorda-se que “num curto intervalo de tempo” necessitou de fazer profilaxia pós-exposição (PEP, do inglês post-exposure prophylaxis) duas vezes — uma outra solução que consiste na toma de medicação anti-retroviral durante 28 dias e que deve ser iniciada até 72 horas após um comportamento de risco. Manuel já fez três e confessa que é “horrível”: há um grande “moralismo” por parte da comunidade médica.

Estigma persiste

Para Paolo Gorgoni, activista e seropositivo, a PrEP vem demasiado tarde. Quando foi infectado, em 2010, tinha 23 anos e esta profilaxia ainda não era difundida. “Pensei muitas vezes como teria sido se tivesse uma alternativa.”

O italiano que reside em Portugal há vários anos nota que ainda há “muito moralismo” em torno das práticas sexuais e que o preconceito em relação às pessoas seropositivas continua a sentir-se. Paolo defende que a PrEP pode ser uma ferramenta individual importante em “contextos de fragilidade”.

Nuno Carneiro é psicólogo clínico. Recorda-se dos primeiros casos de HIV em Portugal, quando ainda não se sabia bem como é que as pessoas se infectavam e morriam. No âmbito da terapêutica, “a PrEP é uma revolução muito grande”. Mas lança outra questão. Se é verdade que “os fantasmas da epidemia provocam muito medo” e fazem com que estas pessoas decidam tomar o assunto nas suas próprias mãos e comecem a fazer a medicação, também o é que, para outras, o início da toma da PrEP é adiado porque implica a realização de testes. Têm medo de ficar a conhecer o seu estatuto serológico.

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Saiba quais são os principais sintomas da AIDS
   17 de fevereiro de 2018   │     19:07  │  0

Os sinais da doença podem passar despercebidos. Saiba quais são os principais sintomas da AIDS e fique atento às reações do seu corpo.

Você imaginaria que pode estar com uma doença grave e ainda sem cura caso apresentasse um mal-estar, tosse seca, febre e dor de garganta? Provavelmente, você acharia que está com um resfriado, porém esses sinais podem indicar uma infecção aguda pelo HIV. Justamente por isso, é importante conhecer quais são os principais sintomas da AIDS.

É claro que você não deve se desesperar com qualquer dorzinha de garganta, pois é mais provável que você realmente tenha apenas um resfriado comum. No caso do HIV, esses sintomas duram cerca de 14 dias e aparecem de 3 a 6 semanas depois da exposição ao vírus (seja pelo compartilhamento de agulhas ou por meio de relações sexuais sem preservativo).

Além de as reações do organismo serem bastante inespecíficas e poderem ser confundidas com outras doenças, algo que torna essa situação ainda mais grave é que os exames de sangue só conseguem detectar o vírus a partir de 40 dias depois da contaminação.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS

Antes de tudo, é preciso esclarecer que ter o vírus HIV não significa necessariamente que a pessoa tenha AIDS, pois o vírus pode ficar adormecido (incubado) por 8 a 10 anos sem manifestar a doença.

Um paciente só está com AIDS propriamente dita quando sua contagem de linfócitos CD4 (um tipo de célula de defesa) está menor do que 200 células por mililitro de sangue – sendo que o normal, para um adulto saudável, é apresentar de 800 a 1.200 células/ml.

Nesse caso, o paciente pode manifestar alguns sintomas da AIDS, além de ficar mais suscetível a infecções oportunistas – que aproveitam o enfraquecimento das defesas do organismo para se instalar. Saiba quais são os principais sintomas da AIDS:

  • Febre alta persistente: na infecção aguda, a temperatura do paciente costuma ficar entre 38 a 40 graus Célsius durante pelo menos duas semanas – tempo bastante superior à febre de um resfriado comum, por exemplo;
  • Tosse seca persistente e sensação de garganta arranhada: novamente, o que diferencia os sintomas da AIDS e os de um resfriado é a sua duração;
  • Suor noturno: muitas pessoas suam durante a noite e isso não representa um problema de saúde grave. Porém, quem nunca teve esse sintoma e começou a apresentá-lo de repente precisa ficar atento;
  • Dores nos músculos e articulações: são sintomas comuns a outras doenças infecciosas e podem fazer a pessoa se sentir mais cansada e indisposta;
  • Manchas avermelhadas, bolinhas ou feridas na pele: esses sinais costumam aparecer entre 48 a 72 horas depois do início da febre, persistindo por 5 a 8 dias. As partes do corpo mais afetadas são o rosto, o pescoço e o tronco;
  • Inchaço dos gânglios linfáticos: é possível notar um inchaço que dura mais de três meses atrás das orelhas, na parte de dentro dos cotovelos, nas virilhas ou na parte de trás dos joelhos, onde se encontram os gânglios;
  • Diarreia, náuseas e vômitos persistentes: no caso da AIDS, esses sintomas persistem por mais de 30 dias, deixando o organismo ainda mais debilitado;
  • Perda de peso muito rápida: justamente por sofrer com os vômitos e a diarreia por muito tempo, os pacientes com AIDS estão sujeitos a perder bastante peso rapidamente;
  • Espessamento das unhas: esse sintoma acontece quando as unhas são acometidas por uma infecção causada por fungos. Esses micro-organismos se aproveitam do enfraquecimento do sistema imunológico e causam as micoses;
  • Candidíase oral ou genital recorrente: a cândida é um fungo que existe naturalmente no nosso organismo sem causar maiores problemas. Porém, quando as defesas estão fracas, ele se multiplica e causa a candidíase. Em pacientes com AIDS, essa doença parece nunca ser totalmente curada ou estar sempre voltando;
  • Dor de cabeça, dificuldade de concentração e alterações psicológicas: o cérebro é um órgão como todos os outros, por isso ele também é afetado quando o organismo do paciente apresenta uma alta carga viral. Assim, o paciente também pode apresentar dificuldades de memória e coordenação e irritabilidade;
  • Surgimento de doenças infecciosas oportunistas: como o organismo está com suas defesas enfraquecidas, o paciente fica mais sujeito a ter doenças como hepatite, pneumonia, toxoplasmose e tuberculose – e são essas doenças que costumam levar o paciente a óbito.

Os sintomas listados acima podem aparecer em muitas outras doenças além da AIDS, por isso eles não são conclusivos sobre a presença dessa patologia ou não.

COMO SABER DO CONTÁGIO?

Para realmente saber se uma pessoa tem o vírus HIV, é necessário fazer o exame de sangue entre 40 a 60 depois do comportamento de risco que pode ter levado à contaminação e repetir o teste mais duas vezes, após 3 e 6 meses.

Saber quais são os principais sintomas da AIDS pode ser muito útil para reconhecer os sinais que o corpo nos dá quando algo não vai bem na saúde. Porém, muito mais importante do que isso, é sempre se prevenir nas relações sexuais usando o preservativo e jamais compartilhar agulhas ou outros objetos cortantes com outras pessoas.

Fonte(s): Tua Saúde e Saúde Dicas

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Lideranças criarão a 1ª casa de acolhimento para LGBT de Alagoas
   6 de agosto de 2017   │     22:37  │  0

Com a cara e a coragem, os militantes LGBT: Nildo Correia – presidente do Grupo Gay de Alagoas-GGAL, Laffon Pires – Presidente do Grupo Gay do  Tabuleiro-GGT, Messias Mendonça – Presidente do Grupo Gay de Maceió-GGM e Maria Santos – Presidente do Grupo de Mulheres Negras e lésbicas de Alagoas-DANDARA, estarão abrindo até o final do mês em curso, ou início de setembro, a primeira casa de acolhimento voltada para a população LGBT e pessoas vivendo com HIV/AIDS do Estado de Alagoas.

O espaço chamará, Casa de Acolhimento e Apoio Ezequias Rocha Rego, em homenagem a um dos fundadores do GGAL, assassinado em 2011. 

A casa será no centro da cidade de Maceió, e contará com a prestação dos serviços em assistência jurídica, psicológica, social; cursos profissionalizantes; entrega de preservativo, gel lubrificante e material informativo; espaço para encontros de convivência, além de oferecer abrigo a lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais espulsos  de casa por seus familiares, LGBT idoso e pessoas vivendo com HIV/AIDS.

A iniciativa será feita na raça, mas já conta com o apoio e doações de simpatizantes da causa.

Para Maria Santos – presidente do Dandara, a iniciativa chega a Alagoas para somar na luta contra a exclusão da população LGBT alagoana. “Tomamos está iniciativa, porque se não for a gente a darmos a cara a bater de início, as coisas não andarão”

Para Laffon Pires – Presidente do GGT, são iniciativas como está que fazem a diferença, e vamos em frente, promovendo ações nas áreas da saúde, geração de emprego e renda, educação, cultura e outras necessidades que fortaleça a equiparação de direitos civis e sociais para lésbicas,  gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas vivendo com HIV/AIDS.

Messias Mendonça – Presidente do GGM, fala na importância e impacto social na vida do público assistido. “Você aí que está lendo esta matéria, sabe a importância de se dá colhida a um jovem LGBT que foi espulso de casa, que se encontra sem chão e desnorteado, com medo do que encontrará pela frente?, Reflita!”.

Já Nildo Correia- presidente do GGAL, aproveitou o momento para convidar toda a militância LGBT alagoana, simpatizantes da luta a se engajar em prol desta causa. “Causa está limpa, sem fins lucrativos, cheia de sede de igualdade de direitos”.

Os interessados em contribuir com doações como: cama; colchão; roupa de cama, mesa e banho; remédios, ou outros donativos, além de serviço voluntário, deverão entrar em contato pelo whatzapp: 82 99644-1004.

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