Category Archives: Bullying Homofóbico

Garoto de 13 anos se suicida após anos de bullying homofóbico
   25 de novembro de 2016   │     11:37  │  0

No último dia 22 de novembro, um adolescente australiano de apenas 13 anos chamado Tyrone Unsworth, pôs fim à própria vida depois de sofrer por anos com bullying homofóbico. Sua mãe confirmou a provável causa da decisão tão trágica do garoto: “Ele era alvo de gozações por conta da própria sexualidade. Era um menino muito afeminado, adorava moda, maquiagem e os garotos viviam apontando pra ele, chamando de bicha, viado, viadinho… Isso era uma constante na vida dele desde os 5 anos de idade.”, contou ela ao jornal australiano The Courier Mail.

A maneira como ele decidiu tirar sua própria vida não foi divulgada pela família e nem pelas autoridades policiais que já investigam o caso. Um mês antes do suicídio, Tyrone havia sido hospitalizado após uma briga violenta com um outro estudante fora da escola. A mãe contou que na ocasião, seu filho tinha sido atingido na mandíbula e ficou tão aterrorizado com o acontecido que não queria mais voltar para a escola depois que saiu do hospital.

Ela ainda fez uma última homenagem ao filho em seu Facebook, onde escreveu: “Nós te amamos e sentiremos muito a sua falta, Tyrone. Vamos lutar e lutar como pudermos pra ajudar outros a não cometerem este mesmo ato e DIZER NÃO AO BULLYING.” O funeral está planejado para o dia 1º de Dezembro e sua mãe pediu que todos compareçam com roupas coloridas e brilhantes, da maneira que seu filho gostaria que fosse.

A direção da escola onde ele estudava lamentou profundamente o acontecido, mas afirmou que nunca foi procurada e nem tinha conhecimento sobre os graves casos de bullying que ocorriam na escola (será? Difícil de acreditar se tinha inclusive caso de violência física…).  Um dos líderes do Senado da Austrália, o senador Penny Wong, emitiu nota em resposta ao acontecido, dizendo: “As pessoas precisam perceber o quão terrível podem ser as consequências do bullying. Este evento é trágico e meu coração está com a família. É por isso que programas anti-bullying são necessários e por isso temos que defendê-los nos programas de ensino

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Alunos gays sofrem mais agressão do que héteros, diz estudo nos EUA
   23 de agosto de 2016   │     0:00  │  0

Divulgado neste mês, 1º estudo do governo americano em escala nacional confirma dados locais sobre a incidência de violência entre estudantes LGBT.

bullyingUma pesquisa nos Estados Unidos mostrou que a probabilidade de um ou uma adolescente sofrer estupro ou agressão durante um encontro romântico é mais alta se a vítima for gay, lésbica e bissexual, em comparação com os demais estudantes de high school (o equivalente ao ensino médio nos EUA). A pesquisa, feita pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) é a primeira em âmbito nacional feita sobre esse tema, e foi divulgada em agosto.

O estudo ouviu, de forma anônima, mais de 15 mil jovens numa escala nacional.
Os dados levantados a partir da resposta dos adolescentes mostram, por exemplo, que cerca de um terço dos estudantes LGBT sofreram bullying no colégio, contra cerca de 20% dos estudantes héteros. A taxa de tentativas de suicídio nos 12 meses anteriores à pesquisa foi de cerca de 25% entre os homossexuais, quatro vezes mais alta que entre os heterossexuais. A taxa de adolescentes que relataram ter sofrido um estupro em algum momento da vida também foi quatro vezes mais alta entre gays, lésbicas e bissexuais do que entre adolescentes heterossexuais.

Os resultados são semelhantes a levantamentos de menor abrangência e dados levantados por grupos de lobby, mas essa é a primeira pesquisa feita pelo governo norte-americano para abordar essas questões em todo o país.
Durante anos, grupos e ONGs têm dito que a frequência de bullying e ostracismo é maior entre adolescentes gays e lésbicas, e que eles sofrem maior risco de enfrentar muitos outros problemas. Mas, antes, as pesquisas governamentais eram limitadas a poucas cidades e estados. A nova pesquisa inclui também estudantes de áreas rurais e outras partes dos Estados Unidos.

“Essa é a primeira vez que podemos dizer que em todo o território nacional existem desafios consistentes enfrentados pela juventude lésbica, gay e bi”, afirmou David W. Bond, do Trevor Project, uma organização nacional de prevenção ao suicídio focada em jovens gays, lésbicas, bissexuais e transgênero.

A estudante Shontay Richardson diz que a pesquisa reflete sua experiência no colégio. “Existe claro o bullying físico, mas também acontece o bullying emocional”, afirmou ela.
Hoje com 24 anos e fazendo pós-graduação na Purchase College, no subúrbio de Nova York, ela conta que era lésbica, mas tenta esconder isso de seus colegas de classe. Mesmo assim, ela era vista como diferente. Ela foi ostracizada por seus colegas e diz que sofreu uma agressão sexual de um garoto que conhecia.

Enquete nacional
Os resultados da pesquisa estão baseados em respostas de cerca de 15.600 estudantes em uma enquete anônima conduzida no ano passado pelo CDC. O relatório foi divulgado na última quinta-feira (11).

Veja alguns dos dados levantados pelo CDC:
– Quase um em cada cinco estudantes gays, lésbicas e bissexuais afirmaram que sofreram estupro em algum momento de suas vidas, em comparação com um em cada 20 estudantes heterossexuais.

Quase um em cada cinco estudantes gays, lésbicas e bissexuais que foram a um encontro romântico com alguém no ano passado afirmaram que sofreu uma agressão física do par, como ser empurrado contra uma parede ou apanhado. Isso é mais do que o dobro do reportado pelos jovens héteros.

Um em cada três disse que sofreu bullying na escola, contra um em cada cinco estudantes heterossexuais.

Mais de um em cada dez disse que perdeu aulas no último mês por preocupação com sua segurança. Menos de um em cada 20 heterossexuais afirmaram o mesmo.

Mais de um em cada quatro estudantes LGBT disseram que tentaram suicídio nos últimos 12 meses. Em comparação, cerca de um em cada 16 alunos heterossexuais admitiram ter tentado se matar recentemente.

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Enquete mapeia preconceito e discriminação homo/lesbo/transfóbico e sexista no ambiente escolar
   28 de fevereiro de 2016   │     23:23  │  0

Enquetes semelhantes estão sendo realizadas em outros oito países: Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México, Estados Unidos e Israel.

Enquetes semelhantes estão sendo realizadas em outros oito países: Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México, Estados Unidos e Israel.

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e o Grupo Dignidade estão realizando uma enquete virtual com o objetivo de mapear a percepção de estudantes da educação básica sobre o preconceito e a discriminação no ambiente educacional relacionados a questões de gênero, orientação sexual e identidade de gênero.

O questionário pode ser acessado pelo endereço tinyurl.com/abgltpesquisa. As perguntas, voltadas principalmente a estudantes do Segundo Ciclo do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, abordam questões como a ocorrência de comentários homo/lesbo/transfóbicos e sexistas, outras situações de agressão e violência, conhecimento de políticas ou regras das escola no enfrentamento das discriminações, sentimentos dos/as próprios/as estudantes que respondem à enquete em relação à instituição educacional e em relação a si mesmos no ano letivo de 2015. A participação é anônima, sigilosa e se dá integralmente pela internet.

 Enquetes semelhantes estão sendo realizadas em outros oito países: Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México, Estados Unidos e Israel. De acordo com os organizadores da enquete no Brasil, a ação visa “reunir subsídios para fundamentar políticas públicas que possam transformar as instituições educacionais em lugares mais seguros e acolhedores para estudantes LGBT”. Ainda conforme os organizadores, a enquete deverá ser repetida a cada dois anos a fim de monitorar eventuais mudanças nas instituições educacionais.

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Filho de casal gay é espancado e entra em coma
   7 de março de 2015   │     12:00  │  0

Adolescente de 14 anos apanhou dentro de escola pública na Vila Jamil, em Ferraz de Vasconcelos

Um adolescente de 14 anos foi espancado dentro de uma escola pública na Vila Jamil, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, na manhã de quinta-feira (5). A vitima está internada no Hospital Regional da cidade em estado grave.

De acordo com o delegado que investiga o caso, o adolescente sofria preconceito e foi agredido por ser filho adotivo de um casal gay.

Os médicos relataram aos familiares que o garoto teve aneurisma cerebral e está em coma induzido. Dois dos agressores estiveram na casa da avó do menino e se desculparam pelo ocorrido. Um boletim de ocorrência foi registrado pelos pais da vítima na Delegacia de Ferraz de Vasconcelos.

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