Monthly Archives: agosto 2021

Documentário “O Amigo do Meu Tio” conta infância de uma criança LGBTQIA+
   19 de agosto de 2021   │     0:00  │  0

O documentário “O Amigo do Meu Tio” de Renato Turnes e Vicente Concilio conta, através de imagens antigas de fitas VHS, a história da infância de uma criança LGBTQIA+. Os vídeos foram gravados pelo pai de Vicente entre os anos de 1987 e 1993. De acordo com o site Gay Blog, a ideia para o curta-metragem surgiu durante uma oficina guiada por Ronaldo Serruya e Fabiano de Freitas, com o nome “Como Eliminar Monstros”.

Em entrevista dada para o blog através de e-mail Vicente comentou a respeito da obra em parceria com Renato e sobre quando participou da oficina. “Eu não tinha como não lembrar da minha própria história: a epidemia era pauta fortíssima justamente no momento em que eu entrava na adolescência, e nós éramos o público alvo de muitas ações referentes ao uso da camisinha e do sexo seguro. Mais do que isso: a ênfase dos discursos nos ‘grupos de risco’, sempre lembrando que gays eram mais vulneráveis, imprimia certo terror para a minha geração” disse ele.

Renato Turnes também concedeu uma entrevista ao Gay Blog falando sobre o documentário e quais foram as ideias e planos que seguiram para a realização do projeto. “‘O Amigo do Meu Tio’ é um documentário performativo que criamos no momento mais isolado da pandemia do covid 19. Nesse contexto escolhemos desenvolver uma narrativa audiovisual sem nenhuma filmagem atual e nos concentrarmos nas possibilidades de criação de sentido do material de arquivo, em diálogo com a voz de Vicente adulto” disse Renato.

“O Amigo do Meu Tio” é um documentário coproduzido pelas produtoras La Va e Vinil Filmes, e será exibido na Mostra Internacional Curta o Gênero que começa nesta terça-feira (17) e vai até o dia 29 de agosto, e estará disponível também no canal do evento no Youtube durante os dias em que estará sendo realizado.

Fonte: Observatório UOL

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Há 40 anos, Tarcísio Meira protagonizou o beijo gay mais polêmico do Brasil
   18 de agosto de 2021   │     0:00  │  0

O ator Tarcísio Meira, que faleceu devido as complicações da COVID-19 aos 85 anos, nesta quinta-feira (12), protagonizou há exatos 40 anos, um dos beijos mais polêmicos do cinema nacional. Em cena de ‘Beijo no Asfalto’, do diretor Bruno Barreto e baseado na peça homônima de Nelson Rodrigues, o ator chocou a sociedade tradicional ao dar um beijo no ator Ney Latorraca.

Na época com 45 anos, Tarcísio aceitou o script de ter sua imagem de galã, associada ao desafio de interpretar um personagem que dava um beijo gay nas telonas. “O pai de família exemplar vê o genro, Arandir (Ney Latorraca), atender ao pedido de um beijo feito por um desconhecido que está à beira da morte após ter sido atropelado.

Um repórter policial sensacionalista publica a foto do ato e gera um escândalo. Arandir se torna alvo de preconceito, humilhação e fica na mira do delegado homofóbico que suspeita de crime passional“.

No ano seguinte ao polêmico papel em ‘Beijo no Asfalto’, Tarcísio aceitou outro desafio e ingressou no filme  ‘Amor Estranho Amor’, de Walther Hugo Khouri, que ganhou popularidade depois de anos de lançamento, por conta de uma cena dramatúrgica de sexo entre Xuxa e um garoto.

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Cena entre Tarcísio Meira e Ney Latorraca em ‘Beijo no Asfalto’ (Reprodução)

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Quem é a irmã gêmea de Pabllo Vittar citada na Dança dos Famosos?
   16 de agosto de 2021   │     0:00  │  0

Pabllo Vittar despertou a curiosidade de alguns internautas durante sua participação no júri da Super Dança dos Famosos neste domingo (15). A cantora comentou sobre sua relação com a irmã gêmea Phamella Rodrigues, e muitos internautas revelaram nas redes sociais que não conheciam a identidade da moça.

Antes de dar início a avaliação sobre o desempenho de Paolla Oliveira e Leandro Azevedo na pista, Tiago Leifert vibrou com o fato de estar frente a frente com Pabllo. “Finalmente estou te vendo pessoalmente”, comemorou o apresentador. “Eu posso dizer a mesma coisa, Ti”, respondeu a drag queen.

Em seguida, o comandante do reality show da Globo mencionou o fato de Pabllo ter uma conexão forte com a dança, já que costuma performar em suas apresentações no palco. “A dança faz parte da sua vida, obviamente. Você chegou a fazer aula de dança?”, questionou Leifert.

“Sim, eu fiz 10 anos de ballé clássico. Eu fiz com a minha irmã gêmea, Phamella. A gente dançava muito, a gente dançava quadrilha, íamos em concurso de quadrilha em São João”, lembrou.

Tiago, então, questionou sobre a altura da irmã da artista, e Pabllo brincou com a diferença dos números. “Ela é bem mais baixinha que eu. Ela bate aqui no meu peitinho, mas ela é maravilhosa”, reagiu a drag.

Com 27 anos, Phamella vive em Uberlândia, Minas Gerais, e é mãe de um menino de 7 anos. Além dela, Pabllo também é irmã de Polyanna Rodrigues, sua assistente pessoal.

No Twitter, alguns usuários ficaram surpresos com o fato de Pabllo ter uma irmã gêmea. “Pabllo Vittar tem uma irmã gêmea? Quê?”, escreveu a internauta Ju. “Como assim a Pabllo tem uma irmã gêmea?”, comentou outro usuário identificado como Kael.

Por : Redação Notícias da TV

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Revista Diálogos celebra diversidade e inclusão
   6 de agosto de 2021   │     14:13  │  0

Publicação do IRELGOV aborda temas como representatividade e liderança inclusiva

Publicação do IRELGOV aborda temas como representatividade e liderança inclusiva

Muito ainda deve ser feito em relação aos temas diversidade e inclusão na sociedade brasileira. Quando focamos na área de relações governamentais, os dados são ainda mais escassos. É justamente para contribuir com esse debate que a revista digital “Diálogos”, produzida pelo Instituto de Relações Governamentais (IRELGOV), escolheu o tema como conteúdo de sua mais recente edição as ações afirmativas na área.

De acordo com o Anuário Origem, patrocinado pelo IRELGOV, apesar de as mulheres representarem 41,9% do total de profissionais, ocupam menos de 1/3 das posições de liderança. Além disso, nas posições de “entrada”, como as de estágio e trainee, as mulheres somam apenas 26,2%.

Dados sobre a população LGBTQIAP+, apontam que somente 36% se assumem para os colegas e 73% testemunham atos de homofobia no local de trabalho. Não existem dados consolidados sobre os espaços ocupados por pretos e pretas ou de pessoas com deficiência na área de Relações Governamentais. Aqui o silêncio é ainda maior.

A revista ouviu headhunters especializados no mercado de Relações Governamentais sobre diversidade nos processos de recrutamento e seleção. Debateu sobre liderança inclusiva e o papel dos aliados, assim como perguntou aos pretos e pretas, à comunidade LGBTQIAP+, a pessoas com deficiências e aos 50+ se o lobby é inclusivo. Suas páginas também abriram espaço para falar sobre inclusão de refugiados no mercado de trabalho brasileiro.

Confira tudo isso e muito mais no site www.irelgov.com.br

A publicação digital é assinada pelo eixo Diversidade&Inclusão do IRELGOV, sob o comando de Helga Franco e Nayana Rizzo, e contém 45 páginas, sendo duas entrevistas especiais e seis artigos assinados pelo squad que compõe o eixo.

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HU e UDA da Ufal iniciam linha de cuidados a pessoas trans
   4 de agosto de 2021   │     12:11  │  0

A partir deste mês de agosto, o Espaço Trans do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU), em parceria com a Unidade Docente Assistencial (UDA) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), inicia os atendimentos ambulatoriais às pessoas trans, levando em consideração o que cada caso requer. O que se pretende é ofertar cuidado em saúde por meio de equipe multiprofissional de enfermagem, serviço social, psicologia, além da equipe médica.

O HU, que integra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), mesmo com a pandemia da covid-19, nunca suspendeu suas atividades. E, para atender à demanda do Movimento Trans de Alagoas, o Hospital buscou apoio de docentes da Ufal que já estavam engajados no sentimento de concretizar o anseio desse grupo. A organização, a criação de fluxos e a gestão de todo este trabalho foi coordenado pelo gerente de Atenção à Saúde do HU, professor Francisco Costa, com a colaboração efetiva da Divisão de Gestão do Cuidado e da Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP).

O acesso à linha de Cuidados Trans será por meio da UDA Professor Gilberto de Macedo, localizada nos fundos do Campus A.C. Simões da Ufal, na Avenida Alice Carolina, 339-455 [mesma rua da água mineral Solara], Cidade Universitária, Village Campestre 2. Lá estarão todas as informações sobre funcionamento, além de orientações de saúde e demais informações.

O agendamento para atendimento pode ser feito todas as manhãs, de segunda a sexta, das 8h às 12h, e às tardes, às segundas e às quartas, das 13h às 16h. A documentação necessária é o RG, o Cartão SUS e o comprovante de residência atualizado. As pessoas trans e a mulheres travestis que não possuem documentos também poderão fazer o cadastro e o agendamento na UDA.

Segundo Cauê, homem trans, militante dos movimentos sociais de defesa dos direitos das pessoas trans, concluinte do curso de Psicologia da Ufal e que esteve envolvido neste projeto de construção da linha de cuidados desde 2019, o efetivo funcionamento desse espaço  é um passo importante em direção ao cuidado e à saúde da população trans de Alagoas. “Isso é importantíssimo, pois nós, pessoas trans, sabemos a dificuldade que existe em acessar os serviços de saúde e, como isso impacta diretamente em vários aspectos de nossas vidas. Poder ter feito parte de todo o processo de constituição deste espaço me deixa extremamente feliz. Acredito também que ele só se tornou possível porque existe um grupo de pessoas engajadas que acreditam em um serviço de saúde que acolha a diversidade. Sem a união de forças esta conquista não se concretizaria”, declarou.

Para a técnica de enfermagem do HU, Márcia Beatrice Bezerra da Silva, mulher trans que compõe a equipe multiprofissional, também deu sua opinião sobre a abertura deste serviço especializado: “Ele significa uma grande conquista na verdadeira universalidade e equidade, enquanto princípios do SUS, no atendimento da pessoa humana, seja ela transexual, cisgênera ou cisgênero. Estas pessoas merecem um atendimento especializado em seu processo de transição de gênero, com acompanhamento seguro, e, assim, amenizar um pouco o sofrimento pelo qual passa a maioria das pessoas que se percebe transexual. Dessa forma, espero que os sofrimentos e as angústias pelas quais eu passei, as próximas pessoas não precisem passar. Só tenho que agradecer ao HU e a todas e todos envolvidos na concretização desse projeto.”

Compromisso

De acordo com o superintendente do HU, Célio Rodrigues, em um momento pandêmico, marcado por uma crise sanitária, econômica e política nacional e mundial, a abertura da linha de Cuidados Trans traduz o compromisso do HU e da Ufal. “Esse compromisso marcado por toda equipe de servidores e servidoras, gestoras, gestores, cisgêneras, cisgêneros, aliados e aliadas com a premissa de que vidas trans importam e de que o cuidado em saúde integral das pessoas trans é um direito de cidadania e um dever do Estado”, reforçou, ao mencionar seu contentamento com a efetiva linha de cuidados.

E completa: “Quando assumimos a gestão do HU, sabíamos que em 16 de janeiro de 2020 havia sido inaugurado um Espaço Trans. Buscamos conhecer para saber de seu funcionamento, contudo encontramos apenas um ‘espaço’, ou seja, não havia médicos específicos para tratar desse público e nenhum outro profissional designado. Não havia fluxo, não havia contratualização com o SUS e nenhum paciente previsto. Decepcionados, nos colocamos no lugar de quem soube do novo espaço trans inaugurado dentro de um hospital com a expectativa de ser atendido, mas não ter medicamentos previstos nem profissionais designados e nem, sequer, uma contextualização de como seria”.

O superintendente afirma ter se sentido incomodado com o que encontrou.  “Meu incômodo é porque vi a reportagem da inauguração e, na minha concepção, o serviço público só inaugura alguma coisa quando existe um serviço a ser oferecido à comunidade Só que não havia sequer agenda para marcação de consultas para esse público. Foi, então, que convocamos as Gerências do Hospital que, por unanimidade abraçaram a ideia de organizar um serviço que, de fato, existisse; que pudesse atender ao público trans”, contou.

Rodrigues, revela que procurou os docentes da Ufal que estavam engajados na ideia para que o projeto realmente se concretizasse. “Ainda precisamos do apoio da gestão bipartite nas secretarias municipais e estadual de Saúde, pois precisamos avançar com a linha de Cuidados Trans. Que o HU seja, então, um exemplo; que tratemos com carinho aos que sofrem; que a sociedade possa se sensibilizar; que se mitiguem os problemas sociais; que sejamos uma esperança; que aliviemos dores e angústias e que provoquemos alegria, sorrisos e acolhimento”, reafirmou o superintendente.

Mais informações sobre agendamento na UDA

Manhãs, de segunda a sexta, das 8h às 12h
Tardes, às segundas e quartas, das 13h às 16h
Endereço da UDA: Avenida Alice Carolina, 339-455, Cidade Universitária, Maceió – AL, na rua da Solara Água Mineral, no Village Campestre 2.
Telefone da UDA: (82) 3214-1756
Documentação necessária: RG, Cartão SUS e comprovante de residência atualizado

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